O comissário para os Direitos Humanos da Tchetchénia, Nurdi Nukhajiev, anunciou hoje ter sido encontrada em Grozni, capital dessa república russa do Cáucaso do Norte, uma vala comum com vítimas da primeira guerra na Tchetchénia (1994-1996).
“Fomos informados que num território adjacente ao cemitério cristão do bairro Leninski de Grozni estão sepultadas cerca de 800 pessoas numa vala comum”, declarou Nukhajiev aos jornalistas.
“Depois do assalto a Grozni (empreendido pelas tropas federais russas nos finais de 1994), as ruas e caminhos da cidade estavam cobertos de civis mortos, os cadáveres eram transportados para as valas comuns definidas pelos militares”, acrescentou.
Esta vala comum foi encontrada com a ajuda de Arbi Tujaev, habitante de Grozni que fazia parte do grupo de voluntários que recolhia e sepultava cadáveres. Segundo ele, foram enterrados corpos entre 02 de Janeiro e 31 de Outubro de 1995.
De acordo com declarações de uma testemunha citada pelo comissário tchetcheno, “aqui (na zona do cemitério) encontrava-se uma estrutura militar qualquer, eles chamavam a si próprios bureau de peritagem médica. Eles descreviam os cadáveres, fotografavam e filmavam, faziam registos num livro. E só depois disso é que faziam o enterro. Ao ser sepultado, cada cadáver era numerado com uma tabuleta especial”.
“O arquivo desses militares poderá ajudar a encontrar a verdade, dar paz à alma de muitas pessoas que procuram os seus próximos”, considerou Nukhajiev.
Trata-se da terceira vala comum descoberta na Tchetchénia durante o mês de Junho. No passado dia 06 foram encontrados, na região de Gudermes, os cadáveres de dois homens raptados há quatro anos. No dia anterior foi descoberta, na mesma região, uma sepultura com restos mortais de desconhecidos.
As autoridades da Tchetchénia registaram mais de cinco mil pessoas desaparecidas, possuindo dados sobre cerca de 60 valas comuns, onde estão sepultados mais de três desconhecidos, que morreram em circunstâncias indeterminadas.
“A exumação e identificação dos cadáveres poderá contribuir para revelar o destino dessas pessoas, mas para isso é preciso um laboratório de criminalística. Há vários anos que lutamos para que seja criado um laboratório desses na nossa república, mas em vão”, declarou Nukhajiev.
O Presidente da Tchetchénia, Ramzan Kadirov, concedeu para esse fim 47 milhões de rublos (pouco mais de um milhão de euros), mas, segundo Nukhajiev, esse montante foi insuficiente.
O comissário da UE para os Direitos Humanos, Tomas Hammarberg, prometeu, numa visita realizada à Tchetchénia no ano passado, ajuda técnica na criação de um laboratório.
A primeira guerra da Tchetchénia, que durou entre 1994 e 1996, terminou com a vitória dos separatistas, que levou à assinatura de um acordo de paz em 1996 entre a guerrilha tchtchena e Moscovo.
Porém, em 1999, quando Vladimir Putin foi nomeado primeiro-ministro russo, as tropas federais russas lançaram uma forte ofensiva contra a guerrilha depois desta ter lançado um ataque contra o Daguestão, república russa vizinha da Tchetchénia.
Ficam tantas perguntas sem resposta, e nomeadamente: quem foram os assassinos da população civil durante as duas guerras da Tchetchénia? Será que algum dia irão ser juldados pelos tribunais dos homens?
“Fomos informados que num território adjacente ao cemitério cristão do bairro Leninski de Grozni estão sepultadas cerca de 800 pessoas numa vala comum”, declarou Nukhajiev aos jornalistas.
“Depois do assalto a Grozni (empreendido pelas tropas federais russas nos finais de 1994), as ruas e caminhos da cidade estavam cobertos de civis mortos, os cadáveres eram transportados para as valas comuns definidas pelos militares”, acrescentou.
Esta vala comum foi encontrada com a ajuda de Arbi Tujaev, habitante de Grozni que fazia parte do grupo de voluntários que recolhia e sepultava cadáveres. Segundo ele, foram enterrados corpos entre 02 de Janeiro e 31 de Outubro de 1995.
De acordo com declarações de uma testemunha citada pelo comissário tchetcheno, “aqui (na zona do cemitério) encontrava-se uma estrutura militar qualquer, eles chamavam a si próprios bureau de peritagem médica. Eles descreviam os cadáveres, fotografavam e filmavam, faziam registos num livro. E só depois disso é que faziam o enterro. Ao ser sepultado, cada cadáver era numerado com uma tabuleta especial”.
“O arquivo desses militares poderá ajudar a encontrar a verdade, dar paz à alma de muitas pessoas que procuram os seus próximos”, considerou Nukhajiev.
Trata-se da terceira vala comum descoberta na Tchetchénia durante o mês de Junho. No passado dia 06 foram encontrados, na região de Gudermes, os cadáveres de dois homens raptados há quatro anos. No dia anterior foi descoberta, na mesma região, uma sepultura com restos mortais de desconhecidos.
As autoridades da Tchetchénia registaram mais de cinco mil pessoas desaparecidas, possuindo dados sobre cerca de 60 valas comuns, onde estão sepultados mais de três desconhecidos, que morreram em circunstâncias indeterminadas.
“A exumação e identificação dos cadáveres poderá contribuir para revelar o destino dessas pessoas, mas para isso é preciso um laboratório de criminalística. Há vários anos que lutamos para que seja criado um laboratório desses na nossa república, mas em vão”, declarou Nukhajiev.
