quarta-feira, outubro 29, 2008

Obama ou MacCain?

A crise económica e financeira na Rússia continua a concentrar a maior parte da atenção de analistas e políticos, deixando para um plano mais atrás as eleições presidenciais nos Estados Unidos.
Porém, para o Kremlin não é indiferente se o vencedor do escrutínio irá ser Obama ou MacCain.
Os analistas russos constatam que após oito anos da presidência de George W.Bush, as relações russo-americanas encontram-se num dos períodos mais complexos da sua história.
“Arrisco-me a avançar uma avaliação bastante crítica: durante os oito anos de presidência de Bush, as relações russo-americanas praticamente não se mexeram do lugar. Isso não obstante a amizade entre George Bush e Vladimir Putin e a prontidão, manifestada pela Rússia após o 11 de Setembro de 2001, de cooperar no combate ao terrorismo”, considera Artur Blinov, analista do diário russo Nezavissimaia Gazeta.
No entanto, e por paradoxal que pareça, o Kremlin continua a considerar, tal como acontecia na era soviétruica, que é melhor conversar com os republicanos do que com os democratas.
“O facto é que, na era de George Bush, Moscovo e Washington já chegaram a acordo sobre a elaboração de um novo acordo no campo da redução dos armamentos estratégicos ofensivos, confirmaram os seus compromissos face ao tratado de não difusão de armas nucleares. A Rússia e os Estados Unidos começaram conversações sobre os planos americanos de instalação de elementos do sistema de defesa antimíssil na Polónia e na República Checa, que preocuparam seriamente Moscovo”, considera Ivan Zakhartchenko, especialista em assuntos internacionais da agência Ria-Novosti.
“Se os democratas chegarem ao poder nos Estados Unidos, defende esse analista,não se pode excluir a possibilidade de ser necessário voltar ao início no estabelecimento de contactos e conversações. Além disso, pode acontecer que os democratas se concentrem mais nos problemas dos direitos humanos na Rússia, afastando as questões estratégicas para segundo plano".
“Os republicanos de MacCain poderão olhar aiunda com menos simpatia e mais tendenciosismo para a Rússia, mas pode-se sempre recordar-lhes os acordos consdeguidos com os seus antecessores e exigir o seu cumprimento”, sublinha Zakhartchenko.
Artur Blinov considera que “se a administração de Obama ou a administração de MacCain decidir dedicar-se seriamente ao estabelecimento de relações com a Rússia, deverá, primeiramente, limpar os obstáculos que surgiram na esfera da segurança”.
Porém, alguns analistas russos chamam a atenção para o facto de a actual crise financeira mundial obrigar os Estados Unidos, a Rússia e outros países influentes a juntarem esforços com vista a encontrar uma saída.

77 comentários:

Afonso Henriques disse...

Caro José Milhazes,

Então o senhor acredita que os Russos preferem um Repúblicano ao Obama?
Depois de McCain ter afirmado que não queria a Rússia no G8; Depois de McCain ter sido "duro" no que toca á agressão Russa á Geórgia, entre outros?

Obama? Obama não é ninguém... ele não ousará meter-se com uma potência com a Rússia... é que não há "hope" e "yes we can" que lhe valham num eventual confronto com a Rússia.

Direitos Humanos? Depois de tudo o que os Democratas têm feito desde o fim da Guerra Fria, você acredita que eles se preocupam realmente com os direitos Humanos? Sinceramente... E, para essa gentinha reclamar da situalção dos Direitos Humanos na Rússia terá primeiro de realizar uma cruzada contra a China...

E por falar em Direitos Humanos, não tenho bem a noção no que se passa nessas terras, mas creio que a situação não deve ser pior que na Turquia. Aliás, creio que deve ser mais ou menos ao nível Europeu (mas por razões diferentes).
Pelo menos na Rússia, as raparigas Russas não são violadas pelos Terceiro-Mundistas aí estacionados com o aval das "instâncias superiores"...

Cada vez mais, a Rússia é o futuro da Europa.

Anónimo disse...

grande "democracia" americana.
Os EUA vão ter um presidente multado( que ridiculamente se classifica como negro e que tem um vice que afirma que barack obama foi o primeiro negro decente a chegar ao senado). lá vão os europeu começar a ser reeducados novamente, vamos todos aprender que os povos são todos iguais, que os brancos fizeram muito mal aos coitadinhos dos negros e outros povos, que forma todas as raças em armonia que construiram os EUA e não só os brancos etc.. já antecipei o que aí vem...
A classe média branca nos EUA está completamente intoxicada pela lenga lenga que os clinton venderam nos anos 90' e as idiotices de george bush, não têm recuperação possivel.

A russia é mesmo a ultima chance da europa se salvar desta catastrofe que aí vem.

vicente. m. r.

kauskas disse...

Sr. Vicente Catastrofe foi o Bush ter desgovernado os E.U.A. durante 8 anos por isso pior não pode ser.

Afonso Henriques disse...

Caro kuskas,

Estou constantemente a ouvir falar mal de Bush mas a sua clara afirmação

"Catastrofe foi o Bush ter desgovernado os E.U.A. durante 8 anos por isso pior não pode ser."

... demonstra que você tem conhecimento na matéria. Repare-se que escreveu inclusive "desgovernado os E.U.A.". Portanto venho aqui perguntar-lhe, como? Como tem Bush "desgovernado os E.U.A."? Pode por favor explicá-lo a mim e aos outros comuns mortais?
A sério que gostava de o ouvir, ou melhor, de o ler.

Referente ao que pode ser pior ou não, Barack Obama significa a derrocada da América, a supressão da América. Tudo o que a América tinha de especial vai ser destruído, os Americanos re-educados, a América do Norte ainda mais "Terceiro-Mundializada".
No fundo, os Estados Unidos desintegrar-se-ão. Mas será interessante ver o que os governantes da "Middle America" farão, liderados pelo Texas. Sei que têm o direito de proclamar a independência ou declarar que não reconhecem o presidente eleito. Será interessante.

Outro pensamento. A América é tomada por Bolivarianistas. E nenhum país nunca mais se levantou do Bolivarianismo. Veremos... pelo caminho, aguardarei impacientemente pelas elucidações do Kuskas.

Anónimo disse...

Passando para além das relações Rússia-EUA, não sei se a eleição do Obama será assim tão positiva como a pintam, sobretudo para o campo dos defensores do "politicamente correcto".
Reflitamos:
De momento, a maioria branca é apontada como sendo a responsável pela miséria das restantes minorias norte-americanas. Ser-se branco de classe média é politicamente incorrecto. Para se sanar a sociedade "racista" norte-americana impuseram-se medidas correctivas como a "discriminação positiva", quer no trabalho, quer nas escolas, etc., e o politicamente correcto passou a dominar politica e socialmente a sociedade norte-americana.
Ora, a eleição de um "negro" (que na realidade não o é, pois Obama não é preto mas sim mulato) virá desmentir a versão da realidade até agora imposta de que a sociedade norte-americana é dominada por uma maioria branca racista. Obama não será eleito sem os votos massivos dos brancos.
Por outro lado, o facto de um "preto" chegar à presidência desmentirá que a minoria negra é oprimida ou não tem possibilidades de vencer na vida. Pois não acabou um dos seus membros de ser eleito o homem mais poderoso à face da Terra?
O passo lógico será então a abolição das medidas politicamente correctas, da discriminação positiva, etc., pois estas já não farão sentido e pior ainda, gerarão desigualdades injustificáveis.

Atingida a igualdade, as minorias já não podem ser protegidas em preterição da maioria. Este pode vir a ser o argumento, justo, diga-se de passagem, dos progressistas da "direita" norte-americana. E pode vir a ser essa a grande mudança operada por uma presidência "negra" nos EUA. Bem ao contrário das expectativas actuais.

Anónimo disse...

Barack Obama não precisa de mudar a América, ela já está a mudar (e muito) desde os anos 60', e para pior, infelizmente.

Quer se goste ou não, até alguns anos atrás, os EUA foram uma força positiva no mundo e contribuíram imenso para o progresso no mundo, quem se julga este senhor para afirmar que pretende mudar o país? Gosta muito de citar kennedy, mas só faz citações que lhe parecem convenientes, kennedy, por exemplo, afirmava que os EUA eram uma continuação étnica, linguística, e cultural da Europa, kennedy pretendia uma América justa e não uma mudança radical, sobretudo demográfica.

O Barack Obama, nos seus discursos gosta muito de falar sempre em nome do "povo americano.
Importa dizer que esse conceito não existe.
Conheço bem os EUA e NUNCA conheci um americano que se declara-se etnicamente americano, é inaceitável o nível assustador de demagogia destes políticos.

Os EUA em 1990, por exemplo eram;

23,2% Alemães
15,6% Irlandeses
13,8% Ingleses
5%--------Americanos

http://www.census.gov/apsd/cqc/cqc14.pdf

Nesta fase, anos 90', o partido republicano mudou drasticamente, deixou de ser um partido da maioria branca para um partido das massas, tal como o partido democrata.
Mesmo assim, muitos politologos afirmam que o partido republicano terá de se aproximar ainda muito mais do partido democrata caso contrario nunca mais irá ganhar eleições.
Os negros e hispânicos votam esmagadoramente no partido democrata e como é sabido, estes 2 grupos serão a maioria da população nos EUA em 2-3 gerações.

A política norte americana é dominada pelo politicamente correcto, alguém que afirme algo como os brancos serem uma minoria nos próximos anos é automaticamente rotulado de racista e colocado de imediato fora do sistema político.

A bem da Europa, espero que, pelo menos a Rússia continue fiel aos seus princípios de soberania nacional.
É algo de absolutamente impressionante o que esta a acontecer nos EUA, a maioria está a ser substituída pela minoria e estes estão a aceitar esse facto como irreversível. Como conheço bem os EUA posso afirmar que a esmagadora maioria não tem a percepção do que esta a acontecer (nem podia ser de outra forma, os media são dominados por grupos de interesses), é por este motivo que vão com a maré.

Bruno.

Anónimo disse...

Eu cá apoio a eleição do Obama, por aquilo que poderá representar de diferente para os EUA e o mundo. O Bush fez sim senhor muito mal aos EUA e ao mundo durante o seu mandato. Começou logo o mandato a fazer asneiras ao cortar impostos para as classes mais favorecidas acabando com o excedente orçamental que havia transitado do anterior Executivo, desde a completa inobservancia e desrespeito das leis e regras internacionais, o querer passar por cima de Orgãos Internacionais como a ONU e efectivamente passaram durante a invasão do Iraque, a não ratificação do protocolo de Quioto, o querer instalar um escudo anti-missil na Europa, o despesismo público que suscitou nos EUA com as guerras empreendidas, o querer fazer um muro para dividir os EUA do México( por amor de Deus, será que os EUA não se apercebem que no futuro precisarão cada vez mais de uma maior integração com o Canada e México e não o contrário), depois ainda se admiram de surgir lideres populistas como Chavez na América do Sul e esta fugir da sua esfera de influencia, eu até diria que se calhar esta crise finaceira que estamos a atravessar também tem um dedo dele. É impressionante como a politica tem influencia sobre a vida das pessoas e o que uma pessoa errada, as asneiras que pode fazer. Seria Mccain a mudar isto tudo,um homem que queria manter-se no Iraque por mais cem anos, que acha que deve ser explorado o petróleo do Alasca em detrimento da aposta em energias renováveis, que é a favor de uma maior divisão entre os amigos e os inimigos dos EUA, até queria criar uma liga de democracias, tipo nova guerra fria envolvendo desta vez o planeta todo. O que é que um Homem destes poderia trazer de novo ao Mundo? Pode ser que o Afonso Henriques me esclareça. Mais que propostas Mccain apresenta para resolver problemas que deviam evergonhar os EUA, tais como a falta de cobertura médica de toda a população, o crescente fosso de desigualdades entre os mais ricos e os mais pobres.

