O Norte da Rússia poderá ser atingido por calamidades catastróficas em 2030, provocadas pelo aquecimento global, anunciou Ruslan Tzalikov, vice-ministro para Situações de Emergência da Rússia.
Segundo dados apresentados por ele numa mesa redonda, nas regiões polares do Norte da Rússia há milhares de lugares potencialmente perigosos: armazéns de materiais explosivos e químicos, de resíduos nucleares, contentores enterrados com os resíduos retirados dos reactores dos submarinos nucleares, dos reactores nucleares.
Ruslan Tzalikov chamou especial atenção para a região da ilha Novaia Zemila, onde estão concentrados depósitos de resíduos nucleares que podem permitir fugas radioactivas devido ao descongelamento dos gelos.
O vice-ministro assinalou que, nos últimos cem anos, a temperatura do ar nos territórios árcticos subiu um grau, tendo 40 por cento do aquecimento ocorrido nos últimos dez anos.
Isto é particularmente perigoso para a Rússia se se tiver em conta que dois terços do seu território se encontram na zona das terras eternamente geladas, que servem de alicerce aos edifícios e construções aí levantados.
Segundo Ruslan Tzalikov, aumenta também o risco de libertação de gás metano dos solos, cujas reservas, no território da Rússia estão avaliadas em 70 mil milhões de toneladas, ou seja, dois terços das reservas mundiais. A libertação de quantidades significativas desse gás para a atmosfera acelera significativamente o aquecimento global, porque se trata de um “catalisador” do processo mais forte do que o dióxido de carbono.
A revista científica russa “Znanie-sila” escreve que, nas regiões com solos eternamente gelados encontram-se também “cemitérios de gado”, onde foram enterrados numerosos animais vítimas das mais diversas infecções, algumas delas extremamente contagiosas.
Para Tzalikov, o descongelamento dos gelos no Árctico atinge enverga duras catastróficas e põe em causa a sobrevivência dos povos que aí habitam.
“Poderão vir a ser destruídos mais de um quarto dos seres vivos, bem como aeroportos, através de quais se fazem os fornecimentos fundamentais de meios necessários à sobrevivença no Norte, e reservatórios naturais de petróleo” - preveniu.
“Se a temperatura média anual aumentar entre um a dois graus, a capacidade de segurança das estacas enterradas nos terrenos eternamente gelados reduz-se a metade” - precisou ele. O risco de cheias aumenta também seriamente.
“Até 2015, a água nos rios aumentará 90 por cento... Isso duplicará o perigo de cheias, cujas águas farão submergir locais de habitação” - disse o vice-ministro para Situações de Emergência.
Tzalikov revelou que, actualmente, na Sibéria Ocidental, a camada de terra eternamente gelada derrete quatro centímetros e, nos próximos 20 anos, a fronteira dessas terras subirá 80 quilómetros para Norte.
A Rússia está a sofrer já prejuízos enormes.
“Anualmente, o prejuízo económico provocado pelas catástrofes provocadas pela natureza e o homem constitui 3,5 por cento do Produto Interno Bruto da Rússia” - revelou Tzalikov.
Os cientistas russos chamam às regiões polares do país uma “bomba de relógio”, chamando a atenção para os reservatórios dec resíduos nucleares, as reservas de gás de estufa e cemitérios de gado existentes aí.
Segundo escrevem os geógrafos russos A. Pavlov e G.Gravisna revista “Znanie-sila”, as terras eternamente geladas conseguem ainda conservar as camadas perigosas, mas chamam a atenção para os perigos existem nas zonas árcticas da Rússia, onde se encontram mais de 30 por cento das reservas conhecidas de petróleo, cerca de 60 por cento do gás natural, bem como minas ricas de carvão, ouro, diamantes, metais não ferrosos, reservas de floresta e água potável.
Ruslan Tzalikov defende que só a aprovação de um programa nacional especial poderá impedir a “possível catástrofe”.
Segundo dados apresentados por ele numa mesa redonda, nas regiões polares do Norte da Rússia há milhares de lugares potencialmente perigosos: armazéns de materiais explosivos e químicos, de resíduos nucleares, contentores enterrados com os resíduos retirados dos reactores dos submarinos nucleares, dos reactores nucleares.
