Não obstante todos os meus apelos a que os leitores tivessem respeito uns pelos outros nos comentários que fazem, alguns tentam fazer deste blog uma plataforma de propaganda de ideias que nada tèm a ver com a filosofia dele. Eu sou dos que não presto a menor das atenções ao "diâmetro do crâneo" ou à quantidade de sangue de um ou de outro povo nas veias. Considero isto racismo.
Infelizmente, devido à falta de tempo e ao grande número de comentários, nem sempre consigo acompanhar a discussão, mas, a partir de agora, serei implacável contra comentários racistas ou insultuosos.
Quem não estiver de acordo, procure outras tribunas. Aqui, eu tolero a diferença, a discussão, mas não o racismo e o insulto.
Peço desculpa aos leitores atingidos por algum dos comentários.
139 comentários:
Ufff! Já não era sem tempo!
Uma coisa é discutir cultura e identidade nacional, outra coisa é já estar a discutir halogrupos da Pen. Ibérica...
O que é que isso tem que ver com a Rússia? E o que é que isso tem que ver com este blog?
Eu também não sei.
Abraço,
Está pois desculpado, caro José Milhazes.
Só o aconselharia a definir "racismo" pois que a sua definição de racismo parece ser EXTREMAMENTE peculiar e sem qualquer base na realidade.
No entanto, aceito o seu pedido de desculpas, se bem que tardio.
Afonso Henriques, o senhor é racista e se volta a fazer comentários xenófobos ou insultuosos, serão eliminados. Para bom entendedor,...
Eu? Racista??? E eu a pensar que as desculpas eram direccionadas á minha pessoa...
O senhor é que aparenta ser bastante preconceituoso. Ora que comentário RACISTA fiz eu? Parece que os tiques de Comuna ainda não foram de todo exorciados...
Ora, vá lá ler com atenção o que foi escrito e diga lá quem começou com os comentários insultuosos e RACISTAS, se fui eu, se foi um indivíduo Brasileiro.
Estarei aqui para um seu posterior pedido de desculpa. Se para isso houver hombridade, claro está...
sr milhazes se cair na tentação de cortar comentários que não gosta é um grande erro que vai cometer.
Pelos vistos não leu os comentários, porque se o fizer constata que quem faltou ao respeito foram pessoas que são anti-racismo.
Niguem falou de medidas de cranios nem nada que se pareça, falou-se de genética e quem encara essas discussões como racistas é um analfabeto.
leia os comentarios porque fica-lhe mal esse tipo de postura.
zeca
atenção pessoas!
falar medidas de cranio e da origem dos povos é racismo!!
todos que trabalham nessas areas são racistas!!
antropólogos, geneticistas, médicos seus racistas, grandes marotos!!
zeca
pippo, tudo advem dos genes, quem pensa que os povos só divergem culturalmente anda a ver o mundo ados quadradinhos, mas tem rasão aqui ha muita gente que fica ofendida e por mim não falo mais disto.
se alguem ficou ofendido lamento, não era essa a intenção, era apenas falar desse tema no contexto do post.
zeca
Afonsinho no seu melhor, a portar-se mal, e a fazer birras. E com discipulos novos, engraçado, a sério que me estou a divertir. Mas olhe que se arrisca a levar um puxão de orelhas Afonsinho, por ser mal educado para com os outros sobretudo, porque o resto só acredita quem quer.
Ó Sérgio, então agora vem me puxar as orelhas!?? Como me portei mal eu? Birra? Qual birra? Sinceramente... não, a sério, para que foi esse comentário senão para se meter comigo, para me provocar?
Sérgio, que você se diverte com isto, não tenho a mínima duvida nenhuma, aliás diverte-se tanto que até escreveu o comentário que escreveu e aqui estamos nós a falar de nada para que ninguém fique calado, só um reparo:
Isso de discípulos e outros que tais só lhe fica mal, é que eu não sou lider de coisa nenhuma...
Porte-se bem e tenha cuidado com essas patadas...
Afonsinho parece que não percebeu aquilo que eu disse, então eu a chama-lo à atenção para a forma como fala com as pessoas, cada um pode ter a sua opinião e expressa-la sem ofender e o senhor logo a seguir a chamar-me nomes. Pode estar descansado que da minha parte não leva nenhum puxão de orelhas, nem quiz sugerir tal coisa, agora de outros não sei, nem todos têm os meus impulsos pacifistas e democratas. Quanto ao meu comentário tem razão foi para provoca-lo, mas também, quer que o leve a sério com aquilo que diz?
"quer que o leve a sério com aquilo que diz?"
Suprema das ironias. Ora leia lá os três últimos comentários e diga-me quem é que não pode ser levado a sério. Que nomes lhe chamei eu? Que tem que ver a Democracia com os puxões de orelhas ou a violência em geral?
Já agora, não é hoje que joga o Sporting?
Que tem que ver a Democracia com os puxões de orelhas ou a violência em geral?
Deixe lá Afonsinho que também há muita gente que não percebe isso, portanto não fique incomodado. E sim deve jogar.
Já jogou. O Sérgio é que devia para de equacionar "o bem" com a democracia e "o mal" com, qualquer coisa que não seja democrática...
Para rir...e chorar ao memo tempo.
Apesar de já ter feito um comentário um pouco mais duro com estas pessoas, quero acreditar que muitos deles recuariam perante as barabaridades, quando eventualmente as vissem na prática, que a sua ideologia professa, pois também há aqui muita imaturidade e falta de uma visão mais cosmopolita. Digo isto não de uma forma depreciativa mas como sendo a minha maneira de ver as coisas, pois ainda acredito que estas pessoas não são os monstros que a sua ideologia é (ou pelo menos como eu a entendo que seja). Penso que aqui ninguém vos quer fazer mudar a vossa maneira de ver as coisas mas compreendam que se acham que têm toda a razão do mundo, perdem-na toda quando catalogam e ofendem alguém sem esse alguém nunca vos ter ofendido. Como tal apelo á vossa moderação e focagem nos assuntos do blog, que por si só já são muito interessantes e se tiverem opiniões sobre os ditos assuntos e não matérias raciais e segregacionistas, tenho a certeza que todos os intervenientes poderão dialogar convosco.
Como já vos disse, e agora duma forma mais calma e apaziguadora, não responderei a insultos ou ofensas mas terei todo o gosto em discutir ainda que em discordância, assuntos unicamente referentes aos temas do blog, como tal apelo á vossa moderação e bom senso.
Cumpts
Manuel Santos
Concordo perfeitamente com o Manuel Santos, sempre com aquele bom senso a que nos já habituou. Acrescentaria apenas o seguinte ao que disse, quem parte para o insulto gratuito á falta de melhores argumentos mais do que perder qualquer razão que pudesse eventuamente ter, demonstra uma incapacidade e uma fraqueza em discutir algo, com alguém no mesmo patamar do discurso civilizado. Bolas! Que estou inspirado. Um abraço para todos e uma boa noite.
Sr. Milhazes,
Parabéns pelo seu posicionamento e pela atitude. Porém pelo visto os autores destes comentários parecem não enxergar a dimensão e a realidade negativa do seu comportamento, por mais que sejam absurdos, polêmicos e retrógrados. Mesmo quando citam experiências e estudos como a do Dr. Sérgio Pena, que foi encomendada pela BBC e tinha outro objetivo, que era de mostrar um maior componente de descendência africana e ameríndia na população Brasileira e o tiro saiu pela culatra, mostrando maior percentual de componente genético europeu, em negros e mestiços, pois a pesquisa foi feita com personalidades negras do país. O que prova que as discriminações em virtude da cor da pele, credo e origem, é como sempre foi uma grande baboseira, principalmente no mundo atual, que já é o resultado de constantes miscigenações não havendo mais "Raças Puras" como alguns "personagens históricos" gostaram de utilizar como exemplo de superioridade perante outros povos. Infelizmente estas pessoas não recuam, e dentro do contexto histórico só são rechaçadas depois que causam grandes catástrofes e genocídios como podemos observar na história
Wandard, faça o seguinte para ser tomado por uma pessoa séria;
Indique qual foi o comentário que o sr. leu aonde aqui alguem disse que as pessoas devem ser descriminadas em função da sua origem, credo ou cor e tambem em que momento foi defendido aqui por alguem politicas totalitarias.
Se não o fizer o sr. está a agir de má fé.
bruno.
Bruno, eu não acredito que o Wanard aja de má fé (como o outro Brasileiro, o Ralf, ou até o sr. Milhazes), creio contudo que o Wanard age baseado na "cassete" e dela não se consegue distanciar...
Também, estes comentários últimos, se neles atentarmos veremos pois que são nihilistas, sem qualquer "sumo". São apenas as vozes que se levantam depois do tornado a dizer: "Epá, o vento soprou forte". O triste é que estas pessoas se sentem super chiques, super inteligentes e super esclarecidas por proferirem o "epá, o vento soprou forte" depois de o tornado passar. Esse tipo de nihilismo, ou melhor dizendo, a glorificação desse nihilismo é o que mais mina a Civilização Europeia nos dias de hoje.
Isto só se combate internamente, a nível espiritual e mental, recusando o nihilismo, a hipócrisia, os "tiques de comuna" e outros quejandos que encerramos em nós próprios a toda a hora e com toda a nossa força, como se fosse (e é) uma batalha espiritual entre a frágil força Humana apoiada no imenso poder de Deus contra as forças do demo. De facto, a Doutrina Católica (a antiga, do tempo anterior ao Vaticano II) baseia-se nessa luta do Homem contra os espíritos de Satanás...
Foi por isso que há pouco tempo disse ao Zeca: "Deixe a Civilização ruir, preocupe-se apenas consigo e com os seus."
Bem, Gramsci foi um grande professor e o que aqui vemos é o por em prática a obra dele: Corroer a Civilização por dentro, começando por cada indíviduo, cada instituição, atacando-lhes o bom senso... epá como já andei a falar de lutas espirituais, demónios e sei lá o quê, vou mas é calar-me e deixar aqui apenas este víde para as pessoas inteligentes que (ainda) não estejam bloqueadas:
http://www.youtube.com/watch?v=Wqlg3Z3ilWs
Afonsinho não percebi, então o regime comunista sovietico não entrou em colapso, não conseguiram salvar-se a eles próprios quanto mais corromper os outros países como os EUA, a menos que considere o Obama comunista.
"Foi por isso que há pouco tempo disse ao Zeca: "Deixe a Civilização ruir, preocupe-se apenas consigo e com os seus."
Afonso então o senhor não se importa com o que possa acontecer com o seu povo, o seu país, que nacionalista ou patriota é o senhor?
Quanto á parte do céu e inferno, também não percebi, mas fiquei preocupado...
E não me venha com a de refrescar a arvorezita com o sangue dos patriotas, quem profere isso deveria por começar por derramar primeiro o seu.
"E não me venha com a de refrescar a arvorezita com o sangue dos patriotas", sérgio os filmes de hollywood são ficção, não são realidade.
Obrigado anónimo das 20:41 por essa informação, fica registado.
"Afonso então o senhor não se importa com o que possa acontecer com o seu povo, o seu país, que nacionalista ou patriota é o senhor?"
Claro que me preocupo! Mas o que você se esquece - devido ás suas constrições ideológicas - é que os povos, os países e as Nações - ao contrário das pátrias - são feitas de pessoas. Pessoas essas que, devido ás suas características únicas são isso mesmo... únicas, constituindo dessa forma cada um, um indíviduo. Ora, o meu povo, o meu país, a minha Nação e a minha pátria pertencem a uma Civilização: A Civilização Europeia. E essa Civilização prima pela liberdade e pelo individualismo e, como consequência, prima também pela liberdade individual.
Está a acompanhar?
Pois bem, lógicamente, qualquer Nacionalista de uma Nação Europeia (e não estou aqui a falar de Europa no sentido Geográfico) tem de defender os princípios dessa Civilização. Logo, todo o Nacionalista de uma Nação Europeia defende a) a Liberdade b) o Individualismo e c) a Liberdade Individual, ou seja, o direito que cada um tem de fazer com a sua pessoa (o indivíduo que ele é) aquilo que quiser tendo, todavia, em conta os limite morais, éticos, e outros da sociedade em que se insere. (Ou se os desrespeitar, tem de ser com muito estilo :) )
Espero que esteja a acompanhar.
Mediante tudo isto, retorno á sua questão. Hoje em dia, os indíviduos têm grande dificuldade em discernir o que é a liberdade, o que são direitos e o que são responsabilidades. O Sistema em que vivemos para isso contribui.
Mais, os indivíduos dos dias de hoje estão severamente doutrinados como Brezmenov expõe dolorosamente. Desta feita, muitos indíviduos dedicam toda a Liberdade que têm a destruir literalmente a Liberdade que lhes é concedida e os próprios fundamentos da Sociedade que lhes lega a Liberdade. Para atentarmos nisto, basta apenas repararmos na quantidade de apoiantes do Partido Comunista e do Bloco de Esquerda, já para não falar de forças menores. Repare-se também nas Forças Antifascistas, verdadeiras forças de choque dos "poderes ocultos" que governam a Europa; remeniscentes (até em simbologia!) das S.A. de Adolf Hitler. Repare-se no assustador poder que os Antifascistas detêem, na sua astuta organização por toda a Europa, e aquilo que mais interessa, a popularidade que gozam por entre os jovens e a aceitação que gozam perante as sociedades Europeias. Vemos hoje na Grécia como os indíviduos de sociedades que primam pela liberdade tentam, por intremédio da liberdade que lhes é legada, destruír por completo tanto a liberdade como as próprias sociedades que lhes legam a liberdade. Isto, quando "(in)devidamente" doutrinados.
Meu caro Sérgio, está a acompanhar? Ora, ninguém - e especialmente os Nacionalistas de Nações Europeias - pode agir contra a legítima liberdade dos indivíduos e, se esses mesmos indivíduos, decidem esmagar a sua liberdade individual, têm todo o direito de o fazer.
O problema é que na Europa (mais uma vez, não utilizo este termo como um termo meramente geográfico) o número de indivíduos programados para por termo á sua liberdade é tal que podemos afirmar que são as próprias sociedades Europeias que se tornaram "suicidas", como já Évola lucidamente alertava nos anos 30, e outros antes dele...
Portanto, estando a sociedade no geral "drogada", e isto por iniciativa própria ao exercer a sua legítima liberdade, será inútil querer salvar a sociedade... porque é impossível. Ela é (está) auto-destrutiva.
No entanto meu caro, deixo lhe as palavras de Július Évola: O Tigre que é a Civilização Moderna com todas as suas inerentes contradições está destinada a desabar por si só. É inútil um Homem combater o Tigre imensamente mais forte, o que é pedido é que os herdeiros da Tradição saibam manter-se superiores ás prostituições que virão, que saibam cavalgar o Tigre. O Tigre, assustado correrá até á exaustão e então, quando parar, já exausto, o Homem deverá por-se finalmente de pé e será capaz de estrangular o impotente Tigre com as suas mãos nuas.
O que é necessário é que haja indivíduos que se mantenham superiores ao meio, como ilhas individuais de saúde no seio de uma sociedade doentia que caminha para a auto-destruição. Lá está, a Sociedade é composta por indivíduos e como tal, apenas as acções dos indivíduos que compõem a sociedade influenciará decisivamente uma socidade. O Estado actual é tal que não podemos salvar "o povo", "o país", "a Nação" e "a pátria" porque estes, ou os indivíduos que neles se inserem, estão de tal modo programados que não querem ser salvos. Como se viu na outra caixa de comentários, e como disse Bezmenov "mesmo que lhes mostrem a realidade, mesmo que lhes mostrem os factos, os indivíduos foram programados de tal maneira que não conseguirão encarar a realidade e continuarão, independentemente da relidade".
Lógicamente, o que é hoje premente é constituir um grupo de indivíduos no seio do povo, do país, da Nação e da pátria que se recusem a ir com a maré rumo ao abismo e que se mantenham fiéis á Tradição, á sua Nação e á sua Civilização. Julius Évola mais uma vez:
"Discordo da sua opinião, o que vejo é um mundo em ruínas. Ao Homem moderno só se lhe pode exigir uma coisa: Que permaneça de pé por entre as ruínas."
Compreendeu Sérgio? Ou não achou a minha resposta satisfatória?
Não percebi Afonso. Mas então o que está a tentar dizer? Que a nossa sociedade caminha para um fim certo e que o papel de alguns é o de sobreviver-lhe? E sobreviver para quê?
Não compreendeu. Não tem dúvidas específicas, apenas não compreendeu o texto. Das duas uma, ou sofre de iliteracia, ou sofre de uma cegueira ideológica aguda. Factos são factos, e sinceramente não esperava que optasse por esse caminho visto que da outra vez foi o único a tentar contrariar factos com factos, se bem que os seus factos fossem bastante dúbios.
Aqui fica claro que o Sérgio só vê o que quer e quanto a isso, nada posso fazer senão sublinhar a sua má fé. Nem vou responder ao seu último comentário, pois está a ser um "troll".
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"então o regime comunista sovietico não entrou em colapso"
Sim entrou em colapso. Mas as forças de extrema esquerda controlam hoje práticamente tudo, talvez o último bastião seja mesmo a Economia mas com esta União Europeia, não há de faltar muito...
E quem abriu o caminho á extrema esquerda foram os agentes do Comunismo de base Soviética e os seus (muitos) apoiantes deste lado do muro. Leia um pouco de História sim, já está a passar para o lado da ignorância.
"não conseguiram salvar-se a eles próprios quanto mais corromper os outros países"
Por acaso é Deus? Você deve saber tudo, não? Quem é o Sérgio para contrariar aquilo que documentos, ex figuras do KGB e a inteligentsia dos países Ocidentais comprova?
Aliás, é por se achar Deus - e negar inclusive a própria realidade - que um dia ainda vai dar um grande tombo... quando for mais velho, sair do liceu e entrar em contacto com a realidade...
"a menos que considere o Obama comunista."
Não sei. Talvez. O que é certo é que é um Comunista da pior espécie e está onde está com um único propósito: Destruir os Estados Unidos da América.
Boa noite.
Afonsinho numa coisa tem razão, se houver por aí fora muitos mais a pensar como o senhor, de certeza que a nossa sociedade está condenada a que lhe aconteça algo de muito desagradável. Eu estava enganado em relação a si, o senhor acredita mesmo naquilo que diz e defende, e tem a perfeita consciencia, ao contrário de outros, das implicações subjacentes ás suas afirmações. Caiu muito na minha consideração, e não posso pactuar com o seu discurso, portanto da minha parte dou o diálogo consigo por encerrado. Quanto a outros que possam sentir alguma inclinação pelas suas ideias, que reflictam se assim o entenderem sobre as consequencias que poderiam advir se fosse posto em pratica o que defendem, e o que de positivo poderia trazer para a resolução dos problemas com que se debate o nosso país.
Bruno,
Basta você rever os comentários que encontrará, pois vão de referências diversas aos Judeus (por exemplo), tendo sido até comentado que o Rei de Portugal Afonso Henriques designou um Judeu para cuidar das finanças porque lidar com dinheiro naquele tempo era um trabalho sujo, ou que os Judeus eram alienígenas na europa etc... Quanto aos brasileiros existe sempre uma retórica do Sr. Afonso Henriques em qualquer discussão que por acaso o opositor seja um brasileiro, que por vezes ele nem tem certeza mas usa de expressões jocosas para se referir, deduzo eu, ser em virtude da escrita que no caso do português falado no Brasil não possuir mais o uso do C, em palavras como facto ou correcto por exemplo, mas isso não representaria que quem escrevia era brasileiro ou alguém de outra nacionalidade que por ventura tenha aprendido a língua no Brasil e não em Portugal ou em outras ex-colônias mas ele preferia tratar como tal em tom crítico. Acredito que pela minha postura e pela forma que me proponho a discutir, já deixei bem claro o quanto sou sério e minha índole e formação são pela honestidade e verdade, portanto não tenho a conduta de agir de má fé. Porém como já citei antes sou contra qualquer tipo de discriminação, não considero nenhum cidadão seja de que parte do mundo for, superior a nenhum outro pouco importa as pesquisas de um ou de outro, pois a ciência não é exata e toda pesquisa sempre é contestada. O Dr. Sérgio Pena tem suas idéias, seus métodos e seus resultados, mas outros pesquisadores o contestam. E dessa forma sempre foi e sempre será a história humana. O caminhar da história é por vezes cíclico e as vezes não. O Sr. Afonso Henriques é um idealista e o idealismo também é considerado niilismo. Ao contrário do que disse o Sr. Afonso Henriques, as vozes não se levantam após o tornado, mas se levantam contra o tornado que são as idéias proferidas por alguns. Agora, do falecimento do Patriarca Alexis o assunto já rumou para Deus, batalha espiritual e satanás, o vento deve estar soprando forte mesmo, em algumas cabeças.
Sérgio, eu não quero ser agresivo mas por favor, repare na sua desonestidade intelectual:
"Eu estava enganado em relação a si, o senhor acredita mesmo naquilo que diz e defende, e tem a perfeita consciencia, ao contrário de outros, das implicações subjacentes ás suas afirmações. Caiu muito na minha consideração, e não posso pactuar com o seu discurso"
Do que diz, retira-se que:
1) Pensava que eu não acreditava no que dizia / não tinha noção do que defendia. Realizou que sou "sincero" e "coerente" e é por isso mesmo que caio na sua consideração. Tal é a inversão de valores.
2) Diz que não pode "compactuar" com o meu discurso mas não sustenta porquê.
3) Fala como se o fim do mundo se viesse abater por minha causa mas não diz porquê. Aliás recorre claramente ao toque e foge.
Mas faça-me um favor. Não necessita de responder de alguma maneira, pense para si porquê tanta desonestidade, pense quais são os "problemas que afligem o país" e como se hão de resolver.
Depois deixe-se de Nihilismos e pense no quê que é importante...
Ora reflicta. Não quero que me responda, quero que reflicta.
(Agora quem se está a divertir com isto, sou eu. É sempre um prazer, esta cowboyada...)
Wanard,
você disse muita coisa a meu respeito, e grande parte não é verdade mas, é melhor pormos isso de lado.
Só lhe quero dizer duas coisas: Primeiro, a Ciência é Exacta quando é uma Ciência Física, as Ciências "inexactas" são as também chamadas "pseudo-Ciências", Ciências que empregam o método Científico mas cujos resultados não podem ser comprovados como a História, a Sociologia ou as Ciências Sociais em geral. A biologia e a genética são ciências exactas. Ou seja, o método pode ser criticado por ser pouco científico, nada mais. De resto, terá que desacreditar as teorias vigentes para que estas deixem de ser tidas como "exactas" o que acontece muito raramente.
A segunda coisa foi que me qualificou como idealista. É falso. Talvez eu seja um idealista, pois todas as pessoas devem seguir uma linha de acção (idealismo), no entanto, quando confrontados com a realidade, não devemos permitir que o idealismo triumfe sobre a realidade. É aquela linha de acção (o ideal) que se deve dobrar á realidade, e não o contrário.
Ora, este tipo de pensamento faz de mim mais um realista que um idealista.
Como vê, se um Brasileiro souber ser educado e não demonstrar características que só podem ser explicadas por um eventual "Brasileirismo" no seu discurso, o diálogo sem baixarias é possível, fácil e muito provável.
Não sou eu que começo com as baixarias.
Passe bem.
Olá Sr. Milhazes, como vai?
Eu andei lendo os comentários que falam dos Brasileiros e muito me entristeci com o posicionamento de leitores como Afonso Henriques, Bruno e Zeca, por exemplo.