O Presidente da Tchetchénia, Ramzan Kadirov, concedeu para esse fim 47 milhões de rublos (pouco mais de um milhão de euros), mas, segundo Nukhajiev, esse montante foi insuficiente.
O comissário da UE para os Direitos Humanos, Tomas Hammarberg, prometeu, numa visita realizada à Tchetchénia no ano passado, ajuda técnica na criação de um laboratório.
A primeira guerra da Tchetchénia, que durou entre 1994 e 1996, terminou com a vitória dos separatistas, que levou à assinatura de um acordo de paz em 1996 entre a guerrilha tchtchena e Moscovo.
Porém, em 1999, quando Vladimir Putin foi nomeado primeiro-ministro russo, as tropas federais russas lançaram uma forte ofensiva contra a guerrilha depois desta ter lançado um ataque contra o Daguestão, república russa vizinha da Tchetchénia.
Ficam tantas perguntas sem resposta, e nomeadamente: quem foram os assassinos da população civil durante as duas guerras da Tchetchénia? Será que algum dia irão ser juldados pelos tribunais dos homens?
5 comentários:
Uma realidade aterradora sem um fim à vista. Creio que a Russia está ainda longe de viver em paz com algumas republicas. Mas será que com a independência por elas exigida permitiria uma convivência pacifica?
Cuba a cair pela mão (e o pé) dos comunistas.
Adaptarse o cambiar
Escrito por: Yoani Sanchez en Generación Y , Junio,23,2008
En mi ascensor soviético, de la época de Brezhnev, comenzó a caer una gota de grasa desde la salida de emergencia que hay en el techo. La persistente llovizna no desentona con el estado técnico del elevador, más bien se corresponde con el piso desconchado, los grafitis obscenos y los ruidos espeluznantes que hacen las puertas al abrirse. A varios vecinos les ha arruinado la ropa o engrasado el cabello la caprichosa sustancia; pero la solución que hemos encontrado es cederle espacio para que ella caiga a su antojo. Desde hace un par de meses, ya no se pueden montar seis personas en el deteriorado artefacto, pues hay un espacio reservado para la grasa que cae.
De la misma manera que nos replegamos ante la caprichosa gota, nos adaptamos a que en un cine con seis hermosas puertas de cristal, solo una esté abierta. El conformismo nos lleva a aceptar que al final de la película, todos los espectadores deban apretujarse para pasar por una hoja de lo que, otrora, fue una hilera de batientes portones. Así mismo, nos hemos acostumbrado a que los dependientes de las tiendas nos traten mal, a que los productos vengan adulterados y a que los servicios se malogren poco tiempo después de haber sido inaugurados. Todo eso, con el mismo vacuno beneplácito con el que vemos disminuir nuestros derechos ciudadanos.
Ser indolente está de moda. Por lo que mis vecinos y yo hemos empezado a creer que la grasa del ascensor es buena para hacer crecer el pelo y, las manchas que provoca en la ropa, son de lo más bonitas. Si espera por la acción de nosotros, puede vivir tranquila la gota de mi ascensor soviético: la dejaremos caer en paz. ¿Quién va a caer en el ridículo de intentar cambiar las cosas?
Caro Paco,
Podia enviar a mesma coisa em Portugues? Nao se percebe nem metade do conteudo. Obrigado
Caro mendonça escrevo em portugues pela simples razão não o saber fazer em castelhano. Esta colagem é feita do original do blog mundialmente famoso de uma cubana, que não tem medo, e combate a mentira atraves da palavra.
http://www.desdecuba.com/generaciony/
paco
Los presos políticos en Cuba
(Ver lista de Presos Políticos)
La ley del régimen Castrista en Cuba prohíbe la libre expresión, asociación y reunión de sus ciudadanos. Cualquier persona que intenta expresar puntos de vista distintos a la ideología oficial, asistir a reuniones no auspiciadas por el gobierno, o crear organizaciones independientes corre el riesgo de ser perseguida y reprimida, con castigos que oscilan de hostigamiento y amenazas a pérdida de empleo o golpizas y encarcelamiento.
Por esta razón, en Cuba hay cientos de presos políticos, probablemente muchos más de los cientos de casos que se conocen. Presos políticos son personas que han sido encarceladas por motivos políticos. Amnistía Internacional, organización que se dedica a la defensa de los derechos humanos y los prisioneros de conciencia, considera que éstas son “personas que han sido encarceladas por sus creencias políticas o religiosas u otro tipo de creencias adoptadas concientemente, o por motivo de su origen étnico, sexo, color de piel, o idioma, siempre y cuando no hayan usado la violencia”. (“Cuba: Prisioneros de conciencia actuales deben ser liberados”, AMR 25/36/99.)
Los presos de conciencia cubanos son hombres y mujeres de todo las razas y edades. Algunos han sido sentenciados explícitamente por razones políticas, como “propaganda enemiga” o “desacato a la figura del Comandante en Jefe”, mientras que otros han sido acusados de delitos comunes ficticios de manera que ocultan las verdaderas razones por su cautiverio.
El sistema judicial en Cuba tiene pocas provisiones para proteger a estos individuos, dado que los abogados en Cuba son todos empleados por el Estado y muchas veces temen cuestionar seriamente los argumentos hechos por la fiscalía o el Departamento de la Seguridad del Estado por miedo a sufrir también represalias. Además, a los abogados de los prisioneros no siempre se les da el tiempo adecuado para preparar una defensa o, a veces, los detenidos no se les permite entrevistarse con sus abogados o son hasta presionados a firmar documentos incriminatorios. (“Cuba: Prisioneros de Conciencia actuales deben ser liberados”, AMR 25/36/99.)
http://www.directorio.org/presos/index.php
paco
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