A Ucrânia continua mergulhada numa profunda crise política e o Presidente do país, Victor Iuschenko, não esconde inclinar-se para a convocação de eleições antecipadas, o que poderá agravar ainda mais a situação.
Na segunda-feira, termina o prazo de dez dias previsto na lei para que os partidos que formam a coligação governamental na Ucrânia cheguem a um acordo sobre a sua continuação. Caso tal não aconteça, as forças políticas representadas na Rada Suprema (Parlamento) têm trinta dias para formar uma nova coligação e, se não conseguirem, o Presidente Victor Iuschenko poderá convocar eleições parlamentares antecipadas.
Iúlia Timochenko, primeira-ministra e dirigente do Bloco de Iúlia Timochenko, uma das principais forças políticas da coligação parlamentar, apelou a Victor Iuschenko que, enquanto Presidente e dirigente da Nossa Ucrânia-Autodefesa Popular, outro membro da coligação, conserve a actual correlação de forças no Parlamento.
“Estamos completamente abertos a conversações, mas para a Nossa Ucrânia e o Presidente voltarem à coligação democrática, não são precisas conversações, podem simplesmente regressar, respeitando e amando a Ucrânia, prezando a sua política estratégica rumo à integração europeia e conservação da cidadania”, declarou Timochenko.
Victor Iuschenko respondeu que, para conservar a “coligação democrática”, a primeira-ministra deve fazer com que o seu bloco no Parlamento chame as leis aprovadas, em conjunto com o Partido das Regiões, que limitam seriamente os poderes presidenciais.
Além disso, Timochenko deverá tomar uma posição clara face à guerra entre a Rússia e a Geórgia.
Nesta situação, os analistas apontam duas saídas para a crise: a criação de uma nova coligação pelo Bloco de Iúlia Timochenko e pelo Partido das Regiões, ou a convocação de eleições antecipadas.
“Eu não vejo outra forma de travar a crise”, considera Raísa Bogatiriova, secretária do Conselho de Segurança e Defesa da Ucrânia, ao responder à pergunta de se as eleições antecipadas são inevitáveis.
Quanto à possibilidade de reconstituição da “coligação democrática”, esta influente política afirmou: “Não é real. Timochenko não quer isso. De outra forma, não se daria ao luxo de atacar cinicamente os seus antigos aliados”.
Mikhail Pogrebinski, director do Centro de Estudos Políticos e Conflitologia da Ucrânia, considera, porém, que “quaisquer eleições, presidenciais ou parlamentares, são a continuação da catástrofe”.
Segundo ele, uma nova coligação entre o Bloco de Iúlia Timochenko e o Partido das Regiões é a única saída possível para a crise.
“Timochenko e Ianukovitch (dirigente pró-russo do Partido das Regiões) têm um ano até às eleições presidenciais. Durante esse tempo, devem fazer alterações à Constituição. Por isso, na próxima semana, devem começar conversações e chegar a um acordo sobre as regras de jogo no futuro”, defendeu ele, numa entrevista à agência ucraniana UNIAN.
Alguns politólogos ucranianos receiam que a crise política interna no país se transforme numa luta entre potências estrangeiras pelo controlo na região.
Na segunda-feira, termina o prazo de dez dias previsto na lei para que os partidos que formam a coligação governamental na Ucrânia cheguem a um acordo sobre a sua continuação. Caso tal não aconteça, as forças políticas representadas na Rada Suprema (Parlamento) têm trinta dias para formar uma nova coligação e, se não conseguirem, o Presidente Victor Iuschenko poderá convocar eleições parlamentares antecipadas.
Iúlia Timochenko, primeira-ministra e dirigente do Bloco de Iúlia Timochenko, uma das principais forças políticas da coligação parlamentar, apelou a Victor Iuschenko que, enquanto Presidente e dirigente da Nossa Ucrânia-Autodefesa Popular, outro membro da coligação, conserve a actual correlação de forças no Parlamento.
“Estamos completamente abertos a conversações, mas para a Nossa Ucrânia e o Presidente voltarem à coligação democrática, não são precisas conversações, podem simplesmente regressar, respeitando e amando a Ucrânia, prezando a sua política estratégica rumo à integração europeia e conservação da cidadania”, declarou Timochenko.
Victor Iuschenko respondeu que, para conservar a “coligação democrática”, a primeira-ministra deve fazer com que o seu bloco no Parlamento chame as leis aprovadas, em conjunto com o Partido das Regiões, que limitam seriamente os poderes presidenciais.
Além disso, Timochenko deverá tomar uma posição clara face à guerra entre a Rússia e a Geórgia.
Nesta situação, os analistas apontam duas saídas para a crise: a criação de uma nova coligação pelo Bloco de Iúlia Timochenko e pelo Partido das Regiões, ou a convocação de eleições antecipadas.
“Eu não vejo outra forma de travar a crise”, considera Raísa Bogatiriova, secretária do Conselho de Segurança e Defesa da Ucrânia, ao responder à pergunta de se as eleições antecipadas são inevitáveis.
Quanto à possibilidade de reconstituição da “coligação democrática”, esta influente política afirmou: “Não é real. Timochenko não quer isso. De outra forma, não se daria ao luxo de atacar cinicamente os seus antigos aliados”.
Mikhail Pogrebinski, director do Centro de Estudos Políticos e Conflitologia da Ucrânia, considera, porém, que “quaisquer eleições, presidenciais ou parlamentares, são a continuação da catástrofe”.
Segundo ele, uma nova coligação entre o Bloco de Iúlia Timochenko e o Partido das Regiões é a única saída possível para a crise.
“Timochenko e Ianukovitch (dirigente pró-russo do Partido das Regiões) têm um ano até às eleições presidenciais. Durante esse tempo, devem fazer alterações à Constituição. Por isso, na próxima semana, devem começar conversações e chegar a um acordo sobre as regras de jogo no futuro”, defendeu ele, numa entrevista à agência ucraniana UNIAN.
Alguns politólogos ucranianos receiam que a crise política interna no país se transforme numa luta entre potências estrangeiras pelo controlo na região.
6 comentários:
eleições para que? ja sabemos que se não ganhar o bloco pró-ocidental as eleições não serão encaradas como legitimas....
A Ucrania é governada por tendencias geopoliticas, simplemnete ridiculos os politicos desse país, querem associar a ucrania a uma organização militar que nasceu para os eliminar.
Se não soubesse que os interesses dos politicos ucranianos são apenas pessoais até acharia paradoxal.
V.
Утро chalkis greece.Paraкабель из школы для блога.
não conheço a Constituição da Ucrânia, mas a aprovação de uma lei pela Rada Suprema k diminui os poderes presidenciais é uma revisão constitucional encapotada. Parece k Yushenko tem razão. Será k o Zé nos pode dizer a tendência das sondagens, se é k as há? E a tradução do n'2, é possível ? Francisco
Caro Francisco, eu não sei grego para ler o nome do autor e o que está escrito em cirílico não tem sentido.
Por enquanto, as sondagens, em eleições parlamentares, são desatrosas para Iuschenko (6-7%) e a vitória vai para Timochenko. Quanto às parlamentares, a actual correlação de forças não irá alterar-se seriamente, a não ser que aconteçam coisas inesperadas: aparecimento de novas forças políticas, aumento da barreira de 2 para 10% para eleger deputados para o Parlamento, pressões externas, etc.
Ilias Thalasis (em grego): "Ragakabel da escola para blog"??? O meu russo é fraquíssimo...
Dizem que os ucranianos são os russos que não foram polonizados completamente.
josé obbsberg
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