Como o Sr. sabe, pois já trocamos e-mails, sou russo e moro no Brasil desde a infância, qdo pra cá meus pais imigraram na década de '70. Fiz faculdade na Alemanha e conheço bem a Europa e Rússia, pois aí também tenho negócios. Presenciei muito racismo aos brasileiros em minhas viagens, mas pouco se compara ao que li em teu blog na última semana. Nunca imaginei que alguns portugueses pudessem ter tanto desprezo pelo Brasil.
O povo brasileiro é honrado, trabalhador como pouco pude ver na Europa, sofrido com mazelas que são frutos de sua colonização portuguesa e mesmo assim não perde a fé, a esperança e a alegria. Não é uma alegria "fingida", como disseram alguns. É genuína!
Ficar a discutir ADN/DNA pra saber se a origem é celta, judia, moura, negra, índia ou coisa que o valha pouco me diz respeito, oras. O que me importa é o ser humano em sua totalidade, em seu caráter, em sua honradez.
Quem tem o disparate de tercer comentários maldosos e racistas em relação aos brasileiros e a este belo e generoso país é porque o desconhece, não sabe do que fala ou tem inveja do potencial do qual ele dispõe. Teve até um que disse que aqui é terra de índio! Oras, tamanha ignorância não há, afinal foram 90% dizimados por portugueses no século XIX! Mal sobrou pra gerar descendentes. Hoje resta pouco mais de 100 mil índios num universo populacional de 172 milhões de habitantes.
Aqui a miscelânia é grande e inclui negros, portugueses, índios, alemães, espanhóis, italianos, japoneses, poloneses, chineses... Imposivel escrever sobre todos sem incorrer no erro de deixar de mencionar algum...
Os brasileiros, mesmo tendo sido pilhados em sua colonização por Portugal, mantêm um grande apreço por todos vocês, uma grande estima. Na cidade em que moro, no interior de São paulo, há diversos portugueses que nem pensam em retornar, que aqui amam de paixão, que aqui criaram filhos e se perguntam porque conterrâneos também não vem cá viver.
Um pais de grandes oportunidades, que recebe a todos de braços abertos.
Se aqui tem problemas? Claro que há - e são vários! A desigualdade social, a violência nos grandes centros urbanos (como São paulo e Rio) que é fruto dessa desigualdade, políticos corruptos, etc. Muitos problemas, mas com um imenso potencial, com um povo bom, feliz, trabalhador e honrado em sua imensa e indiscutível maioria.
Deixemos as diferenças de lado e partamos para uma discussão mais proveitosa do que porcentagem sanguínea.
A todos, indistintamente, um grande e caloroso abraço deste belo e generoso país tropical.
Pyotr
Pyotr Konstantin Schitikoff, o sr. é o pior que há..
e falo com sinseridade.
Os portugueses gostam do brasil e dos brasileiros o sr. não é NINGUEM para tecer comentários desse genero com o intuito de nos separar.
Portugal colonizou e criou um estado aonde não existia NADA, tudo o resto são mentiras doentias.
Só um pormenor, o brasil tem 190 milhões de habitantes e não os 172 milhões.
Depois, quando falar de portugal dobre a lingua, o sr. mora num país fundado por portugueses, porque não volta para a sibéria? a melhor criação civilizacional da russia??? nesse paraiso que é a russia?, sem duvida um sitio agradavel para viver...
(por mim pode ir e não voltar e já vai tarde!)
este sr. fala o português, vive num estado com cidades , vilas e povoações criadas por portugueses, num país com pessoas com uma esmagadora ascendencia e cultura portuguesa e ainda se dá ao luxo de falar desta forma, do pior mesmo que existe este sr.!!!
meu caro, as fronteiras actuais do brasil são identicas as do brasil imperial de 1822, o que significa que quando o brasil ficou independente já era uma nação formada ao contrario dos EUA.
Portugal não explorou nada seu triste.
PORTUGAL CRIOU, ao contrário o seu país só destroi.
Não lhe admito que fale em meu nome e coloque falavras na minha boca que não proferi, está avisado!
este é dos comentários mais doentios que li até hoje,
Zeca
"Oras, tamanha ignorância não há, afinal foram 90% dizimados por portugueses no século XIX!"
reparem neste triste, que nem sabe que no século XIX o brasil já era independente.
Ja nao era sem tempo![2]
Deve ser bastante desconfortável ter que censurar comentários, sou contra a censura. Sou da teoria de que é melhor deixar esses indivíduos se manifestarem, pois sao uma anti-propaganda de sí própios. Mas em casos extremos há que se repensar.
E compreendo que o senhor Milhazes vier a censurar comentários em nome do bom andamento do blog.
Ps.: Se eu fosse racista, o seria de forma sincera, sem sinismos.
ERRATA:
É "cinismos" e nao "sinismos"(que seria algo relacionado a China. hehe).
=)
leitor Zeca, desculpe escrever sem acentos, mas vai compreender. A Siberia e um lugar de grande beleza e so porque os regimes ditatoriais russos fizeram dela um lugar de exilio, nao significa que seja ma. Pela sua logica, o leitor brasileiro de origem russa Piotr deveria envia/lo para Caxias.
Seja mais respeitador ao fazer comentarios, caso contrario terei de envia/los para abaixo de Braga... sem ofensa para os bracarenses.
sr. josé milhazes, esse senhor insultou o actual povo português e os meus antepassados e julgo que tambem serão os seus, por isso acho que devia ter ficado do meu lado.
Só vou pedir desculpa aos leitores pela linguagem, mas em relação ao que disse desse senhor não retiro uma unica palavra.
Zeca
Afonso Henriques,
Nem a física é exata, nem a matemática pois os cálculos, os conceitos, as fórmulas buscam chegar ao mais próximo da exatidão, mais apesar de serem conceituadas como "Ciências Exatas", não o são pois estão em constante revisão de conceitos, de cálculos e de formas empregadas, senão o processo evolutivo não existiria, e minha colocação não foi conceitual e sim dentro da realidade prática e atual. Se considera-se um realista, então deveria situar-se nas idéias dentro da realidade e não em pretensas idéias que divergem da realidade e da condução do processo histórico atual, pois seus pensamentos e idéias são seus, ou seja são suas idealizações que talvez combinem com a de alguns outros que pensem como você, mas não representam o da maioria das pessoas. Quanto a mais uma vez citada expressão sua "Brasileirismo", só faz confirmar o tom jocoso ou discriminativo que costuma utilizar, e se por acaso o que comentei recaiu sobre você é porque foi você que realizou os comentários negativos, não foi outro, pois citei seu nome quanto aos termos utilizados contra os brasileiros, pois se o Sr. entra em discussão com alguém, sempre usa de retóricas a respeito da origem ou da nacionalidade e não em relação à pessoa diretamente.
Passar bem.
Sr. Pyotr
Foi um prazer ler seu comentário.
Grande abraço,
90% da população indígena do Brasil, foi dizimada entre o período colonial e o primeiro reinado com D. Pedro I.
"Calcula-se que na época em que a frota cabralina realizou o “achamento” (termo usado por Pero Vaz de Caminha) do Brasil, aqui existia uma população indígena que variava entre 1 a 5 milhões .
Estima-se que só na costa litorânea do Brasil do século XVI, vivessem aproximadamente um milhão de Tupinambás . Entretanto, o contexto de expansão marítima-européia, dos séculos XV e XVI, exigia que os nativos fossem combatidos, pelo menos, todos aqueles que resistiram à escravização do trabalho colonial. O controle territorial da faixa litorânea representou, inicialmente, o processo centenário, que – historicamente – efetivou a usurpação do território indígena no Brasil. Violentados, reduzidos à escravidão, acometidos por doenças trazidas pelos europeus, das quais não possuiam anticorpos, e por fim, dizimados. Isso faz lembrar a famosa frase do general Custer, na marcha para a conquista do Oeste americano: “Índio bom é índio morto.”
O tormento dos nativos brasileiros com a ferocidade européia não foi exclusividade só nossa. Três anos após ter descoberto a América, Cristóvão Colombo dirigiu pessoalmente a campanha militar contra os indígenas da Ilha Dominicana: “um punhado de cavaleiros, duzentos infantes e alguns cães especialmente adestrados para o ataque dizimaram os índios” O próprio Colombo havia nominado de “índios”, os nativos que havia encontrado quando, ao chegar na América, pensou ter circunavegado a Europa e chegado as Índias. O navegador genovês morreu sem haver descoberto o seu erro.
De lá para cá, o decréscimo estatístico representou um verdadeiro genocídio das populações indígenas das américas. Em 1957, o etnólogo Darcy Ribeiro, em seus estudos calculava, na segunda metade do século XX, uma população indígena entre 70 mil a 100 mil indivíduos. Na prática, se colocássemos toda a população indígena existente no Brasil, atualmente, no estádio do Maracanã, que possui capacidade para 200 mil pessoas, sobraria muitos lugares. Portanto os comentários do Sr. Pyotr se encontram dentro da realidade histórica.
Zeca,
Somos oriundos de uma colonização portuguesa, isto é um fato, falamos português porém com diferença na articulação verbal, no tom proverbial e temos diferenças em normas cultas, o que mostra uma diferença de identidade em relação às outras ex-colônias. A colonização Portuguesa não foi objetivada em criar uma nação, mas sim de extrair os recursos desta terra. O Brasil ganhou corpo ou forma, ao servir de refúgio para a Família Real ao fugir de Napoleão e daí segue a história que conhecemos. D. Pedro I, que era português quis manter as características que os portugueses trouxeram para cá na colonização, ou seja o poder da elite de origem portuguesa, grandes latifúndios e a ignorância e o analfabetismo do restante da população. Portugal não trouxe para cá no período colonial, intelectuais, artistas, cientístas etc... ou seja não trouxe pessoas habilitadas para construir uma nação, trouxe degredados, pessoas que fugiam da inquisição ou que tinham dívidas com nobres e pagavam com o trabalho servil aqui. A própria forma de Capitanias, Expedições, Entradas e Bandeiras, eram sempre outorgadas pela coroa a pessoas que quisessem explorar em troca de enviar a parte da coroa para Portugal. Só mudou alguma coisa com os Governos Gerais impulsionados pelos riscos de invasões de outras nações e por fim, pela chegada da família real. Portugal é um país amigo e irmão, passado é passado já faz parte da história. Sou descendente de portugueses e tenho cidadania portuguesa e me orgulho disso, mas sou Brasileiro, e nós brasileiros temos a nossa cultura, nossos defeitos, nossos erros e muito a aprender acredito eu que como todos os povos, mas temos nossa identidade não temos cultura europeia, africana ou asiática, temos a nossa própria, independente da mistura de povos que somos.
A população brasileira atual é de 183,9 milhões de habitantes (dados do IBGE – dezembro de 2007). Segundo as estimativas, no ano de 2025, a população brasileira deverá atingir 228 milhões de habitantes. A população brasileira distruibui-se pelas regiões da seguinte forma: Sudeste (77,8 milhões), Nordeste (51,5 milhões), Sul (26,7 milhões), Norte (14,6 milhões).
Cordiais abraços
Wandard, o sr. afirmou;
"A colonização Portuguesa não foi objetivada em criar uma nação, mas sim de extrair os recursos desta terra."
tem toda a rasão se estiver a falar do periodo 1500-1600
Nessa fase de colonização, portugal apostava no comércio das especiarias do oriente e no seu império do oriente, durante essa fase, o brasil recebeu aventureiros portugueses, mercenários e alguns colonos, o objectivo foi o de explorar os recursos da terra e "espalhar a palavra de deus".
Entre 1600-1700, houve como que uma semi-transição em que o império do oriente entrou em decadência e portugal começou a colonizar significativamente o brasil
(entre 1500-1700,estimativas apontam que entraram no brasil 100,000 colonos e julga-se que foi nesta fase que parte muito significativa dos colonos que entraram eram ricos/fidalgos, gente importante, é desta fase o colono padre antónio vieira.
No incio de 1700 começou a colonização maciva devido a descoberta de ouro no centro do brasil, num século entraram quase 1 milhão de colonos vindos de portugal(portugal despovoava-se para povoar o brasil), nesta fase o brasil recebeu gente de todos os extractos sociais e a maior parte não regressou a portugal, na verdade o ouro do brasil serviu sobretudo para financiar a colonização do brasil( para lisboa penso que vinha 20% do ouro).
O brasil nesta fase estava a desenvolver-se a um ritmo tão dinamico que no final do século XVIII o governo português fez algo que prejudicou gravemente a economia brasileira, o governo português proibiu industrias de manufacturação na colónia, esta medida(aplicada nos finais do século) serviu na altura para protejer a já debil economia portuguesa, muito afectada pelo tradado de methuen.
O sr. tem toda a rasão ao dizer que o brasil só recuperou novamente quando a familia real portuguesa partiu para o brasil, mas é importante saber que o brasil tinha já nessa altura o que realmente era importante, ou seja, os recursos humanos europeus necessários.Em 1807 eram já milhões os europeus no brasil.
Portanto, de 1500-1822 entraram no brasil cerca de 1 milhão de colónos, foi sobretudo uma colonização de povoamento e não de exploração.
Foi nesta altura que o nucleo de população do brasil foi formado.
Mesmo depois da independencia do brasil emigraram para o brasil quase 2 milhões de portugueses e continuaram a contribuir para a construção do brasil.
Este facto tranformou-se num mito, é por exemplo comum afirmar-se que os ingleses colonizaram a america quando na verdade, sairam muitos menos ingleses para esse continente do que portugueses para o brasil, é uma injustiça tais afirmações porque o esforço de colonização de um país taõ pequeno como portugal na criação do brasil foi espectacular e sem paralelo no mundo.
Hoje o brasil é uma país unico na América com uma cultura muito especial, o potêncial do brasil é enorme, agora, os brasileiros não podem passar a vida a culpar os portugueses pelos atrasos economicos.
Tal como eu, penso que não existe uma unica familia portuguêsa que não tenha membros que emigraram para o brasil ao longo destes séculos.
Quanto aos indios é importante tambem saber que muitos colonos forma assassinados cruelmente, por isso ha que respeitar todas as vitimas.
Wandard o sr. é um a pessoa culta por isso mais tarde ou mais cedo estou certo que vai reconhecer que portugal fez um esforço assinalavel de colonização.
Cumprimentos!
Zeca
Estimado Wanard,
É verdade que tanto a Física como a Matemática estão em constantes revisões, assim como muitas das "Ciências Exactas". No entanto, são consideradas assim, "exactas", porque através do processo em que são desenvolvidas as suas conclusões, atinge-se uma "exactidão notável". E para mais, estas Ciências só são sujeitas a revisões quando surgem teorias que são tidas como mais exactas.
Mas pode o Wanard (ou outrém) demonstrar que dois mais dois não é exactamente quatro? Ou que a engenharia que permite a construção da Estação Espacial Internacional não é "exacta?
Para mais, estas Ciências sofrem revisões essencialmente no plano teórico, ou seja, não no prático. Desta feita só sofrem revisões quando não se pôde comprovar anteriormente a "exactidão" de uma teoria. Daí a diferença entre uma teoria ciêntifica e uma "lei" ou outro perceito tido como "exacto".
"Se considera-se um realista, então deveria situar-se nas idéias dentro da realidade e não em pretensas idéias que divergem da realidade e da condução do processo histórico atual, pois seus pensamentos e idéias são seus, (...) mas não representam o da maioria das pessoas."
Ora isto na minha opinião é fundamentalismo democrático.
Ora repare, caro Wanard:
1) O senhor pressupõe que a realidade é limitada pela "condução dos processos Históricos" em curso... ora isto para mim, é inaceitável pois a moda a mim pouco me importa, a realidade é independente e SUPERIOR(!!!) a qualquer moda ou a qualquer "condução dos processos Históricos" em curso. De facto, na realidade, a própria realidade não é limitada pelos "processos Históricos" em curso uma vez que esta os transcende e, de facto, É A PRÓPRIA REALIDADE QUE LIMITA QUALQUER "PROCESSO HISTÓRICO" VIGENTE!!
Para mim meu caro, isto é óbvio (daí considerar-me um realista) e só pode ser negado através de uma forte pressão ideológica, o que me leva a pensar que, na realidade, você é bem mais idealista que eu.
2) Você parte do princípio que as "minhas ideias" não se baseiam na realidade. Baseiam-se sim senhor e para comprovar isso limito-me a desafiá-lo para sustentar aquilo que afirma: que as minhas ideias não se baseiam na realidade.
3) O fundamentalismo democrático mais expressivo: Repare que você crê que as minhas ideias não são baseadas na realidade porque "não representam a maioria das pessoas".
Como se a maioria estivesse sempre certa, limitasse até o que é real ou não. Você acredita que a realidade só pode ser fundada pelo consenso da maioria da população.
A meu ver, isto é doentio e é exactamente por isso que me oponho á democracia, pelo menos em Portugal.
A realidade é independente do que a maioria pensa. Ao longo da História, a razão e a sabedoria (da realidade) foi práticamente sempre um monopolio de uma pequena minoria - e continua a ser ainda hoje.
Mas da maneria que o Wanard e muito boa gente vê as coisas isso para nada interessa:
A Realidade só existe se estiver de acordo com aquilo que a maioria aceitar como tal. O que interessa é o número, a força do número, da quantidade, para fundar o real.
Nada mais absurdo. O que interessa é pois a qualidade e não a quantidade, esse é o defeito mortal da democracia (em Portugal, pelo menos). Ora na escola, não é a maioria dos alunos que dita o que é certo ou errado, mas apenas um professor. Vós preferis a quantidade em detrimento da qualidade, eu prefiro a qualidade.
Bem, só o posso aconselhar que vá ao dicionário ver o significado da palavra "realidade" e que leia o que foi aqui escrito. Mas espere, não vá você arranjar uma maioria para mudar o significado da palavra realidade... ;)
P.S. - Referente ao "Brasileirismo", creio que será mais elegante nem sequer comentar. Da próxima vez que isso acontecer, chame-me á atenção e veremos se se comprova aquilo que você afirma.
Passe bem.
No que toca ao pseudo-extremínio dos índios no Brasil, isso não aconteceu. De facto, não foi nada comparado com o que se passou no Norte das Américas, na Argentina, Uruguai ou até mesmo no México do século XVI.
O que de facto se passou no Brasil foi uma assimilação dos índios pelos Portugueses, processo conhecido como mestissagem que constituia em ceder mulheres índias aos Portugueses que se não podiam casar com mulheres Europeias devido á escassez destas últimas nas colónias. E olhem que as índias não iam contrariadas. Ainda hoje se pode ver que profissões vêm as descendentes das índias praticar por cá. Compare-se isso com as profissões das poucas "Brasileiras Europeias" que por cá andam e tirem as conclusões que quiserem. Bem, esse processo de assimilação não foi concrecto e os "miscegenados" ainda hoje retém muitos traços culturais que não os Portugueses ou os Europeus.
Algumas das inconsistências de quem defende a tese do extremínio:
"Calcula-se que na época em que a frota cabralina realizou o “achamento” (termo usado por Pero Vaz de Caminha) do Brasil, aqui existia uma população indígena que variava entre 1 a 5 milhões."
Um milhão, cinco milhões, a mesma coisa... aqui nota-se que não se tem ideia do número de Índios.
"o decréscimo estatístico representou um verdadeiro genocídio das populações indígenas das américas"
É isto que me f*de!!!
Repare-se que se há um abalozinho qualquer numa qualquer tribo de selvagens que pouco ou nada contribuem para o avanço do mundo, é um VERDADEIRO GENOCÍDIO.
Não obstante, quando o extermínio é dirigido á população Europeia de um qualquer país, chamam-lhe PROGRESSO!
HAVERÁ MAIOR RACISMO???
PORQUE NÃO INTREVÉM AGORA O SENHOR JOSÉ MILHAZES OU O SOS RACISMO OU OUTRA ORGANIZAÇÃO QUE O VALHA?
"Repare-se que se há um abalozinho qualquer numa qualquer tribo de selvagens que pouco ou nada contribuem para o avanço do mundo, é um VERDADEIRO GENOCÍDIO".
"Tribo se Selvagens" "abalozinho qualquer". Eram seres humanos e sempre serão, para os que ainda sofrem e não existe justificativa, nem motivo algum em que possa ser considerado como válido a eliminação de qualquer povo por outro.
"O que de facto se passou no Brasil foi uma assimilação dos índios pelos Portugueses, processo conhecido como mestissagem que constituia em ceder mulheres índias aos Portugueses que se não podiam casar com mulheres Europeias devido á escassez destas últimas nas colónias".
A mestiçagem ocorreu sim, mas as tribos eram forçadas a cederem suas mulheres, para conseguirem manter a liberdade de suas aldeias e mesmo assim com as tribos aliadas, pôs o jogo de realizar a aliança como uma tribo inimiga de outra foi usado assim como os Espanhois fizeram. Mas não foi a mestiçagem que ocasionou o extermínio e sim a escravidão,a eliminação efetiva de tribos que ocupavam áreas que eram importantes para os colonos e as doenças. É muito engraçado o Sr. querer discutir a história indígena do meu país, sem sequer ter participado de qualquer grupo de pesquisa sobre o assunto em questão.
"Ainda hoje se pode ver que profissões vêm as descendentes das índias praticar por cá. Compare-se isso com as profissões das poucas "Brasileiras Europeias" que por cá andam e tirem as conclusões que quiserem".
Mais uma agressão nas suas palavras de duplo sentido, sendo específico às mulheres do Brasil. Em respeito aos demais leitores deste blog e ao Sr. José Milhazes que o criou com outro objetivo que não é o que o Sr. procura conduzir, não vou me rebaixar ao seu nível, para lhes dar a resposta merecida.
Efectivamente parece que fui muito ingénuo. :o(
Wanard, agora está a cair na desonestidade. Quer fontes para aquilo que afirmo? Quer estatísticas? Registos Históricos?
""Tribo se Selvagens" "abalozinho qualquer". Eram seres humanos e sempre serão"
Mas alguém aqui questionou a Humanidade de "tribos selvagens"? Alguém? Está então a dizer-me que os povos Indígenas Americanos eram "Civilizados"? A sério? Principalmente os índios Brasileiros? Está você a insinuar que não eram "selvagens"? Alguém por acaso insinuou por aqui que os membros de tribos selvagens são menos humanos que os outros?
... ou quer você dizer-me que por exemplo os membros de tribos selvagens, como os habitantes da Papua Nova Guiné são menos Humanos que o senhor que é um Brasileiro Civilizado?
E sim "abalozinho qualquer" ou você tem alguma prova ou registo Histórico de massacres em massa (genocídio) cometidos por Portugueses contra as tribos indígenas do Brasil? Pois... bem me parecia.
E a sua desonestidade é tal que afirma: "não existe justificativa, nem motivo algum em que possa ser considerado como válido a eliminação de qualquer povo por outro."
Mas alguém aqui alguma vez discordou desta frase?
Bem, relendo a frase, não foi assim que o Brasil foi criado? Então concerteza que você repudia o Brasil... Creio que isto foi apenas um deslise derivado de o senhor se achar superior a tudo e todos com um moralismo vazio, falso e mesquinho e não desonestidade.
Por amor de Deus... no Brasil os Europeus eram 67% nos anos 50. Em 2005 eram apenas 50%. Isto, segundo os dados oficiais Brasileiros. E repare-se que os Europeus sempre foram o grupo que fundou, criou, construiu e tornou o Brasil naquilo que é. O seu contributo nesse país é sem dúvida o mais positivo, ou quer o senhor Wanard contestar isto? Convém também atentarmos que dentro dos Europeus, os Portugueses sempre se destacaram, considerando-se ainda hoje 25% dos Brasileiros como descendentes primordiais dos Portugueses.
No entanto, o senhor Wanard, que se diz Brasileiro opta por denegrir esses dois últimos grupos. Preocupa-se muito em lembrar o "genocídio" dos indígenas do território que hoje é o Brasil mas não se importa que os Europeus, que no passado foram mais de dois terços do Brasil e ainda hoje (se diz) são a maioria, sejam hoje menos de 49%.
