A Rússia “ver-se-á obrigada a rever” as relações com Kiev se a Ucrânia entrar na NATO, declarou Victor Tchernomirdin, embaixador russo na capital ucraniana.
“A Ucrânia pode ingressar onde quiser, ser amiga de quem quiser, amar quem quiser. Isso é um assunto interno seu. Se acharem necessário, adiram à NATO, mas prevenimos que seremos obrigados a rever as nossas relações” – declarou o diplomata russo à revista Ucrânia.
Tchernomirdin considera que Moscovo terá de dar mesmo passos extraordinários.
“Temos laços demasiadamente estreitos, nomeadamente no campo das tecnologias “sensíveis” (militares), nos assuntos políticos, para que simplesmente fiquemos a olhar para a forma como a Ucrânia irá tornar-se membro da NATO. E é tudo” – acrescentou.
À pergunta: “como se irá revelar essa revisão de relações?”, Tchernomirdin respondeu: “Em tudo! A NATO é um bloco militar! Eu ouço na Ucrânia conversas do tipo: “A NATO é um clube”. Mas que clube interessante… com armas nucleares!”.
“A Rússia não quer rever as suas relações com a Ucrânia, por isso explicamos a nossa posição e as possíveis consequências para a Ucrânia a todos os níveis” – previne o embaixador russo.
Victor Tchernomirdin não criticou a vontade da Ucrânia aderir à União Europeia, posição defendida pelo actual Governo ucraniano, mas considerou que isso poderia realizar-se mais rapidamente se a Ucrânia aderir ao Espaço Económico Único com a Rússia, Bielorrússia e Cazaquistão.
“Hoje, a Ucrânia coloca a questão da adesão à União Europeia. Nós estamos todos a favor! Se a Ucrânia se quer elevar até ao nível europeu, que há de mal nisso? Não se trata de que a UE não aceita a Ucrânia, mas de que a Ucrânia hoje não está pronta para isso” – acrescentou.
Para ele, “a solução conjunta dos problemas económicos dará à Ucrânia a possibilidade de se preparar mais depressa para que seja aceite na UE. Para isso contribuiria a adesão da Ucrânia ao Espaço Económico Único”.
A Ucrânia participou na criação do Espaço Económico Único em 2003. Kiev defende a formação de uma zona de comércio livre sem limitações e excepções, mas Moscovo está contra. Por outro lado, a Ucrânia não concorda com a exigência da Rússia de criação de um espaço alfandegário único e de órgãos supranacionais, que limitem a sua soberania.
A União Europeia também já fez saber que alguns dos princípios do Espaço Económico Único, como o espaço alfandegário único, são incompatíveis com a ideia da adesão de membros desse espaço à UE e participação da Ucrânia neles excluiria a possibilidade de ela vir a aderir à UE.
“A Ucrânia pode ingressar onde quiser, ser amiga de quem quiser, amar quem quiser. Isso é um assunto interno seu. Se acharem necessário, adiram à NATO, mas prevenimos que seremos obrigados a rever as nossas relações” – declarou o diplomata russo à revista Ucrânia.
Tchernomirdin considera que Moscovo terá de dar mesmo passos extraordinários.
“Temos laços demasiadamente estreitos, nomeadamente no campo das tecnologias “sensíveis” (militares), nos assuntos políticos, para que simplesmente fiquemos a olhar para a forma como a Ucrânia irá tornar-se membro da NATO. E é tudo” – acrescentou.
À pergunta: “como se irá revelar essa revisão de relações?”, Tchernomirdin respondeu: “Em tudo! A NATO é um bloco militar! Eu ouço na Ucrânia conversas do tipo: “A NATO é um clube”. Mas que clube interessante… com armas nucleares!”.
“A Rússia não quer rever as suas relações com a Ucrânia, por isso explicamos a nossa posição e as possíveis consequências para a Ucrânia a todos os níveis” – previne o embaixador russo.
Victor Tchernomirdin não criticou a vontade da Ucrânia aderir à União Europeia, posição defendida pelo actual Governo ucraniano, mas considerou que isso poderia realizar-se mais rapidamente se a Ucrânia aderir ao Espaço Económico Único com a Rússia, Bielorrússia e Cazaquistão.
“Hoje, a Ucrânia coloca a questão da adesão à União Europeia. Nós estamos todos a favor! Se a Ucrânia se quer elevar até ao nível europeu, que há de mal nisso? Não se trata de que a UE não aceita a Ucrânia, mas de que a Ucrânia hoje não está pronta para isso” – acrescentou.
Para ele, “a solução conjunta dos problemas económicos dará à Ucrânia a possibilidade de se preparar mais depressa para que seja aceite na UE. Para isso contribuiria a adesão da Ucrânia ao Espaço Económico Único”.
A Ucrânia participou na criação do Espaço Económico Único em 2003. Kiev defende a formação de uma zona de comércio livre sem limitações e excepções, mas Moscovo está contra. Por outro lado, a Ucrânia não concorda com a exigência da Rússia de criação de um espaço alfandegário único e de órgãos supranacionais, que limitem a sua soberania.
A União Europeia também já fez saber que alguns dos princípios do Espaço Económico Único, como o espaço alfandegário único, são incompatíveis com a ideia da adesão de membros desse espaço à UE e participação da Ucrânia neles excluiria a possibilidade de ela vir a aderir à UE.
Sem comentários:
Enviar um comentário