Cerca de três mil manifestantes participaram na “Marcha dos Discordantes” na capital russa, tendo a manifestação terminado com confrontos com a polícia e detenção de líderes da oposição ao Presidente Putin.
Os participantes da marcha, organizada pela Frente Cívica Unida, União das Forças de Direita e outras organizações da oposição liberal ao Presidente Putin, tinham recebido autorização para se manifestarem num comício na Avenida Sakharova, mas tentaram romper os cordões policiais para chegarem ao edifício da Comissão Eleitoral Central da Rússia e entregar a resolução aprovada no comício.
“Quando o comício terminou, dirigimo-nos para o edifício da Comissão Eleitoral Central para entregar a resolução do comício. Fomos recebido pela polícia de choque (OMON). Começaram a espancar pessoas. Fomos empurrados para o outro lado da rua e empurrados para autocarros” – declarou por telefone Garry Kasparov, antigo campeão do mundo de xadrez e um dos dirigentes da oposição, depois de ter sido detido.
“Na rua trataram-nos muito mal – continuou Kasparov -, mas no autocarro nada nos fizeram por enquanto. Na rua, tentaram ferir-nos, a polícia de choque espancou”.
Além de Kasparov, a polícia deteve Eduard Limonov, dirigente do Partido Nacional-Bolchevique, Ilia Iachin, dirigente da organização juvenil do Partido Iabloko, Lev Ponomariov, membro da organização “Pelos Direitos Humanos”, e Maria Gaidar, filha do antigo primeiro-ministro russo, o liberal Iegor Gaidar.
A polícia de choque russa não poupou os representantes da imprensa, que estavam devidamente identificados com coletes especiais, tendo sido ferido o correspondente do jornal electrónico Lenta.ru.
Não obstante o grande aparato policial, alguns dos dirigentes da oposição conseguiram chegar ao edifício da Comissão Eleitoral Central e entregar a resolução aprovada no comício.
“É preciso compreender que se não tivermos receio e sairmos para a rua, o regime começará a ter medo e a não aguentar a pressão da sociedade. Ou se conserva o regime criminoso, ou se conversa o país” – declarou Kasparov ao discursar no comício.
“Os preços do petróleo aumentaram dez vezes, mas o nível de vida das pessoas não melhorou, pelo contrário, deteriorou-se com o actual aumento dos preços” – frisou.
Boris Nemtsov, dirigente da União das Forças de Direita, acusou Putin de “crueldade” e “cinismo”.
“A sua crueldade e cinismo revelaram-se no Teatro da Dubrovka, em Beslan, na tragédia do submarino Kursk” – declarou Nemtsov.
Respondendo às críticas que Vladimir Putin faz em relação à situação na Rússia nos anos 90 e ao poder dos pligarcas, o líder liberal declarou: “Nós lutavamos contra os oligarcas, enquanto que ele era amigo deles”.
“A Rússia anda para trás segundo todos os parâmetros. Encontra-se no 143º lugar quanto à corrupção, o exército de burocratas sofreu um aumento de seiscentas mil pessoas” – frisou.
“Olé, olé, olé! Em frente Rússia! Olé, olé, olé! Em frente sem Putin!” – concluiu Nemtsov.
A “Marcha dos Discordantes” deveria ter-se realizado noutras regiões da Rússia, mas isso não aconteceu devido às medidas tomadas pela posição, que deteve antecipadamente alguns dirigentes da oposição.
Os participantes da marcha, organizada pela Frente Cívica Unida, União das Forças de Direita e outras organizações da oposição liberal ao Presidente Putin, tinham recebido autorização para se manifestarem num comício na Avenida Sakharova, mas tentaram romper os cordões policiais para chegarem ao edifício da Comissão Eleitoral Central da Rússia e entregar a resolução aprovada no comício.
“Quando o comício terminou, dirigimo-nos para o edifício da Comissão Eleitoral Central para entregar a resolução do comício. Fomos recebido pela polícia de choque (OMON). Começaram a espancar pessoas. Fomos empurrados para o outro lado da rua e empurrados para autocarros” – declarou por telefone Garry Kasparov, antigo campeão do mundo de xadrez e um dos dirigentes da oposição, depois de ter sido detido.
“Na rua trataram-nos muito mal – continuou Kasparov -, mas no autocarro nada nos fizeram por enquanto. Na rua, tentaram ferir-nos, a polícia de choque espancou”.
Além de Kasparov, a polícia deteve Eduard Limonov, dirigente do Partido Nacional-Bolchevique, Ilia Iachin, dirigente da organização juvenil do Partido Iabloko, Lev Ponomariov, membro da organização “Pelos Direitos Humanos”, e Maria Gaidar, filha do antigo primeiro-ministro russo, o liberal Iegor Gaidar.
A polícia de choque russa não poupou os representantes da imprensa, que estavam devidamente identificados com coletes especiais, tendo sido ferido o correspondente do jornal electrónico Lenta.ru.
Não obstante o grande aparato policial, alguns dos dirigentes da oposição conseguiram chegar ao edifício da Comissão Eleitoral Central e entregar a resolução aprovada no comício.
“É preciso compreender que se não tivermos receio e sairmos para a rua, o regime começará a ter medo e a não aguentar a pressão da sociedade. Ou se conserva o regime criminoso, ou se conversa o país” – declarou Kasparov ao discursar no comício.
“Os preços do petróleo aumentaram dez vezes, mas o nível de vida das pessoas não melhorou, pelo contrário, deteriorou-se com o actual aumento dos preços” – frisou.
Boris Nemtsov, dirigente da União das Forças de Direita, acusou Putin de “crueldade” e “cinismo”.
“A sua crueldade e cinismo revelaram-se no Teatro da Dubrovka, em Beslan, na tragédia do submarino Kursk” – declarou Nemtsov.
Respondendo às críticas que Vladimir Putin faz em relação à situação na Rússia nos anos 90 e ao poder dos pligarcas, o líder liberal declarou: “Nós lutavamos contra os oligarcas, enquanto que ele era amigo deles”.
“A Rússia anda para trás segundo todos os parâmetros. Encontra-se no 143º lugar quanto à corrupção, o exército de burocratas sofreu um aumento de seiscentas mil pessoas” – frisou.
“Olé, olé, olé! Em frente Rússia! Olé, olé, olé! Em frente sem Putin!” – concluiu Nemtsov.
A “Marcha dos Discordantes” deveria ter-se realizado noutras regiões da Rússia, mas isso não aconteceu devido às medidas tomadas pela posição, que deteve antecipadamente alguns dirigentes da oposição.
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