São esses duplos standards, esses dois pesos e duas medidas que eu não consigo aceitar.
"não foi a mestiçagem que ocasionou o extermínio e sim a escravidão,a eliminação efetiva de tribos que ocupavam áreas que eram importantes para os colonos e as doenças."
Sim, as doenças foram uma contribuição fulcral. Quanto á escravatura, é, a meu ver uma traição á população Africana do Brasil; mencioná-la após Las Casas não faz qualquer sentido. Quanto ás areas expropriadas aos colonos, olhe, foi assim que se criou o Brasil; foi assim que se levou a Civilização para o Brasil... e já agora, gostava de saber que áreas foram essas. A sério, estou curioso.
"É muito engraçado o Sr. querer discutir a história indígena do meu país..."
História? Ai então os indígenas tinham registos Históricos antes dos Europeus chegarem? E naves espaciais, será que também teriam?
Quanto ao seu último parágrafo, já estou habituado. Para muitos neste blog, a realidade é uma "agressão".
Zeca,
É claro que como Português você tenha a ótica da história de uma forma digamos diferente da História do Brasil e talvez até romântica, mas vamos aos fatos na linha do tempo:
Como você citou entre 1600 - 1700 como fase de transição>
"Em 1580, Portugal passa por uma crise dinástica com a morte de D. Sebastião e a anexação à Coroa Espanhola, período em que são publicados novos regimentos como o de 1608 que repartia o Brasil em dois governos o Primeiro na Bahia que já existia, sendo o segundo com sede no Rio de Janeiro, extinto em 1612. Em 1621 o país passaria por nova divisão desta vez com uma sede criada no Maranhão. Em 1640 o Brasil era elevado à condição de Vice-Reino e entre 1763 a 1774, o governo seria transferido para o Rio de Janeiro e reunificado com a extinção do Governo do Maranhão.
A base da economia colonial era o açúcar, tendo se destacado também o algodão e o tabaco. As plantações ocorriam no sistema de plantation, ou seja, eram grandes fazendas produtoras de um único produto, utilizando mão-de-obra escrava e visando o comércio exterior. Entre os anos de 1555 e 1654, os Governadores Gerais enfrentaram invasões Francesas e Holandesas, iniciadas no Rio de janeiro e tornou o Nordeste brasileiro alvo de ataques e fixação destes invasores. Interessados no comércio de açúcar, os holandeses implantaram um governo no território. Sob o comando de Maurício de Nassau, permaneceram lá até serem expulsos em 1654. Nassau desenvolveu diversos trabalhos em Recife, modernizando a cidade. Os Franceses em nova invasão fixaram-se no Maranhão em 1594, fundando São Luís, até serem expulsos em 1615.
Em função da exploração exagerada da metrópole portuguesa, este período foi marcado por um grande volume de conflitos, ocorridos com os indígenas na tentativa de sua escravização e catequização o que levou a extinção de inúmeras tribos. Com escravos negros trazidos da África e o estabelecimento de mais uma cultura social preconceituosa, pelas diferenças e interesses entre os Portugueses do Brasil e os Reinós (Portugueses nascidos em Portugal), e também pelos sentimentos de emancipação e independência do Brasil de Portugal, sendo todas duramente sufocadas por Portugal. Em síntese o Governo Geral não foi o modelo ideal para a formação do Brasil como um país e sim um formato administrativo, com o objetivo de atender os interesses de Portugal, no sentido de extrair o máximo de sua colônia. Esta administração conduzida através de improvisos e interesses diversos, perdurou até a fuga da família Real para o Brasil, mas marcou profundamente a cultura de nossos governantes até os dias atuais.
Quanto à formação populacional:
nos finais do século XVI a população do Brasil era de 101.750 habitantes , a presença africana (42%) já se estendia a todas as capitanias, ultrapassando no conjunto, qualquer um dos outros grupos – Portugueses (30%) e Índios (28%), apresentando um crescimento espetacular nas capitanias de Pernambuco e Bahia, esta última sextuplicando seus habitantes negros.
os alemães formaram a primeira corrente imigratória, a partir de 1824, localizando-se, sobretudo, em São Leopoldo no Rio Grande do Sul. Os italianos vieram a partir da década de 1870 e formaram o contingente maior: 1.513.151 de imigrantes. No mesmo período vieram 1.462.111 portugueses, 598.802 espanhóis, 188.622 japoneses (a partir de 1908), 123.724 russos, 94.453 austríacos, 79.509 sírio-libaneses, 50.010 poloneses e 349.354 de diversas nacionalidades.
Até a primeira metade do século XIX, a etnia branca, constituída por portugueses ou luso-descendentes, perfez apenas 30% da população. Nos outros 70% estão, sobretudo, os africanos e afro-descendentes, já que os indígenas ou morreram por extermínio intencional ou por epidemias. Estes 70% adquiriram a língua da colonização, a língua alvo, numa situação chamada pelos especialistas de transmissão irregular ou de aquisição imperfeita, já que tinham história familiar de língua não portuguesa.
Só para registrar em 1890, um ano após a Proclamação da República e da queda de D. Pedro II o Brasil possuia 85% da população analfabeta.
Quanto ao ouro é Provável que Portugal só tenha ficado com 20% mesmo, pois a maior parte foi para a Inglaterra, mas não para a construção do Brasil.
A legislação que tratava da exploração das minas derivava das Ordenações Filipinas (Titulo XXXIV, livro 2) e determinava que o descobridor de veeiros ou minas de prata, de ouro, ou qualquer outro metal - considerados propriedade da Coroa - necessitava da autorização especial do provedor de metais para sua exploração. Cabia a este demarcar ao concessionário um quadrilátero de 60 x 8 varas. Os regimentos posteriores, de 1603 e 1618, aumentaram a extensão do quadrilátero até que, com o 3º regimento, o de 1702 , fixou-o entre 178 x 88 m, introduzindo também as chamadas datas-inteiras. O descobridor do veio era obrigado a ceder uma data para el’Rei e outra para o Guarda-mor; além disso era constrangido a pagar o quinto de tudo aquilo que garimpasse. Devido a tais excessos tributários foi fatal que a sonegação imperasse. O sábio Alexander von Humbold, conjeturou que de 20 a 35% do ouro foi contrabandeado do Brasil.
O volume do ouro: quanto ao teor do ouro brasileiro ele alcançava a média de 21 a 22,5 quilates , sendo ele de cor variável. Havia, em abundância, o mais chamativo deles, o brilhante ouro amarelo; um cor de latão; outro chamado de ouro preto e finalmente um avermelhado ou cor de bronze. Existindo até um que apelidavam de ouro podre, pela inexistência de brilho.
Quanto às avaliações do seu valor e do seu peso extraído são muito diversas: o Barão von Eschwege estimou em 130.000.000 de libras esterlinas , num total de 951.255t., entre 1600-1800; Pandiá Calógeras atingiu mais ou menos essa aproximação: 135.000.000 de libras esterlinas e 983 t., entre 1700-1801; já o Barão von Humbold aumentou-o para 194.000.000 de libras esterlinas, cobrindo um período maior, de 1500 a 1803. Seja como for, para Roberto C. Simonsen, na História Econômica do Brasil, entre 1700-1770, a produção do ouro brasileiro alcançou cerca de 50% do que o resto do mundo extraiu entre os séculos XVI e XVIII.
Quantidades de ouro extraídas
Vintênio total em kg.
1691 - 1700 15.000
1701 - 1720 55.000
1721 - 1740 177.000
1741 - 1760 292.000
1761 - 1780 207.000
1781 - 1800 109.000
“Ouro branco! Ouro preto! Ouro podre!
De cada ribeirão trepidante e de cada recosto
De montanha o metal rolou na cascalhada
Para fausto d’El-Rei: para a glória do imposto
Que restou do esplendor de outrora? Quase nada:
pedras....templos que são fantasmas ao sol-posto."
Manoel Bandeira - Ouro Preto - Lira dos 50 anos
A maior crítica feita à descoberta é a de que bem pouco do ouro sobrou para o Brasil. Ou, como disse o poeta, restou-nos “Pedras....templos que são fantasmas ao sol-posto”. Gastou-se em escravos e oferendas religiosas, capelinhas e igrejas. Ao contrário de outras regiões do mundo, onde se descobriram minas valiosas, como na Califórnia em 1848-9; na Austrália em 1851; na África do Sul em 1886; e no Alasca, em 1896, não provocou a emergência de uma sociedade fabril. No Brasil, o ouro veio e foi-se com o vento. Alguns responsabilizam o Tratado de Methuen, assinado por Portugal com a Inglaterra em 1703; outros, ainda, o decreto antiindustrial da rainha D. Maria I, de 1785, que vedava a instalação de manufaturas na colônia.
O resultado é que o déficit da balança comercial com a Inglaterra fez com que o ouro terminasse nas mãos dos seus banqueiros, que chegaram a receber 50 mil libras por semana. Virgílio Noya Pinto calcula que da produção aurífera registrada entre 1735-39, numa média de 14 toneladas anuais, os ingleses ficaram com 60% dela. Estes sim deram um fim útil aquela riqueza toda: financiaram com o ouro extraído do Brasil a Revolução Industrial do século XVIII.
Grande abraço,
Afonso Henriques,
Só para finalizar,pois não mais responderei aos seus comentários ou quaisquer outras colocações ou quiçá provocações.
O que disse no último parágrafo referente às "mulheres brasileiras e a profissão" foi sim uma agressão como muitas que já direcionou aos brasileiros, pois a realidade a que se refere é somente sua, é a sua vertente e a sua visão. Se não tem capacidade para compreender ou enxergar o quão é distorcida e fora do contexto, paciência, afinal é um problema seu e somente seu. Continue com suas idéias, são suas e com certeza que ninguém terá o mínimo interesse em procurar tirá-las do Sr.
Se quiser discutir sobre a História do Brasil venha para cá, e pesquise in locum, viaje pelo país de norte a sul e de leste a oeste, conheça sua realidade e sua história, e não estou falando de passeio turístico. Pois para falar não só do meu país, como de outros que por acaso ouso tecer comentários, foi o que eu fiz, pois minhas fontes são diretas e não somente internet ou bibliografias diversificadas.
Wanard, acabei de escrever um comentário extenso á cerca da realidade, mas resolvi aagá-lo pois você não está capacitado para encarar a realidade como ela é. Paciência. Não vale apena estar aqui a fazer comentários desagradáveis só porque SÃO bseados na realidade para quem é superior á realidade.
Fique bem. Fique como quiser.
Sr. Milhazes
Caros amigos
Wanard, excelente teu trabalho de busca para trazer a este blog informações pontuais sobre o Brasil.
E, como existe um ditado aqui nos trópicos, "contra fatos não há argumentos". E quem deseja argumentar contra estes fatos cai no próprio engodo e se afunda.
Falam do Brasil como se o conhecessem de fato. E também falam do Brasil como se os portugueses tivessem feito aqui a mesma colonização que os ingleses fizeram nos Estados Unidos, no Canadá ou na Austrália. Nos primeriros 300 e tantos anos mandaram aqui para colonizar a excrecência portuguesa. A escória foi o que veio para cá.
O que de bom aconteceu ao Brasil devemos a Napoleão Bonaparte: se não fosse por ele a Corte de Dom João VI não teria jamais fugido para cá em desabalada carreira para salvar a própria pele. E se a corte não tivesse vindo para cá, hoje seríamos uma imensa Angola ou Moçambique. E, com imenso respeito a estes países irmãos, estamos bem longe disso.
Mas aqui reconheço que muito devemos a este brilhante Dom João, um homem de grande cultura, que finalmente colocou o Brasil a andar em duas pernas e passamos a ser menos pilhados, com boas benfeitorias. Devemos a Dom João também seu brilhante neto, Dom Pedro II, progressista que muito fez pelo país.
Também devemos a Portugal sua bravura em defender nosso território e em não perdermos um milímetro nas diversas guerras que se sucederam. Portugal tinha uma capacidade esplêndida de combate a guerras. Numa época em que não havia telefone, avião, nem nada, Portugal manteve intactas fronteiras que mantemos na Amazônia - local até hoje inóspito para aventureiros e de dimensões geográficas que impressionam.
Portugal expulsou holandeses, espanhóis, paraguaios, uruguaios, argentinos. Um pequenino país pendurado na Europa já teve esse imenso poder bélico e estratégico. Já foi o Davi diante de muitos Golias.
Se nossas fronteiras hoje são bem delimitadas e intactas, se nosso idioma é uno e se temos muita garra, é porque devemos isso a Portugal.
De resto, aprendemos a andar sozinhos, passamos mal bocados e sobrevivemos a essas mazelas herdadas a duras penas, ao extermínio de vidas, à escravidão, à roubalheira.
Hoje o Brasil está em franco crescimento, temos um presidente fruto dessa mistura de raças e que é um governante exemplar, amado pelo povo e com 70% de aprovação popular. Fazemos parte de grandes reuniões no G20, estamos no BRIC, somos mencionados e vistos pelo mundo. Também temos grandes reservas de petróleo que foram recentemente descobertas, temos o biodiesel, desenvolvemos e exportamos tecnologia e não apenas carne e açúcar. Temos muito que caminhar e temos de ser duros para permacermos na retidão.
Vocês portugueses deveriam se orgulhar do Brasil e não desprezá-lo. Deveriam enxergar em nós o que vocês ajudaram a plantar, deveriam nos ver como os pais que olham seus filhos: com orgulho.
Deveriam, sim, ter orgulho do Brasil. Afinal, nós somos o melhor que vocês conseguiram fazer...
Um grande abraço a todos.
Pyotr
Em tempo: nasci em São Petesburgo, em 1976. Não sou brasileiro de origem russa. Sou um russo que adotou o Brasil.
Isto é um tribunal da moral
fico pasmado por ver tanta gente boazinha a falar aqui... verdadeiros humanistas
criticam os massacres
criticam a escravatura
criticam as guerras
criticam as ciências exactas
criticam a genética
criticam estaline
criticam hitler
criticam o bush
criticam a direita
criticam os portugueses
criticam os europeus
criticam os russos por baterem nos georgianos
criticam tudo
mas já alguma vez pensaram que alguem tem de fazer o trabalho sujo para que o mundo continue a existir?
Já pensaram que por exemplo se o hitler não tivesse existido a URSS atacaria a europa ocidental e que tipode sociedade teriamos hoje, etc etc etc.
Pessoas! esse mundo virtual só existe na vossa cabeça, o mundo real é duro e muitas vezes as coisas que são imorais e dificeis têm de ser feitas
por alguem.
é bonito falar quando não se tem resposabilidades, a maior parte de nós terá vidas insignificantes e viverá a discutir o passado e os actos dos outros.
Quantos aqui faziam coisas muito piores por muito menos...
deixem-se de hipocrisias e não se armem em bons, muita gente que aqui fala e se julga bonzinho seria pior que um hitler ou um estaline se conseguisse.
Bruno.
Caros leitores, este blog é dedicado aos problemas da Rússia, países vizinhos da antiga URSS e relações entre esses países e os Estados da lusofonia. Claro que nada tenho contra discussões acesas, mas virem-se para o tema.
Um abraço a todos os brasileiros, portugueses, russos, ucranianos, etc., etc.
Bruno, não se trata de ignorar o mundo real, antes fazer uma constatação do que conseguimos alcançar até aos dias de hoje e não querer recuar nessas vitórias por muito dura que seja a realidade. Por se terem feito coisas terriveis no passado não quer dizer que se tenham de repetir, ou pelo menos não deveriam repetir-se sendo um sinal de que aprendemos alguma coisa com a história. Quanto à questão da escravatura e dos indios e por aí fora, a minha posição é que é muito dificil julgar todos esses actos pelos padrões actuais, evoluimos desde essa altura em padrões civilizacionais, tecnológicos, etc, portanto hoje o que nos parece inaceitável, para essas pessoas seria a coisa mais normal do mundo, e se calhar a única forma de fazerem o que efectivamente foi feito. Mas isto não justifica que hoje tenhamos uma posição de admiração por esses actos praticados ou que haja uma vontade de os repetir. Depois considero mesmo muito dificil compreender quando se querem vitimizar e fazer dos Portugueses os maus da fita. Os Europeus trouxeram avanços civilizacionais consideraveis ao mundo, só para citar um exemplo, não eram os Astecas que faziam sacrificios humanos quando os Espanhois aí chegaram, e isso não mudou. A escravatura era praticada com o consentimento e lucro dos povos africanos que assim também prosperavam á custa dos povos seus vizinhos, mas poucas vozes de condenação ouvem-se nesse sentido. Não concordo que se tenha mandado a ralé para o Brasil nos primeiros trezentos anos, efectivamente isso não aconteceu, no Brasil através do sistema de capitanias tentou-se implantar uma forma de colonização que não se deixou de fora as classes priveligiadas. Mandaram-se para lá alguns condenados, certo, mas como já aprendi qualquer homem pode praticar um crime desde que sob certas circunstancias, e nesse tempo havia em Portugal nuita injustiça social (um pouco mais do que hoje) e até por vezes arbitrariedade na admisnistração da justiça. Não foi a Austrália que foi colonia penal nos primeiros anos da sua existencia, titulo que o Brasil nunca teve, e safou-se bem. Os Portugueses têm orgulho no Brasil, e no papel que desempenharam e continuam a desempenhar na sua construção, um orgulho que se manisfesta por vezes de uma forma menos saudável em certas pessoas ao recordarem-se do tempo em que havia uma população mais Europeia (não branca que fica mal e pode ser mal interpretado). A todos aqueles que hoje vivem no Brasil, em Portugal e outros países lusófonos, todos são fruto de uma história em conjunto, e condenar isto ou aquilo, é na minha modesta opinião estupidez, porque é condenar a sua própria história e aquilo que efectivamente aconteceu para que o mundo seja o que hoje é.
Sérgio, Bruno, Pippo, Sr. Milhazes,Manuel,Gilberto,Pyotr, Zeca e demais amigos Brasileiros, Portugueses, Ucranianos, Russos e de todas as nacionalidades que frequentem e venham frequentar este blog, não os conheço pessoalmente e por isso peço desculpas se me excedo em chamá-los de amigos, mas saibam aque assim os considero. Minhas descrições e comentários dos fatos históricos não tem o objetivo de execrar a história de Portugal em relação à colonização do Brasil e muito menos negar a realidade de que o meu país surgiu desta colonização pois esta é a verdade e é a História. Apenas quis pontuar algumas realidades dentro do contexto histórico e que corresponde realmente ao que ocorreu. Os massacres e extermínios ocorreram sim, mas faziam parte do processo e da cultura humana, porém quando se fala que os europeus trouxeram a civilização, tem de se considerar que eles trouxeram a civilização sobre a ótica europeia, pois para os povos que aqui viviam eles tinham sua própria civilização, seu modo de vida,suas crenças e sua cultura independente de serem primitivos ou não. Eram mais fracos, foram dominados e infelizmente extintos em sua maioria. A história humana foi construída assim, de conquistas, domínios e assimilações. Realmente não foram 300 anos de envio de cidadãos desclassificados, condenados etc... Mas o conceito inicial foi esse, afinal era uma aventura, não existiam cidades, os nativos em sua grande maioria não eram amigáveis e a nova terra era vista como uma nova fonte de recursos pela Coroa Portuguesa, não houve intensão de se criar uma nação, um país, mas sim de se estabelecer uma colonia isto também é um fato e não pode ser negado. O fracasso das primeiras expedições, levou ao estabelecimento das capitanias, e o fracasso destas ao estabelecimento dos Governos Gerais, mas realmente o Brasil só ganhou impulso quando D. João VI teve que se refugiar aqui e isto é inconteste, infelizmente D. Maria I, proibiu a instalação de manufaturas na colonia o que atrasou o processo de de desenvolvimento fabril, o ouro daqui extraído não enriqueceu o Brasil nem Portugal, mas sim a Inglaterra, é um fato lamentável do qual nada pode se fazer. Seres humanos foram arrancados de suas terras e trazidos para cá em condições miseráveis, para serem escravos,é terrível, mas também é a história. O que é discordante e que é muito citado aqui é quanto à questão de civilização europeia atualmente no Brasil, vieram imigrantes e muitos isso é verdade, troxeram suas culturas e seus modos de vida, mas hoje não existe mais uma cultura europeia existem descendentes, famílias e comunidades costumam se reunir e resgatar suas tradições mas isto ocorre em momentos de congraçamento não é a rotina diária, pois temos a nossa própria cultura e ela é ricamente resultante de todo este conjunto de povos que ajudou a construir esta nação, que eu admiro e muito me orgulho, pois sou oriundo destas imigrações. O nosso folclore é diversificado de norte a sul, de leste a oeste. Temos sotaques diferentes e regionalismos, espalhados por todo o país, recebemos de braços abertos todos os povos e o Brasil acaba sendo uma terra de novas esperanças e oportunidades para muitos, não impomos dificuldades para a entrada de ninguém, mas infelizmente somos discriminados na maioria dos países europeus desenvolvidos, assim como nos Estados Unidos que exigem vistos antecipados, com agendamento de entrevistas com os Cônsules, porém querem aqui entrar sem nenhuma exigência.
Grande abraço a todos
Caro Wandard, espere e vai ver que no futuro vão ser os Americanos que vão querer assegurar a todo o custo a amizade e aliança dos Brasileiros, sob pena de perderem ainda mais poder e influencia no mundo. Quanto a nós Portugueses acho que temos apesar de todas as dificuldades que atravessamos, motivos para olhar para o futuro com esperança, futuro esse que passa inevitavelmente pela grande Casa Europeia. Deveremos no entanto manter e reforçar os laços com os povos que partilham connosco essa história em comum, e se possivel, porque não se vive apenas de palavras, potenciar esse laço que nos une para trazer mais valias e vantagens a todos os envolvidos, factor que se pode revelar importante neste mundo cada vez mais globalizado.
Wanard, é incrível que sabendo tanto da História do Brasil, a queira manipular desonestamente.
É claro que os Portugueses não tinham a intenção de criar o Brasil como país independente de Portugal, mas apenas como sua colónia. Aliás, para colónia, foram tratados melhor que qualuer outra. Houve um enormíssimo investimento por parte de Portugal e dos Portugueses em relação á percentagem de Portugueses que viviam no Brasil.
Mas, por ironia do destino foram os Portugueses que acabaram por construit (práticamente) TUDO para que o Brasil fosse um país independente. Aí, salta á vista inclusive a traição de D. Pedro.
Quanto ao Ouro, Portugal tinha muitas contingências na altura. Estima-se que dois terços do ouro importado do Brasil para a Europa iriam para Inglaterra. Segundo os dados do Zeca isso perfaz 60%, onde foram os outros 40%? Houve uma reconstrução fantástica de Portugal e as suas instituições, um boom incrível de construção e obra Civilizadora do Brasil, bem como uma exploração mais eficiente da colónia. Houve também o terramoto de 1755 e dinheiro para reconstruir o que foi, á altura, a maior reconstrução de uma cidade que alguma vez se tinha feito na Europa. E no Mundo, penso eu.
Portanto, até ao advento de Napoleão... depois houve até dinheiro para construir o Rio de Janeiro...
... até Napoleão o Ouro do Brasil foi definitivamente bem gasto, numa época em que a baixa Nobreza, a baixa burguesia e até um ou outro artesão Português eram os que desfrutavam do maior acesso a luxos da Europa, quando comparados com as respectivas classes homónimas.
Foi tão bem gasto que houve dinheiro para vencer Napoleão, brincar ás guerras durante um século e sustentar o regime Liberal. A partair daí é que foi o descalabro, sendo o seu apogeu o momento do mapa cor de rosa.
