A diplomacia russa considera que as manobras da NATO na Geórgia são um apoio ao agressor, põe em dúvida que os Estados Unidos revejam os planos de instalação do sistema de defesa antimíssil na Europa do Leste e afirma não existirem bases para a redução radical de armamentos estratégicos.
Ao comentar as manobras da NATO na Geórgia, a realizar em Maio-Junho, Serguei Riabkov, vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, declarou: “A Geórgia é um agressor. E nós só podemos qualificar o que se passa como prestação de apoio militar e político ao agressor”
“Por muito que nos tentem convencer, na qualidade de contra-argumentos, de que as manobras estavam planeadas há muito tempo, que não se trata de manobras puramente da NATO, que as manobras são realizadas no quadro da “Parceria para a paz”... Tudo isso são argumentos baratos e não convincentes”, acrescentou o diplomata, citado pelo jornal electrónico newsru.com.
Ao referir-se à questão da instalação de elementos do sistema de defesa antimíssil na Europa, Riabkov afirmou: “Os americanos não reviram os seus planos e não penso que isso venha a acontecer. Pelo contrário, vemos que tem lugar a intensificação do trabalho na esfera do sistema de defesa antimíssil, nomeadamente no formato da NATO”.
“Não temos motivos para estarmos contentes”, frisou ele, acrescentando que ninguém anulou a decisão de instalar mísseis Iskander na região de Kalininegrado.
“Eu acrescentaria a essa fórmula apenas dois “não”: se não existir a terceira região do sistema antimíssil dos Estados Unidos, não haverá “Iskanderes”, sublinhou.
Serguei Riabkov assinalou também que não amadureceram condições para uma redução extraordinária de armamentos nucleares estratégicos.
“Penso não existirem hoje bases para se falar de reduções radicais”, precisou, respondendo aos analistas que consideram que a Rússia e os Estados Unidos poderiam reduzir significativamente o seu potencial nuclear até mil unidades ou menos.
“Mil, quinhentas unidades, não são números que ouvimos dos americanos quando eles expõem a sua posição oficial”, acrescentou.
Segundo ele, Moscovo também está preocupado com o facto de os Estados Unidos, no quadro da realização do Tratado sobre redução dos potenciais estratégicos, não destruir as ogivas, mas armazená-las.
O jornal electrónico newsru.com sublinha que “as palavras de Riabkov contradizem a política de mudanças nas relações de Moscovo e Washington, acordada pelos presidentes Dmitri Medvedev e Barack Obama, a que a imprensa chamou “reinício””.
Por este andar, já não sei até onde irá a retórica verbal...
Ao comentar as manobras da NATO na Geórgia, a realizar em Maio-Junho, Serguei Riabkov, vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, declarou: “A Geórgia é um agressor. E nós só podemos qualificar o que se passa como prestação de apoio militar e político ao agressor”
“Por muito que nos tentem convencer, na qualidade de contra-argumentos, de que as manobras estavam planeadas há muito tempo, que não se trata de manobras puramente da NATO, que as manobras são realizadas no quadro da “Parceria para a paz”... Tudo isso são argumentos baratos e não convincentes”, acrescentou o diplomata, citado pelo jornal electrónico newsru.com.
Ao referir-se à questão da instalação de elementos do sistema de defesa antimíssil na Europa, Riabkov afirmou: “Os americanos não reviram os seus planos e não penso que isso venha a acontecer. Pelo contrário, vemos que tem lugar a intensificação do trabalho na esfera do sistema de defesa antimíssil, nomeadamente no formato da NATO”.
“Não temos motivos para estarmos contentes”, frisou ele, acrescentando que ninguém anulou a decisão de instalar mísseis Iskander na região de Kalininegrado.
“Eu acrescentaria a essa fórmula apenas dois “não”: se não existir a terceira região do sistema antimíssil dos Estados Unidos, não haverá “Iskanderes”, sublinhou.
Serguei Riabkov assinalou também que não amadureceram condições para uma redução extraordinária de armamentos nucleares estratégicos.