Anónimo disse...

Outra pergunta gostaria de perceber como e de que forma a Rússia poderá ser o futuro da Europa. Porque esta Rússia só se enquadrará com a Europa se for ela a mandar e os outros a obedecer.

Anónimo disse...

A russia a mandar??,

Gostava de saber qual seria a reacção dos EUA se a russia tivesse uma aliança militar com o canada, mexico e cuba e procedesse a instalação de bases militares nessas zonas.
A russia tem tido muita paciencia e penso que até paciencia demais em determinados aspectos, a russia não vai permitir ameaças a segurança nacional e acho muito bem que tomem medidas duras, caso seja necessário.
gostava de saber se o sr. sérgio tem relaçoes de confiança com um grupo de pessoas, sendo que, não pode pertencer a esse grupo porque não o vêm com bons olhos.
É o que acontece com a russia, enquanto estiver isolada de um bloco militar é impossivel existirem laços de confiança perfeitos, porque são rivais, enquanto existir rivalidade haverá sempre desconfiança de ambas as partes.

bruno.

Anónimo disse...

sergio, não existe grande diferença entre george bush e os restantes politicos norte americanos, o sistema politico americano é previsivel e artificial. Republicanos ou Democratas são farinha do mesmo saco.
Eu vi os debates entre os 2 candidatos "da mudança" e ambos têm a mesma visão para a américa, a divergência é em pequenos pormenores.


bruno.

Anónimo disse...

Concordo perfeitamente com o Bruno. Só gostaria de saber onde disse o contrário.

Afonso Henriques disse...

"O que é que um Homem destes poderia trazer de novo ao Mundo? Pode ser que o Afonso Henriques me esclareça."

Caro Sérgio, sinceramente, creio que nós não poderemos chegar a um consenso porque temos cosmovisões muito diferentes. No nosso âmago, temos concepções diferentes do que é verdadeiramente importante e portanto creio que não poderemos concordar um com o outro. Devo também afirmar que já pensei como você mas que depois apercebi-me de outras coisas, digamos, superiores... mas sim, vou tentar esclarecê-lo.

Não sei o que McCain poderia trazer de novo ao mundo, e não creio que ele viesse a trazer algo de definitivamente bom. No entanto, sei bem o potencial destructivo que Hussein Obama encerra. Obama por e simplesmente destruirá aquela pérola maravilhosa do colonialismo que foi os Estados Unidos da América.

Barack Obama destruirá o maior e mais poderoso país da Civilização Europeia, ou pelo menos, tem o potêncial para isso. E sim, eu sei que isto a si não lhe toca e é exactamente por isso que penso que não chegaremos a consenso.

E em relação ao comentário do Bruno, atenção que os Democratas já controlam o Senado. Atenção que há sim diferenças, Obama é um SOCIALISTA e um RACISTA que odeia os Europeus. É interessante ver as ligações de Obama com ex-terroristas comunistas e de outras facções da extrema Esquerda bem como supermacistas negros e islamitas radicais. Já para não falar daquela sub-espécie de Judeus que querem destruír a Civilização Europeia á lá Soros. Ide ver quem foram as mentes por trás do estabelecimento da União Soviética. O Diogo que comenta aqui tinha no seu blog um excelente artigo de Churchill acerca disso. E para mais, a educação de Obama é deficitária, não só não lhe foram transmitidos os principios básicos como Obama é claramente demente mental (tentem ler um dos seus livros) que despreza os avós que lhe deram tudo e idolatra o seu pai que "só quis comer uma branca, indo ao cu á América", perdoem-me a expressão. Por isso sim, existe uma diferença. McCain não é ideal, nem por sombras mas, citando Bob, "Obama will certainly be a fricking disaster!"

Obama significa a destruição da América.

Afonso Henriques disse...

Mas Sérgio, atentemos no seu comentário.

"Eu cá apoio a eleição do Obama, por aquilo que poderá representar de diferente para os EUA e o mundo."

No fundo, sinto-me tentado a classificá-lo como racista pois parece-me que você apoia um candidato tendo como base apenas a sua raça, alegando que isso "poderá representar" algo "de diferente para os EUA e o mundo". Se atentarmos que "os da mesma raça do Obama" são menos de 15% da América, esse seu racismo torna-se mesmo draconiano e só pode ser considerado supermacismo negro ou ódio aos Europeus. É que, quando dizemos que um membro de uma minoria inferior a 15% é indicado para governar sobre todos os outros restantes 85% desse país...

Depois, você acusou Bush de uma data de coisas. Entre elas, aquilo que eu detectei de negativo para os EUA foram as seguintes:

"o despesismo público que suscitou nos EUA com as guerras empreendidas"

Concordo consigo que a Guerra contra o Iraque foi um erro. Mas lembro também que os EUA tiraram daí grandes dividendos em petróleo, tal como (mais) um Estado amigo (ou subserviente; fantoche) no Médio Oriente. Mais que isso, comparada com a Guerra do Democrata Bill Clinton á Sérvia, esta guerra não é nada. A guerra de Bill Clinton sim, foi uma vergonha.

"o querer fazer um muro para dividir os EUA do México"

Pois eu desconheço tal medida. E até acho isso muito estranho visto que Bush pertendia até legalizar todos os imigrantes ilegais. Bush é até reconhecido como um "amigo" da comunidade Hispânica nos Estados Unidos, desprezando assim muitos dos seus potenciais eleitores.
A ser verdade, essa ideia até não era má de toda, visto os grandes estragos que os Mexicanos (e outros Nativos Americanos) têm criado pela América. Já para não falar da "brownification of America" muito por culpa dos mesmos Mexicanos. E nem vale a pena falar das consequências económicas para os Americanos "mais antigos" de origem Europeia.

"eu até diria que se calhar esta crise finaceira que estamos a atravessar também tem um dedo dele."

E depois ainda tem a lata de afirmar isto. "Não sei o que se passa, mas como ele é a causa para todos os males do mundo, a culpa deve ser dele..."
Pois google "Fannie Mae" e "Freddie Mac". Ou melhor, vá ao you tube e acrescente "Democrats".
Vai ficar a entender o que se passou.

Ao contrário do que se apregoa, qualquer pessoa inteligente que analise - nem que seja ao de leve - a situação, irá reparar que o problema que causou a crise foi um excesso de socialismo. Socialismo apoiado na ganância capitalista mas acima de tudo socialismo. Numa sociedade capitalista regulada, América Republicana, isto não aconteceria. Foi graças ao socialismo e multiculturalismo Democratas que nasceu esta crise. E isso meu caro, é indiscutível.

Anónimo disse...

Da colonização original dos Estados Unidos apenas 12% da população atual são de ascendência Inglesa e Francesa. Outros 58% são de descendência Alemã, Escandinava, Polonesa e Irlandesa, além de minorias Eslavas diversas como Russos, Húngaros, Croatas etc... Em torno de 13,0% são Hispânicos, Latinos...E cerca de 12,0% de Afro-americanos e 5,0% de Asiáticos(cifras arredondadas). Um fato tem de ser considerado, independente dos sentimentos e ideologias aqui discutidas, é que os Estados Unidos da América é um país mestiço, originado de um processo de colonização de origem Européia sim, mas que sofreu processos adversos e migrações diversas em sua formação como país e no seu sentimento como nação. Existe uma maioria branca, sim, mas sua cultura não é Européia. "A América para os americanos" O que é bom para os Estados Unidos é bom para os Estados Unidos". A Emenda Platt foi um bom exemplo de uma das grandes contribuições dos Estados Unidos para com um vizinho. Barack Obama talvez seja a derrocada da América, talvez não. Pode ser que seu governo traga algum período de paz, com menos tensões entre superpotências ou não, tudo é incerto, mas uma coisa é certa, com Obama ou Mc Cain, o tempo dos Estados Unidos fazer o que queria como dono do mundo acabou, fez um bom proveito por 18 anos e conseguiu mergulhar o mundo em mais um caos financeiro, fez isso no século XX e repetiu no século XXI. Caro Bruno, você tem razão quanto à possibilidade de existirem laços de confiança entre a Rússia e os demais países Europeus, pois a atitude das potências Européias para com os Russos sempre foi de isolamento, até mesmo na segunda-guerra quando os aliados precisavam do apoio Russo no leste, chegou a se cogitar a possibilidade de um armistício com a Alemanha, caso um dos planos de assassinato de Hitler desse certo, de modos a aproveitar o poder militar que a Alemanha ainda possuia em meados de 1943, pudesse ser aproveitado para conter os Soviéticos no leste Europeu, é claro que isso não aconteceu, mas é só um exemplo do tratamento que sempre foi dispensado à Rússia e ele é bem anterior à mesma ter representado uma ameaça comunista. Há sim você tem razão, não existem Americanos, existem Ìtalo-Americanos, Germano-Americanos, Irlandeses-Americanos, Afro-Americanos, Hispano-Americanos(ou popularmente Chicanos), não importa se você é Mexicano, Porto-Riquenho, Hondurenho etc.. Se for Espanhol exclareça pois terá tratamento diferenciado, afinal Antonio Banderas é casado como uma atriz Americana),Luso-Americanos, Latinos(toda a América do Sul), Nipo-Americanos.... Realmente Bruno é difícil encontrar Americanos naquele país. Tenho parentes lá que tem filhos nascidos nos Estados Unidos, mas as crianças continuam sendo tratadas como estrangeiras.

Abraço a todos,

Anónimo disse...

Caro Afonso Henriques realmente as suas ideias estão num patamar muito acima da minha compreensão. Também foi a primeira vez que alguém me chamou racista e eu nem sequer toquei nesse assunto, apenas me limitei a dizer que apoio Obama e a enunciar os problemas que espero que ele seja capaz de resolver para bem dos EUA e do mundo porque lhe reconheço qualidades para isso. Quanto ao Obama destruir a perola do colonialismo... nem sequer vou comentar. Bem mas o senhor não é tolo de todo apenas comentou aquilo que bem entendeu, e sim senhor os EUA estão a construir um muro na fronteira com o México. Se calhar há muito mais que também não tem conhecimento e lhe está a fazer confusão. Cumprimentos

Jest nas Wielu disse...

Adoro essa discussão!

Afonso Henriques pergunta se José Milhazes acredita que “os Russos preferem um Repúblicano ao Obama?”

Mas será que o artigo não é suficientemente claro? Não sei... José Milhazes citou alguns analistas que pertencem ao establishment russo e eles disseram que sim, que preferem McCain. E quem conhece minimamente a Rússia sabe que o poder russo prefere o McCain, pois este é: a) é previsível; b) tem a retórica anti – russa (a Rússia precisa de um inimigo); c) foi preso pelos vietnamitas e sabe-se lá o que os russos têm nos seus arquivos contra ele. No momento X, podem muito bem tirar de lá fotos, documentos, etc que comprometem McCain. Uma prática bem corriqueira da KGB (FSB).

Já o Wandard disse outra coisa deliciosa sobre os EUA:

“Outros 58% são de descendência Alemã, Escandinava, Polonesa e Irlandesa, além de minorias Eslavas diversas como Russos, Húngaros, Croatas etc...”