O dinheiro do Brasil foi definitivamente bem gasto, poderiamos ter feito melhor uso dele, mas não o esbanjamos á toa... pelo menos até ao século XIX, as nossas reservas de Ouro provinham quase na sua totalidade do Ouro do Brasil, mesmo depois de este se ter "esgotado".
Alguma lembrança com o que se passa desde a Revolução de Abril até á entrada dos Eslavos na União Europeia, é puta coincidência.
A revolta contra os Portugueses no Brasil que um "ex"-Soviético residente naquelas bandas tem o displante de afirmar:
"E, como existe um ditado aqui nos trópicos, "contra fatos não há argumentos"."
Sim, sim... dos trópicos... devem ter sido os Africanos e os Índios... e a personagem continua:
"falam do Brasil como se os portugueses tivessem feito aqui a mesma colonização que os ingleses fizeram nos Estados Unidos, no Canadá ou na Austrália"
Tem toda a razão, cairam no erro do MULTICULTURALISMO. Quanto ao esforço de colonização, foi muito superior a qualquer esforço de colonização Inglês. De facto, foi o Rei de Portugal que abdicou para oferecer aos Brasileiros a independência enquanto que o Brasil era para ser apenas uma colónia.
"Nos primeriros 300 e tantos anos mandaram aqui para colonizar a excrecência portuguesa. A escória foi o que veio para cá."
A mesma escória que, não largamente, ainda hoje faz parte da elite Brasileira incluindo degradados, cripto-Judeus, bandidos de toda a sorte, etecetra.
"O que de bom aconteceu ao Brasil devemos a Napoleão Bonaparte: se não fosse por ele a Corte de Dom João VI..."
Claro, os Portugueses é que fizeram tudo, mas a personagem agradece apenas a Napoleão Bonaparte porque é incapaz de reconhecer os factos mais simples.
"E se a corte não tivesse vindo para cá, hoje seríamos uma imensa Angola ou Moçambique."
Tirando o Sul e o Sudeste, daqui a dez anos, Angola terá um PIB per Capita superior ao das restantes regiões Brasileiras.
Vá lá que depois a personagem reconhece que o Brasil deve algo a Portugal, mas que é apenas as fronteiras do Brasil... parcialmente verdade, mas este senhor deve se ter esquecido das diversas guerras que o Brasil travou já depois de independente.
"Deveriam, sim, ter orgulho do Brasil. Afinal, nós somos o melhor que vocês conseguiram fazer..."
Repare, senhor, e que nunca mais questione o que lhe vou dizer: O MELHOR QUE OS PORTUGUESES ALGUMA VEZ FIZERAM, FOI PORTUGAL.
reflitam bem na seguinte frase dita por alguem aqui;
" Nos primeriros 300 e tantos anos mandaram aqui para colonizar a excrecência portuguesa."
esta frase revela bem o caracter de quem a escreveu, por um lado dizem que a genética é uma aberração e que a origem dos povos não tem importância, depois afirmam que o brasil foi colonizado por gente "inferior".
Em que é que ficamos?
O brasil foi colonizado pela fina flor de Portugal, a maior parte dos colonos foi porveniente do minho e açores.
Eu acho que os brasileiros deviam ter muito orgulho nas suas origens.
Os condenados que eram enviados para o brasil cometeram crimes que pelos padrões actuais já não o seriam. Crimes como heresia, homosexualidade, crimes politicos, etc.
Os ciminosos da pior especie tais como os violadores e assassinos eram enforcados ou esquartejados em portugal, a sociedade se preocupava em embarcar esses condenados para o brasil.
Pouco a pouco esta visão histórica sobre a colonização portuguesa está a mudar mas o que a mim pessoalmente me causa um enorme espanto é encontrar pessoas cultas a pensar assim.
A inteligência Portuguesa e tambem Brasileira sempre pensou muito com base em premissas falsas, faltam analistas/pensadores com um pensamento metódico e ciêntifico, um bom exemplo em portugal de alguem que fala Monstruosidades e toda a gente pensa que são eviências é o Pf. Marcelo R De Sousa, nada do que este homem diz é rigoroso, NADA mesmo.
Já está provado que sairam mais colonos de portugal para o brasil do que ingleses para as américas, então fica a pergunta no ar, porquâ que tanta gente "culta" continua a afirmar que a colonização portuguiesa foi de exploração e a inglesa foi de povoamento???
Esta história faz-me lembrar o mito dos 10% de capacidade cerebral.Está provado que o ser humanos usa 100% do cerebro, mas muita gente "culta" continua a afirmar que só usamos 10%.
Sérgio concordo com quase tudo que disse, no entanto, não posso de ficar de certa forma decepcionado pela componente europeia estar a reduzir-se no brasil, seria uma hipocrisia da minha parte se não disse-se que desejaria que o brasil continua-se a ser um país culturalmente e étnicamente europeu.Isto não significa que não respeite os Africanos ou Indios, mas EU escolho a civilização europeia sem esitar um momento.
Eu sou europeu o meu ideal de sociedade perfeita é a civilização europeia.
Wandard o sr. é um bom exemplo de alguem que representa a irmandade que existe entre os Portugueses e brasileiros, eu compreendo a sua visão histórica e de futuro para o brasil, não concordo integralmente, mas respeito. O Brasil não deve nada a Portugal, nem Portugal ao brasil, são duas entidades que só têm sentido analisadas em conjunto. Como já referi tenho familiares que imigraram para o brasil no tempo colonia no século XVIII e ainda mantêm contacto com Portugal, conheço pessoalmente muitos brasileiros por quem tenho um enorme respeito e até admiração, não existe povo mais sociavel que o brasileiro, agora, não deixo de ficar com pena de ver o brasil cada vez mais a afastar-se da matrix cultural portuguesa, porque dessa forma, tudo o que foi feito por Portugal desaparece no tempo.
Cumprimentos para todos.
Bruno
Da descoberta até 1532, não houve processo de colonização, somente a fundação de feitorias para guardar o pau-Brasil que eram armazenados para posteriormente serem embarcados nos navios que chegavam da metrópole portuguesa, neste período apenas alguns degredados, desertores e náufragos haviam se estabelecido em definitivo no Brasil, vivendo e se miscigenando com as tribos indígenas.Os primeiros colonos não eram constituídos apenas de ladrões, assassinos boa parte era de camponeses pobres, pessoas que tinham dívidas com nobres e vinham para pagar com o trabalho, de certa forma servil, em engenhos e plantações de cana-de-açúcar. Também vieram os perseguidos pela igreja e pela inquisição como os judeus, bígamos, sodomitas, padres sedutores, feiticeiras, visionárias, blasfemadores e impostores.Ao todo no século XVI, aportaram no Brasil 50 mil portugueses, mas em contrapartida chegaram, também 50 mil africanos, contando a partir de 1550. No século XVII chegaram 550 mil africanos contra 50 mil portugueses. No século XVIII 1.600.000 africanos contra 600.000 portugueses.Entre 1870 e 1950 1.400.000 portugueses e entre 1830 e 1855 mais 600.000 africanos. uma das prováveis causas destas migrações para o Brasil em específico de portugueses da região do Minho foi o elevado crescimento demográfico e as oportunidades de mineração que surgiam no Brasil. Houve também a imigração de açorianos só que para o Sul. Bruno o processo de colonização foi conduzido pela iniciativa privada, realmente houve o investimento de famílias ricas de Portugal, também vieram empresários falidos e fazendeiros, Porém o interesse efetivo da Coroa Portuguesa em povoar o país só ocorreu com a chegada da família real. Alguém comentou, acho que foi o Zeca, quanto ao mito de que só houve exploração e não povoamento e o comentário dele está correto, só que o detalhe é que quem buscou povoar foram os portugueses e não a Coroa Portuguesa, acredito que este seja o detalhe que tem causado tantas discórdias nas discussões. Quanto a questão conceitual de características ou cultura europeia no Brasil, é como eu já citei antes nós temos antepassados europeus, assim como africanos e indígenas, além de outros povos que para cá imigraram, e isso formou uma cultura própria, nem europeia, nem africana, nem asiática, nem indígena, nenhuma específica dos povos que formaram este país, mas uma construída do conjunto de todos estes povos e isto é fantástico pois permite a você aprender os costumes, história, características etc... de muitas regiões do mundo.
Grande abraço,
Só para reagir ao último comentário do Wanard:
Ele tem razão, foram os Portugueses por iniciativa privada que optaram por povoar o Brasil. O que o Wanard se esqueçe é de que nessa altura as migrações em massa só podiam ser autorizadas pela coroa e, num pequeno país como Portugal, cada Homem era um recurso valiosíssimo. Portanto a Coroa, ou melhor, TODO O PORTUGAL na sua inteira concepção, promoveu ou permitiu quer indirecta quer directamente o povoamento da colónio. Agora, é óbvio que "a coroa" não teria interesse nenhum em tratar uma colónia distante e pouco povoada (por Portugueses/Europeus) como "um país" ou parte integrante e indissociável de Portugal. Isso seria ridículo.
Quanto ao seu comentário em relação á descaracterização do Brasil, ou seja, á transformação do Brasil num país "com uma Civilização dúbia" ao abandonar a matriz Civilizacional em que foi fundado e em que assentou até á bem pouco tempo, a Europeia, eu creio que esse processo é tudo menos fantástico, especialmente tendo em conta as potencialidades e o peso do Brasil.
Já não é apenas a perda da raiz Portuguesa, é a perda de toda a chama Civilizacional.
Como se pode chamar a isso fantástico? Quais são os benefícios?
Se o que afirma é verdade, porquê que os Brasileiros continuam a ser dos povos de terceiro mundo que mais invadem os países da Civilização Europeia demográficamente?
O melhor que o Homem construiu foi a Europa, ponto. Deus deu uma ajuda. Não é porque o Bruno é Europeu que acredita nisso mas sim porque é pragmático.
O melhor do Brasil provém da contribuição dos Europeus e especialmente da Civilização Europeia.
Mas na realidade não se pode culpar o Brasil/Brasileiros por virarem as costas á Civilização se é essa a moda por todo o lado. O problema é que o Brasil, devido ás suas características étnicas, pode desaparecer para sempre muito facilmente.
Sinceramente, o que eu gostaria de ver, era um acentuado Federalismo no Brasil, restrigindo a imigração entre Estados, etecetra; A seguir, uma enchente de imigração Europeia, em ordem superior aos dois dígitos percentuais para os Estados do Sul e Sudeste, imigração essa centralizada especialmente entre Portugal, Espanha e Itália, ou incluindo até as Ilhas Britânicas. Depois viria maior dinamismo económico, e a criação de Estados Brasileiros que se identifiquem com a Europa.
O Canadá passou de 2% não Europeu para 20% não Europeu em apenas 20 anos (entre 1985 e 2005). O Brasil passou de 33% não Europeu para 50% não Europeu em 40 anos (anos 60 ao início do século XXI), portanto, o Brasil não é o país que mais atenta contra a Civilização. Se me preocupo tanto com o Brasil, é derivado de um carinho especial...
Fernando Pessoa defendeu o regresso do Brasil para o domínio Português, quer politica, quer culturalmente com a frase: "A minha pátria, é a língua Portuguesa". Não me recordo de frase mais bela em defesa do Império Português.
senhor Wandard, os dados rigorosos sobre a imigração portuguesa são
de 1500-1822 entraram cerca de 800,000 colonos e de 1823-2008 entraram cerca de 2,000,000 emigrantes.
Mas o numero pode ser ainda muito superior, tendo em conta que muitos emigrantes e colonos não eram registados nas estatisticas e dados oficiais.
O numero mais provavel será talves na ordem dos 3 milhões, deste total parte significativa fixou-se no brasil.
Alem dos portugueses chegaram mais 4 milhões de outros europeus.
O que resultou
censos de 2000
54% Europeus
39% Europeus-Asiaticos-Africanos(este grupo genéticamente é mais proximo dos europeus)
6% negros.
no brasil existem 6% de negros, são uma minoria sem importância.
Wandard pode-me explicar como é que um país como o brasil que foi fundado por europeus, formado por europeus, colonizado por europeus, sempre dirigido por europeus, com cultura europeia, lingua europeia, gastronomia europeia, muisica(na maioria) europeia, um país cristão, com um sistema politico herdado da europa, com um sistema economico herdado da europa, com um código civil, uma constituição totalmente moldada á europeia, com um estilo de vida europeu PODE SER CONSIDERADO UM EXEMPLO DE MULTICULTURALISMO!!???
é falso, o brasil é um país até bastante homogeneo, se não fosse o facto de ter negros e indios na sua população, o brasil era uma fotocopia de portugal.
Estive no brasil em 1992 e percorri minas gerais e o nordeste e a cultura portuguêsa é visivel em todo lado, muitas tradições que já acabaram em portugal continuam vivas no brasil.
Temos de ser honestos, a cultura negra e india NÃO É COMPARAVEL A EUROPEIA, não adianta criar história aonde ela não existe, a cultura negra e india no brasil limita-se aos descendentes desses povos!!!! NÃO DEIXARAM NADA, NEM SISTEMA DE ESCRITA TINHAM!!!.
Faça o favor de nos elucidar sobre uma obra escrita africana ou india!!
que lavagem de cerebro praí vai...
A prova de tal ilusão é as tentativas actuais de reeescrever a história e criar o sentimento étnico negro no brasil!! nada mais grave e ridiculo poderia acontecer!
porque é que no brasil os negros devem ter orgulho nas origens e os brancos não podem ter por tal ser considerado racismo??
os novos herois do nosso tempo são aqueles que se opoem a este estado de coisas.
LUIS::::::::::::::
Coimbra
Os Povos no Brasil
Miscigenação
Não existe na atualidade nenhum grupo humano racialmente puro. As populações contemporâneas são o resultado de um prolongado processo de miscigenação, cuja intensidade variou ao longo do tempo.
Miscigenação é o cruzamento de raças humanas diferentes. Desse processo, também chamado mestiçagem ou caldeamento, pode-se dizer que caracteriza a evolução do homem. Mestiço é o indivíduo nascido de pais de raças diferentes, ou seja, apresentam constituições genéticas diferentes.
Esses conceitos, porém, são ambíguos, como o próprio conceito de raça. O filho de um alemão e uma sueca, por exemplo, não é considerado mestiço, mas sim alemão ou sueco, conforme o meio em que ocorrer sua socialização. O filho de um alemão e uma vietnamita, ao contrário, será considerado mestiço (eurasiano), seja qual for o meio em que se der sua integração. Popularmente, considera-se miscigenação a união entre brancos e negros, brancos e amarelos, e entre amarelos e negros, ou seja, os grandes grupos de cor em que se divide a espécie humana e que, na concepção popular, são tidos como "raças". Brancos, negros e amarelos, no entanto, não constituem raças no sentido biológico, mas grupos humanos de significado sociológico que o senso comum identifica por um traço peculiar -- no caso, a cor da pele.
Na história do Brasil, a ocorrência da mestiçagem é bastante pronunciada. Esse fato gerou uma identidade nacional singular e um povo marcadamente mestiço na aparência e na cultura.
Os ancestrais indígenas do brasileiro contemporâneo caracterizavam-se mais pela diversidade do que pela homogeneidade, enquanto os portugueses provinham de um processo de caldeamento secular e variado, no qual se destacam contribuições dos fenícios, gregos, romanos, judeus, árabes, visigodos, mouros, celtas e escravos africanos. É difícil precisar a origem dos negros trazidos da África para o Brasil, mas é sabido que provieram de diferentes tribos e nações.
Do século XVI ao XVIII, em aproximadamente 15 gerações, consolidou-se a estrutura genética da população brasileira, com o entrecruzamento de africanos, portugueses e índios. Ainda no período colonial, franceses, holandeses e ingleses tentaram se estabelecer em território brasileiro e deixaram alguma contribuição étnica, embora restrita.
Ao mulato, mestiço de negro e branco, se deve toda a construção da economia litorânea no Brasil, inclusive o desenvolvimento de sua vida urbana. Ao mameluco, resultante das relações entre branco e índio, se deve a penetração para o interior e a marcha para o oeste. A partir do século XIX, acrescenta-se à miscigenação entre os primeiros grupos étnicos a contribuição dos imigrantes italianos, espanhóis, alemães e japoneses, que também participaram do processo de mistura racial no Brasil.
Os alemães se estabeleceram principalmente no Sul, os italianos em São Paulo, e os espanhóis em todo o país. Isso também contribuiu para que a mistura de povos no Brasil tivesse composição diferente de acordo com a região. De maneira geral, pode-se dizer que predomina no litoral o mulato e, no interior, o branco e vários mestiços. A população é mais índia no Norte, menos branca no Nordeste, mais índia e mais branca no Centro-Oeste e menos negra no Sul. No Sudeste, historicamente a área de maior desenvolvimento, há um pouco de todas as raças.
Povos no Brasil
As três raças básicas formadoras da população brasileira são o negro, o europeu e o índio, em graus muito variáveis de mestiçagem e pureza. É difícil afirmar até que ponto cada elemento étnico era ou não previamente mestiçado.
A miscigenação no Brasil deu origem a três tipos fundamentais de mestiço:
Cabloco = branco + índio Mulato = negro + branco Cafuzo = índio + negro
Brancos
Os portugueses trouxeram um complicado caldeamento de lusitanos, romanos, árabes e negros, que habitaram em Portugal. Os demais grupos, vindos em grande número para o Brasil em diversas épocas -- italianos, espanhóis, alemães, eslavos, sírios -- também tiveram mestiçagem semelhante. A partir de então, a migração tornou-se mais constante. O movimento de portugueses para o Brasil foi relativamente pequeno no século XVI, mas cresceu durante os cem anos seguintes e atingiu cifras expressivas no século XVIII. Embora o Brasil fosse, no período, um domínio de Portugal, esse processo tinha, na realidade, sentido de imigração.
A descoberta de minas de ouro e de diamantes em Minas Gerais foi o grande fator de atração migratória. Calcula-se que nos primeiros cinqüenta anos do século XVIII entraram, só em Minas, mais de 900.000 pessoas. No mesmo século, registra-se outro movimento migratório: o de açorianos para Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Amazônia, estados em que fundaram núcleos que mais tarde se tornaram cidades prósperas.
Os colonos, nos primeiros tempos, estabeleceram contato com uma população indígena em constante nomadismo. Os portugueses, embora possuidores de conhecimentos técnicos mais avançados, tiveram que aceitar numerosos valores indígenas indispensáveis à adaptação ao novo meio. O legado indígena tornou-se um elemento da formação do brasileiro. A nova cultura incorporou o banho de rio, o uso da mandioca na alimentação, cestos de fibras vegetais e um numeroso vocabulário nativo, principalmente tupi, associado às coisas da terra: na toponímia, nos vegetais e na fauna, por exemplo. As populações indígenas não participaram inteiramente, porém, do processo de agricultura sedentária implantado, pois seu padrão de economia envolvia a constante mudança de um lugar para outro. Daí haver o colono recorrido à mão-de-obra africana.
O Brasil é o país de maior população branca do mundo tropical.
Negros
Os negros, trazidos para o Brasil como escravos, do século XVI até 1850, destinados à lavoura canavieira, à mineração e à lavoura cafeeira, pertenciam a dois grandes grupos: os sudaneses e os bantos. Os primeiros, geralmente altos e de cultura mais elaborada, foram sobretudo para a Bahia. Os bantos, originários de Angola e Moçambique, predominaram na zona da mata nordestina, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais.
Surgiu assim o terceiro grupo importante que participaria da formação da população brasileira: o negro africano. É impossível precisar o número de escravos trazidos durante o período do tráfico negreiro, do século XVI ao XIX, mas admite-se que foram de cinco a seis milhões. O negro africano contribuiu para o desenvolvimento populacional e econômico do Brasil e tornou-se, pela mestiçagem, parte inseparável de seu povo. Os africanos espalharam-se por todo o território brasileiro, em engenhos de açúcar, fazendas de criação, arraiais de mineração, sítios extrativos, plantações de algodão, fazendas de café e áreas urbanas. Sua presença projetou-se em toda a formação humana e cultural do Brasil com técnicas de trabalho, música e danças, práticas religiosas, alimentação e vestimentas.
Índios
Os indígenas brasileiros pertencem aos grupos chamados paleoameríndios, que provavelmente migraram em primeiro lugar para o Novo Mundo. Estavam no estádio cultural neolítico (pedra polida). Agrupam-se em quatro troncos lingüísticos principais: o tupi ou tupi-guarani, o jê ou tapuia, o caraíba ou karib e o aruaque ou nu-aruaque. Há além disso pequenos grupos lingüísticos, dispersos entre esses maiores, como os pano, tucano, bororo e nhambiquara. Atualmente os índios acham-se reduzidos a uma população de algumas dezenas de milhares, instalados sobretudo nas reservas indígenas da Amazônia, Centro-Oeste e Nordeste.
A esses três elementos fundamentais vieram inicialmente acrescentar-se os mestiços, surgidos do cruzamento dos três tipos étnicos anteriores, e cujo número observou tendência sempre crescente. Ocupam portanto lugar de grande destaque na composição étnica da população brasileira, representados pelos caboclos (descendentes de brancos e ameríndios), mulatos (de brancos e negros) e cafuzos (de negros e ameríndios).
A marca da imigração no Brasil pode ser percebida especialmente na cultura e na economia das duas mais ricas regiões brasileiras: Sudeste e Sul.
A colonização foi o objetivo inicial da imigração no Brasil, visando ao povoamento e à exploração da terra por meio de atividades agrárias. A criação das colônias estimulou o trabalho rural. Deve-se aos imigrantes a implantação de novas e melhores técnicas agrícolas, como a rotação de culturas, assim como o hábito de consumir mais legumes e verduras. A influência cultural do imigrante também é notável.
A imigração teve início no Brasil a partir de 1530, quando começou a estabelecer-se um sistema relativamente organizado de ocupação e exploração da nova terra. A tendência acentuou-se a partir de 1534, quando o território foi dividido em capitanias hereditárias e se formaram núcleos sociais importantes em São Vicente e Pernambuco. Foi um movimento ao mesmo tempo colonizador e povoador, pois contribuiu para formar a população que se tornaria brasileira, sobretudo num processo de miscigenação que incorporou portugueses, negros e indígenas.
Outros Grupos
Os principais grupos de imigrantes no Brasil são portugueses, italianos, espanhóis, alemães e japoneses, que representam mais de oitenta por cento do total. Até o fim do século XX, os portugueses aparecem como grupo dominante, com mais de trinta por cento, o que é natural, dada sua afinidade com a população brasileira. São os italianos, em seguida, o grupo que tem maior participação no processo migratório, com quase trinta por cento do total, concentrados sobretudo no estado de São Paulo, onde se encontra a maior colônia italiana do país. Seguem-se os espanhóis, com mais de dez por cento, os alemães, com mais de cinco, e os japoneses, com quase cinco por cento do total de imigrantes.
Contribuição dos Grupos
No processo de urbanização, assinala-se a contribuição do imigrante, ora com a transformação de antigos núcleos em cidades (São Leopoldo, Novo Hamburgo, Caxias, Farroupilha, Itajaí, Brusque, Joinville, Santa Felicidade etc.), ora com sua presença em atividades urbanas de comércio ou de serviços, com a venda ambulante, nas ruas, como se deu em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Outras colônias fundadas em vários pontos do Brasil ao longo do século XIX se transformaram em importantes centros urbanos. É o caso de Holambra SP, criada pelos holandeses; de Blumenau SC, estabelecida por imigrantes alemães liderados pelo médico Hermann Blumenau; e de Americana SP, originalmente formada por confederados emigrados do sul dos Estados Unidos em conseqüência da guerra de secessão. Imigrantes alemães se radicaram também em Minas Gerais, nos atuais municípios de Teófilo Otoni e Juiz de Fora, e no Espírito Santo, onde hoje é o município de Santa Teresa.
