O estado de emergência na Geórgia, imposto no passado dia 07 pelo Presidente Mikhail Saakachvili por um período de quinze dias, será levantado amanhã, anunciou Nino Burdjanadzé, dirigente do Parlamento georgiano.
“Fui incumbida de declarar, em nome das autoridades, que foi tomada a decisão de pôr fim à vigência do estado de emergência na Geórgia no dia 16 de Novembro” – declarou ela numa declaração transmitida pelo canal público de televisão do país.
Nino Burdjanadzé declarou também que continuam as conversações com as forças da oposição, sublinhando que “estou convencida que as eleições presidenciais serão democráticas”.
Mikhail Saakachvili impôs o estado de emergência no passado dia 07 de Novembro, depois de se terem registado fortes confrontos entre manifestantes da oposição e a polícia georgiana, que provocaram centenas de feridos.
A oposição exigia a demissão do Presidente Saakachvili, a antecipação das eleições parlamentares do Outono para a Primavera de 2008, a revisão da lei eleitoral e a libertação dos presos políticos.
Mikhail Saakachvili respondeu com a marcação de eleições presidenciais antecipadas na Geórgia para 05 de Janeiro.
O Conselho Nacional dos Partidos da Oposição, que congrega dez forças políticas, avançou a candidatura de Levan Gatchetchiladzé para disputar o cargo de Presidente. Porém, ele não é o único candidato da oposição. Além de Gatchetchiladzé, mais quatro dirigentes de partidos da oposição georgiana anunciaram a sua intenção de participar nas eleições presidenciais: Chalva Natelachvili, dirigente do Partido Trabalhista, David Gamkrelidzé, deputado do Partido Nova Direita, Gueorgui Maisachvili, dirigente do Partido do Futuro e o empresário Badri Patarkatsichvili, que se encontra refugiado em Londres.
Temur Chchiachvili, dirigente do Movimento “Em frente, Geórgia!”, também estuda a possibilidade de participar na corrida presidencial.
O actual Presidente da Geórgia, por enquanto, não anunciou se tenciona participar na luta pelo seu segundo mandato, embora tenha dado várias vezes a entender que irá participar nas eleições e vencer.
Caso Mikhail Saakachvili se decida candidatar, terá de se demitir do cargo de Presidente no próximo dia 22 de Novembro, que passará a ser exercido interinamente pela dirigente do Parlamento, Nino Burjanadzé.
Entretanto, o Tribunal de Tbilissi, depois de analisar o respectivo pedido da Procuradoria-Geral da Geórgia, ordenou o arresto dos bens e retirou a licença de transmissão ao canal de televisão Imedi, principal porta-voz da oposição georgiana.
Ao basear o seu pedido, a Procuradoria-Geral sublinhou que o canal Imédia se dedicava a “actividades anti-Estado” e permitiu “apelos ao derrube do poder legítimo existente”.
A companhia foi criada pelo empresário Badri Patarkatsichvili, que afirmou publicamente financiar as actividades da oposição ao Presidente Saakachvili. Dias antes de começarem as manifestações em Tbilissi, Patarkatsichvili informou que a companhia passaria a ser controlada, por o período de um ano, pela cooperação multinacional News Corporation, dirigida pelo famoso magnata Rupert Merdock. Desse modo, o oligarca georgiano esperava proteger o Imedia dos ataques das autoridades georgianas.
A oposição ao Presidente Saakachvili condenou essa decisão do Tribunal de Tbilissi e não exclui a possibilidade de novas acções de protesto.
“Na solução deste problema poderá envolver-se a população da Geórgia” – declarou Zviad Dzidziguri, um dos dirigentes da oposição. “Utilizaremos todos os meios políticos para que, nas eleições de 05 de Janeiro, todos os candidatos tenham condições iguais de participação. Hoje, Mikhail Saakachvili está muito satisfeito com o estado de emergência, porque só fala ele e não ouve a resposta da oposição” – sublinhou.
“Nesta situação, a realização de eleições será uma farsa e agravará ainda mais a crise política existente no país” – lê-se num comunicado do Conselho Nacional, organização que reúne vários partidos da oposição, depois de um encontro de dirigentes seus com o corpo diplomático acreditado na Geórgia.
