(continuação)
"Chadriguin foi encontrar na prisão um tal Konstantin Starikov, que cumpria também uma pena de 15 anos de cadeia por “assassínio e furto”. Em 1985, depois de cumprir a pena na totalidade, saiu em liberdade.
Em Abril desse ano, uma ambulância transportava para as urgências do Instituto Sklifossovski de Moscovo, situado em frente da representação diplomática portuguesa na capital russa, um homem que tinha sido gravemente ferido à facada.
Depois de estar três dias entre a vida e a morte, o ferido recupera os sentidos, mas diz à polícia que nunca tinha visto o bandido, nem fazia a mínima ideia porque razão tinha sido alvo de um ataque.
Os investigadores, porém, determinaram que o ferido, um tal Trifonov, estivera ligado indirectamente ao assassinato de Carmen Gonzales. Logo após a morte da portuguesa, Chadriguin teria entregue as jóias para venda a Trofimov, que possuia bons contactos no mercado negro de antiguidades e jóias de Moscovo.
Na prisão, Chadriguin pediu a Starikov para este tentar, após a libertação, receber de Trifonov o dinheiro conseguido com a venda das jóias. Starikov assim o fez, mas Trofimov recusou-se a pagar.
No mundo do crime, quem não paga a bem, paga a mal e Starikov, por conseguinte, decidiu utilizar a força. Antes, porém, tentou criar um “alibi perfeito”. Conseguiu ser internado num sanatório para tuberculosos em Arkhanguelsk, cidade do Norte da Rússia.
Depois da visita médica de quinta-feira, Starikov abandona o hospital e apanha um avião para Moscovo. Chegado à capital russa, vai, acompanhado por um alcoólico recrutado na rua, bater à porta de Trifonov para exigir o dinheiro.
“Starikov exigiu de Trifonov dinheiro, mas o último respondeu-lhe que não tinha dinheiro e que Starikov se fosse embora” – escreve a polícia soviética no seu relatório, e continua: “Ele aproximou-se de Trifonov e viu dinheiro numa caixa, por debaixo de um pano, do qual se apoderou. Trifonov começou a gritar e desferiu-lhe um murro no rosto... Furioso com Trifonov, desferiu-lhe várias facadas, levou o dinheiro que conseguiu reunir e dirigiu-se para o aeroporto”.
Em Abril desse ano, uma ambulância transportava para as urgências do Instituto Sklifossovski de Moscovo, situado em frente da representação diplomática portuguesa na capital russa, um homem que tinha sido gravemente ferido à facada.
Depois de estar três dias entre a vida e a morte, o ferido recupera os sentidos, mas diz à polícia que nunca tinha visto o bandido, nem fazia a mínima ideia porque razão tinha sido alvo de um ataque.
Os investigadores, porém, determinaram que o ferido, um tal Trifonov, estivera ligado indirectamente ao assassinato de Carmen Gonzales. Logo após a morte da portuguesa, Chadriguin teria entregue as jóias para venda a Trofimov, que possuia bons contactos no mercado negro de antiguidades e jóias de Moscovo.
Na prisão, Chadriguin pediu a Starikov para este tentar, após a libertação, receber de Trifonov o dinheiro conseguido com a venda das jóias. Starikov assim o fez, mas Trofimov recusou-se a pagar.
No mundo do crime, quem não paga a bem, paga a mal e Starikov, por conseguinte, decidiu utilizar a força. Antes, porém, tentou criar um “alibi perfeito”. Conseguiu ser internado num sanatório para tuberculosos em Arkhanguelsk, cidade do Norte da Rússia.
Depois da visita médica de quinta-feira, Starikov abandona o hospital e apanha um avião para Moscovo. Chegado à capital russa, vai, acompanhado por um alcoólico recrutado na rua, bater à porta de Trifonov para exigir o dinheiro.
“Starikov exigiu de Trifonov dinheiro, mas o último respondeu-lhe que não tinha dinheiro e que Starikov se fosse embora” – escreve a polícia soviética no seu relatório, e continua: “Ele aproximou-se de Trifonov e viu dinheiro numa caixa, por debaixo de um pano, do qual se apoderou. Trifonov começou a gritar e desferiu-lhe um murro no rosto... Furioso com Trifonov, desferiu-lhe várias facadas, levou o dinheiro que conseguiu reunir e dirigiu-se para o aeroporto”.
(continua)
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