Portugueses utilizaram divergências entre guineenses e cabo-verdianos para assinar Amílcar Cabral
As autoridades militares portuguesas conseguiram liquidar Amílcar Cabral, dirigente do PAIGC, só à segunda tentativa e aproveitando-se das contradições existentes dentro do movimento de libertação nacional da Guiné Bissau e de Cabo Verde, escreve nas suas memórias o diplomata soviético Pavel Danilov.
Pavel Danilov, na altura 1º Secretário e Conselheiro da Embaixada da URSS na Guiné-Conacry considera que o general Spínola recebeu ordens para realizar uma operação militar contra a Guiné-Conacri com dois objectivos.
“O objectivo consistia em liquidar o estado-maior do PAIGC…Também era importante o facto de o PAIGC manter em Conacri presos de guerra portugueses, entre os quais havia parentes de influentes famílias portuguesas”, escreve Danilov em “Meses Agitados em Conacri”, publicado em Moscovo.
Segundo ele, a primeira tentativa ocorreu na noite de 19 para 20 de Novembro de 1970, mas falhou devido à falta de coordenação entre as tropas portuguesas e as forças da oposição ao Presidente guineense Sekou Touré. Por exemplo, o agente do serviço de informações da República Federal Alemã, que participava na operação e devia dar o sinal para o seu início, falhou a sua missão por o seu carro ser semelhante ao de Amílcar Cabral.
“Visto que o seu Wolkswagen branco era da mesma marca, cor e modelo do automóvel de Amílcar Cabral, secretário-geral do PAIGC, foi-lhe dado ordem para parar no primeiro posto montado pelos mercenários. Em vez de travar, ele carregou no acelerador. O carro avançou, seguiu-se um tiro de lança-granadas. O agente foi assassinado e a sua secretária ferida”, recorda Danilov.
A segunda tentativa para liquidar os dirigentes do PAIGC foi feita em Janeiro de 1973 e foi parcialmente coroada de êxito.
“O fracasso da agressão militar directa contra a Guiné e da tentativa de liquidação do estado-maior do PAIGC, que desde 1960 se encontrava em Conacri, não fez desistir os colonizadores portugueses de novas tentativas de destruição desse estado-maior e aprisionamento dos seus dirigentes. Os portugueses optaram pela táctica do descrédito dos que eram mulatos, originários de Cabo Verde. No plano propagandista, insistia-se no atiçamento do ódio dos povos autóctones da Guiné-Bissau em relação aos mulatos, não só para os afastar da direcção da luta armada, mas também para liquidar fisicamente Amílcar Cabral, Aristides Pereira e outros dirigentes do movimento de libertação nacional”, recorda Danilov.
“Os agentes da PIDE”, continua ele, “conseguíram infiltrar homens seus na segurança da sede do PAIGC e para o cargo de chefe interino da segurança foi nomeado um seu agente activo…, que gozava da confiança de Amílcar Cabral. Ao todo, para participar na conjura foram preparados cerca de 50 homens, dispersos por diversos pontos de aquartelamento dos destacamentos do PAIGC”.
O diplomata soviético descreve assim o assassinato de Amílcar Cabral: Na noite de 20 de Janeiro, Amílcar Cabral e a sua esposa Ana Maria regressavam de uma recepção na embaixada polaca. Ele estacionou o automóvel perto de sua casa. Nesse momento, de detrás da casa apareceu um jeep. Inocêncio, um dos dirigentes da conspiração, saiu dele, abriu a porta do carro de Amílcar e ordenou-lhe que saísse. Os conspiradores que o acompanhavam apontaram as metralhadoras para Amílcar e Ana Maria. Depois de sair do automóvel, Amílcar Cabral perguntou: “O que significa isto?” Os conspiradores tentaram amarrá-lo. Como ele não deixou fazer isso, Inocêncio deu-lhe um tiro de pistola. À luz dos faróis, Ana Maria viu como Amílcar se sentou no chão e o sangue corria rapidamente através da roupa. Depois de encostar a mão ao ferimento, ele disse: “Que fazem? Os colonizadores ainda não saíram da nossa terra e vós já os servis, traidores!” Algum tempo depois, Inocêncio ordenou assassinar Amílcar Cabral. O seu cúmplice, Bacar, baixou a metralhadora e disparou uma rajada. Amílcar ficou deitado a alguns metros de sua casa”.