Em todas as colônias, ressalta igualmente o papel desempenhado pelo imigrante como introdutor de técnicas e atividades que se difundiram em torno das colônias. Ao imigrante devem-se ainda outras contribuições em diferentes setores da atividade brasileira. Uma das mais significativas apresenta-se no processo de industrialização dos estados da região Sul do país, onde o artesanato rural nas colônias cresceu até transformar-se em pequena ou média indústria. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, imigrantes enriquecidos contribuíram com a aplicação de capitais nos setores produtivos.
A contribuição dos portugueses merece destaque especial, pois sua presença constante assegurou a continuidade de valores que foram básicos na formação da cultura brasileira. Os franceses influíram nas artes, literatura, educação e nos hábitos sociais, além dos jogos hoje incorporados à lúdica infantil. Especialmente em São Paulo, é grande a influência dos italianos na arquitetura. A eles também se deve uma pronunciada influência na culinária e nos costumes, estes traduzidos por uma herança na área religiosa, musical e recreativa.
Os alemães contribuíram na indústria com várias atividades e, na agricultura, trouxeram o cultivo do centeio e da alfafa. Os japoneses trouxeram a soja, bem como a cultura e o uso de legumes e verduras. Os libaneses e outros árabes divulgaram no Brasil sua rica culinária.
Priscila
Luís,
Se observar os comentários anteriores verificará que o quantitativo de imigrações portuguesas que registrei está dentro da contagem que o Sr. acaba de transpor no seu comentário, porém com relação às chegadas por período existem diferenças, trabalho com os dados de registros históricos e do IBGE, rigorosamente pesquisados e extendi os números até 1950, não avancei até o século XXI.
Quanto ao percentual da população negra, e mais uma vez refutando os dados do IBGE, o Sr. está correto ao colocar 6% de negros, na verdade são 6,3% de "auto-declarados negros", só que estes são os dados do censo do IBGE, que trabalha com a declaração independente de cada entrevistado, sendo outras pessoas que são negras, porém apresentam a pele mais clara, em virtude do processo de miscigenação preferem declararem-se "Pardas" e representam 43,2% da população brasileira, ou seja são 80 milhões de brasileiros.
O Brasil foi fundado por europeus, isto é um fato histórico porém desde D. Pedro II "Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Bragança e Habsburgo, nascido no Rio de Janeiro, 2 de dezembro de 1825,Brasil. É governado por Brasileiros e não europeus, temos cultura de várias origens e não somente européia, nossa gastronomia é diversificada e não somente europeia. Temos "sítios e centros históricos", dos quais muito me orgulho, e sim, de origem portuguesa, tive a oportunidade ainda criança de conhecer a casa que era de meu bisavô português pai de minha avó, e frequentei a casa do meu avô também português, tenho objetos de família de mais de 200 anos vindos de Portugal. Por parte de pai tenho descendência também francesa, tenho primos e primas portugueses, poloneses, americanos e asiáticos e também como assim preferem se chamar pardos. Me considero portanto mestiço e minha família é multicultural. Minha família é de longa linhagem de militares que remontam ao império, e também de escritores. Um dos meus tios (já falecido) foi autor de diversos trabalhos publicados sobre a língua e população indígena brasileira (tupi-guarani), outros tios, avô, pai e irmã possuem vários trabalhos publicados em relação a História do Brasil e sua cultura. Como militar tive a oportunidade de conhecer este país em toda a sua extensão, cidades, povoados e aldeias. Como historiador me dediquei a pesquisá-lo em todas as fontes existentes, principalmente as diretas, aqui e aí em Portugal principalmente. Os Africanos não deixaram realmente a História Escrita, mas deixaram a História Oral, passada de geração a geração, e que sobreviveu nas comunidades quilombolas, assim como também os índios, e suas culturas que hoje fazem parte de todo o conjunto cultural brasileiro estão presentes nas artes, na música, na culinária, na linguagem, nas danças etc... Não somos europeus, somos primeiramente brasileiros, depois somos americanos, pois aqui é o continente americano, não é o continente europeu. Concordo que sejamos um povo homogêneo no sentido social, pois não vivemos a observar diferenças culturais uns nos outros, nem vivemos a criticar outros povos. Como já disse o Brasil é um país de povo acolhedor, descontraído e com sentimento de liberdade, aqui todos podem viver e cultuar suas origens, suas religiões liv remente, somos um estado laico.
Grande abraço,
Sr. Milhazes não conhece nenhum amigo ou colega seu que possa fazer um blogue deste género mas sobre o Brasil? É que assim ficariamos livres destes especialistas em colonialismo Luso-Brasileiro. Se eu vi-se so os comentarios pensaria que me tinha enganado no blogue.
Priscila,de quase tudo o que disse no seu comentario, na minha opinião está correcto e concordo.
mas...
raças é um termo muito vasto, se falarmos com objectividade então podemos afirmar que somos todos descendentes do "adão" africano ou ainda mais objectivamente ainda, somos todos originarios de um centro de energia concentrada antes do Big Ben.
O tema é complexo demais para ser tratado em poucas palavras.
Continuo a achar que o brasil é um país notóriamente europeu claro que com caracteristicas próprias.
O brasil é a adaptação de um europeu a um país tropical e a uma natureza muito rica e diversa.
A colonização para mim é um fenomeno fascinante e considero até o auge da capacidade humana.
colonizar é criar, colonizar é fazer novo, por isso as ultimas 2 pessoas que falaram têm o meu respeito, porque nao alinha em algumas "teorias" que a colonização é uma coisa "má"
Portugal antes da era do bronze não tinha cá ninguem, portugal tambem foi colonizado por europeus do centro da europa, foi criada uma nova sociedade, a sociedade Portuguesa, mas nunca foi feita uma tentativa de re-invenção de uma nova identidade.
Os portugueses em primeiro lugar são Europeus e depois portugueses.
O povo Portugues na sua esência é celta e norte europeu com uma pequena percentagen de ancestrais fenicios, gregos, romanos e berberes.
wandard, deve ser fascinante conheçer ou descobrir factos sobre antepassados tão distantes, o sr. tem de conheçer o norte de portugal e vai ver como muito do brasil vem de cá.
Luis::
Coimbra
anónimo, ultimamente os temas sobre a russia são fraquinhos e pouco interessantes.
SÃO UMA DOSE DE XANAX
Estes post em que deixou o seu comentário foi segundo o sr. milhazes dedicano aos lusofonos para terminarem a discussão.
Se sabe ler bem então verifica que tem mais posts aonde pode deixar a sua valiosa opinião.
Estou certo que encantará toda a gente.
Luis.:::
Coim.
Queria felicitar a senhora Priscila pela sua grande capicidade no que toca ao copy paste. Parabéns! É que por entre mentiras descaradas necessárias á sua ideologia de Estado e factos sem qualquer interesse que já todos conhecem, conseguiu dizer... nada de novo:
http://darussia.blogspot.com/2008/12/aviso-aos-leitores.html?showComment=1229168880000#c3971143799937454600
Mas já agora, ofereço á cara Priscila o resultado de uma investigação que já venho a fazer há meses:
Mas vamos a factos. Vamos falar de números e de genocídios que são chamados de “progresso”.
População Europeia na Oceânia:
Em 1985, os Europeus constituíam 92% da Nova Zelândia, em 2005 constituiam apenas 78%
Em 1985, os Europeus constituiam 99% da Austrália, em 2005 constituíam apenas 90%.
Nas Américas:
No Canadá, os Europeus eram em 1985 98%, em 2005 eram apenas 80%.
No século XIX, os Europeus chegaram a perfazer 40% da população Mexicana; em 2005 eram apenas 10%. No México, hoje em dia existem três vezes mais Inígenas que Europeus no México, um dos primeiros países a assumir-se como multicultural e multiplural...
Nos anos 50 a população Europeia do Brasil constituia 67% do total. Em 2005 ficava-se pelos 50%.
Nos anos 50, os EUA mostravam-se já como a primeira potência Mundial: 92% da sua população era de origem Europeia. Em 1965 com as loucuras de Kennedy e o movimento dos direitos Civis, a população de origem Europeia na América representava 90% do total. Em 1985 eram já apenas 85% do total. Em 2005, a população de origem Europeia representava apenas 66% do total da população dos Estados Unidos, com mais 8% do total a considerar-se de origem Europeia apesar de provenirem da América Latina.
Antes da Revolução em Cuba, os Europeus eram 75% da população, no ano 2005 os mesmos prefaziam 65% da mesma.
No Panamá, de 1980 a 2005 a população de origem Europeia caíu para metade: De 19% para apenas 10%
Na Argentina a população Europeia caiu apenas dos 91% em 1985 para os 90% em 2005.
Na Venezuela, a população e origem Europeia em 1985 estimava-se nos 30%. Em 2005 estimava-se nos 20%.
População Europeia em África:
A população Europeia na África do Sul situava-se em 2005 nos 10%, caíndo 35% desde 1985, quando se situava nos 16%.
A população Europeia no Zimbabwe é hoje inferior a 0,5%. Em 1985 era de 5,6%.
Em 1961, a população de origem Europeia em Angola era de 11%. Em 2005 era de apenas 1%. Uma queda de 90%.
Em 1961 a população de origem Europeia em Moçambique era de 4%. Em 2005 era de 0,1%.
Como já estou cansado, vou parar por aqui e referir que em 1960 viviam 3 milhões de Europeus na Argélia. Hoje, a mesma região é mais de 99% Berber e Árabe.
E mais, até na Europa camandro! A Europa que tem sido predominantemente Europeia tem sido desposada da sua população original.
A região do Kosovo é hoje 90%muçulmana.
A Albânia é hoje 75% muçulmana.
A Bósnia é hoje 45% muçulmana.
Países Europeus onde os povos e culturas Europeias se situam apenas entre os 60 e os 74%:
Macedónia.
Paísese Europeus onde os povos e ou culturas não Europeias perfazem entre os 15 e o 25 por cento:
Bulgária, a Península da Crimeia, na Ucrânia, Chipre, Montenegro; (Rússia).
Países Europeus onde os povos e culturas não Europeus perfazem entre 5 e 15 por cento do total:
Irlanda; Reino Unido; Portugal; Espanha; França; Itália; Suiça; Áustria; Bélgica; Holanda; Luxemburgo; Alemanha; Dinamarca; Noruega; Suécia; Húngria; Roménia; Sérvia; Moldávia; Grécia.
Genocídio? Nããããooo, Progresso!
A população Europeia (no Mundo) era 35% do total Mundial no início do século XX. Estima-se que em 2050 seja de apenas 9%. Viva o progresso!
Ok, sr. Luis.:::, tem razão, entao vou deixar o meu contributo na mesma senda dos discursos que aqui vejo. Vou colocar uma investigação feita em Portugal na semana passada.
Á pergunta: Acha que existem muitos Brasileiros em Portugal?
Respostas:
Sim: 23%
Não: 14%
Oi?: 63%
Afonço tem toda a rasão no que disse.
Mas tambem lhe digo com franqueza que não acredito que este estado de coisas possa ser alterado.
Já tentei explicar a muitos jovens meus amigos a necessidade de preservar o povo europeu porque está a morrer lentamente, a resposta que encontro sempre ;
Tas maluco??!
Mas que absurdo, porque é que os negros e asiaticos não podem vir para a europa??!
Seu racista!!
Alguns pura e simplesmente nem compreendem o tema e chegam até a ser agressivos e a não aceitar esse tipo de postura, na optica deles é um crime pensar assim.
Parte importante nem se preocupa com o tema, deseja apenas "curtir" a vida, estão-se a marimbar se portugal é 99% branco ou 40% branco. Não se importam.
Concluo dizendo que eu lido com os jovens porque é a minha faixa etaria e no máximo 2-5% compreendem a situação e fazem algo para a alterar, o resto, ou são pessoas que ignoram o tema ou são estupidos demais para compreender a situação.
Esta é uma das caracteristicas da civilização europeia, é tão individualista que está a caminhar para a auto-extinção.
Bruno.
Só atentando e expondo mais uma vez os comentários que Wanard profere naturalmente, e sem qualquer malícia:
"Não somos europeus, somos primeiramente brasileiros, depois somos americanos, pois aqui é o continente americano, não é o continente europeu."
Bolivarianismo no seu melhor. É inconsciente, mas está lá: A América não é terra de Europeus nem Europeia! Guerra á Europa! Viva o sonho de Che Guevera:
"Lutamos pela igualdade e por uma América Latina livre, unida, e mestiça!"
O que o Wanard faz, inconscientemente é declarar guerra á Europa e a tudo o que é Europeu. Inconscientemente, ele declara também guerra a tudo aquilo a que o continente Americano se devotou desde há 500 anos até aos anos de 1960.
Todas as indígenas e africanas que no continente Americano voluntáriamente se entregaram sexualmente a Homens Europeus, mesmo que estes com elas não assumissem os seus compromissos, são assim traídas pois, querendo-se ou não essas mulheres submetiam-se a isso num esforço Transpessoal de tornar a próxima geração mais Europeia (e é pois o Wanard que ofende essas mulheres e não eu). É esse o genese da miscegenação na América.
Pesquise "enbranquecimento" no Brasil.
Mas porque não alargar o sonho de Chávez e incluir também um Canadá 20% não Europeu e uns Estados Unidos 26% não Europeu com um presidentesinho Marxista e do mais anti-Europeu que existe?
Lista de países que cederam ao Bolivarianismo e nunca mais voltarão a ser Civilizados (pelo menos, dentro dos parâmetros Europeus):
Guatemala; El Salvador; Nicarágua; Honduras; Venezuela; Equador; Perú; Bolívia; Paraguai; (Cuba?)
Países Americanos em risco:
México; Colômbia; Estados Unidos; Chile; Brasil.
Países com o maior contingente de Europeus (superior a 50 milhões) - e que por isso deveriam ser grandes potências e baluartes da Civilização Europeia:
1º Estados Unidos da América - cerca de 230 milhões
2º Rússia - 120 milhões
3º Brasil - 90 milhões
4º Alemanha - cerca de 75 milhões
5º Reino Unido - cerca de 55 milhões
6º França - cerca de 54 milhões
7º Itália - cerca de 53 milhões
Países Americanos ordenados pelo número de Europeus:
1º Estados Unidos da América - 230 milhões
2º Brasil - 90 milhões
3º Argentina - 36 milhões
4º Canadá - 26 milhões
5º México - 10 milhões
6º Colômbia - 8 milhões
7º Chile - 7 milhões
8º Cuba - 6 milhões
9º Venezuela - 5 milhões
10º Uruguai - 3 milhões
Países com uma "trillion dollar economy", ordenados segundo o seu PIB em paridade do poder de compra:
ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA; China; Japão; Índia; Alemanha; Reino Unido; Rússia; França; Itália; BRASIL; CANADÁ; Espanha; MÉXICO; Coreia do Sul.
Conclusão: O Brasil está numa encruzilhada, entre a Civilização Europeia, e a Civilização "Marxisto-Americana" de Chavez, Obama e Che Guevara que parece-me o Wanard defende, se bem que inconscientemente. As tensões crescerão na América Latina (e do Norte), o Brasil será um país decisivo. O Norte e Nordeste já cairam, pouco do que por lá existe pode ser equacionado com a Europa. O Sul e o Sudeste sobrevivem mas na linha da frente, alegoria para a cidade de S. Sebastião do Rio de Janeiro: De um lado, a elite, o asfalto, o luxo, a civilização, a maravilha, as mulheres bonitas, além desse pedaço minúsculo de asfalto, uma imensa favela e um imenso nada que promete engolir o que resta da Civilização...
A violência latente é apenas uma consequência disso. O Brasil de hoje, resume-se ao Rio de Janeiro.
"Concordo que sejamos um povo homogêneo no sentido social, pois não vivemos a observar diferenças culturais uns nos outros, nem vivemos a criticar outros povos."
Wanard, como disse, o Brasil resume-se ao Rio de Janeiro. E vá lá o senhor dizer esse tipo de barbaridades para a Rossinha e para o Hotel Palace. Ambos os "membros indistinguiveis do seu povo homogéneo" rir-se-ão na sua cara, e você sabe-o. Nesta altura, ninguém vai "desbrasileirar o Brasil" o senhor é que tem de decidir se quer um Brasil orientado como até há pouco tempo para a Europa, para a Civilização Europeia, ou se quer um Brasil virado para algo entre a União Soviética Judaico-Mongol ou uma Bolívia, uma Cuba, uma Venezuela... pense nisso... você e todos os Brasileiros é que o irão decidir.
Bruno, eu sei. Mas olhe que a situação é por demais complexa e não se resume a isso. E de certo você o sabe tão bem como eu. Também sabe que ver estatísticas não é cool! Não se ser de esquerda também não é cool!
Cool, cool é o multiculturalismo, o hip-hop e ser-se rebelde. Com todas estas pressões é natural isso que afirma. No entanto, a realidade não é tão linear como parece pois os jovens são muito hipócritas, ignorantes e influenciáveis pela moda.
Vou deixar-lhe um link referente ao país vizinho e creio sinceramente que os resultados aqui não seriam muito diferentes:
http://gladio.blogspot.com/2008/12/cresce-o-racismo-na-juventude-espanhola.html
Ora, isto não é racismo. Tendo em conta as pressões de todo o tipo, a juventude não se tem portado tão... mal. Têm se portado como jovens mas... isso é normal... aqui entre nós: É normal ver um casal que é constituido por uma Portuguesa/Europeia e um "alienígena"? Claro que não! E repare por exemplo na propaganda que há por aí, dê uma vista de olhos na telenovela da Sic "Podia Acabar o Mundo", por exemplo.
E, por aquilo que tenho visto, a maioria desses casais deriva do aproveitamento por parte dos "alienígenas" de mulheres "caídas" como toxicodependentes e raparigas criadas sob certas condições onde a ética e a moral não abunda. Ou então, claro, a classica mulher gordíssima que passeia todos os sábados num fato de treino lilás no Colombo...
Entretanto... http://gladio.blogspot.com/2008/12/jovem-de-dezoito-anos-violada-por-trs.html isto é cada vez mais frequente. E o que é assustador é que estes casos são abafados e desprezados pela comunicação Social. E por anti-racistas, como, devo dizê-lo o senhor José Milhazes que racismos deste tipo não denuncia ele.
Por exemplo, nos últimos dois meses, uma rapariga Portuguesa, de 20 e poucos anos foi violada por três "membros de uma minoria étnica africana" entre os 15 e os 20 anos no próprio local de trabalho, a poucos metros da casa dos meus pais. Não apareceu rigorosamente nada na televisão senão uma notícia de roda pé que dizia apenas "assalto e violaçã";
Na margem Sul, onde vive o meu primo, um grupo de Brasileiros executou a sangue frio homem que tentou resistir enquanto lhe roubavam o carro. Nas notícias, nada.
O problema é que muita gente vê isto como progresso.
Na realidade, aquelas raparigas não são violadas por negros, latino-americanos ou muçulmanos (não conheço cas referentes a hindus/sikhs ou Orientais) mas sim POR TODA E QUALQUER PESSOA QUE APOIE A ENTRADA DESTES E DESCULPABILIZAÇÃO DOS MESMOS.
Deixemo-nos de tretas, os imigrantes violam e matam por prazer, no calor do momento, mas são as organizações do tipo SOS racismo que promovem este tipo de violações e violência pois estas são essenciais quando um povo está a ser colonizado sem o seu consentimento por outro. É a passagem de testemunho. E os media também são culpados destas violações, pois não as noticiam propoitadamente e fazem um drama sempre que um Português toca num cabelo de um estrangeiro, por exemplo: Morreu o Alcino Morais mas quantas Portuguesas já foram violadas e quantos Portugueses roubados/mortos/feridos? No entanto o único caso que a comunicação social lembra é o de Alcino Morais, o único caso do tipo.
Quanto a você não conseguir influênciar os jovens, deixe estar, não tente. Não seja agressivo (repare que neste forum com gente culta, a realidade é muitas vezes considerada uma agressão, quanto mais no tocante a jovens ignorantes e ingénuos), seja muito superfecial nas observações que faz, e é bom que seja capaz de derrubar os contra argumento que virão. E... tenha calma que eu não sou assim tão velho! Sou bem mais novo que o Manoel de Oliveira!
Caro Bruno uma coisa é o que todos nós gostariamos, outra é a realidade. Se a Europa não tem taxas de natalidade para repor a população e necessita de mais pessoas tem que obrigatoriamente por resolver isso de outra forma. Se todos nós fossemos como o Afonsinho o problema estaria resolvido, sim porque lá em casa dele deve ser só berreiros e fraldas. Quanto à inevitabilidade da diminuição da população "Europeia" nas Américas, não vejo também como se possa resolver o assunto, a menos que se faça como o Afonsinho sugere e se começe a emigrar para lá em força, se nos aceitarem entenda-se (a ponderar esta situação acho que o Afonsinho não seria lá bem vindo). O Wandard foi claro ao dizer que é Brasileiro e Americano e não Europeu apesar de ter ascendencia Europeia, portanto se eles próprios encontraram o seu canto neste mundo e sabem com toda a certeza quem são e para onde caminham quem somos nós para nos metermos na vidas dos outros. Sim, porque também temos as nossas vidas e problemas para resolver sem estar preocupado qual é a percentagem da população Brasileira de acordo com a origem, questão que considero inutil e sem qualquer valor prático. Olhe, a minha posição pessoal é de respeito por todos os países lusófonos e uma vontade que haja reforço das relações entre o nosso país e estes, através por exemplo da CPLP com o intuito de fortalecer a nossa posição conjunta no mundo; mas como alguém já o disse, somos Portugueses e Europeus, não precisamos de olhar para o passado para enfrentar o futuro com confiança, queremos a amizade desses países mas em pé de igualdade sem desconfianças nem ressentimentos, no interesse de todos, e é necessário que esses países entendam isso sob pena de nós seguirmos a nossa vida e eles a deles. Abraço.
"Conclusão: O Brasil está numa encruzilhada, entre a Civilização Europeia, e a Civilização "Marxisto-Americana" de Chavez, Obama e Che Guevara que parece-me o Wanard defende, se bem que inconscientemente.O Brasil de hoje, resume-se ao Rio de Janeiro.
Wanard, como disse, o Brasil resume-se ao Rio de Janeiro. E vá lá o senhor dizer esse tipo de barbaridades para a Rossinha e para o Hotel Palace. Ambos os "membros indistinguiveis do seu povo homogéneo" rir-se-ão na sua cara, e você sabe-o. Nesta altura, ninguém vai "desbrasileirar o Brasil" o senhor é que tem de decidir se quer um Brasil orientado como até há pouco tempo para a Europa, para a Civilização Europeia, ou se quer um Brasil virado para algo entre a União Soviética Judaico-Mongol ou uma Bolívia, uma Cuba, uma Venezuela... pense nisso... você e todos os Brasileiros é que o irão decidir."
Acessei este site por acaso há alguns dias, tenho descendência eslava e procurava um forum de discussões afins, e me deparei com um debate sobre genética, Brasil, Portugal e de repente imaginei que o site não fosse referenciado à Rússia, fiz um comentário e fui chamado de ignorante por um tal Afonso Henriques, sou estudante de psicologia e acabei me interessando pelo que ele escrevia no sentido do perfil psicológico, que é bastante intrigante, resolvi fazer recortes do que ele escreve e levar para faculdade e utilizarmos o material para um estudo de caso. Foi coordenado pelo meu professor com uma turma de 20 alunos e chegamos ao seguinte consenso de perfil:
Incapaz de aceitar uma brincadeira, incapaz de enxergar seus próprios erros, compulsivo, agressividade espontânea, confiante em si mesmo, perseverante, alienado às suas convicções, sentimento de superioridade, instável emocionalmente.