Eu, na minha ignorância profunda, não sabia que os húngaros são eslavos. Mas graças ao Sr. Wandard passei a saber. Também achava que os polacos (poloneses é brasileirismo), são eslavos, pelos vistos não são. E ainda dizem que o país não está bem em termos da educação!

p.s.
alguns artigos do Paul Goble

Tropas russas do Min. Do Interior preparam-se para manifestações maciças
http://windowoneurasia.blogspot.com/2008/10/window-on-eurasia-russian-internal.html

Alguns em Kremlin estão arrependidos pelo reconhecimento dos territórios separatistas
http://windowoneurasia.blogspot.com/2008/10/window-on-eurasia-some-in-kremlin.html

Anónimo disse...

Peço humildemente ao senhor Afonso Henriques que se digne a explicar detalhadamente aqui a uma pessoa menos esclarecida, em que medida o socialismo contribuiu para a crise financeira. É que depois de ler os seus comentários e ver que estava tão esclarecido acerca do que lhe dava jeito, mas desconhecia coisas básicas e inquietantes para sim (o muro entre os EUA e o México, por exemplo), fiquei com a sensação que aquela parte final do seu último comentário -- "E isso meu caro, é indiscutível." -- era apenas uma coisa típica de político sem argumentos e que não quer que lhe façam mais perguntas.
Agradecia humildemente então uma resposta sua. Obrigado, Jorge

Anónimo disse...

Versao CORRIGIDA:

Peço humildemente ao senhor Afonso Henriques que se digne a explicar detalhadamente aqui a uma pessoa menos esclarecida, em que medida o socialismo contribuiu para a crise financeira. É que depois de ler os seus comentários e ver que estava tão esclarecido acerca do que lhe dava jeito, mas desconhecia coisas básicas e inquietantes para si (o muro entre os EUA e o México, por exemplo), fiquei com a sensação que aquela parte final do seu último comentário -- "E isso meu caro, é indiscutível." -- era apenas uma coisa típica de político sem argumentos e que não quer que lhe façam mais perguntas.
Agradecia humildemente então uma resposta sua. Obrigado, Jorge

Anónimo disse...

I am American. And there is only one thing I have to say: You guys don't know what your saying... I was born in the States and married in Russia.. Give me a break... The Americans don't care about Russia or the rest of the World, they just care about what is best and safe for them, that's all..

Don't say Obama is the right one, or McCain.. If Bruce Willis would run, or Clooney, or Michael Jackson, would they be also "the right one"?

Anónimo disse...

Apreciei muito este último comentário em inglês de um americano. Que arrogância, bem patente no comentário que faz do género, estes provincianos a discutir sobre politica americana, e os americanos sem quererem saber deles para nada. E no fundo tem toda a razão no que diz, até agora. Agora que a nova realidade começa a bater á porta dos EUA, vamos ver até aonde onde são capazes de ir sem olhar para os outros e sem quererem saber dos outros. Já se tem notado um pouco esta mudança de politica ultimamente quando os EUA começam a olhar para este lado do Atlantico como uma forma de manterem a influencia sobre o mundo. Mas ainda vão sentir mais quando sentirem que o modo de vida que tanto defendem já não mais é possivel e terão no futuro inevitavelemnte de apertar o cinto para que se proceda a uma melhor redestribuição da riqueza pela população mundial. A única coisa que me ocorre, que podem fazer para inverterem isto é uma guerrazita, talvez entre a China a par da Rússia contra o Ocidente, sendo de preferencia destruido o territorio Europeu deixando incolume o dos EUA. Vinha mesmo a calhar não vinha.

Anónimo disse...

Afonso, se näo sabe acerca do "Muro México-EUA" veja as infografias do Público.
Até há uma foto bem engraçada, em que o muro acaba... pois näo na praia mas no mar, a tipo 50 metros da costa no máximo, e há povo a banhar-se. Até me pergunto quäo difícil é contorná-lo, mas pronto.

Pois, os EUA preocupam-se muito com od Direitos Humanos, especialmente se for no estrangeiro, e excepto se for especialmente o 25.o.

E é hilariante ver culpar uma crise financeira criada pelos financeiros a 100% ser culpada no socialismo! Que cómico!
Quanto ao Bolivarianismo... é verdade, o povo venezuelano e boliviano já se manifestou tanto que correram com os presidentes... é certo. Afonso, lê jornais que näo sejam pagos pela CIA?

Anónimo disse...

Mas de entre Obama e McCain... escolho RALPH NADER!

Anónimo disse...

AH! Mas o argumento utilizado é demolidor, eu sou Americano e por isso sou mais qualificado do qualquer um para falar sobre o meu país. A acrescentar ao currículo é casado com, depreendo uma Russa, o que o habilita a falar sobre praticamente tudo tal é o grau de conhecimento adquirido. E como tal a sua primeira sentença é de que nós não sabemos nada do que estamos pra aqui a dizer. Uma coisa me surpreendeu no entanto como é que percebe o português, deve ser este Americano uma raridade.

Anónimo disse...

o que o senhor americano pretendia dizer, e provavelmente enganou-se, foi que, se o bruce willis ou Michael Jackson se candidatassem á presidencia provavelmente ganhariam as eleições.

Quanto ás ideologias é tudo relativo,
Por exemplo, os planos quinquenais na URSS de 1928-1960, foram sem qualquer duvida o maior sucesso industrial da história, e isto é ponto assente, porém, a partir desta data a economia soviética estagnou porque esse modelo já não servia. No sentido inverso, nos EUA desde que foram povoados pelos puritanos no século XVII foi criada uma ética de trabalho individualista e empreendedora, no entanto, a américa já não é um país homogeneo e o individualismo na america já não é uma solução, porque as minorias precisam de ser alimentadas.

Por isso, o colectivismo e a iniciativa privada podem ter ambos sucesso relativo, não existem modelos perfeitos.
No contexto actual ninguem deve ter o espirito fechado para a estratégia economica mais correcta.

bruno.

Afonso Henriques disse...

Caro Sérgio,

"apenas me limitei a dizer que apoio Obama e a enunciar os problemas que espero que ele seja capaz de resolver para bem dos EUA e do mundo porque lhe reconheço qualidades para isso."

Sinceramente. Reconhece qualidades em Obama? Sim, Obama é um grande demagogo e um homem eloquente mas, reconhece-lhe qualidades? Que qualidades?
Obama é ainda mais inexperiente que Sara Palin. Obama NUNCA fez nada da vida. Obama é apenas uma marioneta. E a diferença entre ele e McCain é que Obama SEMPRE foi uma marioneta ao longo da sua vida e não nos podemos esquecer outra diferença, Hussein Obama é uma marioneta ANTI-Americana. Que qualidades é que você lhe reconhece?
Não, a sério! Será por dizer repetidamente "hope" e "yes we can"?

Foi por isto que eu disse que me sentia tentado a classificá-lo de racista porque você não apoia Obama senão pelo facto de ele ser negro. Ficarei á espera dessas qualidades...

P.S. - Só queria dizer que não lhe chamei racista e que acho perfeitamente "aceitável" que apoie Obama em contraponto a McCain. Mas daí a dizer que "reconhece qualidades em Obama"...

"sim senhor os EUA estão a construir um muro na fronteira com o México"

Não me leve a mal, mas isso interessa muito pouco (se bem que gostava de ter mais informações acerca do dito muro) já que quer Obama quer McCain já afirmaram que vão ser a favor da contínua entrada de Mexicanos (e outros que tal) para a América mesmo contra a vontade da maioria dos Americanos.
Os membros de La Razza vão continuar a crescer, haja muro ou não, pode ficar descansado que a América continuar-se-á a afundar no Tereiro Mundismo. Por acaso queria só aqui lembrar que creio foi Kennedy quem alterou as leis de imigração para a América de maneira a que as minorias étnicas são agora cerca de um quarto. 1965 Act ou qualquer coisa...

Afonso Henriques disse...

"Mas será que o artigo não é suficientemente claro?"

Caro Jest nas Wielu, devido ao seu comentário fui ler o artigo outra vez... Bem. José Milhazes cita uns poucos analistas Russos. Não nos dá qualquer "prova" de que a amostra que apresenta é representativa do universo de analistas Russos, nem sequer nos demonstra solidamente que existem fortes tendências nesse sentido.

De facto, os inimigos da América estão todos do lado de Obama. A Europa, estupidificada que está, está também do lado do senhor Hussein...

Mas José Milhazes remata com esta frase:

"No entanto, e por paradoxal que pareça, o Kremlin continua a considerar, tal como acontecia na era soviétruica, que é melhor conversar com os republicanos do que com os democratas."

Ora, não nos dá qualquer indicação de que isto não é, como dizem os Americanos, "whishfull thinking" nem apresenta ele uma base solida á luz da qual poderia afirmar isto.

E depois, perdoe-me mas se acha que os argumentos que o nosso blogger Milhazes apresenta "claros", então, meu amigo...

" A Rússia e os Estados Unidos começaram conversações sobre os planos americanos de instalação de elementos do sistema de defesa antimíssil na Polónia e na República Checa"

Sim claro, os Russos estão contra Obama que por sua vez está contra o avanço militar Norte Americano contra a Rússia só porque "é fixe" e "os Russos são todos comunas" e sei que lá mais o quê. Por acaso, a minha ideia, é que os Russos não acham muita graça a terem facas apontadas ao pescoço...

"pode acontecer que os democratas se concentrem mais nos problemas dos direitos humanos na Rússia"

Ora isto é tão absurdo que nem comento. E depois?

Mas, não, o senhor Wielu ainda sabe mais que todos nós: "foi preso pelos vietnamitas e sabe-se lá o que os russos têm nos seus arquivos contra ele. No momento X, podem muito bem tirar de lá fotos, documentos, etc que comprometem McCain." Sim claro.

O artigo está claríssimo. Todos os Russos adoram o McCain e detestam Obama. Aliás, é só ligar a Russia Today que é visível isso mesmo.

Só para terminar, já reparou como se chama artigo OBAMA OU MACCAIN?
A mim parece-me um pouco ambíguo e nada claro... talvez porque... não sei...

Afonso Henriques disse...

Olhe, caro Jorge, aquilo que posso fazer por si é muito pouco. Mas dou-lhe este conxelho: Faça você mesmo uma pequena pesquisa imparcial (olhe que nem todos conseguem ser imparciais... por isso é que eu o aconselho a pesquisar por conta própria) e tente descortinar o que levou á crise.

Para o ajudar vou deixar-lhe este link que contém uma explicação sucinta e divertida:

http://www.youtube.com/watch?v=EYKk-uHTcks&feature=channel (Check the Facts! Eu avisei-o)

e esta no mesmo espírito:

http://www.youtube.com/watch?v=lXIof89W9n8&feature=channel

(Se quiser algo mais sério, começe por estes dois:
http://www.youtube.com/watch?v=_MGT_cSi7Rs

http://www.youtube.com/watch?v=Lr1M1T2Y314 )

Basicamente, os democratas chegaram ao pé dos capitalistas e disseram: Não se preocupem se os negócios que fazem são rentáveis ou não, porque se não for, o governo está aqui é para vos injectar dinheiro (socialismo). Agora façam o que vos digo, diziam os democratas, vão procurar pobrezinhos (socialismo) e especialmente minorias étnicas (multiculturalismo) e dêem-lhes crédito quer eles os mereçam ou não, assim vocês ganham dinheiro de qualquer maneira, e nós ganhamos os votos deles...

É claro que para muita gente, especialmente na União Europeia, isto não interessa nada e o melhor é impedir as pessoas que "checkem os factos". Afinal, é para isso que servem as televisões.

Afonso Henriques disse...

Sérgio,

"Agora que a nova realidade começa a bater á porta dos EUA, vamos ver até aonde onde são capazes de ir sem olhar para os outros e sem quererem saber dos outros."

