quinta-feira, junho 26, 2008

Afinal não aquece, mas arrefece!


A Terra está a deixar de ser aquecida pelo Sol e a intensidade da radiação solar atingirá o seu mínimo em 2041, considera Khabibullo Abdussamatov, chefe do Laboratório de Estudos Espaciais do Observatório Astronómico Principal da Academia das Ciências da Rússia.
Numa entrevista à agência RIA Novosti, o cientista russo defende que isso será a causa de um profundo arrefecimento na Terra.
Abdussamatov sustenta que o nosso planeta atingiu o ponto mais alto do seu aquecimento entre 1998 e 2005, provocado principalmente por um longo aumento e um nível extremamente alto da intensidade da radiação solar durante praticamente todo o séc. XX.
Presentemente, a intensidade do calor solar está a diminuir e atingirá o seu mínimo em 2041. Porém, devido à inércia térmica do Oceano Mundial, o cientista calcula que o ponto mais alto do arrefecimento global ocorrerá entre 2050 e 2060.
Os cientistas do Observatório de Pulkovo, em São Petersburgo, pretendem realizar uma experiência com vista a medirem as variações temporárias da forma e do diâmetro do Sol durante os próximos onze anos. Eles planeiam, com a ajuda dos resultados conseguidos, prever mais precisamente a profundidade e a data da chegada do resfriamento e desmentir completamente a teoria do aquecimento global antropogéneo.
Khabibullo Abdussamatov considera que o “efeito de estufa” antropogéneo não travará o resfriamento global, sublinhando que o nosso planeta já sofreu várias vezes arrefecimentos e resfriamentos cíclicos, ainda antes da influência industrial sobre a natureza.
Segundo ele, o futuro resfriamento provocará o aumento das áreas geladas e a redução da concentração de gases na atmosfera.
Todos esses factores, continua ele, serão mais um contributo para o auto-arrefecimento do planeta.

4 comentários:

Ciência Ao Natural disse...

Olá José Milhazes!

Não sabe onde Abdussamatov publicou esses resultados?

Obrigado

Luís Azevedo Rodrigues

Da Rússia, de Portugal e do Mundo disse...

Caro Luís Azevedo Rodrigues, eu li as declarações do cientista russo em várias entrevistas que ele deu à imprensa russa, nomeadamente à agência noticiosa Ria-Novosti, mas desconheço se tem publicações internacionais. Julgo que as deve ter porque a sua tese é fortemente contestada por muitos cientistas estrangeiros, nomeadamente por peritos da ONU.

Ciência Ao Natural disse...

Ok, obrigado José Milhazes!

Luís Azevedo Rodrigues

José Leite disse...

Há quem diga que o sol está em extinção: tudo tem o seu início, o seu apogeu e o seu declínio. Mas ainda faltará muito?

Não se sabe.

Saltou da presidência da República para a presidência do governo, é natural que já não aqueça tanto!