Agora,
Fora o perfil e lendo os recortes dos comentários acima, peço perdão ao moderador do blog e outros leitores, mas só posso rir, pois nunca ouvi tamanha derrama de absurdos. Ao Wandard que é o alvo dos ataques, continue firme no seu posicionamento, pois concordo com você, somos Brasileiros, não importa nossos antepassados, aqui não tem essa conversa de civilização ou cultura europeia, sou filho de europeus mas nasci aqui, minha cultura é daqui e não tem nada a haver com a europa.
paz a todos
"Queria felicitar a senhora Priscila pela sua grande capicidade no que toca ao copy paste. Parabéns! É que por entre mentiras descaradas necessárias á sua ideologia de Estado e factos sem qualquer interesse que já todos conhecem, conseguiu dizer... nada de novo:"
Afonso Henriques
Quem é o senhor para rotular-me como mentirosa, que sabe sobre mim para desta forma extremamente mal educada se referir ao que escrevo e principalmente aos que os outros escrevem, clama tanto a sua condição de europeu civilizado mas apresenta o comportamento e a educação de um neandhertal, e cito este em específico porque segundo os últimos estudos de dna não foi considerado como antepassado dos seres humanos. Fora os impropérios que dirige a outros leitores, mostra total falta de discernimento e conhecimento sobre o que desatrosamente resolve comentar "Rossinha e para o Hotel Palace." Vejo que conheces bem o Brasil e pior ainda o Rio, o interessante é que os Hotéis Palace estão localizados em Ipanema e Copacabana, próximos à Rossinha são os Hotéis Nacional e Intercontinental. Quanto aos países quer podem estar em risco, sinceramente deveria Portugal é que deveria se preocupar por ter um elemento à solta em elevado estado de desequilíbrio como o senhor.
Priscila
"tudo aquilo a que o continente Americano se devotou desde há 500 anos até aos anos de 1960.
Todas as indígenas e africanas que no continente Americano voluntáriamente se entregaram sexualmente a Homens Europeus, mesmo que estes com elas não assumissem os seus compromissos, são assim traídas pois, querendo-se ou não essas mulheres submetiam-se a isso num esforço Transpessoal de tornar a próxima geração mais Europeia"
Isto é inacreditável, que mente deformada é esta, as negras e índias entregavam-se voluntariamente? Um esforço transpessoal de tornar a próxima geração mais europeia? Meu Deus o que é isso? Será que Adolf Hitler reencarnou e não sabemos?
Existem algumas tribos ainda isoladas no Brasil que gostariam de conhecê-lo para torná-lo mais europeu para as gerações futuras do Brasil, e como mostra grande interesse em transformar o mundo só de europeus tenho certeza que fará voluntariamente.
Priscila,
"Quem é o senhor para rotular-me como mentirosa"
Sou alguém que leu o que a senhora escreveu aqui. E quero deixar bem claro que não sou ninguém para rotulá-la a si, sou sim alguém para classificar aquilo que a senhora escreve. Portanto, para a próxima vez, tenha mais cuidado, sim? E digo-lhe mais, por cá temos um provérbio: "vozes de burro, não chegam ao céu" portanto acalme-se, tome os comprimidos e se quiser comentar, comente o que é dito em vez de atacar pessoas que não conhece com ad hominems.
"Quanto aos países quer podem estar em risco, sinceramente deveria Portugal é que deveria se preocupar por ter um elemento à solta em elevado estado de desequilíbrio como o senhor"
http://www.youtube.com/watch?v=b18Up4EZXsU
A senhora assusta-se é com o meu equilíbrio, não é? Pena.
"Vejo que conheces bem o Brasil e pior ainda o Rio, o interessante é que os Hotéis Palace estão localizados em Ipanema e Copacabana, próximos à Rossinha são os Hotéis Nacional e Intercontinental."
E agora... dedico-lhe uma salva de palmas!!! Estavas mesmo a discutir a geografia do Rio de Janeiro, não era? Olhe, isto há com cada maluco...
Marcos,
o senhor tem a certeza que é Homem, é que mais parece uma freira virgem e púdica com esses gritinhos de desespero.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Miscigena%C3%A7%C3%A3o (note-se o quadro no canto superior direito)
Cuidado, olha o Hitler!
http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&sa=X&oi=spell&resnum=0&ct=result&cd=1&q=embranquecimento+brasil&spell=1
Hitler! Hitler! Hitler!
Gorak Miroslav o sr. estuda psicologia, essa maravilhosa pseudo-ciência( que deve ser a "coisa" mais inutil que alguma vez foi iventada), quem perde tempo com isso gasta momentos preciosos da vida e fica com a cabeça tão baralhada que perde por completo a noção da realidade.
O meu bisavo que ainda está vivo sabe muito mais da vida do que vossa excelencia alguma vez saberá com essas tretas da psicologia, agarre em todo o seu conhecimento e deite pela sanita abaixo porque vale ZERO e tambem pode dizer aos seus amigos da turma(faço ideia dos cromos que serão) que o brasil precisa de ciêntistas, de empresários e gente séria e não mais um bando de parasitas que nada vão trazer para a sociedade.
Diga a eles tambem que é muito dificil conhecermo-nos a nós próprios quanto mais aos outros, e mais, diga tambem que se dediquem a coisas mais uteis para a sociedade.
O afonso tem rasão ao apelida-lo de ignorante esqueçeu-se foi de dizer que o sr é um alarve, para "julgar" alguem que nem conheçe deve ser um individuo sem honra.
agora divirta-se a traçar o meu perfil psicologico na sua turma.
Zeca
ó psicologo não assuste a malta!!!
vai dizer que numa turma de 20 são todos burros????!!!
ninguem pensa de maneira diferente de si??!
Luis,
Realmente houve o povoamento pelos pré-celtas e celtas, que provavelmente originou os Lusitanos, Cinetes e Galaicos, Mais tarde teve a presença dos fenícios e cartagineses e posteriormente a incorporação ao Império Romano. Ocorreram invasões dos Visigodos, Suevos e Burios e depois a dominação pelos Mouros até o século IX, tendo a libertação ocorrido em 868 se não me engano.
Conheço boa parte de Portugal e farei outra viagem em 2009 e pretendo futuramente residir por algum tempo também, continuar minhas pesquisas.
No tocante ao Brasil, também pensamos assim, só que como disse, primeiramente somos Brasileiros e depois Sul-Americanos ou como alguns gostam, Latino-Americanos. Mas, caro Luis, este conceito não é o de nos reinventarmos ou negarmos nossas origens, mas sim nossa identidade que foi conquistada com a independência.
Cordiais abraços,
A discutir Geografia não estava não, mas só prova que nada conhece e só diz asneiras. Fala de uma cidade e nem sabe se localizar nela, é mesmo nulo.
Priscila
só gostava de saber algo que me intriga e agradecia que algum amigo brasileiro me tira-se esta duvida com frontalidade;
No brasil existem vários movimentos de negros, indios e mestiços, qual a rasão pela qual não existem movimentos de brancos???????
Zeca.
Senhor Miroslav,
"Acessei..."
Não estou a gozar consigo de maneira nenhuma, estou só a tentar corrigi-lo de maneira construtiva, em Português, diz-se "acedi". Espero que não se zangue...
Este blogue é de facto dedicado á Rússia. O que se passou é que um "amigo" nosso Brasileiro-Italiano radicado na Rússia, tem se armado em troll, e depois, o assunto descamba... Ora, descambou tanto que o sr. Milhazes teve de fazer aqui este post, para que não se repita de futuro o que aconteceu. Inafortunadamente, o sr. Milhazes teve o desplante de me chama aqui de "racista" e choveram, naturalmente comentários de desagrado por parte de leitores atentos do blog que se aperceberam do que se passou. Ora, isso deu azo á discussão que estamos a ter até agora, tudo por causa da negação da realidade por parte de certos comentadores do blog.
No entanto, o blog é sim sobre a Rússia. E parece que também é sobreo o antigo espaço Soviético e tem qualquer coisa que ver não com Portugal mas estranhamente com a "lusofonia".
Agora, é o senhor Miroslav uma pessoa séria? Creio que não, pois uma pessoa séria não seria inconsequente ao ponto de afirmar: "Ao Wandard que é o alvo dos ataques, continue firme no seu posicionamento".
De que ataques tem o Wanard sido alvo? Pois...
"somos Brasileiros, não importa nossos antepassados, aqui não tem essa conversa de civilização ou cultura europeia (...) minha cultura é daqui e não tem nada a haver com a europa."
Então o senhor, o Wanard e restantes Marxista Culturais não se deviam dizer "Brasileiros" mas sim "Lulistas" ou "Trabalhistas do Brasil". É que a cultura Brasileira tem sido desde 1500 até algures nos anos 60 (ou provávelmente até mais tarde) no século XX sido primordialmente Europeia, e é essa que tem sido a matriz cultural e Civilizacional do Brasil. E étnica também, se bem que menos marcadamente.
O que vós apregoais é a destruição do Brasil e também de Portugal e Europa nesse pedaço das Américas.
Eu é que sou parvo em acreditar que o Brasil há de dar luta, deveria ser como o Sérgio: "Os Brasileiros não têm nada a ver com a Europa, eles que se amanhem!"
Bem, se calhar ando a ler Olavo de Carvalho de mais... e agora que mencionei o nome dele, aposto que estes Brasileiros de Civilização "Marxista" se contorceram e arrepiaram, espernearam e gritaram ao ler o nome do dito autor...
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Agora quanto ao episódio na sua faculdade: Estou lisonjeado, não sabia que o meu impacto tinha sido tamanho. No entanto, e vai me desculpar, mas, mesmo tendo familiares próximos como psicólogos não consigo deixar e achar a psicologia como uma grande treta, se bem que com um fundo de verdade. Aqui vai a minha opinião a meu respeito:
"Incapaz de aceitar uma brincadeira" - Erradíssimo.
"incapaz de enxergar seus próprios erros" - Mais uma vez, erradíssimo.
"compulsivo" - Errado, mas não tão marcadamente como os aspectos anteriores.
"agressividade espontânea" - muito raramente.
"confiante em si mesmo" - menos, muito menos do que desejaria.
"perseverante" - por vezes, dependendo das condições. Não obstante, menos do que desejaria.
"alienado às suas convicções" - Não, de todo. Se bem que por vezes me dão uma prespectiva superior das coisas.
"sentimento de superioridade" - Um poquito.
"instável emocionalmente" - Não, de todo. Não sou tão frio e insensível quanto desejaria mas mesmo assim, sou bem mais estável que o Portugues médio, e logo, incumensurávelmente mais estável que o Brasileiro médio (daqueles que conheço, é claro).
Como vê, fui sincero e a minha crença de que a psicologia é uma treta continua. Só não sai reforçada porque já tinha a ideia que a psicologia no Brasil era muito, mas mesmo muito má.
Cumprimentos.
Impossível pensar diferente, já que o consenso foi unânime diante dos comentários absurdos. Mas o risco de existirem burros só se fosse com a sua presença, o que felizmente não ocorreu.
Para o anônimo das 21:12
Ao anónimo das 21:12:
"ó psicologo não assuste a malta!!!
vai dizer que numa turma de 20 são todos burros????!!!
ninguem pensa de maneira diferente de si??!"
Lá está, Brasil. E é nesses pequenos pormenores que morre a Civilização Eurpeia... e o pior é que não é só nas Universidades Brasileiras que, sinceramente, não deixam de ser Universidades de Terceiro Mundo.
O pior é que isto começa a acontecer também um pouco por toda a América do Norte e Europa. Felizmente parece que no Leste da Europa a situação não é assim tão gravosa.
Repare-se que nos cursos de jornalismo pelo Ocidente a fora, existe de facto não só doutrinação ideológica mas também marginalização (o chamado f*der a vida) daqueles que ousam questionar o que o professor diz. Se isso então acontece porque o aluno afirma e sustenta que o que o professor diz está errado, aí é que o aluno fica decerto com a vida f*dida. Acredite, caro anónimo, que sei o que digo pois tenho uma prima a tirar jornalismo em Lisboa depois de ter tido de sair de Aveiro por causa de uma contenda com um dos seu professores. O seu crime? Ela afirmou, e demonstrou, que a Revolução Cubana não tinha sido pacífica.
Mas atentando na frase de cima, é por isso que o senhor Miroslav afirma que: "somos Brasileiros, não importa nossos antepassados, aqui não tem essa conversa de civilização ou cultura europeia (...) minha cultura é daqui e não tem nada a haver com a europa."
E isto, a meu ver, não só é uma tristeza como é muito mau sinal...
Cumprimentos.
Zeca,
Existem movimentos indígenas e afros, são diversas entidades e os interesses se intercruzam em alguns pontos e divergem em outros. Os índios que hoje são poucos brigam por demarcações nas reservas e enfrentam conflitos com fazendeiros, grileiros e outros invasores. No caso deles existe também a incitação por parte de Ongs Americanas que possuem outros interesses por trás. No caso dos movimentos afros são vários que lutam por cotas de vagas em faculdades e contra a discriminação de forma geral. Mas apesar de todo o alvoroço ou a importância que a mídia possa dar, a esses movimentos eles não interferem no dia a dia do Brasil, senão estaríamos em uma guerra civil.
caro Gorak Miroslav ou 200.128.52.37 sou bem mais inteligente que o sr. Um dia vai perceber porquê.
E isto, a meu ver, não só é uma tristeza como é muito mau sinal...
Que o seja para você Sr. Afonso Henriques, e somente para você.
Marcos, reli o seu comentário e pareceu-me um tanto ou quanto ofensivo:
"Existem algumas tribos ainda isoladas no Brasil que gostariam de conhecê-lo para torná-lo mais europeu para as gerações futuras do Brasil, e como mostra grande interesse em transformar o mundo só de europeus tenho certeza que fará voluntariamente."
Fique descansado que não perciso de sair de Lisboa para ter Índias, com mais ou menos quantidade de outros componentes biológicos, a desejar que eu as "Europeise". E recebem um redondo não, muitas vezes, sem o obrigado. De certo que encontram outros que as Europeisem, Africanisem ou Asianisem. Passe bem e faça-se Homem.
E eu não quero um Mundo só de Europeus, portanto não sei porque sou criminalizado por não querer que me impinjam um Portugal Africano, Índio ou Muçulmano.
"A discutir Geografia não estava não, mas só prova que nada conhece e só diz asneiras. Fala de uma cidade e nem sabe se localizar nela, é mesmo nulo."
Priscila: VAI DAR A VOLTA AO BILHAR GRANDE E DEPOIS VAI LAVAR A LOIÇA. Fdx, seu marido não tem cueca que necessita ser lavada, não?
O que tem uma coisa a ver com outra! Arre, que há com cada maluco!
Afonso nada de stresses, os brasileiros que estão a falar estão a ser educados e gentis, a ideia deles sobre a civilização brasileira é que não concordo muito, mas são boa gente.
take it easy!
relax
Zeca
wandard
eu coloquei essa pergunta porqu conheço brasileiros que dizem que no brasil os brancos não podem ter movimentos de defesa desse grupo porque tal é considerado racismo e punido pela lei brasileira.
Eu acho isso uma tirania e um crime de traição contra o próprio brasil.
é uma questão de liberdade que está em causa.
Zeca
Zeca,
Desconheço esta informação, ou até de algum caso de pretenção de criação de qualquer movimento, fora claro os movimentos neo-nazistas ou similares.
Zeca, tens razão. Mas tanta obtusidade até dói, arre!
Estou farto e não vejo quaisquer frutos, dar murros na ponta da faca não é muito eficiente. Encontrar-vos-ei num outro post, até lá, well, I'm out of here!
daqui a uns tempos quando paramos de falar aqui isto vai voltar a ser um blogue sem interesse nenhum..hehe
até breve afonso
abraço.
ultimo post falta assinatura
Zeca
Atenção Zeca, que disse que ia abandonar está conversação particular e não o blog, pois estou bastante interessado no que acontece na Rússia... e este blog até que arranja coisas interessantes...
Caros,
Eu sei que para vocês, portugueses, é muito difícil admitir que cometeram grandes erros na colônia Brasil. E para um país colossal, cometeram erros colossais, é claro...
Agora ficam a devanear sobre tudo. Teve um até que disse que o dinheiro roubado do Brasil foi bem gasto em muitas guerras. Então ficamos assim: eu lhe roubo a carteira e no ato digo que será muito bem gasto para financiar meu Natal! Ahammm, isso está certo para o camarada que se julga o mais inteligente deste blogue, certo?
Tem pessoas que não entendem alguns detalhes: não foram uns 30 anos de espoliação e sim quase 4 séculos! Hello? Quase 400 anos!! Quem querem enganar com este discurso furado de salvaguardar roubos e extermínios pra financiar guerras? Então esta gente que pensa assim deve defender com ênfase a invasão do Iraque pelos americanos? Afinal, é pra caçar Osama e baixar o preço do petróleo. Porque se um pensamento é válido para aquela época deve ser válido para a atualidade, pois não? Então partamos a massacrar inocentes no Iraque.
E ainda pensam que aqui fizeram a mesma colonização que os ingleses fizeram nos EUA e na Austrália. Então deve ser por isso que os EUA fazem parte dos países em desenvolvimento, assim como a Inglaterra tem influência de zero à esquerda na economia mundial? Ou será que eu troquei as bolas e quis dizer o seguinte: que o Brasil ainda faz parte dos países em desenvolvimento e que Portugal tem a influência de um zero à esquerda na economia mundial? Ihhh, agora acho que confundi o super inteligente do blogue...
Então quer dizer que o país que foi uma super potência no recente século XIX hoje é um nada? Aí a colônia que eles espoliaram agora começa a se mexer, a aparecer em todos os cantos e, em vez de ficarem orgulhosos, botam-se a espernear em cima dos ex-espoliados?
Como ninguém foi capaz de ser bem claro até agora, eu digo: isto é inveja! E das brabas!
Porque não exportamos apenas azeite e vinho. Temos tecnologia agregada em diversos produtos e exportamos aviões, biodiesel, frutas, soja, açúcar, café, trigo, carne, aço, minérios, vacinas, embutidos, carros, roupas, tecidos, calçados, vinhos, cerveja, refrigerante, peixes, couro, leite...
E se o melhor que Portugal fez até hoje foi Portugal, então fico por aqui... Aí virou piada e nem tenho muito o que acrescentar. Vamos rir.
Abraço a todos...
hahaha.
Pyotr Kosntantin és um inutil de um desgraçado que precisa urgentemente de cuidados médicos.
debaixo de terra é que estavas bem!
ao menos servias de adubo para os bichos.
Vicente
Vicente
A resposta que me dirigiu traduz bem o "nível elevado" que possui um europeu acuado. Será que você representa a fina flor de Portugal? É essa a superioridade de vocês? Se for assim, estão mesmo perdidos e continuarão sobrevivendo agarrados ao Euro, pois se não fosse por ele...
"Pimenta nos olhos dos outros é refresco", como dizem aqui nos trópicos. Mas deixe-me traduzir, pois percebo que tua limitação não permitirá entendimento: enquanto estão a dirigir mentiras aos outros, tudo bem. Quando a verdade verdadeira é apontada, cai a tua máscara e surge este neanderthal incapaz de argumentar, que só sabe dirigir ofensas.
Venha com fatos e faça de conta que é um europeu refinado. Discussão em alto nível é sempre proveitosa. Saia do esgoto e venha para a superfície.
Sr. Pyotr quem é o senhor para insultar os Portugueses? O que é que lhe dá esse direito? O que o leva a pensar que sabe o que pensamos e sentimos em relação ao nosso país irmão Brasil? Inveja por o Brasil ser uma futura super-potencia e Portugal já não o ser. Carissimo, deixe que lhe diga que nunca na nossa história estivemos tão bem, nunca tivemos as nossas prioridades tão definidas, se calhar o termos apenas o nosso território com que nos preocuparmos ajudou em tudo isso. Já não somos um Império mas também não temos os problemas relacionados com essas obrigações e responsabilidades. Não precisamos de ser uma grande potencia para sermos um país desenvolvido, com um elevado nivel de vida para a nossa população, sermos ouvidos no mundo através das Instituições onde nos fazemos representar, sermos recebidos em praticamente todo o mundo como amigos e parceiros de negócios, e termos relações privilegiadas com outros países dado o nosso património em comum. Acredite quando lhe digo que não invejamos ninguém nem precisamos de outros para termos orgulho naquilo que somos, naquilo que fizemos ao longo da nossa história, na projecção que o nosso património cultural tem no mundo, recorde-se a lingua que já não só nos pertence apenas, mas a todos aqueles que a usam diariamente e são centenas de milhões no mundo inteiro. Nós sabemos qual é o nosso lugar no mundo, e não precisamos de projectar em ninguem os nossos sonhos e ambições para os concretizarmos, fico contente que o Brasil também tenha encontrado o seu lugar no mundo e comece a ser reconhecido por todo o potencial que sempre teve, embora me arrisque a dizer que a sua opinião não reflecte a da maioria dos Brasileiros. Tenha por favor mais respeito por um país que tem as suas fronteiras definidas na Europa há séculos e que apesar de todas as vicissitudes da história, e do olhar guloso de vizinhos poderosos, conseguiu manter a sua individualidade e independencia e durante seculos teve uma actuação global e foi respeitado como uma potencia global. Quem se pode orgulhar disso no mundo inteiro? Muito poucos.
Sr. Sérgio,
Deixe de firulas!
Vocês estão insultando o Brasil neste blogue há uma semana. Releia os comentários deste post e de outro sobre a Igreja Ortodoxa e verá que minha reação até que foi pequena diante da gama de insultos proferidos.
Posso repetir alguns deles, para refrescar tua fraca memória: que aqui só tem índio, negro e analfabeto, que só exportamos prostitutas, que não fomos espoliados e sim colonizados, que nunca houve roubalheira, que não houve extermínio de índios, falaram até de tamanho de crânio e ADN, etc. Só faltou negar a escravidão.
Morei na Europa mais de 10 anos e nunca ouvi insultos aos brasileiros tão graves como estes, ainda mais vindo de um país-irmão.
E agora o Sr. me vem, depois de uma semana de bombardeio em cima de nós, posar de rogado e vítima. Compostura e respeito eu pedi de vocês desde o início - e isso me foi negado consecutivamente.
Quem é o Sr. para se fazer de vítima? Se tem algum respeito pelos brasileiros como diz, por que não nos defendeu antes ao invés de esperar que seus amigos leitores ávidos por aflorar seus racismos se manifestassem?
Falando assim, como quem não quer nada e se sente injustiçado, dá a entender que vocês só manifestaram posições positivas sobre nós. Releia tudo o que disseram no blogue do Brasil e também sobre mim. Não antes disso deveria se manifestar.
Abraços
Sr. Pyotr, e algumas opiniões menos felizes de alguns Portugueses da-lhe o direito de julgar todo um país e responder na mesma moeda. Cada um reponde pelas suas opiniões, assim como o senhor responderá pelas suas, e digo-lhe eu que não são as mais correctas para com o meu país. Eu não me sinto injustiçado com nada que o senhor disse ou deixou de dizer, em primeiro lugar porque sei perfeitamente o que disse, e esse barrete não me servirá, depois tenho a perfeita noção de que extremistas há em todo o lado, cá como no Brasil, e não vai ser isso que me vai levar a generalizar para toda uma nação. Relativamente aos argumentos que o senhor fez o favor de me relembrar, olhe a minha opinião está bem patente nos meus comentários anteriores portanto não me irei repetir, apenas tomo a liberdade de fazer uma sugestão entre váias que poderia fazer. Se realmente se sentem tão incomodados com todo o nosso passado, porque é que não corrigem algumas dessas injustiças que os Portugueses doutros tempos cometeram. De que forma, começando por ouvir por exemplo os descendentes dos Indios que restaram nesse país e dando-lhes o que eles pretendem e ainda nos dias de hoje não foi concedido pelo estado Brasileiro. O senhor deve saber melhor que eu quais são essas reinvidicações, comecem por ai. Passe bem.