“Penso não existirem hoje bases para se falar de reduções radicais”, precisou, respondendo aos analistas que consideram que a Rússia e os Estados Unidos poderiam reduzir significativamente o seu potencial nuclear até mil unidades ou menos.
“Mil, quinhentas unidades, não são números que ouvimos dos americanos quando eles expõem a sua posição oficial”, acrescentou.
Segundo ele, Moscovo também está preocupado com o facto de os Estados Unidos, no quadro da realização do Tratado sobre redução dos potenciais estratégicos, não destruir as ogivas, mas armazená-las.
O jornal electrónico newsru.com sublinha que “as palavras de Riabkov contradizem a política de mudanças nas relações de Moscovo e Washington, acordada pelos presidentes Dmitri Medvedev e Barack Obama, a que a imprensa chamou “reinício””.
Por este andar, já não sei até onde irá a retórica verbal...
45 comentários:
Os Georgianos ficam sem partes do seu território e são ainda os agressores. Qualquer dia ainda têm de pagar uma indemnização à Russia por a ter obrigado a intervir.
Não tenha dúvidas.
A Rússia pode pedir uma indemnização à Geórgia.
Mas o relatório da OSCE sobre o que fez a Géorgia em Agosto de 2008, estranhamente tarda em aparecer...
Caro JM,
Ainda não há nada de concreto nas negociações EUA - Rússia.
E o problema resume-se básicamente num ponto. Nada vai ser resolvido até se perceber qual será a posição americana desta nova Administração em relação a um sistema antí-míssil às portas de Moscovo.
Nada.
E aqui começam os problemas. Eu dúvido que os EUA recuem no sistema, porque o sistema não está pensado para apanhar um míssil perdido vindo do Irão.
A não haver recuo por parte dos EUA, não haverá acordo de redução de ogivas.
O caminho só será um, manter a corrida ao armamento que existe hoje, principalmente entre EUA, Rússia e China e a situação irá a agravar-se, como já vem acontecendo há uns anos para trás.
Port. o senhor é um brincalhão.
Aqui fica o endereço da nova biblioteca digital mundial e em Português, va lá, http://www.wdl.org/pt/
Apenas perspectivas diferentes.
Cada um de nós vê um agressor diferente.
E a situação irá manter-se assim, porque ninguém oficialmente emite um relatório sobre os acontecimentos.
Mas, PM, se não estou em erro, já houve um relatório preliminar, por parte da OSCE!
E até houve incidentes no Parlamento georgiano quando um ex-embaixador georgiano em Moscovo foi agredido por ter admitido que tinham sido os georgianos a iniciar a guerra.
Ora, diz o Sérgio que os georgianos ficaram sem partes do seu território. Mas essas "partes" nunca quiseram fazer parte da Geórgia, logo desde o início. Ao mesmo tempo que os georgianos declaravam a independência, os ossetinos e abkhazes actuavam no mesmo sentido. Serão os direitos destes menores do que os daqueles?
E não sendo eles uma ameaça à estabilidade regional (ao contrário de chechenos e afins), não deverá esse direito à auto-determinação ser-lhes reconhecido?
E tendo mantido uma independência "de facto" durante 17 anos, não terão eles direito a ter a independência "de jure"?
Também os nossos pontos de vista são, de facto, muito diferentes...
Caro Pippo,
Eu desconheço que algo exista oficialmente, mesmo relatório perliminar.
Claro que existe notícias de relatórios entregues de observadores lá que viram o que aconteceu.
Mas enquanto não sai oficialmente é como se não existisse.
É disto que aguardo, uma comunicação oficial por parte da OSCE sobre o que a aconteceu.
É inadmissível, mais de 6 meses passados e não sabermos o que os observadores da OSCE viram.
É inadmissível que os observadores no terreno não terem visto o amontoar de tropas e armamento pesado.
O que está lá a OSCE a fazer? O que é suposto a OSCE fazer?
Como é que acontece uma coisa como a que aconteceu em Agosto e a OSCE ainda não tenha emitido um relatório dos acontecimentos?
Por outro lado se o relatório da OSCE, mostrar o que a Geórgia fez, muitas perguntas se seguirão.
