Os dirigentes da oposição ao Presidente Saakachvili recusaram uma proposta de participação num governo de coligação, declarou Eka Besselia, uma das dirigentes da oposição.
Discursando no comício que a oposição organiza permanentemente frente ao Parlamento da Geórgia, ela declarou: “Hoje, o presidente do Parlamento, David Bakradzé declarou que as autoridades estão prontas a formar um governo de coligação. A nossa resposta é uma: não lutamos por cargos, por lugares no governo. A nossa única exigência é a demissão de Mikhail Saakachvili e trata-se de uma reivindicação sem alternativa”.
Os dirigentes da oposição decidiram transformar toda a cidade de Tbilissi num palco de acções de protesto contra o Presidente Saakachvili
“Cada rua de Tbilissi torna-se um local de acções de protesto, nos próximos dias, os focos de insubordinação civil alargarão a toda a Geórgia. Assim será até que Saakachvili não saia”, declarou Levan Gatchetchiladzé, um dos dirigentes da oposição, num comício onde participam mais de 30 mil pessoas.
Foi decidido realizar, dia e noite, piquetes junto da residência de Mikhail Saakachvili.
“Iremos estar em frente da residência até que Saakachvili assine o pedido de demissão”, declarou Kakhi Kukava, outro dirigente da oposição.
Kukava anunciou que hoje as autoridades da Geórgia deverão fazer cedências à oposição.
“Hoje, às 20 horas (18 horas TMG), todos verão que o poder vai mudar radicalmente a sua posição e disso são prova os acontecimentos do último período”, declarou.
“Não estamos a perder força e verão que a posição do poder vai mudar. E isso será um testemunho de que a força não dimimui, pelo contrário”, acrescentou.
Entretanto, a oposição começa-se a dividir quanto às formas de luta a realizar.
Zurab Nogaideli, antigo primeiro-ministro da Geórgia e dirigente do partido “Por uma Geórgia Justa”, anunciou que os seus apoiantes deixam de participar nas manifestações da oposição.
“No dia 9 de Abril, eu e os meus camaradas realizámos em Batumi uma numerosa manifestação para exigir a demissão de Saakachvili e, no mesmo dia, teve lugar um grande comício da oposição em Tbilissi. Tudo isso foi um grande acontecimento na vida da Geórgia e um passo sério para substituir o poder”, declarou Nogaideli ao jornal georgiano “Versia”.
“Mas, agora, eu e o meu partido decidimos afastar-nos das acções da oposição e não participar em comícios”, acrescentou ele, sem avançar qualquer tipo de explicação.
Discursando no comício que a oposição organiza permanentemente frente ao Parlamento da Geórgia, ela declarou: “Hoje, o presidente do Parlamento, David Bakradzé declarou que as autoridades estão prontas a formar um governo de coligação. A nossa resposta é uma: não lutamos por cargos, por lugares no governo. A nossa única exigência é a demissão de Mikhail Saakachvili e trata-se de uma reivindicação sem alternativa”.
Os dirigentes da oposição decidiram transformar toda a cidade de Tbilissi num palco de acções de protesto contra o Presidente Saakachvili
“Cada rua de Tbilissi torna-se um local de acções de protesto, nos próximos dias, os focos de insubordinação civil alargarão a toda a Geórgia. Assim será até que Saakachvili não saia”, declarou Levan Gatchetchiladzé, um dos dirigentes da oposição, num comício onde participam mais de 30 mil pessoas.
Foi decidido realizar, dia e noite, piquetes junto da residência de Mikhail Saakachvili.
“Iremos estar em frente da residência até que Saakachvili assine o pedido de demissão”, declarou Kakhi Kukava, outro dirigente da oposição.
Kukava anunciou que hoje as autoridades da Geórgia deverão fazer cedências à oposição.
“Hoje, às 20 horas (18 horas TMG), todos verão que o poder vai mudar radicalmente a sua posição e disso são prova os acontecimentos do último período”, declarou.
“Não estamos a perder força e verão que a posição do poder vai mudar. E isso será um testemunho de que a força não dimimui, pelo contrário”, acrescentou.
Entretanto, a oposição começa-se a dividir quanto às formas de luta a realizar.
Zurab Nogaideli, antigo primeiro-ministro da Geórgia e dirigente do partido “Por uma Geórgia Justa”, anunciou que os seus apoiantes deixam de participar nas manifestações da oposição.
“No dia 9 de Abril, eu e os meus camaradas realizámos em Batumi uma numerosa manifestação para exigir a demissão de Saakachvili e, no mesmo dia, teve lugar um grande comício da oposição em Tbilissi. Tudo isso foi um grande acontecimento na vida da Geórgia e um passo sério para substituir o poder”, declarou Nogaideli ao jornal georgiano “Versia”.
“Mas, agora, eu e o meu partido decidimos afastar-nos das acções da oposição e não participar em comícios”, acrescentou ele, sem avançar qualquer tipo de explicação.
10 comentários:
Acontecimentos em Tbilisi (em russo)
http://shupaka.livejournal.com
Retratos de um país ingovernável
^^
você está falando da Rússia?
Milhazes, li agora que o ministro Amado está por aí em grandes encontros. Fala de nova era nas relações, mas não diz nada em concreto em termos de cooperação. Afinal, que se passa?
Geórgia e a sua oposição
Para perceber que tipo das pessoas estão em frente da oposição georgiana, basta ler a história sobre o lixo, a oposição ficou INDIGNADA, quando o perfeito de Tbilisi sugeriu que essa mesma oposição limpe o lixo deixado ... naturalmente pela oposição. A decisao do perfeito foi tomada após um incidente obscuro, quando os varredores da rua da municipalidade foram acusados pela oposição de atacar as tendas da oposição.
Lembrou me a Angola, onde após a independência, deixaram de limpar as ruas sob o pretexto que “não fizemos a independência para limpar as ruas”.
http://shupaka.livejournal.com/254275.html
Outro belo retrato da Geórgia e da sua oposição:
http://ucrania-mozambique.blogspot.com/2008/08/gergia-inclemente-estado-livre.html
Leitor anónimo, eu estive na conferência de imprensa de Luís Amado e acho que o mais importante a assinalar é a promessa de Portugal facilitar a obtenção de vistos aos russos, tendo em conta a abertura da linha aérea directa Moscovo-Lisboa.
Obrigado pela informação. Tal como suspeitava, tudo espremido não deita nada. Enfim, ao menos falam.
A oposição georgiana deve ser pró-russa e não mais ocidental como o Sr Milhazes disse.
Se fosse pró ocidental, o Jestunga não a vinha atacar.
Esse povo deve ser muito burro pra sair na rua pra apoiar o domínio russo sobre o seu próprio país.
Ren
Provocações putleristas
Hoje a tarde, o Vice – Ministro georgiano do Interior, informou que as forças da segurança da Geórgia detiveram o activista do movimento juvenil totalitário “Nashi”, Alexander Kuznecov, que foi enviado a Geórgia para criar um incidente na zona da fronteira administrativa da Ossétia do Sul.
Os jovens – putlerianos pretendiam ver a sua coluna alvejada ao tiro, para depois culpar a Geórgia. O putleriano detido era a peca – chave desta provocação falhada.
Ver vídeo da confissão do “nashista”:
http://www.youtube.com/watch?v=_3UzCz3xTWY
A Geórgia mostrou toda a sua humanidade, em entregando o criminoso russo aos cuidados da embaixada helvética em Tbilissi.
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