terça-feira, maio 19, 2009

Kremlin decidiu que só há uma História!


O Presidente russo, Dmitri Medvedev assinou hoje o decreto “Sobre a Comissão junto do Presidente da Federação da Rússia de luta contra qualquer tentativa de falsificar a História em detrimento dos interesses da Rússia”, informa o serviço de imprensa do Kremlin.
O chefe de Estado tinha insistido várias vezes na inadmissibilidade de toda a falsificação da História, nomeadamente da História da Grande Guerra Pátria (1941-1945). No passado 8 de Maio, o Presidente sublinhou no seu blog que as tentativas de falsificação “se tornam mais cruéis, sujas e agressivas”.
A Comissão irá ser dirigida por Serguei Narichkin, chefe da Administração do Presidente, e terá 28 membros, entre os quais representantes do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Serviço Federal de Segurança, Serviço de Espionagem Externa, Conselho de Segurança, Ministério do Desenvolvimento Regional, Ministério da Justiça, Ministério da Cultura, Câmara Social, Arquivos da Rússia.
Leonid Ivachov, coronel-general na reserva e presidente da Academia das Ciências Geopolíticas, considerou “pertinente” a decisão de Medvedev.
“A História converteu-se numa componente muito forte da luta geopolítica... A falsificação da História, mais que uma série de declarações particulares por parte de impostores políticos, representa uma estratégia de grande envergadura que um grupo de países vem aplicando em relação à Rússia”, defende Ivachov.
“É preciso rever toda a História da Rússia e dar informação verdadeira e contar toda a História a favor da Rússia: mostrar quem é o seu inimigo externo, quanto tempo o ocidente lutou contra nós e como luta hoje”, considera Vladimir Jirinovski, líder nacionalista russo.
Roi Medvedev, conhecido historiador russo, não vê nada de mal na criação da comissão, mas alerta para a possibilidade de ela poder dar início a perseguições ideológicas. “Existe sempre uma tendência histórica central, a Universidade de Moscovo, o Instituto de História da Academia das Ciências devem seguir uma escola histórica”, considera Medvedev, mas acrescenta: “Eu protestarei firmemente contra qualquer perseguição judicial pela falsificação, porque isso seria o renascimento da prática soviética da luta contra ataques ideológicos”.
“Esta Comissão é criada não tanto para combater os revisionistas internos, mas para neutralizar as tentativas dos países vizinhos da Rússia de reverem a sua História, a História deles com a Rússia”, declarou à Lusa, por telefone, um professor universitário russo que pediu anonimato. “Mas isso é um absurdo, pois a Espanha não pode obrigar Portugal a escrever a História à sua maneira. Nem sequer em relação ao período em que foram um Estado único”, frisou o historiador.

Comissões deste tipo só conheço do período soviético, quando era necessário virar a História de "pernas para o ar" e mostrar que "hoje é branco o que ontem era negro".
É curioso assinalar que dela irão fazer parte agentes do Serviço Federal de Segurança e do Serviço de Espionagem Externa da Rússia (qua, na era soviética, constituíam o KGB). Com que objectivo?
Claro que esta comissão poderia ser útil se travasse a publicação de obras de história nacionalistas e chauvinistas, escritas conforme a corrente da "nova cronologia", cujos autores escrevem que tudo o que aconteceu desde os primórdios da História foi obra dos russos: desde a construção das pirâmides no Egipto até ao Tratado de Tordesilhas. Não, não me enganei, em livros publicados com tiragens de milhões de exemplares, afirma-se que o Tratado de Tordesilhas, que dividiu o mundo em duas partes, não foi assinado entre Portugal e Espanha, mas entre a Rússia e a Turquia no séc. XVI.
Esta comissão surge para combater as novas análises históricas que são feitas nos países que antes faziam parte da União Soviética. Moscovo não admite revisões, nem novas interpretações dos acontecimentos históricos não só do séc. XX, mas de épocas anteriores. Aqui é importante assinalar "falsificar a História em detrimento dos interesses da Rússia", frase que me faz recordar a tese leninista do "partidarismo da História", que contradiz o principal princípio desta ciência que é a procura da verdade.
Mas se esta comissão quer realmente contribuir para a elaboração de uma História da Rússia objectiva, terá de abrir o acesso dos historiadores aos arquivos russos e soviéticos. Em comparação com os anos 90 do século passado, o acesso aos arquivos tornou-se muito mais difícil.
Não permitir a revisão da História da Rússia significa continuar a justificar os crimes do regime comunista, do estalinismo, cuja reabilitação é visível no país. Os estónios, letónios, lituânos vão ter de continuar a escrever que foram libertados pelas tropas soviéticas em 1939, quando a URSS e a Alemanha nazi dividiram a Europa de Leste pelo Pacto Molotov-Ribbentrop. Mas exemplos deste tipo são muito, muito numerosos.

