sexta-feira, março 20, 2009

Igreja Ortodoxa Russa solidariza-se com Bento XVI no caso da sida


A Igreja Ortodoxa Russa (IOR) manifesta a sua solidariedade com o Papa de Roma, Bento XVI, que se manifesta contra a utilização do preservativo, nomeadamente na luta contra a sida, declarou Vselovod Tchaplin, vice-chefe da Secção Internacional da IOR.
“É incorrecto ver nos preservativos uma panaceia para a sida”, declarou ele, ao comentar a onda de protestos levantada pelas declarações de Bento XVI em África.
Segundo o sacerdote ortodoxo, a sida não poderá ser travada com meios contraceptivos, mas “com a educação do homem e um modo correcto de vida”.
“Se o homem faz uma vida pecaminosa, dedica-se à depravação, droga-se, vive sem objectivo nem sentido, uma ou outra doença irá levá-lo à morte mais tarde ou mais cedo, ele não será salvo nem por preservativos, nem por qualquer outro medicamento”, acrescentou.
Vselovod Tchaplin critica as organizações “que tentam, ao mesmo tempo, manter o ideal da liberdade sexual absoluta e a preocupação pela não difusão dessa doença”.
“Resumindo, a difusão da sida só pode ser travada pela educação espiritual da sociedade, e não com a utilização de preservativos, de seringas descartáveis ou de métodos modernos de tratamento”, concluiu o sacerdote ortodoxo.

21 comentários:

LUH3417 disse...

"a difusão da sida só pode ser travada pela educação espiritual da sociedade"

Em que século vive este senhor?

Jacob disse...

Esse discurso contra a camisinha é o responsável pelo elevado número de aidéticos na África. No Brasil, a Igreja Católica tentou fazer o mesmo discurso, inclusive quis impedir a divulgação da necessidade de se usar camisinha para a prevenção da AIDS, mas as autoridades da área da saúde não cederam.

Quando leio essas notícias recordo-me de Stálin.

Jest nas Wielu disse...

Bem dito sobre o Stalin, de facto, para que IOR concordar com alguma coisa, terá que ser algo vil, malvado, atrasado ou pelo menos anti – liberal e pró – “taliban”, caso contrário IOR não se sente realizada...

Gilberto disse...

Sou agnóstico -- apesar de educação formal em escola católica -- mas se a igreja é contra o sexo antes do casamento, logo, seria incoerencia aprovar o uso de preservativos.

E o fato da igreja ser contra ou a favor, creio eu, pouco influi no fato de haver muitos aidéticos na África.

Achar que uma pessoa lá numa tribo africana vai usar camisinha(certamente não sabem nem o que é isso), só porque o Papa falou que não é pecado, é um engano.

Já no caso da Rússia é um pouco diferente.

Anónimo disse...

acho um discurso babaca, principalmente no Brasil,esse de culpar a Igreja Católica pela epidemia de AIDS no Brasil. como se ela tivesse um poder sobre as pessoas?!?!?! A Igreja manda todo mundo ir na igreja domingo, a igreja manda não comer carne na sexta feira santa etc...e quase ninguem obedece, mas o uso de camisinha quase "todo mundo" segue o que a Igreja diz...não usar!!!
Estão colocando muito poder na Igreja que ela não tem mais. ainda mais, que no Brasil, as classes menos abastadas em sua maioria são evangpelicas

Anónimo disse...

sábias palavras as deste representante da igreja ortodoxa.
concordo em absoluto.

Jacob disse...

Não existe epidemia de AIDS no Brasil.

O que a Igreja Católica tentou fazer no Brasil foi proibir a propaganda do governo no combate a AIDS, propaganda essa que insistia na utilização da camisinha como forma de prevenção. Não conseguiu, graças a atitude corajosa do então Ministro da Saúde José Serra, que, aliás, instituiu um programa modelo de tratamento da AIDS, reconhecido como eficiente internacionalmente. Foi Serra quem também quebrou a patente dos medicamentos de tratamento da AIDS, tornando-os mais acessíveis a população.