Fizeram-no sózinhos? qual o grau de envolvimento dos militares americanos que estavam na altura?
Ou a OSCE não sabia que havia militares americanos no país?
é que parece que a OSCE, não sabe de muita coisa, ou melhor dizendo não quer dizer.
Porque falta ainda uma pergunta importante:
Qual o verdadeiro papel da OSCE nesta história?
Eu aguardo um relatório oficial, embora me interrogue se alguma vez irá aparecer.
Pois se fosse a Rússia a atacar, de certeza que já teria existido um relatório no dia seguinte.
Nobre Sérgio,
é evidente que temos perspectivas diferentes a respeito desse assunto. Mas daí a negar que a Geórgia é um agressor e ignorar que agiu sob os auspícios dos EUA, na minha opinião, beira a parcialidade.
Teria o senhor acreditado que os EUA estavam salvando o mundo da ameaça terrorista e semeando a democracia quando invadiu o Iraque?
Acha mesmo normal que o exército Georgiano (que não pertence a NATO) seja deliberadamente treinado e equipado pelo exército dos EUA, na fronteira com a Rússia?
Ou não se trata disso, mas sim, é o senhor o grande brinacalhão?
[ ]'s
o r. milhazes voçe é uma casste gasta!
sempre a falar dos mesmos temas.
que tal falar do interesse de uma empresa russa pela quimonda em portugal?
Caro JM,
Reparou nisto?
Russia airs interest in QimondaRussia could be interested in insolvent DRAM manufacturer Qimonda. After talks with Russian prime minister Vladimir Putin, the president of the Saxony region of Germany, Stanislaw Tillich, said Putin has discussed the possibility of Russia investing in Qimonda...http://www.eetimes.com/news/semi/rss/showArticle.jhtml?articleID=217000141&cid=RSSfeed_eetimes_semiRSS
Isto é interessante a vários níveis.
Qimonda é muito importante para Portugal, portanto se alguém pegar na empresa só pode ser boas notícias para nós.
A Rússia tira alguns dividendos disto, caso seja verdade. Para Portugal, muita gente ficará agradecida, na Alemanha também e irá aprofundar alguns laços com estes países, onde considero haver interesses estratégicos por parte da Rússia em ambos.
Mais, esta é uma àrea onde a Rússia procura evoluir e o facto de estarmos a falar de um país, com que tem boas ligações, podemos assistir a desenvolvimentos interessantes.
Para finalizar, a Rússia continua a ter dinheiro para investir no estrangeiro...
Rússa não tem hoje condições de competir em numeros com os EUA no campo do armamento convencional, porém tem condições de competir no campo nuclear. Está claro que a Rússia não pode diminuir demais seu arsenal nuclear, pois assim perderá a paridade de poder com os EUA.
'Para finalizar, a Rússia continua a ter dinheiro para investir no estrangeiro..."
HAHAHAHA TENHO QUE TE DAR UMA NARIZ DE PALHAÇO DEPOIS DESSA AFIRMAÇÃO ESTÚPIDA!!!!
Então Doris, é uma afirmação estúpida porquê, és capaz de explicar?
Duvido.
Pois, também não entendo.
A notícia foi também foi veiculada na RTP: as autoridades russas referiram ao governo da Saxónia o interesse de um grupo empresarial russo em investir na Quimonda.
Será que a RTP também é estúpida?
DORIS, lembras-te quem é que emprestou dinheiro à Islândia quando aquilo foi à bancarrota? pois é...
Digno Gaius, mas porventura ignora o senhor que as regiões separatistas da Geórgia desde o primeiro momento foram alimentadas, apoiadas, armadas, incentivadas, reforçadas com militares Russos. A Geórgia foi ou não agredida pela Russia? Deixou a Russia outra solução à Geórgia que não procurar o apoio dos USA, bem há quem defenda que a Geórgia deveria ter continuado a fazer o papel do antigo dirigente Shevardnadze e olhar para os dois lados enquanto se acentuava a independencia de facto como o Pippo refere. Porquê a admiração toda pelo comportamento posterior da Geórgia e porquê a inexistencia de uma palavra de condenação a essa inocente Russia.