Os executores da operação conseguíram também aprisionar “Aristides Pereira, Vasco Cabral, José Araújo e outros militantes mulatos do PAIGC” e tentaram levá-los em lanchas para Bissau, mas, devido à intervenção de um navio de guerra soviético que se encontrava em Conacri, todos eles foram libertados.
Segundo Danilov, Aristides Pereira, que sucedeu a Amílcar Cabral à frente do PAIGC, teve de receber tratamento em Moscovo a fim de evitar a amputação das mãos. Ele tinha sido amarrado com força pelos raptores e esteve assim durante muitas horas no porão de uma das lanchas.
As autoridades militares portuguesas conseguiram liquidar Amílcar Cabral, dirigente do PAIGC, só à segunda tentativa e aproveitando-se das contradições existentes dentro do movimento de libertação nacional da Guiné Bissau e de Cabo Verde, escreve nas suas memórias o diplomata soviético Pavel Danilov.
Pavel Danilov, na altura 1º Secretário e Conselheiro da Embaixada da URSS na Guiné-Conacry considera que o general Spínola recebeu ordens para realizar uma operação militar contra a Guiné-Conacri com dois objectivos.
“O objectivo consistia em liquidar o estado-maior do PAIGC…Também era importante o facto de o PAIGC manter em Conacri presos de guerra portugueses, entre os quais havia parentes de influentes famílias portuguesas”, escreve Danilov em “Meses Agitados em Conacri”, publicado em Moscovo.
Segundo ele, a primeira tentativa ocorreu na noite de 19 para 20 de Novembro de 1970, mas falhou devido à falta de coordenação entre as tropas portuguesas e as forças da oposição ao Presidente guineense Sekou Touré. Por exemplo, o agente do serviço de informações da República Federal Alemã, que participava na operação e devia dar o sinal para o seu início, falhou a sua missão por o seu carro ser semelhante ao de Amílcar Cabral.
“Visto que o seu Wolkswagen branco era da mesma marca, cor e modelo do automóvel de Amílcar Cabral, secretário-geral do PAIGC, foi-lhe dado ordem para parar no primeiro posto montado pelos mercenários. Em vez de travar, ele carregou no acelerador. O carro avançou, seguiu-se um tiro de lança-granadas. O agente foi assassinado e a sua secretária ferida”, recorda Danilov.
A segunda tentativa para liquidar os dirigentes do PAIGC foi feita em Janeiro de 1973 e foi parcialmente coroada de êxito.
“O fracasso da agressão militar directa contra a Guiné e da tentativa de liquidação do estado-maior do PAIGC, que desde 1960 se encontrava em Conacri, não fez desistir os colonizadores portugueses de novas tentativas de destruição desse estado-maior e aprisionamento dos seus dirigentes. Os portugueses optaram pela táctica do descrédito dos que eram mulatos, originários de Cabo Verde. No plano propagandista, insistia-se no atiçamento do ódio dos povos autóctones da Guiné-Bissau em relação aos mulatos, não só para os afastar da direcção da luta armada, mas também para liquidar fisicamente Amílcar Cabral, Aristides Pereira e outros dirigentes do movimento de libertação nacional”, recorda Danilov.
“Os agentes da PIDE”, continua ele, “conseguíram infiltrar homens seus na segurança da sede do PAIGC e para o cargo de chefe interino da segurança foi nomeado um seu agente activo…, que gozava da confiança de Amílcar Cabral. Ao todo, para participar na conjura foram preparados cerca de 50 homens, dispersos por diversos pontos de aquartelamento dos destacamentos do PAIGC”.