Essa postura do governador paulista José Serra merece destaque, pois isso impediu que tivéssemos no Brasil uma epidemia; ele teve a coragem de enfrentar a Igreja Católica brasileira que, conforme se sabe, possui um grande apelo eleitoral, principalmente manipulando a consciência das pessoas mais pobres e desinformadas. Não fosse a propaganda do governo, os evangélicos também seria atingidos, já que essas igrejas destilam uma visão moralista da sexualidade para os seus seguidores e nada falam de sexualidade em seus cultos; a preocupação fundamental dessas igrejas é em capturar dinheiro dos seus fiéis.

Já li artigos de observadores idôneos que responsabilizam a Igreja Católica pela epidemia de AIDS no continente africano; da mesma forma que no Brasil inúmeras mulheres morrem em função de complicações médicas por aborto feitos em clínicas clandestinas.

O discurso religioso, históricamente, justificou o massacre dos índios das Américas, justificou a escravidão negra, promoveu a Inquisição com seus milhares de mortos e perseguidos, colaborou com o nazismo (esse Papa era da Juventude Hitlerista) e sempre justificou a miséria como uma fatalidade divina. Hoje, busca disseminar a AIDS entre os africanos com um discurso irreal, de falso moralismo.

Anónimo disse...

O Jacob, ser mal informado é bom?

Falar que a Igreja disseminou a sida na África é ridículo, uma vez que a África é ainda terra missionária, e portanto não é maioria para ter tamanha responsabilidade. E os costumes tribais, prostituição, adultério, falta de informação...
Onde você leu isso, passe para nós?

O aborto no Brasil não é permitido, exceto estupro....
E se é proibido, por que essas santas praticam esse ato medonho terrível?

E a Igreja foi a responsável pelo massacre de índios na América? Francamente. Se houve uma instituição que ao menos tentou preservar pelo menos a vida de alguns daqueles infelizes essa instituição foi a Igreja (por mais que houve perda de cultura indígena, europeização, ...).

O grande dilema na América para a Igreja era a escravidão negra para evitar a escravidão indígena...
Essa questão não é facilmente diagnosticada.

Será mesmo José Serra o único responsável pelo sucesso do Brasil no combate à sida? Acredito que não.

Essa do papa como nazista foi demais! No comment.

E para terminar, a Igreja já aliviou a vida de muita gente excluida é continua a fazer isso. Gente jogada à própria sorte e isso nenhum mal informado pode negar. '... sempre justificou a miséria como uma fatalidade divina', é mesmo? eu não sabia, e qual o problema? Pelo menos ela tenta acabar com a miséria e se você não acredita nisso é porque não conhece a minha Igreja de vinte séculos e que eu tenho muito orgulho dela.

Rodrigo

Jest nas Wielu disse...

Concordo plenamente com anónimo, que diz que igreja católica não pode ser considerada culpada pela epidemia da SIDA, pois a igreja tb diz não roubar / não fornicar e ninguém obedece.

Mas atenção 1) dizer fazer algo positivo (não roubar), é diferente de fazer algo negativo (não usar preservativo, não se lavra, não escovar os dentes), as pessoas por natureza são porquinhos, e como tal os apelos ao não fazer coisas necessários são mais fortes.

Além disso, a Igreja Católica tem pouco influencia na política actual no Brasil (pois está em oposição aos “liberalismos” do Lula), e a IOR tem imensa influência na Rússia, pois está em perfeita sintonia com o Kremlin abençoando as guerras, a “defesa” da fé ortodoxa e todas as outras coisas retrógradas.

Rui Magalhães disse...

A igreja só mantém esta versão contra o peservativo por uma questão de coerência no deiscurso.
Eu acho que não se pode atirar as culpas todas para cima da Igreja, embora concorde que se a igreja fosse a favor do preservativo existiriam menos casos de sida(aids), mas essa via levaria a uma profunda mudança teológica na igraja, coisa que actualmente não é concretizável.

Anónimo disse...

A posição da Igreja Católica é simples: é contra a fornicação. Ao ser contra o preservativo, as pessoas concientes terão de repensar a sua vida sexual, terão de pensar se querem o regabofe ou se optarão, entre outras coisas, por manter a fidelidade e estabilidade nas relações. SE optarem por esta última a SIDA pode, de facto, ser travada.