Tiago Santos se está a dizer que a Russia emprestou dinheiro à Islandia desconhecia isso. Lembro-me de ler que a Islandia tinha pedido um empréstimo à Russia, agora daí a recebe-lo vai um grande passo.
Com poucas palavras desmistifica-se esta pseudo-diabolização Russa.
Afinal quando rebentou o conflito naqueles territórios? Desde quando e em que termos foi constituída a entidade Geórgia? Quais são as etnias e os povos que habitam esses enclaves? Entre muitos outros são os Arménios os Abecazes os Ossetas e os Georgianos que são a minoria! Além disso a Geórgia não se debate apenas com estes problemas de separatismo porque também os tem na Adjaria na Migrelia na Kvemo-Kartli e na Djavakhetia. Tudo isto é o fruto da ânsia acelerada do desmembramento da URSS. Retalhou-se, partiu-se e impôs-se aos povos da região a vontade de uns quantos «senhores» locais comandados do exterior , e o resultado não podia ser outro. Aqueles que com a sua heresia cínica tentam esconder a realidade fazendo crer à opinião publica que estes problemas se resumem apenas àquela região, não fazem mais que encobrir a responsabilidade que tiveram para este estado de coisas. A começar num (senhor) de nome Mikail Gorbachov e terminando num tal Boris Yeltsin, com a preciosa ajuda dos devotos democratas do Ocidente.
Esta conflitualidade étnico fronteiriça é mais extensa do que se possa imaginar, porque além de abranger praticamente todas as regiões da ex-URSS, também envolve alguns países da Europa como o caso da imposição das fronteiras à Alemanha pelo Oder. São conflitos que ficaram por resolver ou se criaram com o triunfo da Guerra Fria.
Voltando à Rússia e à Geórgia, parece que há por aqui alguém que se está a esquecer. Primeiro que no momento da desintegração aquelas regiões, não reconheceram a soberania da Geórgia. Segundo desencadeou-se um conflito e a Geórgia foi batida.
Terceiro foi estabelecido um cessar fogo com a mediação internacional aceite por parte dos dirigentes Georgianos.
Quarto e mais grave os dirigentes Georgianos aceitaram a presença de observadores Russos enquadrados num mandato da ONU nestes territórios em conflito.
Só me resta perguntar. Afinal quem foi aqui o agressor?
Há aqui uma explicação muito fácil para entender a atitude Russa em Agosto. Eles certamente que souberam de antemão das intenções dos Georgianos e tiveram tempo suficiente para se prepararem. Só que esse «senhor Saakashvili» que até pode ser um bom estratega a jogar na bolsa mas é péssimo em questões militares, foi meter-se na boca do lobo. Não é preciso ser-se perito em questões militares para se saber que uma operação deste tipo requer tempo e planos pormenorizados. Portanto os Georgianos com a ajuda de outros países havia algum tempo que estavam a preparar isto. E desencadearem o conflito quando o mundo tinha os olhos postos em Pequim? Não serão coincidências a mais?
Para mim talvez que sou um leigo! Agora para aqueles que fazem as suas vidas destas andanças, estranho não terem feito já uma analise dos acontecimentos juntando as informações que recolheram para informarem a opinião publica como é seu dever.
A russia estava a defender seu "povo" seja lá onde estiverem, o que talves o Brasil ira precisar fazer em breve no paraguai, com a situação dos "brasiguaios"
A Russia defende 'seu povo' onde estiver, menos na Russia.
"DORIS, lembras-te quem é que emprestou dinheiro à Islândia quando aquilo foi à bancarrota? pois é..."
não foi só a Rússia, meu caro. A Holanda e Polonia também emprestaram dinheiro para a Islândia.
'A russia estava a defender seu "povo" seja lá onde estiverem"
que ignorância, a Geórgia sequer tem uma minoria russa significativa.
"Rússa não tem hoje condições de competir em numeros com os EUA no campo do armamento convencional, porém tem condições de competir no campo nuclear. Está claro que a Rússia não pode diminuir demais seu arsenal nuclear, pois assim perderá a paridade de poder com os EUA."