Você já reparou que ninguém quer saber dos outros? Você já reparou que os Japoneses não querem saber dos Marroquinos nem os Chineses querem saber dos Indianos nem os Sudaneses querem saber dos Australianos nem... e você a falar de redistribuição de riqueza. Dê você o seu e deixe o meu em paz seu comuna!

Já reparou que só os Europeus é que querem saber dos outros. A isso chama-se estupidez. Enquanto os Europeus se preocupam com os outros há problemas na Europa.

Como o mundo seria melhor se os Europeus se deixassem de preocupar com "os outros" e se começassem a preocupar consigo próprios. Muitos dos problemas da Humanidade desapareceriam. Mas continue assim... faz lembrar aqueles a quem Lénine chamou de qualquer coisa úteis...
Tanto nihilismo nessa cabeçinha, Sérgio, tanto...

"quando os EUA começam a olhar para este lado do Atlantico como uma forma de manterem a influencia sobre o mundo."

Sabe, se atentarmos na História os EUA só olharam para além mar (overseas) depois de um barco de passageiros Americano de nome Lusitânia ter afundado.
Ah! E depois de uns gajos com olhos esquesitos terem feito uns estragos em Pearl Harbor.
E também, depois disso, quando a ameaça comunista exigia uma resposta fore. Aí, os Estados Unidos foram o verdadeiro guardião da Civilização e da liberdade que hoje gozamos, mal ou bem, é sempre melhor.

No entanto, tenho de reconhecer que depois disso têm vindo a abusar. Mas, o que são dez, vinte anos?

Devo também lembrar que num dia onze de um mês começado por S aconteceu qualquer coisa em Nova York...

Esqueçamos lá isso! Não é melhor chamarmos arrogantes e imperialistas ao Grande Satã? Aqueles malvados...

Afonso Henriques disse...

"nos EUA desde que foram povoados pelos puritanos no século XVII foi criada uma ética de trabalho individualista e empreendedora, no entanto, a américa já não é um país homogeneo e o individualismo na america já não é uma solução, porque as minorias precisam de ser alimentadas."

Exacto Bruno. Como vê, a eleição de Obama é a destruição total da América.

Só quero dizer mais uma coisa. Não! As minorias não têm de ser alimentadas, ou trabalham ou morem á fome. Sempre foi assim com a América "branca" e correu muito bem. Os Americanos "brancos" cujos antepassados passaram por todas essas privações e conseguiram criar a mais próspera sociedade do mundo não têm qualquer obrigação de alimentar as minorias.

Anónimo disse...

é isso..por estes comentários,vê-se muito bem em quem o português gostaria de ver na casa branca!
para os brancos americanos, nao há mulatos ou mestiços, há apenas negros!
isso é para os portugas que inventaram os mulatos...

GO GO GO OBAMA!

Da Rússia, de Portugal e do Mundo disse...

Leitor Afonso Henriques, peço-lhe que seja mais correcto para com os outros leitores nos seus comentários.

Anónimo disse...

Caro Afonso Henriques, então agora sou comuna! De certeza que se esta conversa continuar, irei descobrir mais alguma coisa acerca de mim que desconhecia, e é por isso que é tão revelador e gratificante falar consigo, é como se tratasse de um exercicio de auto-conhecimento. Então agora que já se considera esclarecido e sastifeito com os erros cometidos por Bush, que admite que alguém apoie Obama independentemente da raça, quer saber as qualidades de Obama que me leva a apoia-lo. A capacidade de transmitir e sintetizar aquilo que a maioria dos Americanos pensa e quer para o seu país, concretizado em propostas concretas. Quais, tudo aquilo que eu considero e já apontei, serem erros do Bush e propostas erradas do Mccain. Mais, não é só os Americanos que reconhecem essas qualidades a Obama mas também outros povos. Ou pensa que um bom orador é apenas alguém que profere palavras destituidas de qualquer significado para quem as profere. Olhe podia estar aqui a esmiuçar e a apanha-lo na sua argumentação pela falta de lógica que usa, mas isso iria-me custar tanto que não me vou dar a esse trabalho, da mesma forma que o senhor toma a liberdade para comentar aquilo que bem lhe apetece e na maior parte das vezes para deturpar aquilo que foi dito. E antes que se dê ao trabalho de me chamar de negro, aviso-o que sou de etnia branca. Passe bem.

Anónimo disse...

Afonso Henriques, eu sou sincero, detesto o Obama, tenho defacto, alguma pena de pessoas que se deixam "empolgar" pelos discursos desse homem.
Os euro-americanos não deviam "alimentar" as minorias( que muito brevemente serão maioria), mas não há nada a fazer, se assim não for, a sociedade norte-americana entra em colapso. os EUA mudaram o conceito de estado-nação em 1965, até esta data, existia um sistema de imigração de cotas, baseado nos censos de 1890, como neste ano, os imigrantes do norte/ocidente da europa eram a maioria esmagadora dos imigrantes, este sistema de cotas, permitiu aos EUA até aos anos 60' manter a sua população estável, ao nivel de 90% branca e o crescimento das minorias foi controlado a um nivel muito reduzido.
Tudo mudou em 1965, neste ano foi aprovada um novo sistema de imigração:Immigration and Nationality Act of 1965.
O responsavel por esta reforma não foi kennedy, foi Emanuel Celler, um judeu, como não podia deixar de ser.A familia kennedy era muito idealista, por exemplo, o irmão Robert kennedy afirmou que era ridiculo o que alguns analistas afirmavam sobre o provavel aumento exponencial da imigração devido a esta reforma, ele achava que o dominio branco nos EUA iria ser perpetuado, mesmo Lindon Baynes Johnson, o presidente da altura, não falou neste assunto nas suas "memórias" porque ele tal como os outros politicos da época não tiveram a noção da extrema gravidade desta reforma e a profunta mudança que iria provocar nos EUA.
passaram cerca de 40 anos desde essa reforma, e os EUA passaram de um país de 90% brancos para +-64% brancos na actualidade.
Clinton, ainda nos anos 90' afirmou que a américa tem de aceitar que se transformou num país multi-nacional e lidar com isso.
O que muita gente não vê, ou recusa ver, é que George w.Bush foi eleitou pelos americanos com a esperança de acabar com esta destruição silênciosa, mas rapidamente se viu, que g.w.bush não tinha capacidade/coragem ou poder, para poder alterar a situação.Tal como Gorbachev ao reformar a URSS matou o doente, se Bush tivesse alterado o fenomeno de alteração demográfica nos EUA tira mau resultado, além disso a imigração, por incrivel que pareça, intencificou-se e muito no mandato bush.
O que restou?
Os discursos ocos, falsos e demagogos de Obama, que prometem mais do mesmo mas com uma receita diferente.
não penso que McCain pense de outra forma, que bush ou Obama, por isso, talvez a eleição de Obama, pelo menos faça muita gente abrir os olhos.


bruno.

Afonso Henriques disse...

Bruno,
concordo inteiramente consigo.
E obrigado pela partilha de informação, eu tenho a tendência horrível de culpar os cargos mais elevados (presidentes) por qualquer "infiltração" que haja com (mais ou menos) a sua conivência. Sim, Kennedy pode ter sido idealista de mais - ingénuo - mas eu, talvez por ignorância, nunca gostei muito do personagem. Quanto a esse Emanuel Celler, não é inocente nenhum. Ele sabia muito bem o que estava a fazer...

Anónimo disse...

Bruno guarde a pena para si e não a desperdice em quem não precisa dela para nada. O que o bruno está a defender a par do Sr. Afonso Henriques é que deveria haver uma discriminação em função da cor da pele ou etnia. E com isso eu não posso concordar, quer seja nos EUA, quer em qualquer outro lado. Parecia-me que com a II Guerra Mundial isso tinha ficado bem esclarecido, mas parece que me enganei. A forma de julgar as pessoas apenas em função da raça é estupidez, ou por acaso só porque sou branco sou obrigado a gostar de todas as pessoas brancas e se forem pretas sou obrigado a não gostar delas. Digo-lhe mais, antes muitos brancos tivessem o comportamento e caracter de muitas outras pessoas de outras raças.

Afonso Henriques disse...

Caro José Milhazes, peço desculpa se me excedi realmente neste seu blog. Quero aproveitar a ocasião para agradeçer este pequeno espaço e dar-lhe os parabéns pelo seu blog.
Mas confesso-lhe uma coisa, por vezes, uma "terapiazinha de choque" pode abrir muitos olhos...
Cumprimentos.

--------------------------------

Sérgio,
um pastor alemão não necessita de saber que é um pastor alemão para o ser. Ser comunista não significa ser membro de um partido...

Há muitas coisas que não sabemos sobre nós, talvez, devido á falta de auto-crítica e auto relflexão. E não leve isto a peito, é que é um problema a nível Civilizacional.

Por favor, seja auto-crítico! Repare porquê que você apoia Obama:

" quer saber as qualidades de Obama que me leva a apoia-lo. A capacidade de transmitir e sintetizar aquilo que a maioria dos Americanos pensa e quer para o seu país, concretizado em propostas concretas."

(Demagogia)
Que propostas concretas? Obama quase não fez propostas concretas! Você não sabe que propostas concretas são essas!

"pensa que um bom orador é apenas alguém que profere palavras destituidas de qualquer significado para quem as profere."

Um bom orador é aquele que melhor consegue manipular a realidade em seu proveito através da oratória.

"Olhe podia estar aqui a esmiuçar e a apanha-lo na sua argumentação pela falta de lógica que usa"

Não, não podia. E não quero que se dê a esse trabalho homem! Por amor de Deus!

O que eu quero é que faça o seguinte, e nem sequer tem de comentar. Leia o que tem escrito e depois reflita porque apoia Obama. Você que mencionou ainda á pouco a lógica ainda não deu uma razão sólida para apoiar Obama.

Compreendo que para o senhor Sérgio, apoiar Obama em contraponto a McCain seja aceitável. Enfim, do mal o menos. Mas não é isso que tem estado a dizer. Eu ou muito me engano ou parece-me que você "apoia decididamente" Obama. Porquê? Não se sabe. Hopes and dreams, hopes and dreams, yes we can!

Reflicta sobre isto meu caro, reflicta!

E quanto á sua filiação étnica, é claro que é de origem Europeia senão não se daria ao luxo de pensar como pensa! Creio que já disse isso para aí algures... E isso é que me exaspera, porque se o Sérgio fosse negro ou "Luso-Africano" ou o que fosse, já compreenderia porque razão apoia Obama. Para o bem ou para o mal, seria algo aceitável.

Agora assim? Só nihilismo, nihilismo, nihilismo... Transcende-me...

---------------------------------

E digo também que este seu último comentário foi um pouco parvo e desprovido de sentido. Se alguém aqui está mais próximo de uma posição racista, não são aqueles que apoiam a continuação e a perpetuação de um povo (ah pois, talvez os povos Europeus não tenham direito a existir?) mas sim aqueles que apoiam um candidato baseados apenas em "hopes and dreams", "yes we can" e a sua raça. Esses e aqueles que defendem que um membro de uma minoria inferior a 15% é mais qualificado que todos os outros membros da maioria num determinado país.
E, caro Bruno, a sociedade Americana entrará em colapso na mesma. É apenas questão de adiar... enquanto hoje colapsariam apenas as minorias, amanhã o colapso será total.

Anónimo disse...

sr sérgio,

Aonde é que leu que eu afirmo que se devem descriminar pessoas em função da raça??

