Tem-me chegado a notícia de que os portugueses estão à perna com uma forte onda de frio. Cai neve nos lugares mais inesperados, etc., etc.
Pois é, mas há sempre uma consolação, pois há lugares onde ainda faz mais frio, muito mais frio, mas as pessoas continuam a viver.
O mercúrio dos termómetros desceu abaixo dos 50 graus negativos na Iakútia, república do Extremo Oriente russo, mas está ainda longe do recorde.
“Na quinta-feira, no sul da Iakútia, a temperatura desceu até aos 58 graus negativos”, declarou à agência Ria-Novosti um funcionário da Direcção de Meteorologia dessa região, chamando a atenção para o facto de “em Dezembro, normalmente, o tempo é significativamente mais quente”.
O funcionário constatou que o “pólo do frio”, onde se registam as temperaturas mais baixas, do Hemisfério Norte se deslocou mais para o sul.
“Na localidade de Oimiakon, que foi sempre considerado o “pólo do frio” no Hemisfério Norte, faz mais calor: 57 graus negativos. Nas regiões centrais da Iakútia, observa-se temperaturas normais para Dezembro: entre os 50 e os 55 graus abaixo do zero”, afirmou.
Ele sublinhou que o frio intenso obrigou ao encerramento de muitas escolas e ao aumento do trabalho nos postos médicos e hospitais.
“Estão a entrar numerosas pessoas com fortes esfriamentos nas enfermarias de queimaduras”, acrescentou.
Segundo a Direcção de Metereologia da Iakútia, esta república da Rússia é caracterizada por um clima extremamente continental, com longo Inverno e Verão muito curto.
A amplitude máxima das temperaturas médias do mês mais frio: Janeiro e do mais quente: Julho é de 70 a 75 graus centígrados. Nas montanhas e estreitos, o mercúrio do termómetro pode descer até 70 graus negativos.
Entretanto, Moscovo e outras regiões da parte ocidental da Rússia continuam à espera de neve. Numa altura em que a capital russa já devia ver-se coberta por um manto branco, vê-se apenas uma fina camada de cristais brancos, mas, como informa o Serviço Metereológico da Rússia, são de “origem tecnogénica”.
Esta neve artificial é provocada pela humidade lançada pelas fábricas e centrais termoeléctricas que, ao contacto com temperaturas negativas, se cristaliza.
Os metereólogos prometem “neve a sério” apenas para o fim do mês.
Pois é, mas há sempre uma consolação, pois há lugares onde ainda faz mais frio, muito mais frio, mas as pessoas continuam a viver.
O mercúrio dos termómetros desceu abaixo dos 50 graus negativos na Iakútia, república do Extremo Oriente russo, mas está ainda longe do recorde.
“Na quinta-feira, no sul da Iakútia, a temperatura desceu até aos 58 graus negativos”, declarou à agência Ria-Novosti um funcionário da Direcção de Meteorologia dessa região, chamando a atenção para o facto de “em Dezembro, normalmente, o tempo é significativamente mais quente”.
O funcionário constatou que o “pólo do frio”, onde se registam as temperaturas mais baixas, do Hemisfério Norte se deslocou mais para o sul.
“Na localidade de Oimiakon, que foi sempre considerado o “pólo do frio” no Hemisfério Norte, faz mais calor: 57 graus negativos. Nas regiões centrais da Iakútia, observa-se temperaturas normais para Dezembro: entre os 50 e os 55 graus abaixo do zero”, afirmou.
Ele sublinhou que o frio intenso obrigou ao encerramento de muitas escolas e ao aumento do trabalho nos postos médicos e hospitais.
“Estão a entrar numerosas pessoas com fortes esfriamentos nas enfermarias de queimaduras”, acrescentou.
Segundo a Direcção de Metereologia da Iakútia, esta república da Rússia é caracterizada por um clima extremamente continental, com longo Inverno e Verão muito curto.
A amplitude máxima das temperaturas médias do mês mais frio: Janeiro e do mais quente: Julho é de 70 a 75 graus centígrados. Nas montanhas e estreitos, o mercúrio do termómetro pode descer até 70 graus negativos.
Entretanto, Moscovo e outras regiões da parte ocidental da Rússia continuam à espera de neve. Numa altura em que a capital russa já devia ver-se coberta por um manto branco, vê-se apenas uma fina camada de cristais brancos, mas, como informa o Serviço Metereológico da Rússia, são de “origem tecnogénica”.
Esta neve artificial é provocada pela humidade lançada pelas fábricas e centrais termoeléctricas que, ao contacto com temperaturas negativas, se cristaliza.
Os metereólogos prometem “neve a sério” apenas para o fim do mês.
2 comentários:
E hoje esta em Moscovo um Sol esplendoroso! Depois de uns dois meses sem se poder vislumbrar, eis que aparece.
Nuno.
Vamos lá a ver: o recorde de temperatura mais baixa registada foi de −68 °C em Verkhoyansk a 07/02/1892 e Oymyakon a 06/02/19336, as duas na Sakha.
Baixa mais de isso ainda? Uga-se!
Onde está o meu braseiro e a minha mantinha???
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