Ricardo,
A Rússia possui em diversos ítens de armamento convencional maior quantidade que os Estados Unidos em termos de bombardeiros médios a superioridade russa é fato assim como em tanques e demais blindados. A marinha possui um déficit de 30% em relação à americana e a Força Aérea é equiparável. Os americanos propuseram a redução do arsenal nuclear devido à debilidade do seu sistema de defesa nuclear pois enterraram bilhões no "Guerra nas Estrelas" que não serve para nada e os bombardeiros Stealth B2extremamente caros já não são invisíveis há muitos anos, tudo por causa de um biólogo que acompanhava a migração de aves, além de serem lentos em manobra podendo ser fácilmente abatidos.
Abraço,
"Os Georgianos ficam sem partes do seu território e são ainda os agressores. Qualquer dia ainda têm de pagar uma indemnização à Russia por a ter obrigado a intervir."
Sérgio,
Eles começaram, a verdade já explodiu e procuraram abafar. Os americanos achavam que a atitude russa seria a mesma da época da invasão do Iraque, mas jogaram a Geórgia como carne de canhão.
Abraço,
"tudo por causa de um biólogo que acompanhava a migração de aves"
Estou pouco a par dessas questões tecnológicas. Wandard, explique lá isso.
Abraço,
Pippo,
Vou ser breve por falta de tempo.
Com o advento da tecnologia Stealth ainda durante a Guerra Fria, a outrora União Soviética se deparou com um enorme entrave que era não possuir aeronaves similares e muito menos condições de localiza-las com antecedência no seu sistema de defesa. Um biólogo que pesquisava migrações de aves da europa ocidental para a oriental, utilizando-se de equipamentos de um centro metereológico achou estranho o deslocamento de pássaros na região de Aviano na Itália em velocidade acima do som e comunicou isso a um colega de escola que por acaso era oficial da Força Aérea. O resto é você já pode imaginar.
é Wandard, os russos sempre são mais espertos que todo mundo. São realmente a raça superior, nós, latinos, não somos nada
Pessoal, vamos ser realistas. Se houver a possiblidade de uma guerra entre esses dois países, não será entre Rússia e EUA, será entre NATO e Rússia. Esqueceram o acordo de ajuda mútua em caso de agressão?
E nesse caso, se forem usada armas convencionais, a Rússia é varida do mapa. Mas se forem usadas armas nucleares, a mundo será varido do mapa. De qualquer forma, a Rússia sempre vai perder hehehehe
As despesas militares da NATO passam de 1 TRILHÃO!!! A da Rússia mal chega à 34 bilhões (pouco mais de 3% da da NATO)!!! Alguém ainda pode discutir isso??? meu deus!!
Exacto! Não importa que o mundo seja varrido do mapa desde que a Rússia perca.
Brilhante!
^^
tente usar um pouco esse seu pequeno cerebro pra entender o que realmente eu disse e assim diga algo mais inteligente, ok...
Vamos parar de “puxar o saco” dos russos!
Yan A questão do orçamento militar é relativa ao custo dos equipamentos em relação a cada país. Os EUA tem um orçamento de 500 bilhões(precisam de 709 este ano para sustentar toda a estrutura) de dólares para ter o mesmo poder de fogo que a Rússia com um orçamento em 10% do gasto americano. A Otan realmente é um tratado de assistência mútua, porém considerem só um detalhe para se ter uma força de blindados superior a 15000 tanques dentro da Europa ocidental para enfrentar os 22000 tanques ativos da Rússia, considerando-se que as reservas entre 6 a 8000(é difícil prever em virtude do processo de reativações das unidades imobilizadas no governo de Ieltsin) seriam para a retaguarda de proteção do território russo, os americanos teriam que transferir para o solo europeu quase 80% dos seus efetivos o que meus amigos eles jamais fariam, só para reforçar o apoio americano, do efetivo total de suas tropas de 1.440.000 homens, 1.120.000 estão nos Estados Unidos. É bem mais realista se conhecer a atitude e os interesses americanos quando se tem a oportunidade de treinar e participar de operações com suas tropas, já passei pela experiência e venci esta fase de ilusões, não contem com eles pois o que eles querem são povos que morram no lugar deles e cidades que sejam destruídas, que não as deles.