Apenas defendo a continuidade da europa tal como ela é. Pretender preservar a europa é o minimo que todos os europeus deveriam fazer, é uma questão de honra e dever.
Por exemplo, imaginemos o seguinte cenário.
Portugal continua a receber imigração em massa nas proximas decadas, em que daqui a 10 gerações, mais ou menos 200 anos, os actuais habitantes serão uma minoria, acha mesmo que terá algum falar de povo português, quando nessa altura, a maioria da população portuguêsa for descendente de imigrantes??
Acha que esses habitantes terão alguma coisa a ver com o povo que contruiu nações na america,africa e asia e marcou profundamente a hístoria mundial???
Eu penso que não, serão cidadãos portuguêses, mas nunca portuguêses.
o sr. sérgio tem uma visão de nacionalidade distinta da minha, para mim, a nacionalidade herda-se, não se ganha.

Quanto a Obama, não aprecio o estilo dele, de qualquer fora, é a visão para a america que ele tem que é antagonica a minha, não tem nada a ver com a raça dele, alem disso, não nos podemos esqueçer que ele não tem raça.

bruno.

Anónimo disse...

Bruno os seus comentários até poderão ser bem intencionados, mas qualquer raciocinio que tenha como premissa apenas a raça peca por simplista. Eu tenho mais afinidade com um Angolano negro que fale Português, e defenda assim um património que nos é comum, do que um Espanhol branco que sonha com o dia em que Portugal fará parte de Espanha. Tenho mais afinidade com uma Angola que permita ás empresas Portuguesas investirem lá e participarem de reconstrução desse país, do que com uma Suiça que só quer os Portugueses para fazerem os trabalhos que não lhes interessa. Se não fosse o empreendorismo Português e a expansão ultramarina, já há muito que seríamos Espanhois, sob o dominio castelhano. Também isto é importante. A UE deve ter quotas de entrada porque há que integrar as pessoas e isso só acontecerá porque há necessidade delas cá, e não porque o seu número pode vir a ser superior um dia em relação aos "Portugueses de cá". A solução para que isto não aconteça é haver uma maior taxa de natalidade, coisa que não acontece. Ora somos nós que precisamos deles para continuar a assegurar o funcionamento da nossa sociedade, e discursos en contrário é demagogia. Espero que o Sr. Afonso Henriques pelo menos não fique apenas pelas palavras, e se tenha mostrado á altura do que a pátria lho exige, reproduzindo-se em números como convem, tudo para salvaguardar a nossa raça.

Anónimo disse...

Propostas de Obama:

Reduzir as emissões ao nível de 1990 até 2020, e 80% abaixo do nível de 1990 até 2050, através de um sistema de quotas e mercado de carbono.

Investir 150 biliões de doláres nos próximos 10 anos a desenvolver fontes de energia limpas, protegendo a base de manufactura existente e criando milhões de novos empregos.

Melhorar a eficiência energética para reduzir em 50% a intensidade energética da economia até 2030.

Reduzir a dependência ao petróleo do exterior e reduzir o consumo global de petróleo em pelo menos 35% ou 10 milhões de barris até 2030.

Tornar os UEA um líder no combate às alterações do clima tomando a liderança de uma nova aliança internacional contra o aquecimento global.

Criar um sistema nacional de saúde.


Obama pretende se dedicar mais que o governo Bush às alianças internacionais e reduzir as manobras isoladas norte-americanas, sem – no entanto – excluir de todo esta alternativa. Ele anunciou que tentará restabelecer o contato direto com países como a Síria e o Irã, com os quais os EUA estão em conflito atualmente. Obama quer aumentar o número de representações americanas no exterior – sobretudo na África.



Política de defesa e guerra contra o terrorismo



"O primeiro passo deve ser recuar do campo de batalha errado, no Iraque, e assumir a luta contra os terroristas no Afeganistão e no Paquistão."



Obama se posicionou explicitamente contra a guerra no Iraque e anunciou a retirada das tropas norte-americanas do país. Em compensação, ele quer aumentar o contingente de soldados no Afeganistão de 7 mil para 10 mil. A prioridade de Obama é o Afeganistão. Para McCain, por sua vez, o Iraque é prioridade. Obama quer exigir dos parceiros da Otan mais empenho em operações militares conjuntas, sobretudo no Afeganistão.



Assim como McCain, Obama apóia a criação de um escudo antimísseis norte-americano. Ambos defendem uma reforma do sistema de licitação pública para a indústria bélica. Obama anuncia que sua meta é um mundo livre de armas nucleares. Quanto a isso, ele pretende negociar com a Rússia estratégias desarmamentistas.



Relações comerciais internacionais



"Nem todo acordo comercial é um bom negócio."



Quanto à economia mundial, as propostas de Obama são vagas. Ele é mais crítico que McCain no que diz respeito à liberalização das relações comerciais internacionais. Ele rejeita, entre outras coisas, um acordo de livre comércio com a Colômbia e a Coréia do Sul, mas favorece um acordo com o Peru. Para ele, qualquer acordo deveria respeitar, no entanto, os padrões trabalhistas e ambientais. Assim, Obama exige novas negociações com o México e o Canadá sobre o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta), a fim de incluir esses padrões.



O candidato democrata elogia o modelo econômico liberal dentro dos EUA, mas quanto às relações comerciais internacionais, defende sobretudo a proteção dos empregos dentro do país. Se eleito presidente, ele será contra qualquer acordo que mine a segurança econômica dos EUA.

Imigração

"Temos que compreender que a imigração dentro dos moldes legais é uma fonte da energia deste país."



Obama quer maior rigor contra empresários que empregam pessoas sem visto de permanência. Seu programa para trabalhadores estrangeiros prevê que imigrantes ilegais paguem uma multa, aprendam inglês e tenham direito de requerer regulamente a cidadania norte-americana. Sobretudo o México e os países latino-americanos estão pressionando os EUA a adotar uma política de imigração mais liberal.



Europa



"A fim de reforçar o papel de liderança dos EUA no mundo, quero reatar alianças e parcerias e reativar instituições necessárias para enfrentar as ameaças comuns e garantir maior segurança."



Obama pretende melhorar a imagem dos EUA na Europa. Ele quer "tratar os aliados com respeito e restabelecer a autoridade moral dos EUA", segundo consta de seu site. A União Européia é denominada a maior parceira dos EUA em comércio e investimentos. Obama apóia o processo de expansão da UE e a Turquia em sua meta de ingressar na comunidade.



Iraque



"Vou acabar com essa guerra."



Obama anunciou iniciar a retirada das tropas do Iraque dentro de 16 meses. Ele pretende transferir para o governo em Bagdá a responsabilidade pela segurança no país. As forças de segurança deverão continuar sendo treinadas e algumas tropas americanas permanecerão no Iraque, a fim de executarem operações específicas. Obama se diz contra a criação de bases militares permanentes no país do Golfo.



Afeganistão



"Se houver mais algum ataque contra o nosso país, provavelmente ele virá da mesma região onde se planejou o 11 de Setembro. Mesmo assim, temos cinco vezes mais soldados no Iraque do que no Afeganistão."



Para Obama, o Afeganistão é a mais importante plataforma de combate ao terrorismo. Ele quer enviar mais tropas americanas à região, ao mesmo tempo em que critica o presidente afegão, Hamid Karzai, por não ter avançado o suficiente no preocesso de reconstrução do Estado de direito, da polícia e da administração do país.



Irã



"Recorrerei ao poder americano, a fim de exercer pressão sobre o regime iraniano – a começar, com diplomacia direta, íntegra e agressiva, com o respaldo de sanções rigorosas e sem condições prévias."



Obama quer negociar diretamente com Teerã o programa nuclear iraniano. Caso o Irã mude sua política atômica, ele se propõe a pleitear o ingresso do país na Organização Mundial de Comércio e normalizar as relações diplomáticas entre Washington e Teerã. Caso contrário, a pressão econômica e política aumentará ainda mais. Obama declarou ser contra as ameaças de guerra do governo Bush.



Conflito no Oriente Médio



"Os empenhos pela paz começam com uma defesa clara e enérgica da segurança de Israel, nosso aliado mais próximo e a única democracia da região."



Obama anunciou que pretende se esforçar por um acordo de paz entre israelenses e palestinos. Ao contrário de McCain, ele também visitou os territórios palestinos durante sua passagem por Israel, mas irritou os palestinos ao defender que uma Jerusalém não dividida se torne a capital israelense.



América Latina



"É hora de uma nova aliança entre as Américas. Após termos exigido reformas de cima para baixo durante décadas, precisamos de um plano para propiciar democracia e segurança a partir de baixo."



Obama quer atenuar a política americana em relação a Cuba, mas ao mesmo tempo manter o embargo comercial. Cubanos exilados devem poder visitar suas famílias sem restrições e enviar dinheiro a Cuba. Obama defende uma "diplomacia bilateral, íntegra e agressiva". Caso o regime cubano dê sinais de abertura democrática, Obama se propõe a amenizar as sanções comerciais.



A fim de combater a violência decorrente do tráfico de drogas e a criminalidade de gangues, Obama tem um plano de segurança que se estende da América Central até a América do Sul. Além disso, ele anunciou combater não apenas o fluxo de drogas nos Estados Unidos, mas também o tráfico de armas dos EUA para o México. Ao mesmo tempo, apóia o plano antidrogas para a Colômbia, que prevê uma ajuda financeira de bilhões de dólares aos militares do país. Os recursos deveriam fortalecer as instituições colombianas.



África



"A corrupção da qual ouvi falar, quando visitei certas partes da África, existe há décadas, mas o ímpeto de combater essa corrupção é uma força crescente e poderosa entre os africanos. Nas regiões onde grassam medo e miséria, temos que vincular nossa ajuda a um insistente apelo por reformas."



Como senador, Obama viajou à África e visitou, entre outros países, o Quênia, onde seu pai nasceu. Na Comissão de Política Externa, ele defende uma solução para os conflitos em Darfur e no Congo.



Obama também quer liberar mais recursos para o combate à propagação da aids, malária e tuberculose na África. Ele apóia as metas do milênio da ONU e já anunciou que pretende duplicar as verbas de ajuda ao desenvolvimento para 50 bilhões de dólares.



Ásia



"Um país economicamente forte e politicamente mais ativo como a China abre novas possibilidades na Ásia, mas também impõe novos desafios aos EUA e nossos aliados na região."



Obama se pronunciou bem pouco sobre a Ásia. Ele ressaltou a parceria com o Japão, a Coréia do Sul e a Austrália. Ele acha que a diplomacia deveria ir além de conversas e encontros bilaterais. A China deveria "se ater às regras internacionais".

Anónimo disse...

sr. sergio, de tudo que disse, só 2 pontos.

Imigração

"Temos que compreender que a imigração dentro dos moldes legais é uma fonte da energia deste país.",

É bonita a frase, mas não se esqueça que a imigração recente dos EUA, não tem nada a ver com a imigração que fizeram os EUA ser o país mais rico do mundo.Os EUA só começaram a receber imigração não europeia em massa a partir de 1965.
Esse tipo de argumentação é a pior das demagogias.

Só mais 1 pormenor...
"Obama apóia o processo de expansão da UE e a Turquia em sua meta de ingressar na comunidade."

claro que apoia!, ele sabe muito bem que a UE. é controlada pelos EUA, e é obvio que tambem não se importa nada que a turquia entre na união, para ele ´marrocos, argélia, cabo verde etc podia entrar tudo, não se esqueça que ele não é europeu, para ele preservar a unidade étnica da europa é algo de absurdo.

bruno

Anónimo disse...