O diplomata soviético descreve assim o assassinato de Amílcar Cabral: Na noite de 20 de Janeiro, Amílcar Cabral e a sua esposa Ana Maria regressavam de uma recepção na embaixada polaca. Ele estacionou o automóvel perto de sua casa. Nesse momento, de detrás da casa apareceu um jeep. Inocêncio, um dos dirigentes da conspiração, saiu dele, abriu a porta do carro de Amílcar e ordenou-lhe que saísse. Os conspiradores que o acompanhavam apontaram as metralhadoras para Amílcar e Ana Maria. Depois de sair do automóvel, Amílcar Cabral perguntou: “O que significa isto?” Os conspiradores tentaram amarrá-lo. Como ele não deixou fazer isso, Inocêncio deu-lhe um tiro de pistola. À luz dos faróis, Ana Maria viu como Amílcar se sentou no chão e o sangue corria rapidamente através da roupa. Depois de encostar a mão ao ferimento, ele disse: “Que fazem? Os colonizadores ainda não saíram da nossa terra e vós já os servis, traidores!” Algum tempo depois, Inocêncio ordenou assassinar Amílcar Cabral. O seu cúmplice, Bacar, baixou a metralhadora e disparou uma rajada. Amílcar ficou deitado a alguns metros de sua casa”.
Os executores da operação conseguíram também aprisionar “Aristides Pereira, Vasco Cabral, José Araújo e outros militantes mulatos do PAIGC” e tentaram levá-los em lanchas para Bissau, mas, devido à intervenção de um navio de guerra soviético que se encontrava em Conacri, todos eles foram libertados.
Segundo Danilov, Aristides Pereira, que sucedeu a Amílcar Cabral à frente do PAIGC, teve de receber tratamento em Moscovo a fim de evitar a amputação das mãos. Ele tinha sido amarrado com força pelos raptores e esteve assim durante muitas horas no porão de uma das lanchas.
10 comentários:
É triste mas podia-se evitar tanta coisa se fosse planeada a descolonização com cabeça tronco e membros como alvitrava Norton de Matos...
Pelo texto, percebe-se que é um fanático soviético quem escreve.
Não merece qualquer crédito!!!
Aliás, há factos perturbantes nas mortes de Amílcar Cabral e Eduardo Mondlane (por não serem 100% pró-URSS) que leva a crer que foram vítimas de guerras internas fomentadas pela URSS.
Com a sua morte, tanto a Frelimo como o PAIGC tornaram-se agentes da URSS.
E não foi Lenine quem disse:
ACUSAI OS INIMIGOS DAQUILO QUE VÓS FIZERDES???
No texto #2 refiro-me ao "diplomata", claro, não ao Zé!!!
Por favor não tentem reescrever, segundo revelações
do malogrado Brigadeiro Ansumane Mané: “No momento em que o Amilcar Cabral morreu, o Nino deixou-nos lá
ficar e foi para Conacri. Dias depois encontrámo-nos em Kandjafra (...). Ele chamou-me e
fomos sentar-nos, os dois, no mato, fora da base. O Nino disse-me: “Tiveste muita sorte,
porque entre os que foram presos (...), ninguém mencionou o teu nome.” É que o dele fora
referido, acusado de ter alguma coisa escondida. E desatou a chorar. (...) Foi então que eu
disse a todos os camaradas que estavam na base: Se vier aqui alguma pessoa para
prender o camarada Nino, para lhe fazer perguntas sobre a morte do camarada Amilcar Cabral, essa pessoa será presa e morta. E foi assim que ultrapassámos a situação.”O cabo-verdiano Onésimo Silveira, numa entrevista, não disse que o Aquino de Bragança, jornalista da revista Afrique-Asie, um dos primeiros a chegar ao local do crime, não escreveu tudo o que sabia, a pedido do Presidente Samora Machel?
