O solista português Rui Lopes, acompanhado pela Orquestra de Câmara Kremlin, sob a direcção do maestro Misha Rakhlevski, interpretou, no sábado à noite, obras de música clásica para fagote e orquestra, num concerto com casa cheia.
A Orquestra Kremlin abriu o concerto com a interpretação da obra “Memento para orquestra de cordas”, do compositor português Cláudio Carneyro, em estreia na Rússia.
Rui Lopes continuou o serão musical, realizado na Galeria de Arte Glazunov, da capital russa, com a interpretação de “Divertimento para fagote e orquestra” do compositor Jean Françaix.
Na segunda parte, o solista português tocou a composição de Heitor Villa-Lobos “Ciranda das Sete Notas”, interpretação calorosamente recebida pelo público que enchia a sala.
A Orquestra de Câmara Kremlin encerrou o concerto com “Serenata para orquestra de cordas, op.22”.
Natural de Santa Maria da Feira, o solista Rui Lopes iniciou os seus estudos musicais na Academia de Música de Santa Maria, onde terminou o Curso Complementar em Piano.Obteve a Licenciatura em Fagote na Escola Superior de Música do Porto, com o Professor Hugues Kesteman, e concluiu os Diplomas de Solista e de Orquestra, ambos com nota máxima e distinção, na Musik-Akademie der Stadt Basel (Suíça).Nos últimos dois anos estudou com Marco Postinghel no Richard-Strauss-Konservatorium, em Munique.
“A minha relação com o fagote é uma relação à primeira vista. Toquei saxofone, piano, andei e continuo a voltar ao jazz, mas a paixão pelo fagote nasceu da vontade de tocar um instrumento de sopro numa orquestra”, explica Rui Lopes, em declarações à Lusa, a sua opção por um instrumento pouco comum.
O solista português não escondeu algum receio face ao concerto em Moscovo, cidade conhecida pela ampla oferta musical.
“Moscovo é uma cidade cheia de música, rica em oferta, com um nível alto de interpretação. Por isso, aceitei com agrado o desafio”, declarou Rui Lopes após o concerto.
O concerto, patrocinado pelo Instituto Camões e pela Embaixada de Portugal na Rússia, tem como objectivo não só divulgar a obra de intérpretes portugueses, mas também trazer aos melómanos russos obras de compositores lusos.
A Orquestra de Câmara Kremlin já tocou obras de Eurico Carrapatoso e Pinto Vargas. Agora, foi a vez de Cláudio Carneyro
No dia 14 de Fevereiro, o maestro João Santos dirige uma orquestra de São Petersburgo que irá interpretar obras de Eurico Carrapatoso, Vianna da Motta e Joly Braga Santos. No dia 21 e 22, a soprano portuguesa Lara Martins interpretará em Moscovo a Ária de Nicea da Ópera Testoride Argonauta, de João de Sousa Carvalho.
Infelizmente, esqueci-me de levar a máquina fotográfica e não consegui fazer fotografias do evento, mas o meu estimado colega Eduardo Guedes estava lá, bem equipado, e publicou fotografias no seu blog "Ares da Síberária", que poderá ser consultado aqui: http://edguedes.blogs.sapo.pt/
A Orquestra Kremlin abriu o concerto com a interpretação da obra “Memento para orquestra de cordas”, do compositor português Cláudio Carneyro, em estreia na Rússia.
Rui Lopes continuou o serão musical, realizado na Galeria de Arte Glazunov, da capital russa, com a interpretação de “Divertimento para fagote e orquestra” do compositor Jean Françaix.
Na segunda parte, o solista português tocou a composição de Heitor Villa-Lobos “Ciranda das Sete Notas”, interpretação calorosamente recebida pelo público que enchia a sala.
A Orquestra de Câmara Kremlin encerrou o concerto com “Serenata para orquestra de cordas, op.22”.
Natural de Santa Maria da Feira, o solista Rui Lopes iniciou os seus estudos musicais na Academia de Música de Santa Maria, onde terminou o Curso Complementar em Piano.Obteve a Licenciatura em Fagote na Escola Superior de Música do Porto, com o Professor Hugues Kesteman, e concluiu os Diplomas de Solista e de Orquestra, ambos com nota máxima e distinção, na Musik-Akademie der Stadt Basel (Suíça).Nos últimos dois anos estudou com Marco Postinghel no Richard-Strauss-Konservatorium, em Munique.
“A minha relação com o fagote é uma relação à primeira vista. Toquei saxofone, piano, andei e continuo a voltar ao jazz, mas a paixão pelo fagote nasceu da vontade de tocar um instrumento de sopro numa orquestra”, explica Rui Lopes, em declarações à Lusa, a sua opção por um instrumento pouco comum.
O solista português não escondeu algum receio face ao concerto em Moscovo, cidade conhecida pela ampla oferta musical.
“Moscovo é uma cidade cheia de música, rica em oferta, com um nível alto de interpretação. Por isso, aceitei com agrado o desafio”, declarou Rui Lopes após o concerto.
O concerto, patrocinado pelo Instituto Camões e pela Embaixada de Portugal na Rússia, tem como objectivo não só divulgar a obra de intérpretes portugueses, mas também trazer aos melómanos russos obras de compositores lusos.
A Orquestra de Câmara Kremlin já tocou obras de Eurico Carrapatoso e Pinto Vargas. Agora, foi a vez de Cláudio Carneyro
No dia 14 de Fevereiro, o maestro João Santos dirige uma orquestra de São Petersburgo que irá interpretar obras de Eurico Carrapatoso, Vianna da Motta e Joly Braga Santos. No dia 21 e 22, a soprano portuguesa Lara Martins interpretará em Moscovo a Ária de Nicea da Ópera Testoride Argonauta, de João de Sousa Carvalho.
Infelizmente, esqueci-me de levar a máquina fotográfica e não consegui fazer fotografias do evento, mas o meu estimado colega Eduardo Guedes estava lá, bem equipado, e publicou fotografias no seu blog "Ares da Síberária", que poderá ser consultado aqui: http://edguedes.blogs.sapo.pt/
4 comentários:
JM
Li por aí umas coisas sobre grandes problemas económicos na Letónia, Estónia…
Aqui, na fonte mais bem informada sobre o assunto, não consta nada.
Concluo: não deve ser verdade aquilo que li!!!
Leitor Manuel, há grandes problemas económicos em toda a parte, nomeadamente na Estónia, Letónia, Lituânia, etc., etc., Não sei se haverá países sem problemas económicos.
Caro José Milhazes, é realmente gratificante partilhar estas experiências de sucesso, considerando que na Rússia a expressão musical (a par de outras artes culturais) é de alto nível e, como tal, um desafio para qualquer músico que se estreie em palcos desta natureza, tal como o próprio Rui confessou.
Esperemos que, naturalmente, a iniciativa conjunta da Embaixada de Portugal e do Instituto Camões seja para continuar.
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