A aproximação do arsenal estratégico dos Estados Unidos em relação ao território da Rússia poderá enfraquecer o potencial defensivo de contensão da Rússia, que, nesta situação, tomará medidas adequadas para compensar a ameaça, lê-se numa nota do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia.
Esta nota é uma resposta ao acordo de instalação de um radar, componente do sistema de defesa antimíssil norte-americano a instalar no Leste da Europa, no território da República Checa assinado hoje entre esse país e os Estados Unidos.
“Não restam dúvidas que a aproximação de elementos do arsenal estratégico dos Estados Unidos do território russo poderá ser utilizada para enfraquecer o nosso potencial de contenção. Claro que a parte russa, em semelhante situação, tomará as medidas adequadas para compensar o potencial criado de ameaças à nossa segurança nacional. Mas não se trata de uma opção nossa” – considera a diplomacia russa.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia assinalou que “se o acordo com os Estados Unidos, que deverá ser ratificado no Parlamento checo, adquirir um carácter juridicamente obrigatório e junto das fronteiras russas começar a instalação real do sistema de defesa antimissil estratégico norte-americano, seremos obrigados a reagir não com métodos diplomáticos, mas com médotos militar-estratégicos”.
Os Estados Unidos planeiam ainda instalar dez mísseis na Polónia, mas, por enquanto, as partes ainda não conseguiram chegar a um acordo.
A diplomacia russa sublinha que as acções dos EUA poderão minar a estabilidade e a segurança não só na Europa, mas a nível global.
“Estamos desiludidos com o facto de a nossa alternativa: a criação de um sistema verdadeiramente colectivo de segurança em relação à ameaça de mísseis, ter sido, no fundo, igmorada. Todos os nossos argumentos foram apenas ouvidos, mas não levados em conta” – conclui o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia.
Esta nota é uma resposta ao acordo de instalação de um radar, componente do sistema de defesa antimíssil norte-americano a instalar no Leste da Europa, no território da República Checa assinado hoje entre esse país e os Estados Unidos.
“Não restam dúvidas que a aproximação de elementos do arsenal estratégico dos Estados Unidos do território russo poderá ser utilizada para enfraquecer o nosso potencial de contenção. Claro que a parte russa, em semelhante situação, tomará as medidas adequadas para compensar o potencial criado de ameaças à nossa segurança nacional. Mas não se trata de uma opção nossa” – considera a diplomacia russa.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia assinalou que “se o acordo com os Estados Unidos, que deverá ser ratificado no Parlamento checo, adquirir um carácter juridicamente obrigatório e junto das fronteiras russas começar a instalação real do sistema de defesa antimissil estratégico norte-americano, seremos obrigados a reagir não com métodos diplomáticos, mas com médotos militar-estratégicos”.
Os Estados Unidos planeiam ainda instalar dez mísseis na Polónia, mas, por enquanto, as partes ainda não conseguiram chegar a um acordo.
A diplomacia russa sublinha que as acções dos EUA poderão minar a estabilidade e a segurança não só na Europa, mas a nível global.
“Estamos desiludidos com o facto de a nossa alternativa: a criação de um sistema verdadeiramente colectivo de segurança em relação à ameaça de mísseis, ter sido, no fundo, igmorada. Todos os nossos argumentos foram apenas ouvidos, mas não levados em conta” – conclui o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia.
2 comentários:
Bem,
A Rússia colocou uma Doutrina Militar bem clara nos últimos anos e isso não é segredo.Qualquer tentativa de minar ou oferecer perigo à sua segurança, integridade, serão utilizados meios militares e de uso preventivo.Acho que sobre está questão os EUA estão sendo agressivos e imprudentes sobre este tema, como também de outros, sem falar no alargamento da NATO, apoio dado à Geórgia que tem feito de tudo para desestabilizar e fomentar violência na Ossétia do Sul e Abkhazia.
Eu acho que quem os EUA realmente temem, é a China.
Quanto à resposta da Rússia ao sistema anti-missil, não será através de meios militares, porque não os tem, mas sim através dos seus combustiveis fosseis e respectiva comercialização.
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