Bruno quem citou essa frase da imigração foi o próprio Obama. Aliás todas essas propostas que aí estão foram retiradas de vários artigos, apenas o do sistema nacional de saúde é de minha autoria, porque sei ser uma das propostas de Obama. Estará ai tudo apresentado por Obama, seguramente que não, até porque não foi uma pesquisa exaustiva. De qualquer forma se ele conseguir cumprir o que propõe em dois ou tres temas que eu considero essenciais já considero que tenha valido a pena. Temas como as propostas ambientais e energéticas , o do sistema de saúde e o melhoramento das relações com o resto do mundo, renovando assim a imagem dos EUA. Engraçado o facto de mencionar a Turquia, porque se fosse a Ucrania ou a Rússia, seguramente que já não tinha nada a objectar.

MSantos disse...

Acho que os Srs Afonso Henriques e Bruno deviam ter a hombridade de assumir o que defendem, que é óbvio para quem leu esta enxorrada toda.

No calor da emoção, foram perdendo cuidado e revelaram-se.

Volte Xico Ribeiro, está perdoado!

Deixo o aviso de que não vou responder a eventuais comentários de determinada magnitude nem vou contribuir para polémicas estéreis.

Passem bem

Anónimo disse...

Jest Nas Wielu,

Agradeço pela sua observação. Da forma apressada que escrevo podem ocorrer algumas falhas e neste caso os Húngaros ficaram no lugar errado, que é como chamamos no Brasil, pois apesar de sermos um País de língua portuguesa temos muitas expressões e normas cultas que diferem do Português de Portugal. Peço desculpas aos Magyares que por vez sejam leitores do Blog de tê-los colocado entre os Eslavos. Não excluí os Poloneses dos Eslavos, mas sim das outras minorias por possuírem números bem mais representativos.

Quanto aos problemas de educação não entendi. Mas vale citar os dizeres da placa do escritório de um Brasileiro em Haia. "Escritório de Advocacia" e logo abaixo "Ensina-se Inglês".

Cordiais abraços,

Afonso Henriques disse...

"Eu tenho mais afinidade com um Angolano negro que fale Português, e defenda assim um património que nos é comum, do que um Espanhol branco que sonha com o dia em que Portugal fará parte de Espanha."

Meu caro, tenho de confessar que começo a nutrir um especial carinho por si Sérgio, é que me faz lembrar exactamente a minha pessoa aqui há uns anos atrás.

Repare, creio que você quando afirma isto, afirma no sentido generalizado ou seja, não se refere apena a um Homem ou indíviduo com o qual já desenvolveu uma relação.

Mas repara que o que afirma é uma grande absurdidade e deriva em grande parte da ignorância. Meu caro, então e se o Angolano não falar Português (como muitos não o falam)? Vai relegar um ser Humano apenas por causa da sua língua? É a língua que lhe interessa acima de tudo? Ridículo meu caro.

Depois repare que Portugal (os Portugueses) é apenas um ramo pequenino de uma grande árvore que é a Europa. Leia História; vá a África e verá que os Angolanos têm uma Civilização um tanto ao quanto diferente... E os Africanos tornaram bem claras as suas intenções em relação aos Portugueses nos anos 60...

Constate que o ser-se Português, o que distingue a individualidade Portuguesa, é apenas uma casca florida que acente numa base, numa polpa gigantesca que é a Europa, e isto meu caro, a todos os níveis!

Você diz que não é Espanhol... Atentemos na etimologia da palavra "Espanha". Lembra-se de dar na escola "os Castelhanos"? Atentemos:

Espanha>España>Espana>Espania>Hispânia

Hispânia era o nome Romano para toda a Península Ibérica, era portanto o nome desta Península em Latim. Aliás, "Espanha" designa exactamente essa vontade Castelhana (mas não só) de conquistar toda a Península.
Espanha não é Espanha, falta-lhe Portugal.

Eu não vejo mal nenhum que se considere primeiro Português, e depois o que quer que seja...
Eu também, antes de tudo sou Português, depois Europeu e depois Hispânico.
Hispânico sim que o conceito Americano para "Hispânico" é "Nativo Americano ou arraçado deste..."

Mas A TODOS OS NÍVEIS, estruturalmente não tenho hipótese de escolha: Antes de mais sou Europeu, um tipo de Europeu específico, sou Hispânico (Espanhol?) e só depois sou Português.

Você ao afirmar o que afirmou rejeita toda a herança dos seus antepassados, porquê? Por causa de uma língua imposta através da colonização...

No fundo, falando de património comum, o património comum que partilhamos com os Angolanos é mínimo comparado ao que compartilhamos com os outros Europeus. Comparado aos nuestros hermanos españoles, então, é menos de uma gota no oceano.

Afonso Henriques disse...

Manuel Santos,

a ignorância combate-se, a estupidez ignora-se.

Passe bem.

Só através do debate sério e honesto é possível dar os passos certos em direcção da virtude.
No entanto...
A árvore da liberdade deve ser renovada de tempos a tempos com o sangue de patriotas e tiranos.

Anónimo disse...

Sr. Afonso Henriques dispenso o seu paternalismo condescendente. O Sr. já reparou que desde que iniciamos este dialogo o Sr. sempre fugiu para a frente, primeiro com os erros do Bush, depois com a questão da raça do Obama (questão aliás levantada por si), depois pôs em causa as qualidades do Obama, e ainda as suas propostas, agora quer falar do quê?!! Nem sequer vou dizer nada porque senão....

Afonso Henriques disse...

Meu caro, o problema do Politicamente Correcto é exactamente esse:

Contra factos, não há argumentos.

Anónimo disse...

Caro Manuel Santos este senhor não pode estar a falar a sério. O que me acabou de convencer foi este último post dele. O Afonso Henriques é um grande brincalhão que tem estado a brincar connosco este tempo todo. Muito bem Sr. Afonso Henriques.

MSantos disse...

Caro Sérgio
Fosse o problema apenas brincadeira

Não perca o seu tempo, amigo

Cumpts
Manuel Santos

MSantos disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

MSantos, claro que não vai responder,
Vossa excelência já revelou todo o seu esplendor no seu comentário, agora vai-se retirar novamente para o altar da verdade suprema e aí continuar até ser necessário nova intervenção eloquente.
Revelo que seguia com interesse os seus comentário, fiquei supreendido por constatar que é arrogante.

bruno.

Anónimo disse...

sr. sergio, eu referia-me as opiniões de Obama..
Os EUA sempre tiveram uma caracteristica interessante, se pensarmos bem, os EUA nunca tiveram um presidente que fizesse mudanças profundas na América, foi sempre um trabalho de continuidade.Barack Obama ousa dizer que quer mudar os EUA, quer romper com o passado recente, isto nunca aconteceu na história dos EUA, é algo que penso que dará para reflectir.
Quanto a inclusão da russia e ucrania na europa, claro que sou a favor, são europeus, a turquia não é europa, nem se situa sequer no continente europeu...
Uma europa de estados sobranos unidos numa confederação com a russia teria um potêncial ilimitado, mas tal os EUA impediriam a todo custo, estejam certos disso.

bruno.

Jest nas Wielu disse...

2 Bruno

/Por exemplo, os planos quinquenais na URSS de 1928-1960, foram sem qualquer duvida o maior sucesso industrial da história/

Não esquece que o relativo sucesso destes planos tinha como a base o trabalho escravo dos milhões de condenados políticos nos campos de concentração soviéticos: GULAG, BALTLAG, até a Universidade Estatal de Moscovo (MGU), era construída pelos presos. Bruno acha bonito ver o suor dos outros, mas duvido que gostaria de trabalhar 16 horas por dia na Sibéria ou no Norte da Rússia a cavar os túneis de navegação.

/Uma europa de estados sobranos unidos numa confederação com a russia teria um potêncial ilimitado, mas tal os EUA impediriam a todo custo, estejam certos disso./

Bruno, Bruno, eu já escrevi que para um russo médio o mulato Obama e um português é quase a mesma coisa, criaturas pouco dignas, algo entre o cigano e negro. Por isso não tenham as ilusões, a Rússia nunca se vai juntar-se à Europa / UE por considerar indigno que a 3ª Roma (Novo Jerusalém – ideia do Medvedev), podem ser comandados por Bruxelas ou por algum comissário quase “grunho”, do tipo mediterrâneo.

2 Afonso Henriques

/Mas José Milhazes remata com esta frase:
"No entanto, e por paradoxal que pareça, o Kremlin continua a considerar, tal como acontecia na era soviética, que é melhor conversar com os republicanos do que com os democratas."/

Bom, infelizmente o Afonso Henriques não fala russo e não pode ler a imprensa russa ou os blogues, assim iria a saber que José Milhazes descreve nada mais que a realidade do terreno. Embora a maioria da população russa apoia Obama, a maioria dos analistas, jornalistas, os neocons do Putin (Dugin, etc), apoiam McCain.

Afonso Henriques acha este comentário absurdo: "pode acontecer que os democratas se concentrem mais nos problemas dos direitos humanos na Rússia"

Mas essa é a genuína preocupação dos neocons russos, pois eles usam essa táctica para interferir nos assuntos dos vizinhos. E se os russos interferem nos assuntos da Ucrânia, Geórgia ou os Países Bálticos sob o pretexto da defesa dos DH das “populações étnicas russas”, então eles tem o receio justificável que EUA vai interferir na Rússia sob o abrigo do mesmo.

2 Wandard

Ok, sendo brasileiro, tem a liberdade total de dizer os “poloneses”, em vez de polacos (só não é preciso escreve-los com as maiúsculas), fiquei, mas é, chateado consigo por não mencionar os ucranianos, somos cerca de 500.000 nos EUA e somos a gente boa. :-)

Anónimo disse...

Bruno os EUA poucas vezes passaram pelo momento que estão a atravessar. A par da crise financeira com que se debatem, a par dos deficits da divida pública e na balança do comércio externo, a contestação e hostilidade que enfrentam por esse mundo fora, a elevada dependencia energetica dos EUA de outros países, os novos competidores que surgiram nestes últimos anos, são factores que os EUA terão de ter presente sob pena de se não fizerem os ajustes necessários aquilo descambar ainda mais e aí eu não sei onde vão parar. Assim como à Rússia lhes custou adaptarem-se á nova realidade quando se desintegrou a URSS, também irá custar aos EUA adaptarem-se a esta nova realidade em que terão de partilhar o poder com outros centros de decisão espalhados pelo globo. É claro que Obama pode não mudar nada, mas eu penso que ele é inteligente o suficiente para ter entendido qual é o preço a pagar por essa falta de mudança. Quando num dos meus comentários anteriores eu falo em redestribuição de riqueza, não me refiro a ser uma redestribuição voluntária dos países ricos aos mais pobres, antes pelo contrário, com a globalização e o comércio mundial, países como a China e a India têm agora argumentos para assegurar o seu próprio desenvolvimento, sendo certo que países como os EUA para manterem o mesmo nível de consumo com uma menor produção terão de fazer o inevitavel endividamento. Quanto á Turquia não vou por em causa se são ou não país Europeu, parece-me que com a sua presença a UE sairá reforçada, é verdade que aumenta a sua diversidade etnica, mas Bruno isso irá acontecer cada vez mais em todos os países e não só na Europa quer entre ou não a Turquia, ou nos EUA. Globalização é mesmo isto, também se reflecte na circulação das pessoas. Que dizer dos Portugueses que quando dos descobrimentos nunca tiveram problemas em se misturarem com outras raças, vamos ter problemas agora. É natural no entanto que esta maior diversidade etnica suscite problemas nos países que recebem estas pessoas, e sinceramente eu não estou a dizer que tudo irá correr bem sem qualquer problema, mas parece-me um movimento inevitável. Relativamente á Rússia não conheço muito bem, mas parece-me que a sua composição etnica não é 100% eslava.

