O general Iúri Baluevski, chefe do Estado Maior das Forças Armadas da Rússia, declarou hoje que o seu país poderá recorrer, em caso de necessidade, ao emprego de tropas, nomeadamente de forma preventiva e com a utilização de armas nucleares.
“Não tencionamos atacar ninguém, mas consideramos necessário que todos os nossos parceiros compreendam claramente e ninguém tenha alguma dúvida de que, para defender a soberania e a integridade territorial da Federação da Rússia e dos nossos aliados, serão empregues as Forças Armadas, nomeadamente de forma preventiva e com o emprego de armas nucleares, nos casos previstos nos documentos doutrinais da Rússia” – declarou o general numa conferência científica realizada em Moscovo.
“A força militar pode e deve ser empregue como demonstração da decisão da mais alta direcção do país de defender os seus interesses, bem como medida extrema, mesmo em massa, quando mostrarem ser ineficazes todos os restantes meios” – frisou.
Segundo ele, é preciso ter presente a história e a nossa experiência, que mostram que a militarização excessiva da sociedade, na ausência de guerras, mina as bases da sua existência.
O general Baluevski tem em vista o período soviético da História da Rússia (1917-1991), quando a competição militar e a corrida aos armamentos com os Estados Unidos, após a Segunda Guerra Mundial, acabaram por ser factores que conduziram à destruição do sistema comunista e da União Soviética.
“Hoje, a transição da Rússia para novas relações económicas colocou perante as Forças Armadas, perante outras tropas e forças que fazem parte da organização militar do Estado, as mais complicadas tarefas, não só de carácter militar, mas também económico” – continuou o general russo.
“Hoje, a fim de garantir a segurança militar é indispensável uma ligação estreita entre o programa de construção militar e a planificação financeira a vários níveis e a longo prazo, tendo em linha de conta as possibilidades económicas do Estado, e é precisamente essa tarefa que hoje se coloca perante o comando das Forças Armadas” – concluiu.
“Uma proposta absolutamente correcta” – considera Ruslan Pukhov, director do Centro de Análise, Estratégia e Tecnologias da Rússia.
“Necessitamos extremamente de novas doutrinas, que serão a estrela orientadora no campo da organização militar e mostrarão aos nossos parceiros até onde estamos prontos a ir no caso de agravamento da situação internacional” – acrescentou este analista militar.
“A maioria dos documentos doutrinários no campo da defesa foram elaborados na era de Ieltsin, não correspondem nada às realidades de hoje. Podem ter o seguinte título: “Somos por tudo o que é bom e contra tudo o que é mau”. Ninguém se guia por eles, podem ter interesse apenas para os historiadores que estudaram o período de transição do poder de Ieltsin para Putin” – concluiu Pukhov.
“Não tencionamos atacar ninguém, mas consideramos necessário que todos os nossos parceiros compreendam claramente e ninguém tenha alguma dúvida de que, para defender a soberania e a integridade territorial da Federação da Rússia e dos nossos aliados, serão empregues as Forças Armadas, nomeadamente de forma preventiva e com o emprego de armas nucleares, nos casos previstos nos documentos doutrinais da Rússia” – declarou o general numa conferência científica realizada em Moscovo.
“A força militar pode e deve ser empregue como demonstração da decisão da mais alta direcção do país de defender os seus interesses, bem como medida extrema, mesmo em massa, quando mostrarem ser ineficazes todos os restantes meios” – frisou.
Segundo ele, é preciso ter presente a história e a nossa experiência, que mostram que a militarização excessiva da sociedade, na ausência de guerras, mina as bases da sua existência.
O general Baluevski tem em vista o período soviético da História da Rússia (1917-1991), quando a competição militar e a corrida aos armamentos com os Estados Unidos, após a Segunda Guerra Mundial, acabaram por ser factores que conduziram à destruição do sistema comunista e da União Soviética.
“Hoje, a transição da Rússia para novas relações económicas colocou perante as Forças Armadas, perante outras tropas e forças que fazem parte da organização militar do Estado, as mais complicadas tarefas, não só de carácter militar, mas também económico” – continuou o general russo.
“Hoje, a fim de garantir a segurança militar é indispensável uma ligação estreita entre o programa de construção militar e a planificação financeira a vários níveis e a longo prazo, tendo em linha de conta as possibilidades económicas do Estado, e é precisamente essa tarefa que hoje se coloca perante o comando das Forças Armadas” – concluiu.
“Uma proposta absolutamente correcta” – considera Ruslan Pukhov, director do Centro de Análise, Estratégia e Tecnologias da Rússia.
“Necessitamos extremamente de novas doutrinas, que serão a estrela orientadora no campo da organização militar e mostrarão aos nossos parceiros até onde estamos prontos a ir no caso de agravamento da situação internacional” – acrescentou este analista militar.
“A maioria dos documentos doutrinários no campo da defesa foram elaborados na era de Ieltsin, não correspondem nada às realidades de hoje. Podem ter o seguinte título: “Somos por tudo o que é bom e contra tudo o que é mau”. Ninguém se guia por eles, podem ter interesse apenas para os historiadores que estudaram o período de transição do poder de Ieltsin para Putin” – concluiu Pukhov.
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