Sr. Sérgio,
O Sr. acha mesmo fácil corrigir 400anos de espoliação, escravidão e extermínio em 120 anos? Nossa, só se tivéssemos feito como os portugueses fizeram: conseguindo uma colônia pra roubar e exterminar! Uma não, várias: Brasil, Angola, Moçambique, Timor Leste...
Deixaram-nos este fardo de herança: crescer a duras penas para tentar consertar os 400 anos de estrago.
E olha que onde vocês puseram a mão não deu boa coisa! Com exceção do Brasil que tenta crescer desesperadamente o resto é de dar pena. Deixaram tudo em frangalhos. E para que? Roubaram, roubaram e roubaram... para que mesmo?
Para estarem em 29º lugar no IDH. Atrás de ex-colônias britânicas como EUA, Canadá, Austrália e atrás de Eslovenia, Chipre e Grécia. Pra onde foi o ouro que nos levaram?Estamos em 70º no IDH mas quem viver verá: vamos ultrapassá-los e não demorará muito tempo, pode apostar.
Roubaram tanto para serem considerados na Europa os sanguessugas que nada dão em troca, os atrasados, os que vivem pendurados em medidas protecionistas européias. São motivo de chacota na Alemanha e na Suíça, países onde morei. Por lá só se encontra português a lavar pratos em hotel, a limpar o chão ou a vender pães. Foi isso mesmo que desejaram para o seu próprio povo? Você não acha que, ao invés de me dar conselhos, deveria refletir sobre esses pobres portugueses que vivem em sub-empregos na própria Europa? Você não acha que mereceriam mais que limpar excrecência de europeus?
E o Sr. que acha que não cuidamos de nossos índios tem conhecimento de que a maior população indígena do mundo é aqui? Que eles são protegidos pela Constituição? Que tem reservas indígenas próprias e que são gigantescas, onde caberiam diversos Portugais? Que temos tribos indígenas (como os Ianomami) que nunca tiveram contato com a civilização branca?
Ainda há muito por fazer a estes indefesos, mas perto de extermínio que herdamos de vocês até que estamos indo muito bem!
Não vou admitir que venham se manifestar com pecha racista e eu me cale. Tenho o dever de me manifestar para proteger este país que me acolheu de braços abertos.
E se vocês, como países-irmãos, têm mesmo estes pensamentos racistas sobre nós, parem de pagar pau quando o Brasil faz sucesso por aí. Parem de dizer que isso se deve a vocês. Cansei de ouvir isso de portugueses. Estou farto desta mentira.
Passar bem.
Caro Pyotr 120 anos não chegaram para corrigir os erros cometidos pelos Portugueses, pois acredite nisso, até parece que existe vontade do Governo Brasileiro em abrir mão das terras reinvidicadas pelos Indios. Claro que os querem em reservas, e o mais caladinhos possivel, mas seguramente que não lhe darão o direito de levarem as suas vidas como bem entenderem. Mas não se preocupe, ainda só tiveram 120 anos, portanto com 120 vão lá. E a seguir aos Indios não se esqueçam dos negros e das percentagens que indicam que nascer com essa cor de pele nesse país é condena-lo esse mesmo cidadão Brasileiro a uma vida com menos oportunidades que outras etnias. Os Portugueses são os responsáveis por tudo de mal que aconteceu e acontece nesse país e nada mais, se existe algo de positivo não puderam ter nada a haver com isso. Os Portugueses que fazem os trabalhos que o senhor sugeriu em outros países, são pagos por esses mesmos trabalhos e apenas fazem aquilo que muitos Brasileiros aqui fazem em Portugal, isso para si é motivo de indignação ou desonradez. Para mim não, é sinónimo da coragem dos nossos e vossos emigrantes que sairam do seu país para poderem ter uma vida melhor para eles próprios e suas familias, e são pagos por isso. Caro senhor eu não queria chegar a esse ponto, mas quando o senhor faz troça das condições socio-económicas do meu país esquece-se que o seu (será que com esse nome será Brasileiro) está muito atrás, ai peço desculpa não se esquece, mas em breve nos ultrpassarão. Mas o senhor acha que em momento algum eu desejei qualquer outra coisa, que estejamos bem e os Brasileiros melhor ainda, ou é daqueles que acha que benificia com a miséria alheia. Quer saber do ouro, onde o gastamos, (deixa-me consultar o nosso registo), como acha que se fez a defesa de todo esse império e de colónias como o Brasil. Cito-lhe um exemplo que seguramente desconhecerá e como estão constantemente a falar na invasão francesa de Portugal e fuga da familia real para o Brasil, nessa fuga foi utilizada toda a esquadra Portuguesa, uma das melhores dessa altura, fruto de muito esforço de investimento feito anos antes, esquadra essa que nunca mais regressou e ficou para o Brasil aquando da independencia. Em 400 anos os Portugueses não fizeram nada senão estragos, caro senhor como o posso levar a sério com esses comentários, o senhor por acaso sabe que foram os Portugueses que descobriram o Brasil, não sabe. Fala ainda em Timor-Leste, o senhor por acaso saberá que Portugal foi um dos países que mais se bateu pela auto-determinação desse país e povo, saberá por acaso que a maior parte da ajuda financeira externa actualmente a esse país provêm de Portugal. E olhe fazemos isso não porque nos sentimos obrigados ou em divida para com eles mas porque há uma genuina amizade entre os nossos povos, eu sei que para si isso deve ser dificil de entender.
E caro amigo se esse país o acolheu e recebeu de braços abertos, se sente Brasileiro o suficiente para falar em nome do Brasil, deveria respeitar um pouco mais da sua história. Pelo seu nome deve ser originário da Europa de Leste, acredite que não pode medir os Portugueses e Brasileiros pelo que acontedeu nesses países debaixo do jugo Russo ao longo de séculos.
Sr. Sérgio
120 anos seriam de bom tamanho para caminharmos caso a colônia tivesse sido entregue em bom encaminhamento - o que, obviamente, não foi o caso.
Você comenta da exclusão social do negro aqui e eu concordo plenamente. Sabe por que isso ocorre? Porque a Princesa Isabel, qdo da assinatura da lei Áurea (a lei da abolição da escravatura) que ocorreu em 1888, simplesmente o fez sem ter antes "preparado o terreno". Em outros países a abolição ocorreu em partes e assegurando um quinhão em dinheiro ou terras para que o negro tivesse condições de sobreviver. Aqui não foi assim porque a Princesa foi acuada a abolir os negros por imposição da Inglaterra que não aceitava mais competir com os produtos baratos do Brasil, fruto de mao de obra escrava.
Anos antes da abolição houve a "lei do ventre livre", que significa dizer que negros nascidos em cativeiro seriam livres. Mas do que adiantou se os pais permaneciam escravos? De nada adiantou e foi uma lei inócua.
Sabe por qual outro motivo essa exclusão também ocorre? Por nossa culpa, por termos dado continuidade ao que nos foi legado por Portugal. Eu não nego nossos erros, nunca neguei. Mas eles são frutos de um continuísmo, de descendentes da regência que permaneceram gravitando em torno da nova república.
Mas há 20 anos ocorrem leis específicas neste país para punir racismo, preconceito. Agora também existe, na educação universitária, uma lei de cotas garantindo uma porcentagem das vagas para os afro-descendentes. Também há uma universidade exclusica para os negros (a Zumbi dos Palmares). Também há lei que assegura o ingresso em carreira pública dos negros (o caso de cartórios da justiça, por exemplo).
Já é um bom caminho, mas o fruto disso levará anos para ser colhido.
Peço desculpas se não me exprimi corretamente no tocante a serviços subalternos. Em nenhum momento penso ser indigno qualquer serviço laborado com honestidade e afinco. Não há mal nisso, pelo contrário, é digno de aplausos.
O que quis dizer foi o seguinte: por que um país como Portugal, que já esteve entre os mais potentes do mundo, não consegue qualificar melhor seus cidadãos? Todos aí deveriam ter acesso a uma educação que permitesse a esses cidadãos desenvolverem outros trabalhos no exterior. Desconheço alemão, francês, suíço ou inglês que exporte esse tipo de mão de obra.
O Brasil é grande exportador de mão de obra de sub-emprego. Isso é mais que frequente nos EUA e Europa (até no leste europeu). Mas devemos guardar as devidas proporções qdo comparamos Brasil e Portugal: vocês deveriam estar anos luz a nossa frente no quesito qualificação profissional. Concorda comigo? Isso jamais deveria ocorrer com vocês!
Aí foram breves os períodos de ditadura e foram longos os períodos de prosperidade. Aqui atravessamos inflações estratosféricas por décadas, o que levou a essa debandada do país, sem contar infindáveis ditaduras. Não entendo porque isso ocorre com um país de dimensõs pequenas e população controlada como Portugal.
Eu nasci em São Petesburgo. Meus pais imigraram para cá no fim dos anos 70 para ministrar aulas em uma unversidade (meu pai, assim como eu, é engenheiro). Este país nos recebeu de braços abertos, aqui temos uma vida digna e isso é possível para qualquer imigrante que queira trabalhar de verdade. O que ocorreu na Rússia foi indescritível e esse foi um dos motivos pelos quais imigramos. Mas amo a Rússia de paixão e lá estive em julho último a trabalho.
Sr. Sérgio, vejo que é um homem gentil e inteligente. Aceite minhas sinceras desculpas pela defesa inflamada deste país, mas espero que compreenda que certos posicionamentos de alguns conterrâneos teus são imperdoáveis.
Espero que um dia tanto portugueses qto brasileiros coloquem todas essas diferenças de lado.
Aceito meu sincero abraço
Pyotr
Amigos Pyotr e Sérgio,
Mesmo não sendo brasileiro de nascimento o Sr. possui o sentimento e a identidade que tenho procurado demonstrar nos meus comentários, no que concerne à questão da origem civilizacional do Brasil e o que hoje é o Brasil como civilização. Infelizmente nenhum dos processos coloniais que existiram no mundo, foram felizes para os nativos das terras colonizadas e tiveram tanto nos EUA, como no Brasil, Angola, Moçambique etc... a reação esperada de independência sendo latente esta vontade por parte dos próprios descendentes dos colonizadores que já não mais se sentiam como cidadãos das metrópoles colonizadoras, isso já ocorria no Brasil entre os portugueses que aqui já viviam há algum tempo e os que chegavam para prestar serviços à Coroa Portuguesa. Um bom exemplo de um povo oriundo de uma colonização europeia e que não possui o menor sentimento de "europeus", são os Norte-Americanos, eles são americanos, como meus amigos costumam falar, não são ingleses, não são franceses, não são europeus e os próprios negros também assim se sentem. Com sua própria cultura, fútil, supérflua ou não, com sua arquitetura, suas cidades iguais na estrutura ou não, mas são deles, o modo de vida é deles. Como já comentei antes, possúímos um relativo patrimônio histórico de origem portuguesa, sinceramente, conservado e muito mal, a duras penas, porque trata-se de pouco interesse ou até mesmo nenhum por parte da maioria da população. É interesse do clero e trabalho e luta de uma minoria formada por diversas correntes acadêmicas e principalmente de restauradores e historiadores . Mas no geral o povo não está nem aí para este acervo e pela vontade da população em geral seria tudo colocado abaixo e no espaço, se ergueriam construções modernas e mais úteis para o presente. Houveram muitos erros, excessos e muita ganância no processo colonial e a cultura administrativa e política foram sim disseminadas e perduraram no modelo de comando do país até recentemente e mesmo combatido ainda persiste, assim como o domínio das elites, a educação e as oportunidades profissionais mais destacadas era alcançável apenas pelos abastados o que determinou a perpetuação do analfabetismo e da miséria durante muitos anos para a grande maioria da população, afinal quanto mais ignorante a população fose, continuaria incapaz de reagir contra a aristocracia dominante. Nada é perfeito e nem só de defeitos foi o processo, independente qual tenha sido o motivo, pois a História já o tem registrado e nada irá mudá-lo, a vinda da realeza mudou o destino do Brasil, pois poderíamos ter sofrido o mesmo processo de Angola ou Moçambique e entrado no século XX ainda como colônia. O ouro se foi, pode ser que os amigos portugueses acreditem que em muito ele tenha sido empregado no Brasil, e compreendo que eles enxerguem a História por uma ótica diferente em determinados aspectos, mas a realidade que temos em nossos registros é diferente em muitas coisas do que por hora aqui as vezes é comentado. Lamento que em alguns portugueses existam posicionamentos, considerações e sentimentos negativos ao Brasil, mas como o Sérgio disse e eu concordo eles não representam os portugueses. Compreendo o que sentiu ao ler certos comentários aqui escritos, e saiba que é o mesmo sentimento que tenho quando vejo comentários negativos relacionados à Rússia e ao povo russo, que muito admiro e onde também tenho amigos. Sérgio é um dos leitores mais equilibrados e mais educados que frequentam este blog, tem a forma de pensar dele, mas respeita as opiniões e sabe debater com educação. Considero vocês dois muito inteligentes e já demonstraram serem boas pessoas, não enveredem pelos insultos, motivados por comentários de outrem, Portugal é um país irmão, a Rússia é uma amigo que começa a se aproximar e no Brasil todos os povos convivem em harmonia, reivindicações existem, descontentamentos também e são comuns a todos os países do mundo sem exceção.
Sérgio, os indígenas sempre brigaram por demarcações e contra a invasão de suas terras por fazendeiros, madeireiros, grileiros etc... Muitas reservas abrangem áreas extremamente ricas em recursos naturais e o conflito de interesses envolve empresários e os governos estaduais, no próprio caso atualmente em voga na mídia, o da reserva da "Serra Raposa do Sol", exemplifica a intromissão de ONG's norte-americanas por trás, influenciando os índios. O interesse é muito claro, ou seja é o que se encontra embaixo do solo, que é o Nióbio, minério que o Brasil possui mais de 90% das reservas mundiais e o emprego é bem diversisifcado.
Grande abraço,
Caro Pyotr, desculpas aceites. Concordo consigo que há exageros por parte de algumas pessoas e também o acompanho nos votos de que o Brasil e Portugal ponham essas divergencias de lado e se entendam no que é importante para ambos os países como o bem estar de ambos os povos. Ao Wandard, um agradecimento pelo elogio, e como já uma vez disse, pela forma como se posiciona nestas conversas e saber demostrado, tem a minha admiração e estima. Um abraço para ambos.
PS. A independencia do Brasil foi à 186 anos.
Sr. Sérgio
A independência do Brasil foi em 1822, por D. Pedro I.
Porém, mesmo com esta independência, ficou no Brasil a governar, depois da renúncia de D. Pedro I, seu filho D. Pedro II (que na época tinha 5 anos e seu tutor e representante era José Bonifácio) e depois sua filha Princesa Isabel. Não me pergunte o porquê desse rolo todo, pois até hoje considero isso um mistério.
Uns denominam este período de "transição" de regência. Durou até 1889, ou 67 anos, com a tomada do poder definitiva pelos militares, como Marechal Deodoro da Fonseca e a renúncia da Princesa Isabel. Começou lá um dos nossos períodos ditatoriais.
Como vê, ainda tivemos esta falta de sorte na tomada do poder pelos militares aproveitadores de plantão...rs.
Um grande abraço e estima por falar com um português de alto nível.
Pyotr
Caro Wandart
O Sr. tem razão, pois reconheço que fui impulsivo em minhas divergências com o Sr. Sérgio e já me desculpei - com a sorte de tê-la sido aceita.
Aproveito para que me ajude a clarear ao Sr. Sérgio o período de regência de D. Pedro II e sua filha Princesa Isabel. O pouco que me lembro a respeito deixou-me dúvidas e me incomodo de pensar posso estar levando um assunto com falhas narrativas até ele.
Parabéns por tuas colocações, em especial por lembrar do recente episódio da Raposa Serra do Sol.
Grande abraço
Pyotr
Sérgio o sr. decepcionou-me.., é mais um exemplo do que é querer ficar bem visto e negar o que acredita, um sentimento bem tipico de parte importante do povo português, este país está cheio de vendidos.
O wandard, sabendo que tem origens portuguesas, respeitosamente queria dizer que o que o sr. disse sobre os amricanos não se considerarem europeus é um total equivoco, eu conheço os EUA, nos EUA a percentagem da população que se consiera americana são apénas 6%( censos 2000), consulte e corrija o que disse. Na america exietem german-americans, irish-americans, english-americans, falar de povo americano é de uma ignorancia tão grande que nem vale a pena comentar.
Agora se me disser que isso está a mudar e que existe um lobi podeross para tornar a america no novo brasil..CORCORDO!
Portugal fez o brasil, aonde antes não haviam NADA, tais como cidades, escolas, estradas, pontes, industria, povoamento, enfim civilização deixaram um estado muito poderoso, o maior da américa do sul.O brasil já era um país formado ainda os EUA estavam a matar indios..
Ao contrário de alguns portugueses, eu não acho que portugal cometeu "erro", portugal fez o que tinha de ser feito para colonizar o brasil.
Os negros só têm de agradecer o facto de terem sido transportados para a américa, caso contrário ainda estavam a viver como selvagens, os indios deixaram de viver como animais e passaram a viver como homens.
Ainda por cima aguns refugiados europeus e dos gulags russos tambem beneficiaram.
Eu tenho convicções fortes e não as vendo para agradar a algumas pessoas com disturbios mentais.
Sérgio se gosta do seu país e respeita o seu passado não responda a gente desgraçada que ofende o nome dos seus antepassados, ao tentar agradar a essa gentinha o sr. passa a ser um taidor, tem de ter a noção disso mesmo. quem não defende aquilo que acredita não tem carácter.
Bruno
Sérgio não se esqueça que aqui certos individuos apelidaram os seus antepassados de ladrões, violadores, assassinos e corruptos. Tenha bem a perfeita noção do que diz, escreve o faz quando actua dessa forma vergonhosa.
Tenho a certeza que o sr. no futuro não vai querer que as novas gerações o encarem da mesma forma.
Bruno.
Bruno
Você traduz bem o pensamento engessado de portugueses que julgam terem feito aqui mil maravilhas.
Como ousa dizer que índios são melhor exterminados que em seu habitat natural, vivendo como sempre viveram?
Como ousa dizer que negros foram melhor sendo escravos vivendo em senzalas pocilguentas, sendo forçados a trabalhar a chibatadas, sendo vendidos como se vendem cavalos, sendo tratados pior do que se trata um cão? Como isso pode ser melhor que estar em sua selva salvaguardado de humilhações e sofrimentos vis? Como se arranca alguém à força de seu povo para escravizá-lo em outro pode ser melhor?
Essa sua colocação foi uma das mais infelizes.
Se Portugal construiu algo de bom por aqui foi apenas após a vinda da corte real de D. joão VI. E se a corte veio para foi apenas pra fugir da captura de Napoleão. Do contrário teriam apenas feito aqui a mesma "caca" que fizeram em Angola e Moçambique.
Você tem idéia de qdo foi feita a primeira biblioteca por aqui? E casa da moeda, qdo foi feita? E a primeira boa escola? E as primeiras construções colonizadoras e não espoliadoras? Após a chegada da família real.
Para que mesmo foram feitas anteriormente as estradas? Para escoar o ouro e as pedras precisosas que nos roubavam. Para escoar a cana de açúcar que exportavam. Para onde ia todo esse dinheiro conseguido com as exportações? Uma boa pergunta, certo?
Você sabia que, salvo alguns outros países, nós fomos os últimos a abolir a escravatura e se o fizemos foi porque a Inglaterra ameaçou destronar a tapas a Princesa Isabel? Não foi por bondade ou um mínimo de compaixão por vidas negras que eram carcomidas em senzalas por 400 anos. Foi por medo!
O Sr. deveria se interar melhor dos assuntos que se põe a dar pitacos. Nada sabe de nossa história e ainda vem com um dos piores disparates que já ouvi em minha vida: melhor o extermínio e a escravidão que viver livre nas selvas. Tenha dó!
Passar bem.
Pyotr o sr. ofendeu o que eu tenho de melhor em mim que é o meu amor incondicional a portugal e a memória dos meus antepassados.
Vou na mesma fazer um esforço para tentar demonstrar ao sr. Pyotr Konstantin que o sr. porque não está certo.
1-NUNCA afirmei que os africanos ou os indios devessem ser exterminados, se o sr. encontra algo que eu tenha dito nesse sentigo por favor indique qual foi essa frase.
O que eu disse é que os negros que foram transportados para a américa, que na maioria eram já escravos de outros negros, viviam muito melhor do que os próprios africanos em africa, sofreram muito, mas o resultado de todo esse sofrimento não foi em vão.
Ajudaram a construir o brasil e tiveram descendentes que hoje são parte significativa da população do brasil.
Os colonos não tratavam os escravos como humanos porque na época julgavam que nem sequer tinham alma, o sr. pensa que a concepção do que é ser um ser humano sempre se regeu pelos padrões actuais??? nada de mais errado senhor.
A escravatura tem varias formas, a pior das escravaturas é a que muita gente tem e nem se dá conta, ela está em todo lado, muita gente é escrava de espirito e nem se nota.
Sobre a escravatura digo-lhe que não nasceu nos descobrimentos, os povos celtas( dos quais sou descendente) da peninsula ibérica tambem foram escravizados pelos romanos, e sabe o que eu lhe digo , AINDA BEM!!
Chocado?!
Não fique, sabe porquê?
Porque os povos celtas que tinham uma civilização menos sofisticada foram OBRIGADOS a evoluir para uma sociedade SUPERIOR, que era a civilização Romana.
Tenho a agradecer aos romanos muito da lei, costumes, lingua que herdei e tambem de hoje poder viver com mais qualidade de vida....
Sobre os Romanos, não me vou por a dizer que eram uns tiranos, assassinos violadores etc etc, é ABSURDO, quem pensa assim não compreende a história e o mundo em que vive
È este, o ponto fundamental, que MUITA gente nunca irá compreender.
Em relação aos indios, será assim tão dificil de compreender que os brancos e os indios NUNCA poderiam viver juntos em harmonia!! era impossivel! eram duas civilizações muito diferentes, a civilização europeia era culturalmente e tecnologicamente muito mais avançada.O vosso idela era que parte dos indios hoje do brasil se pusessem a "caçar" com setas no meio das auto-estradas?? eu então que fosse nuns para as universidades??
meu caro, inicialmente os primeiros aventureiros Portugueses tentaram viver em conjunto com os indios, alguns obtiveram sucesso, mas a maioria foi literalmente parar a barriga dos indios.
Por exemplo, os espanhois na américa central são acusados de terem assassinado milhares de indios, alguem aqui consegue conceber o que seria manter costumes de povos em que crianças eram sacrificadas cruelmente!!!
(Aqui eu digo que me choca muito mais criaças serem torturadas e cruelmente degoladas do que as mortes, MORRER TODOS MORREMOS, gostava de saber se aqui alguem encontra uma morte pior do que ser assassinado friamente pelos próprios familiares para agradar um deus que não existe.NADA PIOR)
Mas aqui os chamados humanistas dizem epaaaa e tal, talvez aqui os europeus fizeram bem acabar com essa practica monstruosa...exacto! fazem uma selecção...
hipocrisia pura!
O que no fundo desejavam é que os colonos criassem parques zoologicos ou então que ficassem na europa. No fundo para que haja obra muita coisa ruim tem de ser feita, é mais facil acusar os outros de serem maus do que nós olharmos a nós próprios
Se os portugueses tivessem criado reservas de indios( e ainda criaram algumas) seriam hoje acusados de terem ignorado os pobrezinhos dos indios e não os terem ajudado!!