Anónimo disse...

Jest Nas Wielu,

Como disse foi a pressa em escrever, resultou nesta falha. mas não esqueci de vocês. Sei que são gente boa, tenho amigos em todo o mundo e também na Ucrania. Aceite minhas desculpas.

Grande abraço,

Anónimo disse...

Jest Nas Wielu,

Será que a consideração dos Russos,no comparativo Mulato/ Português serem a mesma coisa? Particularmente, por ser de um país mestiço, apesar de minha descendência Européia ser muito próxima, tanto da parte Francesa como Portuguesa, sou contra discussões étnicas, tenho amigos de várias nacionalidades desde criança, assim como parentes e amigos casados com estrangeiros e também parentes e amigos residentes em outros países com filhos nascidos nestes países, na minha convivência com Russos nunca presenciei nenhuma manifestação negativa neste sentido, muito pelo contrário, mas nada é prefeito e existem exceções, pode ser que ocorra na Rússia, como ocorre nos Estados Unidos, França, Espanha, Inglaterra, Argentina etc...

Afonso Henriques disse...

"Quanto a inclusão da russia e ucrania na europa, claro que sou a favor, são europeus, a turquia não é europa, nem se situa sequer no continente europeu..."

Olhe pois eu sou contra, Bruno.

A União Europeia de Europeia não tem nada. Aliás, a União Europeia parece-se cada vez mais com a União Soviética como nos demonstram antigos dissidentes Soviéticos como Solzhenitsyn ou Vladimir Bukovsky.

Para ser sincero, não vejo o que a União Europeia tem realmente feito pela Europa própriamente dita (tirando uma ou outra coisita mínima como o espaço Schengen) excepto comprar os países pobres que se prostituem como Portugal... subsistem um pouco com o dinheiro da sua prostituição mas depois não têm meios para ser realmente suficientes. Portugal e o Sul de Itália continuam pobres; Espanha assenta o seu crescimento em medidas insustentáveis de tal forma que já tem uma crise á porta mas como vão continuar a ser governados por Socialistas... enfim.

Para bem dos povos de Leste, espero que não ingressem na União Europeia. E sinceramente eu quero é ver a Ucrânia partida em dois e que pelo menos uma parte vá para o seu devido lugar: A Rússia.

Quanto aos comentários... "anti-Mediterrânicos", chamemos-lhe assim, do nosso amigo Ucrâniano.
Vocês na Rússia têm uma pouca mistura têm... e mesmo entre os Russos... têm poucas influências asiáticas têm... e quanto aos "do tipo Mediterrânico a mandar na Rússia..." Estalin e os amigos? A Judiaria toda dos tempos Soviéticos? Enfim... a questão não é a que quer pintar. Sabe tão bem ou melhor que eu que os Russos não vão entrar na União Europeia exactamente porque querem manter a Rússia russa. E que assim seja! Pergunte ao José Milhazes se tem sofrido muita descriminação por ser do tipo Mediterrâneo. E convenhamos que os povos que rodeiam a Rússia merecem bem o seu desprezo...

Quanto ás loucas celeberações multiculturalistas do Sérgio, não comento. Agora, que os Portugueses não têm que levar com o multiculturalismo, não têm. E o Japão e a Coreia do Sul, não são "globalizados", não estão integrados na "globalização"? Se o caro Sérgio põe o multiculturalismo á frente da sua cultura, Nação, Povo, Pátria e Tradições então tenho de lhe recomendar o Brasil que acho Portugal (e o resto da Europa) demasiado valioso para ser conspurcado.

Afonso Henriques disse...

Jest nas Wielu,

"infelizmente o Afonso Henriques não fala russo e não pode ler a imprensa russa ou os blogues, assim iria a saber que José Milhazes descreve nada mais que a realidade do terreno."

Então decerto que não lhe será difícil providenciar links a confirmar isso numa língua Europeia Ocidental. Mas as fontes continuam silenciosas... claro!

Aconselhá-lo-ia a espreitar o site do Russia Today, mas talvez os meus conselhos lhe sejam vãos.

Afonso Henriques disse...

Mais uma vez, repito. Isto não é nada mais que uma questão de princípios.

De um lado estão pessoas que odeiam a América e por isso apoiam Obama, do outro estão pessoas que crêm na América como algo com valor. Esses últimos ou são neutrais ou votam McCain.

Também há os idotas úteis, aqueles que respeitam a América mas não apoiam McCain porque não se apercebem da desgraça que aí vem e aqueles que até nem odeiam particularmente a América mas apoiam o Obama por ingenuidade.

É simples. Assustadoramente simples. E o pior é que o Husseín filho de uma pêga vai vencer.

P.S.- Interessante a visita que Obama fez á sua avó moribunda. Em vez de levar a mulher e as filhas levou um exército de advogados. Pois, a verdade deve ser silenciada (aliás, como aquela não-notícia do LA Times) a todo o custo, mesmo se a verdade vem da nossa própria avó que não odeia a América, o seu único erro foi não ter dado uma educação decente á sua filha.

Anónimo disse...

Afonso Henriques, a russia é uma parte importante da europa( 40% do territorio e 20% da população), se a russia se transformar num país mais asiatico, o resto da europa irá pagar caro por isso, o preço será a extinção dos europeus.
Não só acredito que a russia tem de se integrar na europa como é tambem a unica chance para a sobrevivência do continente.
A ideia original da União Europeia era positiva, agora, no que ela se está a transformar já não é tão positivo assim.A causa,na minha opinião, tem a ver com os representantes europeus que se encontram em bruxelas, são homens sem honra, sem afeição pelos respectivos povos do seu país.
Alguem acredita que homens como o António vitorino e Durão Barroso verdadeiramente representam o povo português??
Os euro-deputados portugues representam o povo portugues?
Não me parece.
A alguns séculos, o que estes senhores e outros do mesmo estirpe defendem seria considerado um acto de traição, seriam declarados inimigos do povo e seriam esquartejados em publico.

bruno.

Afonso Henriques disse...

Bruno eu concordo inteiramente consigo. A Rússia é Europeia! E que continue a ser, espero eu.

De facto, actualmente a Rússia parece-me ser a última potência da Europa.

Acerca da União Europeia, tente ler os artigos do ensaíste Norueguês Fjordman acerca da mesma.
Aqui: http://kleinverzet.blogspot.com/2006/02/fjordman-files.html

Cumprimentos.

Anónimo disse...

"Se o caro Sérgio põe o multiculturalismo á frente da sua cultura, Nação, Povo, Pátria e Tradições então tenho de lhe recomendar o Brasil que acho Portugal (e o resto da Europa) demasiado valioso para ser conspurcado."

Sr. Afonso Henriques poderia exclarecer que recomendação do Brasil é esta à qual se refere?

Por acaso se refere ao Brasil como um país sem tradições, cultura, povo ou sentimentos nacionais?

Será que ter como características marcantes liberdade, hospitalidade e respeito pelas culturas e tradições dos que nos visitam ou resolvem aqui residir, o país tem compurscada sua própria cultura e suas mais sagradas tradições?

Posso estar equivocado na minha interpretação mas seu discurso me pareceu um tanto discriminativo e para ser sincero com uma aura de "Nacional Socialismo".

Paz e prosperidade

Anónimo disse...

Afonso Henriques, o senhor é a prova viva que o racismo é a maior estupidez que pode existir. Com os meus cumprimentos.

Anónimo disse...

O brasil é uma grande nação, a nivel civilizacional o brasil é europeu e apesar do brasil ser um país de enorme diversidade racial, temos de admitir que a componente europeia é totalmente dominante.(54% brancos e 40% parte brancos).

O brasil esta muito acima dos restantes países latino-americanos, é um país civilizado no meio de estados cheios de indefinições, penso que na actualidade, os brasileiros já têm muitas rasões para terem orgulho no seu país.
O brasil é uma criação portuguesa, as fronteiras actuais são identicas as coloniais, e foi a colonização/imigração portuguesa que criou o nucleo da população brasileira, os brasileiros são em grande parte uma combinação genetica e cultural europeia, por isso, em certa medida, os brasileiros são parte-portugueses.

Tendo em conta este contexto, os brasileiros deveriam ter todo o interesse em manter a integridade do caracter nacional de portugal e em maior escala da europa, mas isto é a minha ideia, e cada um tem a sua.

bruno.

Afonso Henriques disse...

Sérgio,

Claro.
Se você diz deve ser verdade. Vou lá agora eu contrariar tão douta e sonante alma... com tão categórica afirmação, não me restam dúvidas.

Podia perguntar-lhe porque diz isso mas não vale apena. É só ler o meu primeiro comentário em relação a sua Divina Sabedoria:
"Caro Sérgio, sinceramente, creio que nós não poderemos chegar a um consenso porque temos cosmovisões muito diferentes. No nosso âmago, temos concepções diferentes do que é verdadeiramente importante e portanto creio que não poderemos concordar um com o outro." e no segundo:
"No fundo, sinto-me tentado a classificá-lo como racista pois parece-me que você apoia um candidato tendo como base apenas a sua raça, alegando que isso "poderá representar" algo "de diferente para os EUA e o mundo"."

Agora as acusações invertem-se: Quem quer que não vote em Obama, só pode ser racista.

Os meus comprimentos para si também. Só não sei se eles chegarão a esse pedestal tão aaaaalto...

Anónimo disse...

Afonso Henriques, então agora o senhor quer-se fazer de vitima. Coitadinho...Tenha mas é atenção naquilo que diz, e de futuro, talvez não ouça aquilo que não quer, mas que lhe é apropriado o que lhe é dito, ai isso é. E conte comigo para descer do meu pedestal para o corrigir sempre que for necessário, talvez assim também aprenda alguma coisa, acredite que não me maça nada ter que o fazer.

Afonso Henriques disse...

"Por acaso se refere ao Brasil como um país sem tradições, cultura, povo ou sentimentos nacionais?"

Caro Wanard, não. Não de todo.
Refiro-me apenas ao Brasil como um país bem mais diverso. Um país com uma componente Nativo Americana e Africana mas também com uma componente dominante Europeia. Compreendo que as minhas palavras o possam ter levado a interpretar o que disse dessa maneira, mas não era o caso. Não era e não é.

A questão é que no Brasil, a componente dominante, não é apenas a Europeia mas também a Portuguesa. Podemos portanto olhar para o Brasil como "um grande Portugal multicultural" com toda a sua diversidade. Portanto, se o que o amigo Sérgio quer é transformar Portugal num Brasil, excusa de "conspurcar" algo no sentido de eliminar algo para o transformar numa "coisa" já existente. E, pelo menos para mim, o "algo" que o Sérgio quer "conspurcar" tem grande valor, deve ser defendido e conservado a todo o custo para que continue a evoluir eternamente de acordo as suas específicas qualidades. Repito, SUAS. Já morreram muitos Homens pelo "algo" para que agora apareçam um grupo de tontos para eliminar este esforço milenar que, no fundo, é Portugal.

Quanto á "aura de Nacional Socialismo". Chame-lhe o que quiser. A mim nada me mete medo :) (menos o Obama, claro XD). Mas não creio que seja exactamente "Nacional Socialismo", especialmente aquela última palavra, tão... feia. Passe bem, e não creia que por um Europeu querer preservar a Europa quer também afirmar que a América ou a Ásia ou a África não têm nada de valor. Se bem que reconheço que "conspurcar" é um palavrão muito feio mas... foi a primeira coisa que me veio á cabeça.

