O Patriarca de Moscovo e de toda a Rússia assinalou êxitos no diálogo com o Vaticano na esfe da defesa dos valores cristãos e espera que continue a superação das dificuldades existentes nas relações entre ortodoxos e católicos.
“Nos últimos tempos, realiza-se um diálogo positivo com a Igreja Católica de Roma sobre toda uma série de questões actuais, principalmente no que respeita à defesa dos valores cristãos tradicionais, ao papel da religião, problemas morais, atitude para com a família” – declarou Alexis II no Concílio Episcopal Ortodoxo, que se está a realizar na capital russa.
Ao mesmo tempo, Alexisa II considera que continuam a existir dificuldades, sendo a mais séria “a actividade missionária dos católicos nas terras tradicionalmente ortodoxas da Rússia e de outros países da Comunidade de Estados Independentes”.
Em 2004, o Vaticano e Moscovo criaram uma comissão para resolver este conflito, que é particularmente grave na Ucrânia.
“Gostaria de ver o progresso há muito esperado na questão da atitude dos greco-católicos para com os ortodoxos nas regiões da Europa Ocidental, onde os uniatas constituem a maioria”.
Os greco-católicos, também conhecidos como uniatas, são cristãos que seguem o rito oriental, mas reconhecem a primazia do Papa de Roma. Residentes maioritariamente na Ucrânia, foram ferozmente perseguidos na era comunista, entre 1917 e 1991, e os seus templos destruídos ou entregues ao Patriarcado de Moscovo da Igreja Ortodoxa Russa. Após o fim da União Soviética, tentaram reaver os seus bens confiscados, o que é visto pelos ortodoxos russos como uma tentativa de ataque à sua supremacia.
“Na maioria dos casos, os representantes da ortodoxia canónica continuam a ser perseguidos pelos greco-católicos” – considera o Patriarca russo.
Alexis II constatou também que as relações entre a Igreja Ortodoxa Russa e algumas igrejas protestantes ocidentais se deterioram nos últimos anos, principalmente devido ao facto de estas admitirem casamentos homossexuais.
“Infelizmente, no mundo protestante aprofunda-se e alargar-se a tendência para a renúncia aos princípios morais fundamentais, pregados no Evangelho de Cristo e pelos santos apóstolos” – sublinhou.
O Patriarca russo recordou que a Igreja Ortodoxa suspendeu, em 2002, as relações com a Igreja Episcopal dos Estados Unidos “por ter ordenado bispo um homossexual aberto”.
O mesmo foi feito em 2005, relação à Igreja da Suécia, cujo Sínodo Geral determinou o registo de casamentos entre pessoas do mesmo sexo.
“Nos últimos tempos, realiza-se um diálogo positivo com a Igreja Católica de Roma sobre toda uma série de questões actuais, principalmente no que respeita à defesa dos valores cristãos tradicionais, ao papel da religião, problemas morais, atitude para com a família” – declarou Alexis II no Concílio Episcopal Ortodoxo, que se está a realizar na capital russa.
Ao mesmo tempo, Alexisa II considera que continuam a existir dificuldades, sendo a mais séria “a actividade missionária dos católicos nas terras tradicionalmente ortodoxas da Rússia e de outros países da Comunidade de Estados Independentes”.
Em 2004, o Vaticano e Moscovo criaram uma comissão para resolver este conflito, que é particularmente grave na Ucrânia.
“Gostaria de ver o progresso há muito esperado na questão da atitude dos greco-católicos para com os ortodoxos nas regiões da Europa Ocidental, onde os uniatas constituem a maioria”.
Os greco-católicos, também conhecidos como uniatas, são cristãos que seguem o rito oriental, mas reconhecem a primazia do Papa de Roma. Residentes maioritariamente na Ucrânia, foram ferozmente perseguidos na era comunista, entre 1917 e 1991, e os seus templos destruídos ou entregues ao Patriarcado de Moscovo da Igreja Ortodoxa Russa. Após o fim da União Soviética, tentaram reaver os seus bens confiscados, o que é visto pelos ortodoxos russos como uma tentativa de ataque à sua supremacia.
“Na maioria dos casos, os representantes da ortodoxia canónica continuam a ser perseguidos pelos greco-católicos” – considera o Patriarca russo.
Alexis II constatou também que as relações entre a Igreja Ortodoxa Russa e algumas igrejas protestantes ocidentais se deterioram nos últimos anos, principalmente devido ao facto de estas admitirem casamentos homossexuais.
“Infelizmente, no mundo protestante aprofunda-se e alargar-se a tendência para a renúncia aos princípios morais fundamentais, pregados no Evangelho de Cristo e pelos santos apóstolos” – sublinhou.
O Patriarca russo recordou que a Igreja Ortodoxa suspendeu, em 2002, as relações com a Igreja Episcopal dos Estados Unidos “por ter ordenado bispo um homossexual aberto”.
O mesmo foi feito em 2005, relação à Igreja da Suécia, cujo Sínodo Geral determinou o registo de casamentos entre pessoas do mesmo sexo.
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