Tenho a firme convicção que isso ia acontecer
a hipocrisia das pessoas não tem limite.
Antes de acusarem os portugueses ou europeus de alguma coisa, pensem primeiro se as coisas podiam realmente ter sido feitas de outra forma.
Pyotr, eu sou europeu, tenho orgulho em ser europeu, esta é a minha tribo, sei que não é a sua, não me obrigue é a compartilhar a sua visão que eu encontro destrutiva da civilização moderna europeia.
Se o brasil quiser caminhar para a auto-destruição e o sr. acha bem, eu não acho.
O sr. disse muitas inverdades sobre Portugal e se for honesto um dia vai ter de reconhecer que não estava certo.
Eu sei o que digo porque já estudei muito estes assuntos antes de falar, e quando me engano reconheço o erro.
Não sou do tipo fala barato, o que eu tenho afirmado aqui tem como base estudos ciêntificos e uma analise da historia imparcial.
Só para desmistificar algumas inverdades...
O sr. disse que portugal explorou o brasil e eu concordo, é para isso que serve uma colónia para explorar algo, estamos de acordo.Mas a colonia evoluiu muito, nas fases finais do brasil colonial, o brasil tinha já tinha subido a condição de reino.
Na América do norte como alguns gostam de referir tambem existiu exploração, e neste caso foi ainda mais grave, porque supostamente os puritanos fugiram para a américa e deviam ser livres do controlo anglicano, mas pronto.. para quem sabe algo da ridicula história americana sabe bem que eles se tornaram independentes porque londres aumentou o imposto sobre o chá!!!
E quando ficaram "livres" eram 13 colónias apénas, foram os americanos que construiram a américa e os 50 milhões de imigrantes, dos quais os ingleses seriam no máximo 10% do total).
está a ver o ridiculo?!
O brasil obteve a independencia de uma forma bem mais heroica e por motivos bem mais fortes, nos EUA for por causa dos impóstos abusivos da grã bretanha..
O sr. disse que portugal roubou o ouro do brasil, isso é uma mentira que os brasileiros iventaram logo no inicio da independencia para criaram um sentimento nacional de revolta contra os portugueses( era fulcral criar-se um sentimento nacional no brasil, pois não existia)
Na verdade só 20% do ouro produzido no brasil é que ia para lisboa, investigue e leia sobre o assunto, não contribua para para a propagação da mentira.
O sr. disse que só depois da chegada da familia real é oq ue o brasil evoluiu, ERRADO mais uma vez!
O brasil recebeu quase 1 milhão de colonos entre 1500-1800, nessa altura o brasil já tinha inumeros colégios.É VERDADE que portugal reduziu propositadamente o progresso do brasil, sobretudo entre 1780-1807 porque dessa forma portugal perdia o controlo do brasil e não teria capacidade para "aguentar" um gigante como o brasil, mas esta politica terminou em 1807.
Esse foi um erro que prejudicou o brasil e tambem portugal.
Mas mesmo assim é injusto o que o sr. dise sobre a economia e desenvolvimento do brasil, enquanto o brasil foi colónia, portugal era um dos países mais ricos da europa( talvez o mais rico) devido ao ouro brasileiro(20% e não 100%), MAS o brasil tambem beneficiou muito, recebeu centenas de milhares de colonos brancos que povoaram o brasil, criaram infra-estruturas, a maioria esmagadora dos colonos fixou-se no brasil, o que significa que a vida no brasil era BOA.
Não adianta iventar factos, o brasil e tambem as colónias de espanha, foram dirigidas históricamente pelos chamados Creole class( em ingles) que eram os descendentes dos colonos brancos.As restantes étnias só começaram a ter protagonimo e um papel relevante na sociedade brasileira no século XX.
O brasil passou metade do século XX a desenvolver politicas de branqueamento da população, sempre foi esse o projecto para o brasil, um brasil para os brancos, quando essa politica terminou 66% da população brasileira era branca( anos 50')
Esse ideal terminou, e nos dias de hoje começou a reencerever-se a história
O sr. afirmou que foi a escumalha que colonizou o brasil, essa é uma ofensa muito grave que faz, porque o que é verdade é que para o brasil foi gente muito boa, o melhor da europa, portugal perdeu muito por ter perdido esses milhoes de colonos, ficou o brasil a ganhar, ao menos alguem ficou a ganhar, como foi o brasil e eu gosto do brasil acho bem.
Quase todas as familias portuguesas têm ou tiveram alguem que imigrou o colonizou o brasil, estamos a falar de 3 milhões ou mais de individuos.
Acredita realmente que existiam 3 milhões de criminosos em portugal...portugal não é a sicilia...
Seria justo esse reconhecimentos por parte do povo brasileiro ao contributo de povoamento de portugal, pelo menos pelos seus descendentes, que são a maioria da população do brasil.
O sr. falou de factos que aconteceram no brasil após 1822 sobre a abolição da escravatura, aí termina a responsabilidade de portugal, mas tambem lhe digo, que após 1822 e prá frente, os brasileiros bem podem ter orgulho na sua história, são um país civilizado e que respeita as nações vizinhas, tomara muitos países do mundo seguirem o exemplo do brasil.O sr. falou tambem da alegada falta de dignidade dos emigrantes portugueses, olhe, se os seus amigos lá fora falam isso dos portugueses, é porque das duas uma! ou são ignorantes, ou não lidam com portugueses.
Quem lida com portugueses pode falar e certamente não são esses seus "amigos". os portugueses na europa estão em numero significativo na frança e são a comunidade mais respeitadade de estrangeiros que lá se encontram, os melhores trabalhadores.É um facto reconhecido.
Os portugueses são uma emigração BOA e desejada na europa lamento informa-lo.
Tambem em portugal nunca houve fome generalizada como no resto da europa por causa das guerras, por isso não sei a que tipo de indignidade se refere.
A liberdade só tem sentido quando se exerce com dignidade. Os afro-descendentes e descendentes de indios so brasil não têm de ter vergonha pelo facto dos antepassados terem sido escravos pois alcançaram algo de muito maior.Todos os seres humanos já tiverem alguem no seu passado que foi escravo, nesse aspecto não existem vitimas nem opressores.
Eu tenho muita afeição pelo brasil é errada a sua ideia de quem não concorda com a sua visão do brasil do futuro é anti-brasil, eu gostava que o brasil continuasse a ser uma sociedade moldada a europeia como sempre foi, esse ideal não é ser racista ou xenefobo e ter o direito de pensar de maneira diferente.
Para concluir, digo o seguinte, eu tenho mais respeito por pessoas como por exemplo o Wandard do que o Sérgio porque, o Wandard , apesar de eu não concordar com ele, tem ideiais e defende-os, parece ser uma pessoa de carácter, pelo contrário o Sérgio representa bem alguem que não o tém.
Espero que reflita no que disse e que não ignore tudo, pois deu algum trabalho escrever isto e gostaria que refletisse mais profundamente nessas questões
Bruno
o mito do ouro roubado já mete nojo
http://www.eb23-diogo-cao.rcts.pt/Trabalhos/bra500/ouro.htm
a croa ficava com 1/5 do ouro encontrado.
80% do ouro ficou com os colonos no brasil, ou seja, com os futuros brasileiros.
Zeca
Caro Bruno, não vale a pena ficar tão chateado. Eu nunca escondi que não concordava com as opiniões aqui formuladas sobre raças e as suas implicações. Aliás deve ser o único ponto que mais me afasta das suas opiniões. Acha que é esse tipo de discurso que me vai fazer vergar, engana-se, irá descobrir que deste lado existe caracter suficiente para defender os meus pontos de vista e as minhas opiniões. Bruno tanta arrogancia para quê, para mostrar que a sua opinião é melhor que a minha? Olhe relativamente aos insultos aos nossos antepassados, foi isso acima de tudo que me fez responder aos comentários menos adequados ao nosso país, comentários que se bem entendo surgem por causa de opiniões como a sua e de outros que levam a posições extremadas, quer tenham ou não razão. Relativamente a esses insultos eu fiz questão de frisar que se calhar até atingem mais os próprios Brasileiros do que os Portugueses actuais, porque muitos desses Brasileiros descendem directamente desses Portugueses, os tais que cometeram esses crimes hediondos. Quanto ao que o senhor pensa de mim, e aos seus ataques, fique sabendo que isso para mim tem apenas a seguinte importancia, apenas perde o meu respeito que até hoje por si tinha, por muito pouco que isso, pelo que vejo, possa representar. Só mais uma coisa Bruno, o respeito conquista-se na forma como tratamos com as outras pessoas e nas opiniões expressadas, e não no facto de dizermos que temos mais ou menos respeito por esta ou aquela pessoa, quando até dá jeito, como dizemos por cá, para ficar bem na fotografia. Passe bem.
Caro Bruno deveríamos pensar melhor antes de escrever aquilo que escrevemos, ou pensa que é dessa forma que melhor servirá o seu país.
Sérgio apesar de ter perdido o respeito por mim eu continuarei a respeita-lo.
Eu fiquei com a clara sensação que foi condescendente nos seus comentários a alguns leitores para "agradar" e eu interpretei isso como falta de carácter.
Eu não o conheço pessoalmente, pelas opiniões que escreve aparenta ser uma pessoa educada e simpatica.
Devemos dizer sempre aquilo em que acreditamos e defender os nossos principios, mesmo que algumas pessoas nos fiquem a detestar.
Isso é integridade.
Até posso estar enganado sobre si e espero bem estar, no entanto, só disse o que disse porque estou farto de ver pessoas em portugal a querer agradar a gregos e troianos.
Não foi com o intuito de o atingir pessoalmente, se isso aconteceu lamento profundamente.
Bruno.
Amigo Zeca, esta página é portuguesa, fala sobre a ótica portuguesa quanto ao ouro. Como já afirmei antes Portugal não enriqueceu com o ouro. Que tenha ficado ou que tenha chegado apenas 20%, não discordo, muito pelo contrário já discutia com meu avô estas percentagens. Só que 35% foi contrabandeado para fora do país, sem falar do percentual que foi para a Inglaterra, pelo acordo que todos conhecem. Aqui infelizmente e é a realidade ficou bem pouco e se gastou muito em estruturas que de nada serviram ao país depois, quero dizer no sentido de desenvolvimento para o futuro, pois muito se gastou em igrejas, capelas e monumentos. Já comentei antes e concordo que vieram muitos colonos, e digo que o Brasil foi criado pelos portugueses, que vieram como colonos, e é certo a grande maioria ficou aqui. Agora o que é fato é que a Coroa só efetivamente buscou criar as condições de um país, quando para cá fugiu, pois precisava de uma infra-estrutura que o país não tinha pois não sabiam quanto tempo teriam de ficar. Dona Carlota Joaquina, sempre odiou o Brasil e ao embarcar de volta para Portugal fez questão de jogar fora os sapatos que calçava,pois nem a terra do Brasil queria levar de volta. D. João VI gostava do Brasil, fez coisas boas, deixou realizações consideráveis e também cometeu erros como qualquer governante.
Bruno, conheço muito bem os Estados Unidos, tenho parentes, amigos, além de um dos meus melhores amigos ser Americano, diplomata e no próximo ano ocupará um cargo bem destacado no novo governo. Eles podem se intitular realmente com qualquer um dos prefixos que você citou, mas de forma alguma se consideram europeus, as tradições reservam-se às muitas comunidades de descendentes, ou nos bairros como muito bem reflete New York, mas no contexto real, são costumazes em bater no peito e dizerem somos americanos, seus aliados ingleses os chamam de Yankees e os acham, resultado de uma mistura inferior, e eles acham os ingleses muito emplastados, travados, almofadinhas, com seus carros de volante do lado direito e o seu inglês falado de forma completa, ao contrário do deles carrgado de gírias e com abreviações.
Caro Wandard, Igrejas, capelas e monumentos fazem parte hoje do nosso património que os turistas tanto gostam de visitar quando cá vêm. Caro Bruno se está a pedir desculpas, desculpas aceites.
Sérgio,
Sei disso e aqui também os centros históricos são muito procurados e sou totalmente a favor de sua conservação não só como descendente mas como historiador também, mas o que quis dizer foi quanto a investimentos na infraestrutura para o desenvolvimento do país.
Eu percebi Wandard, mas se não serviram há uns anos, servem hoje nessa perspectiva economica, foi o que quiz dizer. Depois é muito dificil na mimha opinião criticar o que se passou há tantos anos e quando estava em causa tantas variáveis. Só para exemplificar aquilo que estou a dizer. Todos sabem que Portugal sempre procurou e tentou manter a aliança dos Ingleses, e estes sempre estiveram interessados em fazer negócios e ganhar dinheiro. Se os acordos comerciais concedidos aos ingleses, potencia maritima dominante durante séculos, por vezes eram mesmo desfavoráveis aos interesses comerciais Portugueses, eram no sentido de garantir o seu apoio. Para justificar o que um pequeno país fez o que fez, para além do valor indiscutivel deste povo a que me orgulho de pertencer, também teve grande importancia as alianças que os Portugueses fizeram e mantiveram ao longo da sua história, o que só atesta a capacidade de visão estratégica do país. E se tivessemos perdido algum território porque os nossos aliados tinham chegado á conclusão de que não valia a pena manter essas relações connosco, não seriam criticados hoje os Portugueses por quererem tudo sem cederem em nada. É só um exemplo que me lembrei que pode ter algum valor ou não, mas penso que não podemos pensar assim de uma forma tão linear e idealizada, investimento bem aplicado, país mais desenvolvido então, menores importações e maior prosperidade do império de então, até porque o principal objectivo de Portugal sempre foi o de manter os territórios Portugueses. Se calhar nessa optica fizeram-se os sacrificios que eram necessários para atingir esses objectivos.
Penso que os Brasileiros não se podem ver como vitimas da colonização, pois grande parte são descendentes dos colonos, dizerem-se explorados por Portugal é um absurdo. A situação das Américas (A excepçao dos Indios e descendentes dos escravos) é diferente da dos países africanos. E em relação as colonias de Africa, mesmo tendo havido guerra durante a descolonização, Portugal tem uma relaçao que muitas ex-potências nao teem com as suas antigas colonias mesmo quando nem houve guerra entre eles. E tambem a questao de Timor, o povo Portugues nunca se calou, mesmo tendo os EUA e Australia do lado da Indonesia. Culpar Portugal por tudo de mal que aconteceu despois das independencias so pode ser mal intencionado. Gosto mais de ver imagens dos anos 60 daquelas avenidas limpas e bem tratadas, com lojas, cafes e cinemas na Africa Portuguesa do que os edficios cheios de buracos de balas e todos mal tratados como actualmente, quem era pobre naquela altura hoje continua pobre.
Sr. Bruno,
Apenas a título de efetivo esclarecimento, releia bem o que o Sr. escreveu sobre índios e negros:
"Os negros só têm de agradecer o facto de terem sido transportados para a américa, caso contrário ainda estavam a viver como selvagens, os indios deixaram de viver como animais e passaram a viver como homens."
Índios e negros passaram a viver como "homens"? Aonde? Em senzalas? E como? À chibatadas e execuções sumárias?
Então façamos o seguinte: vamos buscar uns iraquianos, palestinos ou haitianos ou qualquer outro povo sofrido no momento e vamos escravizá-los por uns 400 anos e assim, daqui uns 500 anos, eles terão muito que agradecer a nós, pois até lá já terão se tornado homens.
Tenha dó! Vá-de retro!
Sérgio o turismo é uma fonte de renda valiosa para as cidades que possuem estes centros históricos, a luta para conservá-los é muito grande, a própria igreja católica que possui enormes recursos e um volume incalculável de imóveis e negócios que proporcionam rendimentos fabulosos, é a primeira que reclama de dificuldades em manter o patrimônio sacro, se valendo sempre de campanhas, feiras, quermeces ou pedindo doações aos paroquianos e contribuições de empresários fiéis à religião. Já os demais imóveis a maioria praticamente tombada pelo patrimônio histórico nacional, muitos estão em péssimo estado, pois falta dinheiro e também interesse das elites. Realmente criticar o que se passou é muito complexo, era outra época, mas espero que pelo menos os amigos portugueses compreendam que não se procura negar a história ou diminuir a atuação e muito menos o esforço do povo português, que optou de forma aventureira abandonar seu país e vir colonizar uma terra desconhecida, principalmente considerando o pequeno tamanho de Portugal e o imenso território que é o Brasil, a questão é que como historiadores temos a obrigação de corrigir algumas distorções dos fatos e até mesmo erros, como o de que para cá só vieram degredados e criminosos, este é um bom exemplo que já se mudou nos livros didáticos. A escravização, o extermínio dos índios e a extração dos recursos fazem parte do processo colonial e da História. Só não podemos encarar, como pessoas exclarecidas que somos, que foi melhor para os negros a escravização do que estarem em suas terras, assim como os povos europeus viveram em guerras uns contra os outros na África as tribos também tinham suas diferenças e interesses, mas de forma alguma arrancá-los a força de onde viviam, viajarem em condições miseráveis acorrentados, terem filhos separados de mães, pais etc..., serem açoitados, marcados a ferros e negociados como mercadorias, ou peças como eram chamados, não foi melhor para eles. Quanto aos índios, foi a luta do mais fraco contra o mais forte, e o lado fraco perdeu, mas primitivos ou não tinham seu modo civilizacional, afinal eram eles os donos da terra e o que sobrou deles, um percentual ínfimo da população do país. Eu pelo menos não tenho adotado o tom de crítica e ou culpabilidade de Portugal, tenho procurado me manter no contexto histórico, porém sou discordante da colocação de alguns fatos e/ou acontecimentos históricos como as vezes são apresentados e quanto à conceitualização da civilização brasileira atual. Acho que Portugal hoje está melhor focado, somente com o seu próprio território, apresentou crescimento econômico considerável nas últimas décadas, tem uma das melhores qualidades de vida do continente europeu e é um país belíssimo e aconchegante com um povo extremamente simpático.
Grande abraço,
Sérgio,
Desculpe o exclarecido, é esclarecido.
Abraço,
Hum... estive aqui a ler este papiro de 2 quilómetros desde as 10 da noite e já sao onze.
Tanta palavra tanta palavra mas gente adulta nada...
safa...tenho 32 anos sou mais novo que todos vos provavelmente e apetece-me chamar-vos:
ó juniores brinquem aos machos NO QUINTAL! Não aqui que dá vegonha.
Quanto aos ingenuos que insistiram em defender a honra...mas mas mas mas mais palavras pra que? PRA QUE?
(Isto é uma pergunta retorica. POR FAVOR não responder.)
Dear John.
Dear John
Se realmente leu todos os escritos, verá que nós dois temos a mesma idade.
Pela escrita, o Sr. é mais um português malcriado que apareceu por aqui. E olha que foram muitos, como pôde perceber.
Se está a se intrometer, vá aprender primeiro com teu conterrâneo Sérgio como se portar em uma discussão.
Estou farto deste tira-gosto português, cheio de meias palavras e de ofensas embutidas em cada linha. E o Sr. foi mais um deles que nada trouxe de bom à discussão. Desejam ser os reis da metáfora, mas não passam de mal educados.
Tua técnica de apazizuar ânimos é das piores que já vi.
realmente John. qual foi a sua ideia??
Não sabe que quando não se tem nada para dizer mais vale estar calado??
Pyotr o "nivel" das opiniões aqui foi até elevado, não se esqueça que o sr. tambem cedeu aos nervos em algumas opiniões.~
agora sobre o brasil;
Aparentemente foi aprovado pelo parlamento brasileiro a instauração do dia do imigrante português, falta ser ratificado pelo senado...
o brasil está de parabens, é um tributo que faz aos seus antepassados e ciradores.
Bruno
20/ABR/2007
Em São Paulo
Comunidade ganha o Dia do Imigrante Português
Mundo Lusíada
Em homenagem aos imigrantes portugueses, o vereador Attila Russomanno (PP) criou o projeto de lei referente ao Dia do Imigrante Português, comemorado no dia 22 de abril de cada ano.
Aprovado em 21 de março deste ano, a lei nº 14.276 institui o dia 22 de Abril como Dia do Imigrante Português, entrando em vigor na data de sua aprovação em 21 de março de 2007.
O 22 de Abril já havia sido instituído como o Dia da Comunidade Luso-Brasileira, dentro das comemorações do Descobrimento do Brasil, uma lei de âmbito federal.
Agora, a data passa a fazer alusão também ao imigrante português, constando a partir de então no Calendário Oficial de Eventos da cidade de São Paulo.
O projeto é do vereador Attila Russomanno, e a lei foi promulgada pelo presidente em exercício da Câmara Municipal de São Paulo, Adilson Amadeu
a força do brasil é mesmo essa, o brasil é um estado-nação, por isso é que o brasil está muito acima do resto da américa latina e américa do norte.
wandard eu pensava que a data ia ser o 10 de junho, devo ter interpretado mal a data..
um abraço fraterno a todos os luso-brasileiros!
Zeca
Muito boa à discussão. Demorei horas lendo, e me surpreendi de achar um tópico como esse num blog dedicado à Rússia. Quanto às mensagens do Afonso, certamente não há como argumentar, pessoas convictas de suas verdades não as mudam facilmente.
Gostaria de saber como o Afonso Henriques solucionaria a crescente diminuição da população européia? Provavelmente ele não iria querer que os descendentes de europeus voltassem à terra de seus ancestrais.
Que monumental confusão que para aí vai...
Os colonizadores são todos aqueles que vivem no Brasil e não são índios. Os colonizados são os índios. Esses portugueses colonialistas são os vossos antepassados, misturados com os seus servos africanos, e recentemente com italianos do sul.
Deste mix resultou o país de colonos que se denomina Brasil.
Os portugueses que vivem em Portugal, são aqueles que se recusaram a ser colonos. Não tem por isso nada a ver com o roubo do Brasil pelos colonos, (que são vocês) ao serviço dos nobres e reis, ou recentemente por conta própria. Informo ainda que os nobres e reis ao serviço dos quais vocês, colonos, roubaram e mataram os índios foram corridos de Portugal quando da implantação da república.
"Por amor de Deus... no Brasil os Europeus eram 67% nos anos 50. Em 2005 eram apenas 50%. Isto, segundo os dados oficiais Brasileiros. E repare-se que os Europeus sempre foram o grupo que fundou, criou, construiu e tornou o Brasil naquilo que é. O seu contributo nesse país é sem dúvida o mais positivo, ou quer o senhor Wanard contestar isto? Convém também atentarmos que dentro dos Europeus, os Portugueses sempre se destacaram, considerando-se ainda hoje 25% dos Brasileiros como descendentes primordiais dos Portugueses"
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o maior e melhor censo que conheço sob a demografia racial do brasil foram feitos pelas minhas vistas.
conheço esta pais como a palma da minha mão . e como tal ,sei que nem nos meus melhores sonhos os brancos do brasil se aproximam de 50%.
80% dos que se declaram brancos no brasil são mestiços
brancos no brasil não são mais do que 10% da população.
"Tem toda a razão, cairam no erro do MULTICULTURALISMO."
corrigindo (Afonso Henriques):
MULTIRRACIALISMO
Afonso Henriques;voce esta muito enganado quanto a demografia racial branca pelo mundo ha fora. na America por ex , os hispânicos que se declaram brancos ,de branco só possuem a cor dos dentes.ha muito outros tipos de mestiços que se declaram brancos vindo a inflar esta raça no censo americano: norte africanos,médio orientais,sul asiaticos todos eles são contados como brancos.soma-se a isto muitos mestiços destes ultimos com brancos que veem como brancos.
ha um consenso entre os racialmente conscientes americanos de que os brancos naquele pais, hoje, não cheguem ha 55% da população!
outra coisa quem vem piorar esta situação é ha banalização da mestiçagem; cerca de 20% dos brancos americanos estão em relacionamentos mistos
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