O que se passa em África é que neste continente existe uma verdadeira cultura do sexo. Não é nada de extraordinário uma mulher ter filhos de vários homens com quem nem sequer está casada. A poligamia masculina é normal em muitos meios (conheci um rapaz guineense que estava em Direito que tinha cerca de 50 irmãos!), e o conceito de fidelidade no casal, enfim... conheço bastantes histórias acerca disso.

Em suma, de um ponto de vista sociológico, A IC é contra uma vida de pecado (ainda que alguns dos seus prelados não estejam isentos de culpas). Como tal, tem de manter coerência de discurso: contra a fornicação - contra o preservativo. É um apelo lógico e coerente.
Se os seus receptores não partilham deste modo de vida e se acham que, sexualmente falando, não deve haver restrições, então só têm de ser coerentes e ignorar também este apelo da IC. Não se melindrem. Mas não podem condenar a dita Igreja por esta manter uma posição relativa a um modo de vida.

Por fim, para quem disse que a Igreja Católica é responsável ou justificou o massacre dos índios das Américas, recomendo-lhe que se instrua.
Leia o "Breve Discurso da Destruição das Índias", do F. Bartolomé de las Casas, e os diversos escritos do P. António Vieira.
Aliás, isso tudo remonta a uma visão "edenista" (não "edonista"!) do "índio" como sendo um ser "puro", sem mácula, sem pecado original, que vivia no Paraíso (Éden). É uma visão partilhada por muitos ignorantes dos dias de hoje, que vêm os índios como "povos que viviem em paz e sossego, em harmonia com a natureza, e que foram selvaticamente exterminados pelo malvado Homem Branco", ignorando que estes índios passavam a vida em guerras endémicas; praticavam o canibalismo com os prisioneiros; procuravam fazer alianças com os "malvados brancos" para que estes os ajudassem nas suas guerras inter-tribais; e que os pricipais vectores do extermínio dos índios foram as doenças, e não a mão humana.
Para muitos brasileiros, eu convidaria uma leitura mais detalhada e menos complexada da História dos portugueses no Brasil. O que se ensina por lá, não sei se nas escolas ou nas ruas, é demasiado mau para ser verdade (e falo com conhecimento de causa). O que nos vale é que há diversos académicos, brasileiros e portugueses, (José Gerardo Barbosa Pereira et al., por exemplo) que estão a tentar mudar algumas dessas mentes complexadas e pouco instruídas...

Jacob disse...

Ao recomendar a abstenção do uso da camisinha na África para pessoas excluídas e sem escolarização, pessoas sem poder de discernimento, o Papa e a Igreja Católica tornam-se cumplíces da disseminação da AIDS no continente africano. São co-responsáveis pela epidemia, não há o que discutir aqui.
.
O massacre dos índios no Brasil pode ser visto em um magnífico livro escrito pelo antropólogo Darcy Ribeiro, "Os índios e a civilização"; quem se dispuser a ler esse livro não se arrependerá. Pode ser visto na página da Fundação, aqui:
http://www.fundar.org.br/
.
O Blog do antropólogo Mércio Pereira Gomes, um dos redatores da Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas da ONU, traz interessantes artigos sobre a questão indígena.
http://merciogomes.blogspot.com/

Anónimo disse...

Isto nada tem que ver com maior ou menor instrução, tem que ver com tipo de vida. Quanto maior for a promiscuidade, maior as probabilidades de contágio.
Porque é que há tanta SIDA em África? Precisamente por causa da promiscuidade.

Trata-se aqui de uma questão de coerência, partilhada, aliás, por todos os credos mais importantes, nomeadamente a IOR. Quase todos os credos, se não mesmo todos todos, aconselham à castidade e à manutenção de relações estáveis. Quem segue este preceito não tem problemas; quem não o segue e adopta comportamentos de risco sofre as consequências.

Culpabilizar uma Igreja ou uma religião por disseminar a SIDA é uma cegueira intelectual. A religião cristã não encoraja as pessoas a terem sexo com múltiplos parceiros, bem pelo contrário. Como pode pois ser acusada de espalhar a SIDA? Se cada homem tiver uma só mulher e o casal for fiel, como é que eles podem ser contaminados por não usarem preservativo?
O que se deve, isso sim, é condenar os comportamentos de risco, pois são estes que espalham a doença. E esses comportamentos são condenados pela Igreja Católica e pela IOR. Isto é um facto, nem sequer é discutível.

