Igor Sundiev, chefe do Instituto de Investigação do Ministério do Interior da Rússia, anunciou hoje que cerca de 20 pessoas foram detidas em Moscovo e nos arredores este ano por terem participado em ataques racistas.
“Entre Dezembro passado e Março deste ano, cabeças rapadas, em Moscovo e nos arredores, mataram ou feriram gravemente 40 pessoas” – precisou ele numa conferência de imprensa, realizada na capital russa.
Alexandre Brod, director do Bureau para os Direitos do Homem de Moscovo, considera que esse número é de 49 pessoas.
Igor Sundiev afirmou que os cabeças rapadas realizam as suas acções com a ajuda de ataques repentinos acordados através da internet ou de mensagens de telemóvel: “Por exemplo, combinam encontrar-se na estação de metro “Akademitcheskaia” e avançar até determinado lugar. Espacam ou matam à facada a primeira pessoa não eslava que encontram e dispersam. Os participantes do ataque nem sequer se conhecem uns aos outros”.
“Cerca de 20 pessoas foram detidas. Nesses ataques participaram cerca de 300 pessoas. Elas serão descobertas e, no verão, haverá resultados concretos. Foram detidos os autores do crime, os que desferiram golpes, mas por detrás deles encontram-se forças políticas, que os organizam. Continuamos a tentar descobrir quem são essas forças” – acrescentou o perito policial.
Segundo dados do Instituto de Investigação do Ministério do Interior da Rússia, nos primeiros dois meses de 2008 foram registados 58 crimes de “carácter extremista”, o que significa um aumento de 10 por cento em comparação com perigo análogo do ano passado.
“Se, em 2005, foram fixados 152 factos dessa natureza; no ano passado, esse número subiu para 356 no ano passado” – lê-se num comunicado desse instituto.
No mesmo documento considera-se que “o extremismo moderno é um grave perigo social, interligado ao radicalismo e ao terrorismo, que aumenta de envergadura e mobilidade, aumenta a sua geografia”.
A maioria das acções extremistas dos cabeças rapadas têm lugar em Moscovo, São Petersburgo, nas regiões de Nijninovgorod e Perm.
“Entre Dezembro passado e Março deste ano, cabeças rapadas, em Moscovo e nos arredores, mataram ou feriram gravemente 40 pessoas” – precisou ele numa conferência de imprensa, realizada na capital russa.
Alexandre Brod, director do Bureau para os Direitos do Homem de Moscovo, considera que esse número é de 49 pessoas.
Igor Sundiev afirmou que os cabeças rapadas realizam as suas acções com a ajuda de ataques repentinos acordados através da internet ou de mensagens de telemóvel: “Por exemplo, combinam encontrar-se na estação de metro “Akademitcheskaia” e avançar até determinado lugar. Espacam ou matam à facada a primeira pessoa não eslava que encontram e dispersam. Os participantes do ataque nem sequer se conhecem uns aos outros”.
“Cerca de 20 pessoas foram detidas. Nesses ataques participaram cerca de 300 pessoas. Elas serão descobertas e, no verão, haverá resultados concretos. Foram detidos os autores do crime, os que desferiram golpes, mas por detrás deles encontram-se forças políticas, que os organizam. Continuamos a tentar descobrir quem são essas forças” – acrescentou o perito policial.
Segundo dados do Instituto de Investigação do Ministério do Interior da Rússia, nos primeiros dois meses de 2008 foram registados 58 crimes de “carácter extremista”, o que significa um aumento de 10 por cento em comparação com perigo análogo do ano passado.
“Se, em 2005, foram fixados 152 factos dessa natureza; no ano passado, esse número subiu para 356 no ano passado” – lê-se num comunicado desse instituto.
No mesmo documento considera-se que “o extremismo moderno é um grave perigo social, interligado ao radicalismo e ao terrorismo, que aumenta de envergadura e mobilidade, aumenta a sua geografia”.
A maioria das acções extremistas dos cabeças rapadas têm lugar em Moscovo, São Petersburgo, nas regiões de Nijninovgorod e Perm.
7 comentários:
Infelizmente é um problema que se verifica em muitos paises ocidntais. Países com sintomas de descredibilização democratica devido aos maus politicos e más politicas, mas também ligada à crise de valores e à problemática economica criada pela globalização. A unica coisa que se pode perguntar a estes "cabeças rapadas" é se já viram o filme "America Proibida".
Caro leitor Fomá, acho que muitos deles já viram o filme "América Proibida" e não surtiu efeito. Trata-se de um problema social grave, que exige uma abordagem ampla. Claro que lhes faria bem ler o diário de Anna Frank, mas também é preciso que os jovens conheçam melhor a história dos seus países, não sejam marginalizados, não considerem que só com a força poderão ser ouvidos. Muitos russos colocam a questão: como foi possível o aparecimento de neo-nazis no país que venceu Hitler? A resposta parece-me estar no facto de as pessoas não nascerem vacinadas contra vírus desse tipo.
Pois, a referencia ao filme era apenas um ironia que uso com amigos para desvalorizar o ideal deste tipo de movimentos. Sim, concordo com o Sr., é muito dificil perceber como é possivel haver este tipo de sentimento no país que venceu o Hitler. Não será possivel haver outro tipo de motivação trás deste movimento? Consigo "perceber" que existam em Portugal, na França e na Europa Central como já vi na Hungria, pois ficou sempre o resquicio do nacional socialismo de herança mas não na Russia. Já agora, vi há uns dias uma noticia que também há um grupo de neo-nazis em Israel. Sinais de como a história se dilui com o tempo...
Caro Fomá, recentemente foram detidos neonazis em Israel, filhos de repatriados judeus do Leste da Europa. Uma das razões é, como você frisou, a história que se dilui com o tempo, mas isso é culpa da escola, que cada vez menos se preocupa em criar cidadãos e a falta de programas de integração social dos jovens, e não falo apenas das minorias. Além disso, os jovens defrontam uma sociedade cada vez mais cínica, governada por cínicos, que não têm em vista o bem estar do país, mas o seu próprio bem estar.
Chamando-se a cidade, em russo, Sankt Piterburg, como é que em português somos levados a dizer São Petersburgo, meio à alemã, meio à portuguesa?
São Piterburgo parece-me mais fiel à realidade, uma vez que os russos habitualmente dizem só Piter. Peterburgo não faz sentido em português, muito menos Petersburgo.
Caro Leitor Sapka, a sua questão tem razão de ser, pois em português já vi essa cidade escrita das formas mais bizarras. Em russo, efectivamente, pronuncia-se Sankt Piterburg, mas como o nome da cidade chegou ao português através de várias línguas estrangeiras, daí as várias grafias. Se em Portugal existisse uma Academia da Língua Portuguesa, como existe em Espanha, este problema não existiria porque os linguistas poderiam tratar de casos como estes.
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