Ruslan Tzalikov chamou especial atenção para a região da ilha Novaia Zemila, onde estão concentrados depósitos de resíduos nucleares que podem permitir fugas radioactivas devido ao descongelamento dos gelos.
O vice-ministro assinalou que, nos últimos cem anos, a temperatura do ar nos territórios árcticos subiu um grau, tendo 40 por cento do aquecimento ocorrido nos últimos dez anos.
Isto é particularmente perigoso para a Rússia se se tiver em conta que dois terços do seu território se encontram na zona das terras eternamente geladas, que servem de alicerce aos edifícios e construções aí levantados.
Segundo Ruslan Tzalikov, aumenta também o risco de libertação de gás metano dos solos, cujas reservas, no território da Rússia estão avaliadas em 70 mil milhões de toneladas, ou seja, dois terços das reservas mundiais. A libertação de quantidades significativas desse gás para a atmosfera acelera significativamente o aquecimento global, porque se trata de um “catalisador” do processo mais forte do que o dióxido de carbono.
A revista científica russa “Znanie-sila” escreve que, nas regiões com solos eternamente gelados encontram-se também “cemitérios de gado”, onde foram enterrados numerosos animais vítimas das mais diversas infecções, algumas delas extremamente contagiosas.
Para Tzalikov, o descongelamento dos gelos no Árctico atinge enverga duras catastróficas e põe em causa a sobrevivência dos povos que aí habitam.
“Poderão vir a ser destruídos mais de um quarto dos seres vivos, bem como aeroportos, através de quais se fazem os fornecimentos fundamentais de meios necessários à sobrevivença no Norte, e reservatórios naturais de petróleo” - preveniu.
“Se a temperatura média anual aumentar entre um a dois graus, a capacidade de segurança das estacas enterradas nos terrenos eternamente gelados reduz-se a metade” - precisou ele. O risco de cheias aumenta também seriamente.
“Até 2015, a água nos rios aumentará 90 por cento... Isso duplicará o perigo de cheias, cujas águas farão submergir locais de habitação” - disse o vice-ministro para Situações de Emergência.
Tzalikov revelou que, actualmente, na Sibéria Ocidental, a camada de terra eternamente gelada derrete quatro centímetros e, nos próximos 20 anos, a fronteira dessas terras subirá 80 quilómetros para Norte.
A Rússia está a sofrer já prejuízos enormes.
“Anualmente, o prejuízo económico provocado pelas catástrofes provocadas pela natureza e o homem constitui 3,5 por cento do Produto Interno Bruto da Rússia” - revelou Tzalikov.
Os cientistas russos chamam às regiões polares do país uma “bomba de relógio”, chamando a atenção para os reservatórios dec resíduos nucleares, as reservas de gás de estufa e cemitérios de gado existentes aí.
Segundo escrevem os geógrafos russos A. Pavlov e G.Gravisna revista “Znanie-sila”, as terras eternamente geladas conseguem ainda conservar as camadas perigosas, mas chamam a atenção para os perigos existem nas zonas árcticas da Rússia, onde se encontram mais de 30 por cento das reservas conhecidas de petróleo, cerca de 60 por cento do gás natural, bem como minas ricas de carvão, ouro, diamantes, metais não ferrosos, reservas de floresta e água potável.
Ruslan Tzalikov defende que só a aprovação de um programa nacional especial poderá impedir a “possível catástrofe”.
2 comentários:
“Poderão vir a ser destruídos mais de um quarto dos seres vivos, bem como aeroportos, através de quais se fazem os fornecimentos fundamentais de meios necessários à sobrevivença no Norte, e reservatórios naturais de petróleo”
É um ciclo vicioso... Continuem a extrair petróleo e estão a dar um tiro no pé. Mas a ganância não tem limites. Especialmente na Rússia, onde as preocupações ambientais estão muito baixo na lista de prioridades.
Caro Tiago Pereira, mas será que isso se passa só especialmente na Rússia. A ganância parece ser geral
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