A oposição exige o fim das perseguições políticas e do terror, a garantia da liberdade de informação, a reabertura dos canais de televisão Imedia e Kvkasia e a revisão da legislação eleitoral.
“Fui incumbida de declarar, em nome das autoridades, que foi tomada a decisão de pôr fim à vigência do estado de emergência na Geórgia no dia 16 de Novembro” – declarou ela numa declaração transmitida pelo canal público de televisão do país.
Nino Burdjanadzé declarou também que continuam as conversações com as forças da oposição, sublinhando que “estou convencida que as eleições presidenciais serão democráticas”.
Mikhail Saakachvili impôs o estado de emergência no passado dia 07 de Novembro, depois de se terem registado fortes confrontos entre manifestantes da oposição e a polícia georgiana, que provocaram centenas de feridos.
A oposição exigia a demissão do Presidente Saakachvili, a antecipação das eleições parlamentares do Outono para a Primavera de 2008, a revisão da lei eleitoral e a libertação dos presos políticos.
Mikhail Saakachvili respondeu com a marcação de eleições presidenciais antecipadas na Geórgia para 05 de Janeiro.
O Conselho Nacional dos Partidos da Oposição, que congrega dez forças políticas, avançou a candidatura de Levan Gatchetchiladzé para disputar o cargo de Presidente. Porém, ele não é o único candidato da oposição. Além de Gatchetchiladzé, mais quatro dirigentes de partidos da oposição georgiana anunciaram a sua intenção de participar nas eleições presidenciais: Chalva Natelachvili, dirigente do Partido Trabalhista, David Gamkrelidzé, deputado do Partido Nova Direita, Gueorgui Maisachvili, dirigente do Partido do Futuro e o empresário Badri Patarkatsichvili, que se encontra refugiado em Londres.
Temur Chchiachvili, dirigente do Movimento “Em frente, Geórgia!”, também estuda a possibilidade de participar na corrida presidencial.
O actual Presidente da Geórgia, por enquanto, não anunciou se tenciona participar na luta pelo seu segundo mandato, embora tenha dado várias vezes a entender que irá participar nas eleições e vencer.
Caso Mikhail Saakachvili se decida candidatar, terá de se demitir do cargo de Presidente no próximo dia 22 de Novembro, que passará a ser exercido interinamente pela dirigente do Parlamento, Nino Burjanadzé.
Entretanto, o Tribunal de Tbilissi, depois de analisar o respectivo pedido da Procuradoria-Geral da Geórgia, ordenou o arresto dos bens e retirou a licença de transmissão ao canal de televisão Imedi, principal porta-voz da oposição georgiana.
Ao basear o seu pedido, a Procuradoria-Geral sublinhou que o canal Imédia se dedicava a “actividades anti-Estado” e permitiu “apelos ao derrube do poder legítimo existente”.
A companhia foi criada pelo empresário Badri Patarkatsichvili, que afirmou publicamente financiar as actividades da oposição ao Presidente Saakachvili. Dias antes de começarem as manifestações em Tbilissi, Patarkatsichvili informou que a companhia passaria a ser controlada, por o período de um ano, pela cooperação multinacional News Corporation, dirigida pelo famoso magnata Rupert Merdock. Desse modo, o oligarca georgiano esperava proteger o Imedia dos ataques das autoridades georgianas.
A oposição ao Presidente Saakachvili condenou essa decisão do Tribunal de Tbilissi e não exclui a possibilidade de novas acções de protesto.
“Na solução deste problema poderá envolver-se a população da Geórgia” – declarou Zviad Dzidziguri, um dos dirigentes da oposição. “Utilizaremos todos os meios políticos para que, nas eleições de 05 de Janeiro, todos os candidatos tenham condições iguais de participação. Hoje, Mikhail Saakachvili está muito satisfeito com o estado de emergência, porque só fala ele e não ouve a resposta da oposição” – sublinhou.
“Nesta situação, a realização de eleições será uma farsa e agravará ainda mais a crise política existente no país” – lê-se num comunicado do Conselho Nacional, organização que reúne vários partidos da oposição, depois de um encontro de dirigentes seus com o corpo diplomático acreditado na Geórgia.
A oposição exige o fim das perseguições políticas e do terror, a garantia da liberdade de informação, a reabertura dos canais de televisão Imedia e Kvkasia e a revisão da legislação eleitoral.
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