Recorde-se que este conceituado jornalista, que pereceu com o Presidente moçambicano no mesmo acidente de avião, pelos laços familiares que estabelecia
com o Siaka Turé, homem forte da segurança do seu tio Sekou Turé, teve o privilégio de assistir aos interrogatórios dos assassinos e presumíveis culpados do assassinato...hoje guardo a convicção de que houve vários caudais conspirativos que desembocaram na agressão mortal do líder. E a ala guineense do PAIGC não deve estar alheia a esta
convergência. Na minha opinião, os que urdiram o crime, ainda não usavam galões e partilhavam a mesma trincheira que o Amilcar. A ala cabo-verdiana do PAIGC, que
confessa ter-se precipitado no apuramento das responsabilidades acreditara que
talvez fosse mais reconfortante, no intuito de salvaguardar a neblina de olho do
próprio defunto, a unidade Guiné e Cabo-Verde, carregar a culpa no general do que
sacudir a própria trincheira. Se for isso, sabemos hoje que foi tempo perdido... No
espiral do verbo trair, a eliminação física acabou por substituir os actos de deserção,
representando a mediocridade política de certos dirigentes guineenses. E essa cultura
da morte resistiu e arrastou-se até aos nossos dias. A precipitação confessa que esteve
à volta do inquérito sobre o assassinato do Amilcar Cabral, precipitação reconhecida
pelo Aristides Pereira e o Luís Cabral, impede hoje a história de (re) conhecer os túneis
por onde passaram os assassinos de Cabral. Os executores beneficiaram de todas as
espécies de apoios morais, de conluios de sombra, às sobras, de perversos
encorajamentos da parte do substrato guineense, bem rodado no que toca a lides
conspirativas. Por isso, no montar da guarda à volta da câmara ardente onde fora
posto os restos mortais de Cabral, Sekou Turé (o verdadeiro obreiro do crime,segundo o comandante Alpoim Calvão - uma outra pista a não negligenciar...
sobretudo porque contradiz frontalmente “Os Três tiros da Pide” do jornalista Oleg
Ignatiev) mandou tudo para a caserna. O velório foi garantido pelos caboverdianos e malta do norte, os únicos que podiam mostrar pata branca. O resto,
sempre utilizando a estratégia da lagarta, comendo a maçã por dentro, pôs-se à espera
de novas oportunidades que acabariam por lhe aparecer no 14 de Novembro de 1980.
Para terminar esta reflexão pessoal, revelações que nos chegam hoje de vários canais
mediáticos, fiáveis e bem documentados, de autores e de investigadores, de analistas
e de críticos, dão-nos a força de questionar a história, aproximar-se cada vez mais das
verdades, sacudir mitos e apear falsas legendas. Que o povo guineense possa ser
enquadrado por homens e mulheres caldeados na mesma fé por que o líder se sacrificou, retomando a sua verdadeira soberania, votando com consciência, nas próximas presidenciais, para eleger um presidente que o ame e que é incapaz de se servir dele como refém ou simples moeda de troca, como o fez, Nino Vieira.
Norberto Tavares de Carvalho, « O Cote»
http://www.didinho.org/PARAQUEAMILCARCABRALPAREDEMORRER.pdf
Caro JM,
Tem dado uma olhadela à Geórgia?
http://www.euronews.net/2009/05/26/georgian-opposition-defies-protest-ban/
Algo me diz que a tese da autoria da PIDE é uma fabricação do movimento nacionalista para criar um mártir da luta de libertação.
Os assassinos eram membros do movimento; da parte dos portugueses nunca houve, que eu saiba, qualquer dado que ligasse a morte de Amilcar à PIDE; os autores do crime foram interrogados por elementos não isentos; e duvido muito que, se houvesse realmente uma cisão no PAIGC, esta fosse revelada, sob pena de se por em causa a luta contra os portugueses.
A história do navio soviético acho uma fantasia, mas o melhor é essa parte:
“era importante o facto de o PAIGC manter em Conacri presos de guerra portugueses, entre os quais havia parentes de influentes famílias portuguesas”.
Nesta frase é toda a Rússia, desde o Ivan o Terrível, até Putin-Medved. O indivíduo não existe, é menos que zero, os milhões são exterminados sem dó nem piedade e ninguém quer saber. Os russos REALMENTE não percebem porque um país nada rico e nada influente começa uma operação arriscada como “Mar Verde”, se não for pelos filhos da gente graúda. Só pode, talvez os filhos de Salazar ou os seus netos...
p.s.
sei que Dr. Salazar não teve filhos.