Anónimo disse...

Completamente de acordo com o leitor Pippo. É essa a verdade. Não é a a Igreja que é culpada da SIDA, mas sim as pessoas que têm uma vida desregrada, completamente oposta ao que a Igreja ensina e ao comum bom-senso. Isso acontece especialmente em África. Muito bem, Pippo!

Jacob disse...

Abaixo, um apelo de uma ONG de católicos e diversos links de jornais com a repercussão da fala da Igreja:
************************************
Caros amigos,


As declarações do Papa Bento XVI contra o uso de preservativos poderá colocar milhões de vidas em risco. Assine a petição pedindo para o Papa parar de atacar métodos comprovadamente eficazes de prevenção à AIDS/SIDA!
Assine agora!


Em sua primeira visita ao continente africano, o Papa Bento XVI disse “[A AIDS/SIDA] não pode ser superada através da distribuição de preservativos, o que apenas agrava o problema”.

A afirmação do Papa contradiz estudos sobre prevenção à AIDS/SIDA e significa um enorme retrocesso para décadas de trabalho em educação e conscientização. O Papa tem uma influencia moral poderosa sobre mais de 1.1 bilhões de católicos no mundo todo, e com 22 milhões de infectados pelo vírus do HIV na África, estas palavras podem afetar dramaticamente a epidemia colocando milhões de vidas em risco. Assine nossa petição pedindo para o Papa apoiar, ao invés de desdenhar métodos comprovadamente eficazes de prevenção à AIDS/SIDA.

http://www.avaaz.org/po/pope_benedict_petition

Isto não é uma disputa religiosa, e sim uma questão séria de saúde pública. Devemos respeitar a opinião pessoal de católicos e pessoas de todas as religiões. O compromisso do Papa por uma cultura de fidelidade e respeito pode ser útil na prevenção, mas apenas se for complementada pelo uso de preservativos. A igreja Católica contribui enormemente ao serviço social, incluindo o cuidado dado a pessoas vivendo com AIDS/SIDA. Porém a afirmação do Papa de que a distribuição de preservativos não é um método efetivo de prevenir a AIDS/SIDA não é compatível com estudos científicos sobre o tema. Esta afirmação é falsa e poderá ter conseqüências mortais.

A verdade é que o HIV e AIDS/SIDA podem ser prevenidos sim pelo uso de preservativos. Não há uma solução fácil para impedir a disseminação desta doença trágica, mas preservativos e educação são comprovadamente o melhor método para prevenção e que não levam ao comportamento de risco. Por isso que até mesmo padres e freiras trabalhando na África têm questionado o discurso do Papa.

Nós não podemos pedir que a Igreja Católica mude sua posição mais ampla neste assunto, mas estamos pedindo que o Papa pare de falar abertamente contra os estratégias de prevenção que funcionam. É importante que pessoas de todas as religiões, especialmente os católicos, digam ao Papa que é necessário ter cuidado em relação à este assunto. Assine abaixo e depois encaminhe este alerta para seus amigos e familiares – esta petição pode realmente salvar vidas:

http://www.avaaz.org/po/pope_benedict_petition

25 milhões de pessoas no mundo todo já morreram e 12 milhões de crianças se tornaram orfãs devido a esta terrível doença. Se um número grande de pessoas participarem deste apelo, poderemos vencer uma importante batalha por um mundo sem AIDS/SIDA.

Com esperança,

Ricken, Alice, Ben, Graziela, Iain, Brett, Paula, Pascal, Luis, Paul, Veronique, Milena e toda a equipe Avaaz

PS – Nós consultamos uma mostra de 20.000 membros da Avaaz antes de enviar esta campanha. Mais de 90% das pessoas que responderam apoiaram a campanha, dentre eles 75% de membros católicos aprovaram a campanha.

