A Rússia, que tinha anunciado para hoje o início da moratória do Tratado sobre Forças Convencionais na Europa, deixou de cumprir esse documento não só do ponto de vista jurídico, mas também prático ao instalar duas brigadas de montanha do Ministério da Defesa no Daguestão e em Karatchaevo-Tcherkéssia.
A instalação de tropas nessas duas repúblicas russas do Cáucaso do Norte estava limitada pelas “limitações nos flacos” previstas no Tratado sobre Tropas Convencionais na Europa, bem como em dois documentos a ele ligados: o Acordo de Budapeste e o Documento dos Flancos.
Moscovo suspendeu também o cumprimento destes dois documentos.
“A tarefa de garantir a segurança do país, que se coloca de forma mais aguda na zona mais “quente”, no Cáucaso do Norte, obriga-nos a tomar medidas que, digamos, vão além das limitações nos flancos estabelecidas pelo Tratado sobre Forças Convencionais na Rússia” – declarou uma fonte militar à imprensa russa.
As duas brigadas de montanha, equipadas com armamentos modernos, foram aquarteladas na cidade de Botlikh (Daguestão) e na aldeia de Zelentchukski (Karatchaevo-Tcherkéssia).
Do ponto de vista militar, os ataques dos flancos são considerados os mais eficazes e, por isso, o Tratado sobre Tropas Convencionais na Europa limitava a concentração de tropas nessas regiões. O território do Cáucaso do Norte é considerado o flanco do sul da Rússia e, por conseguinte, era abrangido pelas limitações nos flancos, o que provocou sérios problemas durante as guerras da Tchetchénia (1994-1996 e 1999 – 2006) e, por conseguinte, provocavam o descontentamento dos generais russos.
Além disso, a Rússia deixou de prestar informações sobre as movimentações de tropas, armamentos e equipamentos, de receber e de realizar inspecções previstas no Tratado.
O Tratado sobre Forças Convencionais na Europa foi assinado entre a NATO e o Tratado de Varsóvia em 1990 como um sistema que deveria evitar a concentração de tropas em qualquer região do Continente Europeu. Pouco depois, o Tratado de Varsóvia desapareceu e numerosos dos seus membros aderiram à NATO, o que tornou necessária a revisão desse documento. Em 1999, em Istambul, foi assinado, no âmbito da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, o Acordo de Adaptação do Tratado sobre Forças Convencionais na Europa. A Rússia, Bielorrússia, Ucrânia e Cazaquistão ratificaram esse acordo, mas o exemplo não foi seguindo pelos países da NATO, que alegaram que a Rússia não tinha retirado as suas tropas da Geórgia e Moldávia nos prazos previstos.
Em Abril de 2007, Vladimir Putin anunciou uma moratória do Tratado sobre Tropas Convencionais na Europa e, a 14 de Julho, assinou o decreto que determinou o início da moratória para 12 de Dezembro.
“A continuação do cumprimento do Tratado pela Rússia na situação de indefinição jurídica colocaria em perigo os seus interesses nacionais na esfera da segurança militar” – lê-se num comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia.
Segundo a diplomacia russa, “a Federação da Russa está pronta para continuar um diálogo resultativo sobre o Tratado. Esperamos que ele dê frutos, principalmente se os outros Estados participantes do Tratado revelarem realismo político e vontade de encontrar soluções mutuamente aceitáveis”.
A instalação de tropas nessas duas repúblicas russas do Cáucaso do Norte estava limitada pelas “limitações nos flacos” previstas no Tratado sobre Tropas Convencionais na Europa, bem como em dois documentos a ele ligados: o Acordo de Budapeste e o Documento dos Flancos.
Moscovo suspendeu também o cumprimento destes dois documentos.
“A tarefa de garantir a segurança do país, que se coloca de forma mais aguda na zona mais “quente”, no Cáucaso do Norte, obriga-nos a tomar medidas que, digamos, vão além das limitações nos flancos estabelecidas pelo Tratado sobre Forças Convencionais na Rússia” – declarou uma fonte militar à imprensa russa.
As duas brigadas de montanha, equipadas com armamentos modernos, foram aquarteladas na cidade de Botlikh (Daguestão) e na aldeia de Zelentchukski (Karatchaevo-Tcherkéssia).
Do ponto de vista militar, os ataques dos flancos são considerados os mais eficazes e, por isso, o Tratado sobre Tropas Convencionais na Europa limitava a concentração de tropas nessas regiões. O território do Cáucaso do Norte é considerado o flanco do sul da Rússia e, por conseguinte, era abrangido pelas limitações nos flancos, o que provocou sérios problemas durante as guerras da Tchetchénia (1994-1996 e 1999 – 2006) e, por conseguinte, provocavam o descontentamento dos generais russos.
Além disso, a Rússia deixou de prestar informações sobre as movimentações de tropas, armamentos e equipamentos, de receber e de realizar inspecções previstas no Tratado.
O Tratado sobre Forças Convencionais na Europa foi assinado entre a NATO e o Tratado de Varsóvia em 1990 como um sistema que deveria evitar a concentração de tropas em qualquer região do Continente Europeu. Pouco depois, o Tratado de Varsóvia desapareceu e numerosos dos seus membros aderiram à NATO, o que tornou necessária a revisão desse documento. Em 1999, em Istambul, foi assinado, no âmbito da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, o Acordo de Adaptação do Tratado sobre Forças Convencionais na Europa. A Rússia, Bielorrússia, Ucrânia e Cazaquistão ratificaram esse acordo, mas o exemplo não foi seguindo pelos países da NATO, que alegaram que a Rússia não tinha retirado as suas tropas da Geórgia e Moldávia nos prazos previstos.
Em Abril de 2007, Vladimir Putin anunciou uma moratória do Tratado sobre Tropas Convencionais na Europa e, a 14 de Julho, assinou o decreto que determinou o início da moratória para 12 de Dezembro.
“A continuação do cumprimento do Tratado pela Rússia na situação de indefinição jurídica colocaria em perigo os seus interesses nacionais na esfera da segurança militar” – lê-se num comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia.
Segundo a diplomacia russa, “a Federação da Russa está pronta para continuar um diálogo resultativo sobre o Tratado. Esperamos que ele dê frutos, principalmente se os outros Estados participantes do Tratado revelarem realismo político e vontade de encontrar soluções mutuamente aceitáveis”.
1 comentário:
A Rússia está mais do que certa.Por que alguns países devem cumprir o Tratado e outros não.
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