Na próxima semana, Moscovo vai acolher duas importantes feiras de turismo e Portugal vai estar presente em ambas a fim de consolidar posições no mercado russo. No entanto, dois obstáculos continuam a travar esse processo.
O número de turistas russos que escolhem Portugal como destino turístico tem aumentado nos últimos anos e a tendência é para crescer ainda mais. Mas para isso é necessário aumentar o número de ligações aéreas directas entre a Rússia e Portugal.
Uma bela fotografia da Torre de Belém aparece na capa da revista “Turism i Otdikh”, uma das revistas de maior tiragem do sector turístico, convidando os russos a visitar “o país com uma grande história”; nos restaurantes russos são distribuídos postais com paisagens e monumentos portugueses.
Esta iniciativa do Turismo de Portugal, em cooperação com operadores turísticos como Quinta Tour, Alto Sol, e com a companhia de aviação Air Union, visa manter a tendência de crescimento do número de turistas russos que visitam Portugal, que se tem registado nos últimos anos.
Segundo dados oficiais, em 2005, o Consulado de Portugal em Moscovo concedeu cerca de 12.619 vistos; no ano seguinte 14.500 vistos a cidadãos da Rússia, número que subiu para mais de 18 mil em 2007. A julgar pelo número de vistos concedidos nos primeiros três meses do ano corrente, o crescimento vai continuar. Além disso, é de sublinhar que um número significativo de turistas russos visitam o nosso país com o visto de outros países de Schengen.
O Turismo de Portugal colocou um objectivo muito ambicioso: até 2010, fazer chegar aos 50 mil o número de russos que visitem anualmente o nosso país. “É um número real, mas só no caso de se aumentar o número de ligações aéreas directas entre os dois países” – considera Irina Serganova, directora da empresa Quinta Tour, um dos maiores operadores turísticos russos para o mercado português.
Actualmente, a companhia aérea russa Krasair realiza um voo semanal entre Moscovo e Lisboa. Na época alta, um voo semanal charter liga a capital russa a Faro. Continua a ser uma incógnita se esse companhia de aviação vai criar o segundo voo, como fez o ano passado, mas é evidente que a Krasair está a aproveitar a sua posição de monopolista neste campo, apresentando preços elevados pelos bilhetes: 660 euros por pessoa.
Além de vender bilhetes caros, a companhia aérea Krasair oferece um serviço longe do ideal. Os aviões Boeing são modernos e seguros, mas os horários raramente são cumpridos. Devido à falta de aparelhos, os atrasos são constantes e de muitas horas.
Segundo os operadores turísticos russos, o problema das ligações aéreas só poderá ser resolvido com o envolvimento directo do Governo português. É de recordar que a TAP é a única companhia aérea pública entre as dos 27 membros da União Europeia que não tem voos directos para Moscovo.
Outro problema a resolver é a falta de condições de trabalho e de pessoal na secção consular portuguesa na capital russa. Sendo a segunda secção consular portuguesa no estrangeiro que mais vistos concede, o trabalho é feito numa sala, onde três funcionários recebem as pessoas, e num pequeno compartimento, onde outros três funcionários introduzem dados nos computadores e colam vinhetas. Na época alta, a resposta eficiente ao grande pedido de vistos só é dada graças às horas extraordinárias não remuneradas dos funcionários da Secção Consular de Portugal em Moscovo.
Nos últimos dias, a imprensa portuguesa revelou que os contratos de numerosos funcionários consulares em vários países chegaram ao fim e continuam por prolongar. Esta situação de incerteza em nada bem contribuir para o bom funcionamento de instituições que são o rosto de Portugal no estrangeiro.
O número de turistas russos que escolhem Portugal como destino turístico tem aumentado nos últimos anos e a tendência é para crescer ainda mais. Mas para isso é necessário aumentar o número de ligações aéreas directas entre a Rússia e Portugal.
Uma bela fotografia da Torre de Belém aparece na capa da revista “Turism i Otdikh”, uma das revistas de maior tiragem do sector turístico, convidando os russos a visitar “o país com uma grande história”; nos restaurantes russos são distribuídos postais com paisagens e monumentos portugueses.
Esta iniciativa do Turismo de Portugal, em cooperação com operadores turísticos como Quinta Tour, Alto Sol, e com a companhia de aviação Air Union, visa manter a tendência de crescimento do número de turistas russos que visitam Portugal, que se tem registado nos últimos anos.
Segundo dados oficiais, em 2005, o Consulado de Portugal em Moscovo concedeu cerca de 12.619 vistos; no ano seguinte 14.500 vistos a cidadãos da Rússia, número que subiu para mais de 18 mil em 2007. A julgar pelo número de vistos concedidos nos primeiros três meses do ano corrente, o crescimento vai continuar. Além disso, é de sublinhar que um número significativo de turistas russos visitam o nosso país com o visto de outros países de Schengen.
O Turismo de Portugal colocou um objectivo muito ambicioso: até 2010, fazer chegar aos 50 mil o número de russos que visitem anualmente o nosso país. “É um número real, mas só no caso de se aumentar o número de ligações aéreas directas entre os dois países” – considera Irina Serganova, directora da empresa Quinta Tour, um dos maiores operadores turísticos russos para o mercado português.
Actualmente, a companhia aérea russa Krasair realiza um voo semanal entre Moscovo e Lisboa. Na época alta, um voo semanal charter liga a capital russa a Faro. Continua a ser uma incógnita se esse companhia de aviação vai criar o segundo voo, como fez o ano passado, mas é evidente que a Krasair está a aproveitar a sua posição de monopolista neste campo, apresentando preços elevados pelos bilhetes: 660 euros por pessoa.
Além de vender bilhetes caros, a companhia aérea Krasair oferece um serviço longe do ideal. Os aviões Boeing são modernos e seguros, mas os horários raramente são cumpridos. Devido à falta de aparelhos, os atrasos são constantes e de muitas horas.
Segundo os operadores turísticos russos, o problema das ligações aéreas só poderá ser resolvido com o envolvimento directo do Governo português. É de recordar que a TAP é a única companhia aérea pública entre as dos 27 membros da União Europeia que não tem voos directos para Moscovo.
Outro problema a resolver é a falta de condições de trabalho e de pessoal na secção consular portuguesa na capital russa. Sendo a segunda secção consular portuguesa no estrangeiro que mais vistos concede, o trabalho é feito numa sala, onde três funcionários recebem as pessoas, e num pequeno compartimento, onde outros três funcionários introduzem dados nos computadores e colam vinhetas. Na época alta, a resposta eficiente ao grande pedido de vistos só é dada graças às horas extraordinárias não remuneradas dos funcionários da Secção Consular de Portugal em Moscovo.
Nos últimos dias, a imprensa portuguesa revelou que os contratos de numerosos funcionários consulares em vários países chegaram ao fim e continuam por prolongar. Esta situação de incerteza em nada bem contribuir para o bom funcionamento de instituições que são o rosto de Portugal no estrangeiro.
4 comentários:
Pois é, Milhazes!
Do jeito que as coisas vão, com certeza faltará vodka nas tabernas de Lisboa... (e as bagaceiras e os vinhos do porto também faltarão...)
boas, tenho uma amiga russa que desejava visitar portugal, mas tem poucas possibilidades de arranjar a informaçao necessaria a nivel dos documentos que necessita pa ca vir por alguns dias, e pediu me ajuda.
Será que me podem fornecer alguma informaçao?
obg
A foto nesta capa não é da torre de Lisboa mas sim da Praia da Ericeira.
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