A noite passada foi calma na capital moldava, que recupera dos desacatos que ocorreram na terça-feira, declara o ministério do Interior da Moldávia.
“A noite foi calma, sem excessos”, declarou um representante desse ministério à agência Ria-Novosti.
Segundo o correspondente da agência Interfax no local, “as manifestações de protesto foram suspensas, no centro da cidade a situação é calma, nem sequer há grupos de pessoas como havia na manhã da véspera antes das acções de protesto”.
A mesma agência informa que, durante a madrugada, foi retirado o cordão policial em torno do edifícios do Governo, da Presidência e do Parlamento.
Na véspera, o Presidente da República, Vladimir Voronin, prometeu recorrer à força caso os manifestantes tentassem assaltar a sede do Governo, expulsou o embaixador romeno do país e restabeleceu o sistema de vistos entre a Moldávia e a Roménia, acusando Bucareste de estar por detrás das desordens em Chisinau.
À noite, a Comissão Eleitoral Central da Moldávia publicou os resultados definitivos das eleições parlamentares de domingo passado, que estiveram na origem dos confrontos entre manifestantes da oposição e a polícia.
Segundo esses dados, que terão ainda de ser homologados pelo Tribunal Constitucional, o Partido dos Comunistas da Moldávia conquista 60 mandatos, enquanto que os três partidos da oposição terão 41 assentos.
O Partido dos Comunistas conquistou a maioria dos lugares no Parlamento, mas terá de chegar a um acordo com a oposição para eleger o sucessor de Vladimir Voronin no cargo de Presidente, pois este terá de conseguir pelo menos o apoio de 61 deputados.
A eleição do Presidente da República deverá ter lugar em Maio ou Junho.
A oposição, entretanto, vai aumentando o rol de reivindicações. Além da recontagem de votos, ela exige a demissão e o julgamento de Vladimir Voronin, bem como a proibição do Partido dos Comunistas.
“Estamos unidos e vamos até ao fim. Vós não podereis mais controlar-nos”, lê-se na primeira declaração oficial da oposição.
“Não queremos ir para Itália, Portugal e Espanha. Não queremos ir para o Canadá ou Moscovo. Queremos trabalhar no nosso país. Queremos um Estado que se baseie no respeito e na fé”, sublinham os opositores do Presidente Voronin.
A Moldávia é um dos países mais pobres da Europa e vários milhões de moldavos viram-se na necessidade de emigrar para sustentar as famílias.
“A noite foi calma, sem excessos”, declarou um representante desse ministério à agência Ria-Novosti.
Segundo o correspondente da agência Interfax no local, “as manifestações de protesto foram suspensas, no centro da cidade a situação é calma, nem sequer há grupos de pessoas como havia na manhã da véspera antes das acções de protesto”.
A mesma agência informa que, durante a madrugada, foi retirado o cordão policial em torno do edifícios do Governo, da Presidência e do Parlamento.
Na véspera, o Presidente da República, Vladimir Voronin, prometeu recorrer à força caso os manifestantes tentassem assaltar a sede do Governo, expulsou o embaixador romeno do país e restabeleceu o sistema de vistos entre a Moldávia e a Roménia, acusando Bucareste de estar por detrás das desordens em Chisinau.
À noite, a Comissão Eleitoral Central da Moldávia publicou os resultados definitivos das eleições parlamentares de domingo passado, que estiveram na origem dos confrontos entre manifestantes da oposição e a polícia.
Segundo esses dados, que terão ainda de ser homologados pelo Tribunal Constitucional, o Partido dos Comunistas da Moldávia conquista 60 mandatos, enquanto que os três partidos da oposição terão 41 assentos.
O Partido dos Comunistas conquistou a maioria dos lugares no Parlamento, mas terá de chegar a um acordo com a oposição para eleger o sucessor de Vladimir Voronin no cargo de Presidente, pois este terá de conseguir pelo menos o apoio de 61 deputados.
A eleição do Presidente da República deverá ter lugar em Maio ou Junho.
A oposição, entretanto, vai aumentando o rol de reivindicações. Além da recontagem de votos, ela exige a demissão e o julgamento de Vladimir Voronin, bem como a proibição do Partido dos Comunistas.
“Estamos unidos e vamos até ao fim. Vós não podereis mais controlar-nos”, lê-se na primeira declaração oficial da oposição.
“Não queremos ir para Itália, Portugal e Espanha. Não queremos ir para o Canadá ou Moscovo. Queremos trabalhar no nosso país. Queremos um Estado que se baseie no respeito e na fé”, sublinham os opositores do Presidente Voronin.
A Moldávia é um dos países mais pobres da Europa e vários milhões de moldavos viram-se na necessidade de emigrar para sustentar as famílias.
Para reparar os estragos feitos pelos manifestantes, a Moldávia terá de pagar gastar mais de 50 milhões de euros.
Razão tinha o clássico russo Nicolau Gogol quando escreveu: "Realmente Alexandre da Macedónia era um grande cabo de guerra, mas para quê partir móveis?"
6 comentários:
"bem como a proibição do Partido dos Comunistas."
Isto é meio anti-democrático e relativamente autoritário.
E muito parecido com a tão criticada politica comunista.
Só contradições, ahm?
Milhazes, poderá dar-me a referência de Gogol a Alexandre? Eu sou especialista e desconheço ao que se poderá referir: Alexandre a partir móveis??!!
Leitor Anónimo, a refência vem na obra imortal: Inspector Geral (talvez também se traduza para português como Revisor).
Primeiro, säo uma minoria que näo chega a 20%, mas querem proibir um partido que ganha eleiçöes sem batota... mostra-se a democraticidade dessa escumalha; mais, querem uniäo com a Roménia--só para entrar na UE! Näo, obrigado, já temos lixo que chegue!
Estranho... os comunistas säo péssimos, mas só fazem é ganhar eleiçöes consideradas livres pela OCDE... ah, pois, ficaram só os reformados, que têm medo de perder as magras reformas, pois quem pode trabalhar emigra...
... mas quando se vai a ver, a maioria anda é a "trabalhar" na gestäo de redes de prostuituiçäo e venda de orgäos (há 5 anos suponha-se que 40% dos moldavos já só tinham um rim).
Como diz o outro, MEKÉ?
Já disse: se em Novembro o meu partido só tiver 10% de votos nas nossas eleiçöes livres, vou organizar uma grande rambóia com amigos e assaltar a Assembleia da República, exigir que o vencedor das eleiçöes (tipo o PS) seja ilegalizado, e exigir a uniäo com Espanha!!! Olé!
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