A oposição georgiana deu início a acções de desobediência civil até à demissão de Mikhail Saakachvili do cargo de Presidente, anunciou Levan Gatchetchiladzé, durante um comício na capital georgiana.
Segundo ele, os manifestantes tencionam, diariamente, bloquear a residência do Presidente, “a fim de fazer gorar o gráfico de trabalho” de Mikhail Saakachvili, e organizar piquetes junto do edifício da televisão pública georgiana, a fim de conseguirem acesso a esse meio de informação.
Depois, os manifestantes irão reunir-se, também diariamente, junto do edifício do Parlamento para fazerem “um balanço das acções de protesto”.
Dezassete partidos da oposição georgiana tinham apresentado, na véspera, um ultimato a Mikhail Saakachvili, exigindo a sua demissão do cargo de Presidente e saída do país, mas, hoje, ele reafirmou a sua intenção de continuar à frente do país até ao fim do mandato, em 2013.
“O facto de as autoridades ignorarem as acções de protesto poderá conduzir a uma revolta popular”, declarou David Gmkrelidzé, um dos líderes da oposição, em declarações ao canal de televisão georgiano “Maestro”.
O vice-primeiro-ministro Gueorgui Baramidzé prometeu que o Governo não utilizará a força contra os manifestantes se eles não tentarem tomar de assalto edifícios públicos.
“Ninguém pode proibir os cidadãos de realizar comícios e irá empregar força... Mas a segurança dos edifícios públicos foi reforçada e espero que ninguém tente entrar neles”, frisou.
No comício que se realiza em frente ao Parlamento, Irakli Alassania, um dos mais influentes dirigentes da oposição, anunciou que o Presidente Saakachvili tinha proposto aos líderes da oposição um encontro para a discussão dos problemas.
“Estamos prontos a encontrarmo-nos com ele publicamente, em directo na televisão, e explicar a nossa exigência da sua demissão”, declarou.
Segundo ele, os manifestantes tencionam, diariamente, bloquear a residência do Presidente, “a fim de fazer gorar o gráfico de trabalho” de Mikhail Saakachvili, e organizar piquetes junto do edifício da televisão pública georgiana, a fim de conseguirem acesso a esse meio de informação.
Depois, os manifestantes irão reunir-se, também diariamente, junto do edifício do Parlamento para fazerem “um balanço das acções de protesto”.
Dezassete partidos da oposição georgiana tinham apresentado, na véspera, um ultimato a Mikhail Saakachvili, exigindo a sua demissão do cargo de Presidente e saída do país, mas, hoje, ele reafirmou a sua intenção de continuar à frente do país até ao fim do mandato, em 2013.
“O facto de as autoridades ignorarem as acções de protesto poderá conduzir a uma revolta popular”, declarou David Gmkrelidzé, um dos líderes da oposição, em declarações ao canal de televisão georgiano “Maestro”.
O vice-primeiro-ministro Gueorgui Baramidzé prometeu que o Governo não utilizará a força contra os manifestantes se eles não tentarem tomar de assalto edifícios públicos.
“Ninguém pode proibir os cidadãos de realizar comícios e irá empregar força... Mas a segurança dos edifícios públicos foi reforçada e espero que ninguém tente entrar neles”, frisou.
No comício que se realiza em frente ao Parlamento, Irakli Alassania, um dos mais influentes dirigentes da oposição, anunciou que o Presidente Saakachvili tinha proposto aos líderes da oposição um encontro para a discussão dos problemas.
“Estamos prontos a encontrarmo-nos com ele publicamente, em directo na televisão, e explicar a nossa exigência da sua demissão”, declarou.
Não há dúvida de que Saakachvili está em "maus lençóis", mas é difícil compreender como é que a oposição irá consegui-lo derrubar sem recorrer à violência. Um dilema de difícil solução num país cansado de revoluções.
E mais um ponto a assinalar. A oposição não é menos pró-ocidental do que Saakachvili, o que leva a pensar que a Rússia pouco ganhará com a queda do Presidente georgiano, além da satisfação moral pelo fim político de um dos inimigos principais do Kremlin: Saakachvili, Iuschenko...
5 comentários:
Era minha dúvida ,Milhazes. Quem é essa oposição? São "ocidentalistas" ou paus mandados do Kremlin?
O anônimo aí em baixo tirou minha dúvida de vez. muito bem explicado seu ponto de vista!
kkkk!
Ops, aí de cima!
Aqui do Brasil, a impressão que eu tenho desses países que saíram do socialismo é que eles imaginavam que o capitalismo era uma maravilha, um sonho dourado e agora estão vendo que não é bem assim; o capitalismo exige trabalho duro e árduo, sem o que não existe progresso e principalmente muito cuidado com quem se escolhe para liderar.
Essas manifestações, no fundo, revelam um descontentamento com a realidade do capitalismo.
Já em 1992 um português emigrado na URSS dizia que "eles pensavam que o capitalismo eram as garantias todas que tinham (casa, trabalho, comida) mas com mais dinheiro para luxos". Pois é, mas o dinheiro näo cai do céu (só ao Berardo...)!
Estes países parece que gostam é de que se lhes diga o que fazer, ou entäo ficam desorientados. Já antes do estalinismo era assim, e näo avançam.
Por isso eu digo que o estalinismo foi consequência político-económica da estrutura social, e näo o contrário.
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