Off top
O país do conto de fadas
Para melhor entender a recente Revolução Twitter em Moldova, recomendo assistir o filme documental “Tara povestilor” (“O País do Conto de Fadas”).
A versão do realizador (52 minutos), com as legendas em inglês já está disponível na Internet, a versão integral do filme, em romeno (68 minutos) pode ser vista aqui.
O filme conta a vida quotidiana de três famílias simples, provenientes das zonas do interior dos três países muito diferentes: Dinamarca, Moldova e Roménia. Uma das pessoas que realizou o projecto é Natália Morar (Natmorar), a activista política, que participou activamente na Revolução anticomunista do seu país.
Ver o filme no Vimeo:
A COUNTRY OF FAIRYTALES
@Copyright ALTFILM 2009
http://natmorar.livejournal.com/41685.html
Caro J.Milhazes,
O Sr. P.Danilov, confunde dois eventos, baralhando-os.
Fala pouco sobre o primeiro, porque provavelmente passou o tempo escondido nalgum esconso de Conakry, e não teve tempo para observar.Realmente foi rápido, só demorou uma noite.
Quanto ao segundo, viu pouco mas fala muito (morte de A.Cabral)...e provavelmente (in)conscientemente mente!
Só para fazer alguma luz em relação ao 1ºevento:
-A Operação Mar Verde, executada em Novembro de 1970 pelas nossas tropas, mas com a "camuflagem" do partido FNLG da oposição ao Sekou Touré, que o substituiriam por um lider que não facilitasse a vida ao PAIGC.
-Os MIGs que não foram encontrados pelos "comandos" do tenente Januário, eram MIGs 15 e 17
(Parece que estavam estacionados na Base de Labé). A não destruição destes aviões fez fracassar no essencial a estratégia quanto aos objectivos da operação.
-Não obstante a operação ter abortado, parece que grande parte dos objectivos foram atingidos.
A policia, exército e marinha estacionada em Conacry ficaram desmantelados, assim como a central electrica desmantelada, os postos de rádio tomados, os presos politicos libertos e o próprio Sekou Touré ficou vivo, porque às 02.30 não estava a dormir (Villa Silly)onde era suposto.
-A guarda pessoal de A.Cabral era disciplinadissima, assim como a estrutura de segurança feita pelos próprios elementos do PAIGC, alguns soldados cubanos e da Sierra Leoa foi quem reagiu de forma meritória, ao contrário das forças de Sekou Touré, assim como da fraca reação da facção que se lhe opunha.
-A prisão "La Montaigne" foi tomada e libertados todos os portugueses presos(26), pelo PAIGC.
O Quartel da Guarda Republicana foi tomado e das suas prisões sairam 400 presos politicos para a liberdade.
-Um dos objectivos (secundários) da Operação Mar Verde, era a destruição do "Alojamento dos Russos" que ficava na confluência da 4ªBoulevard com a 4ªAvenue. Não sei de o objectivo foi superado, mas pelos vistos o mentiroso sr. Pavel Danilov apanhou um arrepio pela espinha, pois hoje não se lembra de nada.
-Sekou Touré, assim como os seus assessores ficaram completamente baralhados. Nos primeiros dias, via rádio atacavam os serviços de segurança dos EU, França e Alemanha
Eu sempre achei estranho na ocasião falarem tanto da Alemanha Ocidental, mas agora percebo... alguem criou o cenário do envolvimento alemão, completamente desconhecido dos organizadores... quem teria sido o "criativo assessor" do ditador?.
Quanto à morte de A.Cabral, embora não tenha certezas, neste momento só me apetece dizer que pelo "oficial" arrazoado descrito do sr. P.Danilov, que me parece que este nunca teve a percepção das idiossincracias dos povos daquela região.
José Milhazes,
pode me dizer onde posso encontrar uma versão deste livro de Pavel Danilov que não seja em russo? Em Inngjlês, português, espanhol, francês...
Obrigado antecipado...
Abraço fraterno,
Virgílio Brandão
Quem matou os negros, Tiradentes, quem escravizou os negros no Brasil foi a Rússia!
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