"...não contem com eles pois o que eles querem são povos que morram no lugar deles e cidades que sejam destruídas, que não as deles"
Wandard
A corrobar esta afirmação, foi mesmo isto que o povo da Georgia devia ter constatado em Agosto último aquando da campanha do seu presidente a soldo americano.
Actualmente o soldado americano marcha quando os poderosíssimos interesses económico-militares estão em jogo e não pode contar com apoio aliado como foi o caso da invasão do Iraque.
Cumpts
Manuel Santos
E os Russos são diferentes em quê exactamente?
Sérgio,
De quais países são as tropas que estão no Iraque?
Com o que, países como a Albania podem contribuir para Otan que não somente soldados?
De qual origem étnica é a composição de 90% dos soldados "americanos" que são enviados para o Iraque?
Qual a situação dos jovens soldados americanos que estão retornando do Iraque para os Estados Unidos?
Bem,
Se as barracas na Califórnia não impressionaram, tem uns 250.000 veteranos sem teto. Na Rússia isto seria um acontecimento como todos os outros deste país, para se tornar notícia nos principais jornais do mundo, com ênfase é claro nos europeus, mas quando o assunto se refere aos Estados Unidos, só a mídia independente se manifesta porém possui pouca penetração e é perseguida e boicotada de todas as formas.
O caso das jornalistas americanas presas na Coreia do Norte, ganha a atenção do mundo, mas muitos casos de jornalistas estrangeiros independentes que se metem nos interesses americanos e da Otan como ocorreu no Kossovo e Sérvia e em alguns casos acabam desaparecidos e em outros sem trabalho indefinidamente não são divulgados e não ganham destaque.
Porque será?
Quantos Russos morreram na segunda guerra? Foram 27 milhões de cidadãos da então União Soviética entre estes 11,4 milhões de militares. Não sei o número exatos de cidadãos russos já que as informações se referem ao espaço soviético. A Alemanha foi o segundo lugar em perdas com dados atualizados em cerca de 5 milhões(3,25 militares), a Polonia 4,5 milhões, Japão em torno de 1,8 milhões, Estados Unidos cerca de 250.000 soldados(dados do centro histórico americano).
Wandard, qual é a vodka que você anda bebendo? Sobrou alguma coisa pra mim?
Sinto muito Yan,
Não bebo nem tenho vícios. Exceto a busca pelo conhecimento e a verdade.
Abraço
a "mania" que algumas pessoas têm de adjectivar as pessoas em vez de discutirem os argumentos é no minimo irritante.
wandard, o sr. tem muita rasão no que diz sobretudo no que toca à relação custo-produção quando comparamos a russia e a NATO.
Só faz sentido comparar a capacidade miitar da russia com a NATO a nivel de forças nucleares estratégicas elas são identicas, no entanto, os americanos pretendem com os novos sistemas na europa central ganhar vantagem estratégica neste sector.
A comparação ao nivel de forças convencionais não tem sentido porque uma guerra convencional generalizada na europa é impossivel acontecer.. bem, ela pode acontecer, mas irá escalar para uma guerra nuclear.
O que aqui as pessoas ainda não compreenderam ou não conseguem compreender é que a NATO é sobretudo uma ameaça economica para a russia, cada país que entra na NATO é menos um cliente de armas para a russia e tudo isso que dai advem não é bom..
eu não encaro os russos como inimigos, muito pelo contrário, eles são aliados naturais, são europeus, partilhamos o mesmo continente, civilização, religião, história, temos a mesma origem étnica. A europa precisa da russia para se salvar, estamos a falar de um páis que é 40% da europa..
Os europeus estão a ser extintos demograficamente, é uma loucura o que se passa na europa e ninguem vê isto!!?
Se esta aliança(nato) à qual o meu país pertence serve para nos defender dos russos, então esta organização vai contra os legitimos ineresses dos povos europeus.
Por isso, meus caros, quem na europa defende esta organização é para mim um traidor, seja de esquerda de direita ou do quer que seja.
bruno,
De quais países são as tropas que estão no Iraque?
