A Rússia irá participar na reconstrução e modernização dos gasodutos ucranianos que transportam gás russo através do território do país vizinho para a Europa, anunciaram na véspera os primeiros-ministros russo e ucraniano, Vladimir Putin e Iúlia Timochenko.
“Esperamos continuar a discussão sobre esse problema”, declarou Putin durante o encontro com Timochenko, realizado em Moscovo.
Serguei Chhmatko, ministro da Energia da Rússia, anunciou que a Rússia e a Ucrânia estão a terminar a redacção de um acordo intergovernamental que prevê a participação da Rússia na modernização da rede ucraniana de gasodutos.
“Ambos os projectos do documento, tanto o ucraniano como o russo, prevêem a participação da parte russa na modernização do sistema ucraniano de trânsito de gás”, declarou.
O ministro russo sublinhou que este acordo não entra em contradição com o acordo análogo, assinado entre a Ucrânia e a União Europeia.
A rede ucraniana de gasodutos, com 37.600 quilómetros de comprimento, é a segunda maior da Europa depois da russa. Em finais de Março, a UE e Ucrânia assinaram uma declaração sobre a modernização da rede ucraniana de gasodutos, acto muito mal recebido por Moscovo.
Iúlia Timoshenko afirmou depois que “a Rússia terá a oportunidade para investir e participar na modernização do sistema de transporte de gás”.
Vladimir Putin defendeu também o relançamento das relações económicas entre os dois países e a sua homóloga ucraniana prometeu o apoio do seu país à adesão da Rússia à Organização Mundial do Comércio.
O Kremlin recusou o pedido de Iúlia Timochenko de pagar antecipadamente 5 mil milhões de dólares pelo gás russo que a Ucrânia irá armazenar nos seus reservatórios até ao Inverno, mas perdoou as multas que Kiev teria de pagar por não ter adquirido os volumes de gás acordados.
Não se pode dizer que os resultados sejam muitos, mas uma coisa parece já ser certa: o Kremlin e Timochenko chegaram a acordo sobre quem Moscovo irá apoiar nas próximas eleições presidenciais na Ucrânia. Pelo menos Iúlia Timochenko tem feito muito para merecer esse apoio.
“Esperamos continuar a discussão sobre esse problema”, declarou Putin durante o encontro com Timochenko, realizado em Moscovo.
Serguei Chhmatko, ministro da Energia da Rússia, anunciou que a Rússia e a Ucrânia estão a terminar a redacção de um acordo intergovernamental que prevê a participação da Rússia na modernização da rede ucraniana de gasodutos.
“Ambos os projectos do documento, tanto o ucraniano como o russo, prevêem a participação da parte russa na modernização do sistema ucraniano de trânsito de gás”, declarou.
O ministro russo sublinhou que este acordo não entra em contradição com o acordo análogo, assinado entre a Ucrânia e a União Europeia.
A rede ucraniana de gasodutos, com 37.600 quilómetros de comprimento, é a segunda maior da Europa depois da russa. Em finais de Março, a UE e Ucrânia assinaram uma declaração sobre a modernização da rede ucraniana de gasodutos, acto muito mal recebido por Moscovo.
Iúlia Timoshenko afirmou depois que “a Rússia terá a oportunidade para investir e participar na modernização do sistema de transporte de gás”.
Vladimir Putin defendeu também o relançamento das relações económicas entre os dois países e a sua homóloga ucraniana prometeu o apoio do seu país à adesão da Rússia à Organização Mundial do Comércio.
O Kremlin recusou o pedido de Iúlia Timochenko de pagar antecipadamente 5 mil milhões de dólares pelo gás russo que a Ucrânia irá armazenar nos seus reservatórios até ao Inverno, mas perdoou as multas que Kiev teria de pagar por não ter adquirido os volumes de gás acordados.
Não se pode dizer que os resultados sejam muitos, mas uma coisa parece já ser certa: o Kremlin e Timochenko chegaram a acordo sobre quem Moscovo irá apoiar nas próximas eleições presidenciais na Ucrânia. Pelo menos Iúlia Timochenko tem feito muito para merecer esse apoio.
5 comentários:
Não se pode dizer que os resultados sejam muitos, mas uma coisa parece já ser certa: o Kremlin e Timochenko chegaram a acordo sobre quem Moscovo irá apoiar nas próximas eleições presidenciais na Ucrânia. Pelo menos Iúlia Timochenko tem feito muito para merecer esse apoio.
Não será tanto uma questão de serem muitos mas de serem positivos. Parece-me a mim haver abertura e flexibilidade por parte da Rússia, o que mostra haver algo mais nestes encontros.
Se as coisas não estivessem bem, a situação seria bem diferente e a Rússia iria exigir que o contrato fosse cumprido, não o fazendo mostra que existirá muito possivelmente umas tréguas até às eleições de modo a saber a atitude do próximo dirigente uncraniano.
A meu ver a situação também é positiva para a Ucrânia, porque estes não ganham nada em hostilizar a Rússia, só têm a perder. E se Timochenko consegue manobrar de modo a não haver demasiados atritos com Moscovo, a Ucrânia irá beneficiar disso.
Alías a meu ver tudo é positivo, desde que tirem dali aquele presidente que não sabe pensar nos interesses ucranianos.
Penso que esta atitude de espera pelas eleições vai ser adoptada também pela a UE, o que mostra que todas as partes envolvidas reconhecem que o grande problema entre as relações entre (UE-Ucrãnia-Rússia), estão a ser causados principalmente pelo o presidente ucraniano e não haverá entendimento enquanto ele lá estiver.
E como já tenho dito, dada a situação gravíssima que a Ucrânia se encontra, este presidente deveria sair o quanto antes, ele não deveria esperar até Outubro, ele deveria demitir-se por deixar o país neste estado.
Como não sai, vai ficar tudo em banho-maria, à espera que ele saia em Outubro. Que ganha a Ucrãnia com esta espera? nada. que ganha o presidente em manter-se? nada. Vão todos ficar sentados a olhar para o relógio à espera que dê o toque de saída em Outubro.
Afinal a Rússia não influencia só pelas ameaças e as armas. e também investe
Pois. De investimento russo estou eu à espera há muito...
Leitores Anónimos, atribuem nomes diferentes para que vos possa distinguir! Nem que sejam fictícios
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