Leia mais:

OMS e UNAIDS Reafirmam que Uso de Preservativos é a Principal Arma Contra a AIDS:
http://www.hiv.org.br/internas_materia.asp?cod_materia=792&cod_secao=plantao

Camisinha agrava aids, diz papa rumo à África:
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090318/not_imp340541,0.php

Preservativo põe ONU contra Papa :
http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1175451&seccao=%C1frica

Papa rejeita preservativos como solução para Aids na África:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/03/090317_papaaidsafricafn.shtml

Declaração de Bento 16 sobre o uso de preservativos provoca onda de críticas na Europa:
http://www.dw-world.de/dw/article/0,,4112318,00.html

Uso de camisinha no Brasil é metade do necessário: http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/story/2003/11/000001_aidscamisinhamtc.shtml

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Anónimo disse...

Porreiro, mas nada do que disse, nem mesmo essa petição, contradiz a verdade insofismável: se as pessoas mantiverem uma vida regrada e casta o vírus não se espalha. Se o casal mantiver este estilo de vida está imune ao vírus HIV ou a qualquer outra DST.
Esta é uma verdade indesmentível.

MSantos disse...

Pippo

Não questionando a postura da ICAR que desde que não seja imposta a ninguém é algo que temos de respeitar e aceitar, com essa linha de pensamento entramos no campo de julgamento de comportamentos e utilizamos a SIDA como uma "arma" contra quem leva comportamentos sexuais mais liberais.

Não querendo ser advogado da promiscuidade sexual, o factor perservativo está demonstrado como a forma de luta e prevenção mais eficaz no combate á SIDA, em particular nos grupos de pessoas de comportamentos sexuais liberais (hetero ou homo).

Na minha opinião seria importante não usarmos uma doença como a SIDA como instrumento ou de repressão sexual ou tentativa de impor determinados comportamentos.

Quer gostemos ou não, independentemente de sermos mais ou menos castos, existem comportamentos humanos que nunca hão-de mudar ( sem julgamento de valor).

A sexualidade humana é um deles.

Cumpts
Manuel Santos

Anónimo disse...

Sem dúvida, Manuel. As pessoas têm os comportamentos que quiserem, desde que não prejudiquem os outros. Mas têm de ter consciência das consequências.
A IC, bem como a IOR e outras confissões religiosas, são coerentes na sua mensagem. Se elas defendem a castidade e as uniões estáveis, necessáriamente terão de dizer que o preservativo não é a solução para combater a SIDA.

Abraço,

Anónimo disse...

Paz e Bem
O uso da camisinha: sim ou não?
Sou africano e particularmente angolano, li as distintas opiniões e acredito, pois vivo a situação de perto e independentemente de professar ou não um credo, que a melhor via é a consciência de si, que conduz à fidelidade consigo mesmo, face a unicidade do ser em si e do para si: digo não ao uso da camisinha como princípio fundamental...as excepções a vida oferece. Parabéns Santo Padre pelo fervor na condução dos destinos da nossa Igreja, estamos sempre a orar por ti e por nós...
É dura viver e partilhar diariamente com pessoas ''vítimas de si própios'', da teimosia...
Engraçado é que o prazer sexual não se enrequece e/ou empobrece em função da intelectualidade, da ausência de fome ou da vil classificação e divisão do mundo em 1º, 2º, 3º e consfins do mundo. Viva à Vida, viva S. Francisco acLbgo

Anónimo disse...

Paz e Bem
O uso da camisinha: sim ou não?
Sou africano e particularmente angolano, li as distintas opiniões e acredito, pois vivo a situação de perto e independentemente de professar ou não um credo, que a melhor via é a consciência de si, que conduz à fidelidade consigo mesmo, face a unicidade do ser em si e do para si: digo não ao uso da camisinha como princípio fundamental...as excepções a vida oferece. Parabéns Santo Padre pelo fervor na condução dos destinos da nossa Igreja, estamos sempre a orar por ti e por nós...
É dura viver e partilhar diariamente com pessoas ''vítimas de si própios'', da teimosia...
Engraçado é que o prazer sexual não se enrequece e/ou empobrece em função da intelectualidade, da ausência de fome ou da vil classificação e divisão do mundo em 1º, 2º, 3º e consfins do mundo. Viva à Vida, viva S. Francisco acLbgo

Anónimo disse...

Como existem amebas.
Ainda bem que a igreja hoje em dia não tem "tanta" influência.

Agora dizer que as missões jesuítas não mataram indíos ou megar a inquisição é idiotice.

Era tudo em nome de Deus, mas não deixou de ser errado!