Afonso Henriques disse...

Bruno, se permite, creio que o seu comentário é um tanto ou pouco pragmático. Uma coisa com que eu concordo acima de tudo é a sua conclusão. Queria apenas alertá-lo que grande parte da população Brasileira nutre um ódio estúpido (e estupidificante) face á Europa e especialmente face a Portugal. Como podemos observar na caricatura de "Vanderlei" no programa "Vai Tudo Abaixo" da Sic Radical. Este ódio é especialmente forte por entre a comunidade Brasileira residente em Portugal como podemos observar por uma simples espreitadela no YouTube.
Mas isto passa-se hoje na América Latina. Chávez e a escumalha Esquerdista/Bolivarianista lutam exactamente por isso: A supressão da Europa. Lula não fica muito atrás de Chávez... Também existe um componente dessa "Guerra de Civilizações" ma "Guerra Urbana" do Rio:
O Asfalto (Europa) e a favela (Terceiro Mundo).

Também quero dizer que tenho muitas dificuldades em classificar o Brasil como "Nação" própriamente dita;

"a nivel civilizacional o brasil é europeu"

Sim é. Por enquanto. Também o é a Colômbia, por enquanto. Agora a Venezuela ou o Perú ou a Bolívia... Essa força emergente na América - chamemos-lhe Bolivarianismo - destrói a Civilização Europeia para se impôr como Civilização dominante. Não hesito em considerar o Sul e Sudeste do Brasil como parte integrante da Civilização Europeia apesar da grande "diversidade" que lá existe.
No Norte, Nordeste e Amazónia, tenho muito mais dificuldade em fazer o mesmo. Creio até que o "Bolivarianismo" (chamemos-lhe assim) é primordial nessas áreas. Muito pouco é "Europeu". E o que se assiste no Brasil é um esmagamento da Civilização Europeia que se refugia cada vez mais a Sul. Portanto diria que parte do Brasil é Europeu e que o Brasil hoje em dia é Civlizacionalmente Europeu, mas não contaria com isso a curto e médio prazo.

Agora o que eu não concordo:

"O brasil esta muito acima dos restantes países latino-americanos, é um país civilizado no meio de estados cheios de indefinições"

As áreas "civilizadas" do Brasil são as do Sul e Sudeste (excluindo as favelas) ou os resorts turísticos de luxo espalhados pelo resto do país. No Brasil, cada vez mais, a Civilização tem que ter portões altos e seguranças para se proteger dos bárbaros. O resto do Brasil é tão Europeu - ou menos - que Caracas.

Quanto ao ser "um país muito acima" de outros "Latrino-Americanos", está ao nível que é esperado mas com assustadoras assimetrias regionais. Está atrás dos países "mais Europeus" como a Argentina e Uruguai e estranhamente, atrás do Chile. E temos de dar a mão á palmatória, mesmo não gostando dele, Chavéz tem conseguido um relativo sucesso. Qualquer dia a Venezuela é "um melhor local" que o Brasil, para quem lá vive...

Afonso Henriques disse...

"Tenha mas é atenção naquilo que diz, e de futuro, talvez não ouça aquilo que não quer, mas que lhe é apropriado o que lhe é dito, ai isso é. E conte comigo para descer do meu pedestal para o corrigir sempre que for necessário, talvez assim também aprenda alguma coisa, acredite que não me maça nada ter que o fazer."

Sim, senhor professor!
Vítima, eu? Fico espantado como ainda deixa aberta a porta do diálogo... creio que nas suas teorias a nomenklatura não dialogava, ordenava. Sempre que A-C-H-A-R que me pode corrigir, terei todo o gosto de dar a mão á palmatória (e não estou a ser irónico), senhor professor (pronto, agora estou).

Anónimo disse...

As áreas "civilizadas" do Brasil são as do Sul e Sudeste (excluindo as favelas) ou os resorts turísticos de luxo espalhados pelo resto do país. No Brasil, cada vez mais, a Civilização tem que ter portões altos e seguranças para se proteger dos bárbaros. O resto do Brasil é tão Europeu - ou menos - que Caracas.

Sr. Afonso Henriques

Pelo que escreve e descreve demonstra o baixíssimo nível de conhecimento que possui do Brasil e mais ainda quando se refere aos demais países da América do Sul. Temos de norte a sul, de leste a oeste áreas civilizadas assim como os portentosos países do continente Europeu e pelo menos, apesar da nossa economia não ser comparada à das grandes economias da europa, pelo menos podemos nos orgulhar que ela não é fruto do assalto e como você gosta da expressão, da compurscação dos recursos naturais, minerais e humanos, retirados do Brasil, assim como de diversos outros países, os quais as hoje grandes economias européias exploraram durante séculos no chamado processo de colonização, processo esse em que durante a sua transcorrência resultou na extinção de muitas etnias e culturas que foram evidentemente compurscadas pelas "civilizações européias" que interessantemente eram chamadas de "Bárbaras" por diversas outras civilizações às quais faziam contato.

"Também quero dizer que tenho muitas dificuldades em classificar o Brasil como "Nação" própriamente dita;"

Não conheço testamento de adão ou de qualquer outro personagem bíblico ou de qualquer uma das religiões ou crenças, que tenham designado-o com condições de classificar e muito menos definir, qualquer que seja o país como nação ou não.

Nem o Brasil nem nenhum país da América Latina almeja o nível ou o modelo europeu, como vossa senhoria tanto repete. Temos nossa própria cultura, modelo de vida e liberdade. almejamos o crescimento econômico sim e melhoria dos diversos padrões sociais, mas não precisamos do modelo de ninguém.

Talvez precisemos de muros e portões altos para salvaguardarmos nosso patrimônio do alcance de bandidos, que pelo que bem sei são muito comuns na Europa, Estados Unidos, África, Ásia e Oceania, afinal não foi no Brasil que surgiu a Honorata Societá, Comorra, União Corsa, nem muito menos grupos como o Ira, Eta, Brigadas Vermelhas etc... Talvez precisemos de proteção em países europeus, e o que é pior talvez precisemos nos proteger da polícia em países europeus, para não corrermos o risco de sermos confundidos com terroristas e assassinados de forma covarde e sem chances de defesa como ocorreu com o Brasileiro Jean Charles.

Por fim gostaria apenas de dizer que os Brasileiros não têm ódio dos Europeus, mas não nascemos com sangue de barata para aceitarmos discriminações com atitude inerte. A Europa quer dificultar o acesso de outros povos ao seu território, exigindo vistos antecipados, impedindo a entrada com desculpas ridículas, retendo visitantes nos aeroportos, prendendo como se fossem criminosos e deportando como se fossem objetos inanimados e querem ser tratados em contrapartida com cortesia e de braços abertos quando seus habitantes visitam nossos países, como se ainda fôssemos colonias.

"e não creia que por um Europeu querer preservar a Europa quer também afirmar que a América ou a Ásia ou a África não têm nada de valor."

Infelizmente, ao invadir e explorar estas terras, ao extinguir culturas e etnias, ao escravizar e deixar descendentes os europeus deixaram um precedente: Do feitiço se voltar contra o feiticeiro.

Paz e prosperidade

Jest nas Wielu disse...

2 Wandard

Igualmente, era uma réplica originada pelo calor da discussão...

Sobre o racismo russo: é uma realidade bem forte, dissimulada nas gerações mais velhas e abertamente exposta nas gerações novas (cerca de metade dos skinheads da Europa vivem na Rússia), ver o filme:

http://current.com/items/84906361_from_russia_with_hate

2 Afonso Henriques

/E sinceramente eu quero é ver a Ucrânia partida em dois e que pelo menos uma parte vá para o seu devido lugar: A Rússia./

Eu muito sinceramente quero ver Afonso Henriques dobrado em dois, levando nas partes traseiras com um russo bem dotado, talvez só assim ganhará o juízo.

/ Aconselhá-lo-ia a espreitar o site do Russia Today, mas talvez os meus conselhos lhe sejam vãos./

Canal de TV “Rússia Today” é um canal da propaganda estatal russa. O que teria que ver lá? Se quiser ver o que os analistas russos dizem sobre as eleições, eis os links em inglês:
http://www.youtube.com/watch?v=HJyFLaiTNMs
http://www.youtube.com/watch?v=YWnNrDqfB6o

p.s.

Ligações entre McCain e Kremlin:
http://www.thenation.com/doc/20081020/ames_berman

Anónimo disse...

vou escrever em letras grandes para ter mais significado...

O CONTINENTE AMERICANO NÃO ERA NADA SE NÃO FOSSEM COLONIZADOS PELA EUROPA.

o brasil não tinha cidades, pontes, estradas, aeroportos, portos, industria, população, sistema economico, politico social, sistema de escrita, fronteiras,

O maias, incas, aztecas eram estados organizados, mas no brasil não existia um estado organizado,

ha! e esse senhor ultimo que falou tambem não existiria porque sendo brasileiro é de origem caucasiana ou parte-caucasiana.

peço mais bom senso a alguns amigos brasileiros,

luis.

Anónimo disse...

Luis,

Pouco importa se o Brasil era ou não um estado organizado e foi formado por um processo colonial, a questão é que as economias européias enriqueceram às custas destes estados e isto é um fato histórico não tem como ser apagado. Caro amigo se tivesse algo contra os europeus, estaria atirando no próprio pé pois sou neto de Português, portanto não tenho uma descendência distante do período colonial.

Cordiais abraços,

Anónimo disse...

Uma pergunta. Que seríamos nós Portugueses se não tivessemos sido colonizados pelos Romanos, Suevos, Visigodos, Arabes, e por aí fora. Se calhar até o puro sangue do Afonso Henriques tem algum que toca em antepassados Arabes. Ai que blasfemei. Se não tivesse existido os Descobrimentos da mesma forma que tudo seria diferente na América, também o seria na Europa. A história humana é feita desta troca de interacções entre os vários povos deste planeta, até que um dia, quem sabe deixe de existir várias raças e apenas uma, a Humana. Ai! Que tornei a blasfemar.

Anónimo disse...

sergio,

eu espero bem que o mundo continue a ter muitas raças diferentes, linguas diferentes, culturas diferentes e muitos países.
a grandesa da humanidade é a sua enorme diversidade.

faço 1 pergunta muito simples;

O senhor previligia mais uma sociedade como a norte americana em que a arquitectura das cidades é sempre a mesma, os restaurantes sempre os mesmos de cidade para cidade, a cultura sempre a mesma de estado para estado, povos de raças diferentes juntos sem laços de fraternidade ou...

a europa, em que muda de país e tudo muda, a cultura, a gastronomia, as pessoas, a lingua, a religião, sempre no contexto civilizacional e cultural europeu.

Eu desejaria que a europa continuasse assim e que não se transformasse nos novos estados unidos.

O mesmo, acontece no brasil, existe muita diversidade que é pena que se perca, por exemplo o nordeste do brasil e o sul do brasil têm caracteristicas unicas etnicas, culturais, arquitectonicas,.., que contribuem de maneira diferente para a grandesa do brasil.

cumprimentos.

bruno.

Anónimo disse...

Concordo consigo Bruno. Mas eu falei noutra coisa, não em multi-culturalismo.

Anónimo disse...

hahaha..só alienados como esse afonso henriques para poder acreditar num país miserável como a Rússia dependente quase exclusivamente da exportação e fontes primárias de energia comandados por uma elite oligarca que só explora um povo submisso e iludido na noção de superpotência...a Rússia só tem coragem de atcar países fracos e pequenos como a Geórgia, dúvido se meter com a Ucrânia.

augusto nunes