- Bulgária, Albânia, Rep. Checa, Polónia, Honduras, El Salvador,...
Com o que, países como a Albania podem contribuir para Otan que não somente soldados?
- Pois...
De qual origem étnica é a composição de 90% dos soldados "americanos" que são enviados para o Iraque?
- "Latinos", e note-se, muitos deles NEM SEQUER são cidadãos norte-americanos. A cidadania advir-lhes-á depois de cumprido o serviço militar. É ao estilo dos imigrantes irlandeses que desembarcavam em Nova Iorque e eram imediatamente destacados para a frente, durante a Guerra Civil Americana.
Qual a situação dos jovens soldados americanos que estão retornando do Iraque para os Estados Unidos?
- Essa não sei, mas suspeito que não seja famosa. Aliás, num país que ainda não reconstruiu Nova Orleães... Mas claro que se isso fosse na Rússia, seria sinal da decadência deste país. Como é nos EUA,nem sequer se fala.
Quantos Russos morreram na segunda guerra?
1. A Ucrânia perdeu cerca de 5,5 milhões (quase dois vezes menos do que em apenas dois anos do Holodomor de 1932-33), a Belarus perdeu cerca de 6, ainda temos a Moldova, os Países Bálticos (onde foram muito judeus exterminados), acho que a Rússia propriamente dita perdeu cerca de 8 – 10 milhões (e mesmo assim neste número estão incluídos muitos tártaros, povos siberianos, etc., que não são etnicamente russos). É muito, mas não chega para afirmar que foi a Rússia que suportou e ganhou a guerra.
2. É verdade, que os EUA perderam um número bastante reduzido dos soldados, mas para o abono de verdade, convêm não esquecer que foi a URSS que cooperava secretamente com a Alemanha & Alemanha nazi entre 1922 – 1939 e depois já fazia isso abertamente, entre 1939 e 1941 enviando para Alemanha (que já tinha invadido metada da Europa) as matérias primas, alimentos, etc. Por exemplo, Herman Goring (chefe da Aviação e Marechal do Campo do 3° Reich), estudava na URSS na cidade de Lipeck (durante a II Guerra Mundial Lipeck nunca!!! foi bombardeado pela Luftwaffe).
3. Eu não vou colocar aqui os links para as fotografias dos soldados soviéticos e nazis, sorridentes durante os seus encontros na Polónia (até houve as paradas conjuntas dos nazis e soviéticos em 1939). Tudo isso para dizer o seguinte, a URSS criou a cobra e a cobra mordeu a URSS, por isso não é de estranhar que a URSS foi castigada muito mais severamente do que os países ocidentais que nunca cooperaram com os nazis.
4. Concurso fotográfico “Cara da Rússia”, promovido pelo blogueiro rudolf001:
http://rudolf001.livejournal.com/21313.html
o problema bruno é que a Rússia não quer nem papo com a Europa. Nunca está aberta em conversar, em ceder, etc. Eu também adoraria ver a Rússia abandonando seus instintos primitivos e aderir à NATO e UE. Mas fazer o que, os russos são teimosos demais.
Pippo
Rep. Tcheca e Polônia não tem mais tropas no Iraque faz um bom tempo. Se informe por favor.
Jest, só falta vc dizer que acredita no historinha do holocausto....
A Alemanha rompeu ardilosamente o pacto de não-agressão que tinha com a URSS. A parceria entre essas duas potências era importante para ambos. Contudo, a expansão imperialista dos alemães implicava num aumento exponencial de recursos naturais... e alío perto estavm os vastos campos russos com suas riquezas naturais.
Foi apenas isso o que aconteceu, JEST. O que diabos anda lendo?
Já leste "os soldados judeus de Hitler" ?
Acreditas mesmo no holocausto como se pinta?
O que sabemos da guerra nos foi contado pelos vencedores... mas será esta a verdadeira razão? Tavez não, posto que dos historiadores revisionistas muitos estão presos e tantos outros são perseguidos... enstranho, não?
crime de opinião, negacionismo!!!
estamos na idade média?
Enviar um comentário