Empresários ucranianos e portugueses queixam-se que as barreiras burocráticas levantadas pela diplomacia portuguesa estão a dificultar os contactos entre Ucrânia e Portugal em diversos campos.
A situação à porta do Consulado de Portugal em Kiev é calma, não se vê vivalma além de um polícia que responde pela segurança do edifício, onde se encontra também a representação diplomática da Autoridade Palestiniana na capital ucraniana.
Mas a ausência de pessoas não significa que seja pequeno o número de ucranianos que quer visitar Portugal, mas apenas encobre uma situação que preocupa seriamente turistas, homens de negócio e desportistas. O Consulado de Portugal recebe diariamente um número restrito de pessoas que pretendem pedir visto de entrada e só após um longo período de espera.
“O atraso na concessão de vistos é um problema para nós não só no consulado português, mas praticamente em todas as representações diplomáticas dos países da União Europeia. No caso de Portugal, as pessoas que pretendam pedir visto de entrada no país podem inscrever-se apenas para ter acesso ao consulado no mês de Março”, revelou à Lusa Olena Viduta, funcionária do Departamento Internacional da Federação de Atletismo da Ucrânia.
Olena Viduta informou que nove atletas ucranianos não poderão participar em estágios e provas em Portugal, a realizar no fim de Janeiro, porque “no consulado lhes foi dito que só se podiam inscrever para entregar os documentos em Março”.
A situação é a mesma noutras áreas. Funcionários de duas empresas ucranianas de turismo disseram à Lusa que “as barreiras burocráticas fazem com que os ucranianos prefiram passar férias noutros países”, acrescentando que “com um esquema desses, é muito difícil trabalhar no ramo turístico”.
Essa opinião é apoiada por alguns homens de negócio conctados pela Lusa, mas pediram anonimato, porque receiam passar a ter “ainda maiores problemas”.
Num mail enviado à Lusa, Mário Santos, Embaixador de Portugal em Kiev, escreve que “ A Federação de Atletismo da Ucrânia não nos apresentou até hoje qualquer queixa relativamente ao atendimento dos seus atletas nesta Secção Consular”.
Porém, o chefe da representação diplomática portuguesa reconhece que “recentemente verificou-se uma diminuição no número de pessoas atendida diariamente nesta Secção Consular, motivada pela redução de funcionários que abandonaram o serviço. O processo para a sua substituição, face à actual conjuntura é uma pouco demorado. Actualmente estão-se a aceitar marcações para Março, contudo deve-se realçar que qualquer situação de urgência, devidamente justificada, é atendida de imediato”.
Mário Santos desconhece também “queixas de operadores turísticos e empresários quanto aos prazos de atendimento”, sublinhando que “verifica-se na maioria das Embaixadas dos países da União Europeia em Kiev uma redução da procura devido à crise económica da Ucrânia”.
A situação à porta do Consulado de Portugal em Kiev é calma, não se vê vivalma além de um polícia que responde pela segurança do edifício, onde se encontra também a representação diplomática da Autoridade Palestiniana na capital ucraniana.
Mas a ausência de pessoas não significa que seja pequeno o número de ucranianos que quer visitar Portugal, mas apenas encobre uma situação que preocupa seriamente turistas, homens de negócio e desportistas. O Consulado de Portugal recebe diariamente um número restrito de pessoas que pretendem pedir visto de entrada e só após um longo período de espera.
“O atraso na concessão de vistos é um problema para nós não só no consulado português, mas praticamente em todas as representações diplomáticas dos países da União Europeia. No caso de Portugal, as pessoas que pretendam pedir visto de entrada no país podem inscrever-se apenas para ter acesso ao consulado no mês de Março”, revelou à Lusa Olena Viduta, funcionária do Departamento Internacional da Federação de Atletismo da Ucrânia.
Olena Viduta informou que nove atletas ucranianos não poderão participar em estágios e provas em Portugal, a realizar no fim de Janeiro, porque “no consulado lhes foi dito que só se podiam inscrever para entregar os documentos em Março”.
A situação é a mesma noutras áreas. Funcionários de duas empresas ucranianas de turismo disseram à Lusa que “as barreiras burocráticas fazem com que os ucranianos prefiram passar férias noutros países”, acrescentando que “com um esquema desses, é muito difícil trabalhar no ramo turístico”.
Essa opinião é apoiada por alguns homens de negócio conctados pela Lusa, mas pediram anonimato, porque receiam passar a ter “ainda maiores problemas”.
Num mail enviado à Lusa, Mário Santos, Embaixador de Portugal em Kiev, escreve que “ A Federação de Atletismo da Ucrânia não nos apresentou até hoje qualquer queixa relativamente ao atendimento dos seus atletas nesta Secção Consular”.
Porém, o chefe da representação diplomática portuguesa reconhece que “recentemente verificou-se uma diminuição no número de pessoas atendida diariamente nesta Secção Consular, motivada pela redução de funcionários que abandonaram o serviço. O processo para a sua substituição, face à actual conjuntura é uma pouco demorado. Actualmente estão-se a aceitar marcações para Março, contudo deve-se realçar que qualquer situação de urgência, devidamente justificada, é atendida de imediato”.
Mário Santos desconhece também “queixas de operadores turísticos e empresários quanto aos prazos de atendimento”, sublinhando que “verifica-se na maioria das Embaixadas dos países da União Europeia em Kiev uma redução da procura devido à crise económica da Ucrânia”.
4 comentários:
Essa situacao is muito normal, em todas as embaixadas localizadas nos antigos paises de leste, pois mesmo a de Moscovo (que mesmo com as limitacoes de pessoal) tem feito um trabalho que considero exelente, tem dificuldades em atender todos os pedidos de visto no menor tempo possivel.
Mas esta situacao is criada pelos criterios que os governos de portugal fazem para colocar funcionarios nas embaixadas e consulados, pois sao contabilizados os portugueses registados nas embaixadas que podem ajudar no aumento de funcionarios.
Neste assunto penso que os governos estao a falhar, pois existe muitos Russos, Ucranianos e outros paises de leste que pretendem visitar portugal para conhecer o nosso pais e a nossa gente, e o aumento de funcionarios para atender o numero de pedido de vistos (se for em frente sempre a intenca da TAP fazer ligacao directa com portugal a partir da Russia) este numero vai ainda mais aumentar, mas se o numero de vistos emitidos nao aumentar (sempre considerando os criterios de aceitacao), teremos uma diminuicao de turistas em portugal sendo que os mercados de Espanha, Franca, Alemanha, Etc, vao sair ainda mais beneficiados por isto.
Que burocracia, hein? Mas é assim mesmo. Diplomata(burocrata), de quase todos os países, é uma "raça" infeliz.(risos)
Ps.: O número de turistas em potencial tende a diminuir pregressivamente. A bonança parece que acabou.
O número de turistas até pode diminuir, isso é verdade, pois para um ucraniano é muito mais barato fazer o turismo no Egipto (400 – 500 USD – uma semana com o voo), do que em Portugal. Mas o número das pessoas que querem visitar o país para trabalhar não vai diminuir, muito pelo contrário.
artigo muito bom Turismo & viagens
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