54 comentários:

Astor disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Astor disse...

Escrevem que tudo o que aconteceu desde os primórdios da História foi obra dos russos: desde a construção das pirâmides no Egipto até ao Tratado de Tordesilhas. Não, não me enganei, em livros publicados com tiragens de milhões de exemplares, afirma-se que o Tratado de Tordesilhas, que dividiu o mundo em duas partes, não foi assinado entre Portugal e Espanha, mas entre a Rússia e a Turquia no séc. XVI.
Este é um facto absolutamente delicioso...

No tempo da URSS sabíamos com o que contar... agora, nem por isso!

Um abraço

Anónimo disse...

Tipicamente Russo esse tipo de comportamento. Minha esposa é Russa,de Píter. Nos conhecemos aqui no Brasil, e o que ela me conta sobre o caráter russo é de deixar qualquer um arrepiado: Xenófobos, Racistas, arrogantes, frios e violentos. Minha filha jamais pôs os pés por aí. Não permito. No dia que esse país se civilizar, se tornar um Estado democrático de direito, aí sim, a coisa muda. Por enquanto, da Rússia, só quero saber através dos livros. E dos meios de comunicação, claro.

Jest nas Wielu disse...

Bom, a formulação “falsificar a História em detrimento dos interesses da Rússia” diz tudo. Até nem sei como Kremlin foi tão pateticamente directo, que não podia inventar um nome mais oculto, mais aparentemente equilibrado. Significa que a partir de agora, todas as mentiras que favorecem a Rússia são bem vindas. Não tenho tempo para isso, mas talvez o Sr. José podia escrever um artigo sobre a “história alternativa russa”, onde como 2+2 se prova que todo o antigo Egipto, a Roma, o rei Artur, entre milhares de outras personagens e factos históricos eram russos de gema.

off top

Recentemente pippo estava exortar as virtudes intelectuais do Alaxander Dugin, mas os próprios russos acreditam que Dugin apenas favorece o Ocidente, fazendo com que nos países pós – URSS, haja cada vez menos amigos da Rússia. O artigo “O fascismo nu do Olexander Dugin”, foi publicado no sítio oficial da Agencia Informativa da Transnístria, região separatista da Moldova, que sobrevive entre a Moldova e Ucrânia.

http://www.tiras.ru/v-mire/9177-golyjj-fashizm-aleksandra-dugina.html

p.s

2 anónimo brasileiro

Faz muitíssimo bem, pois Piter é uma das cidades mais xenófobas da Rússia, cerca de 50% dos skinheads da Europa vivem na Rússia e cerca de metade deles em Piter.

Ricardo disse...

Ótima medida, o que falta ao Brasil é aos brasileiros é justamente isso, começar a defender os interesses nacionais, proteger a cultura e a nossa história e parar com essa mentalidade derrotista e entreguista que a maioria daqui (Brasil) tem.

Anónimo disse...

Xenofobia por xenofobia na fonteira dos EUA ficam voluntarios armados dando tiros em que tenta entrar para os EUA, xenofobia maior que essa eu ainda não vi.

Anónimo disse...

Há tempo que não era dado ver tamanho desplante fascista, ainda por cima de um cara sonso (os mais perigosos). Lembro que cada ditadura rescreve sempre a história no seu gosto. Lembro George Orwell no seu 1984. Lembro a Revolução cultural de Mao. Lembro Hitler e a raça ariana. Cara esse sem vergonha.É este o futuro liberal da Rússia? Quem não conhecer esse presidente-urso que o compre. Volta Putin, estás perdoado.

Jonas Block disse...

mais uma exemplo do primitivismo russo...

MSantos disse...

Mas já há resultados desta comissão? Não seria melhor esperar esses resultados para comentar e então apontar o que está mal?

E o Sr Jirinovski? Também vai fazer parte dessa comissão ou apenas deu o seu parecer, que vale o que vale?

Cumpts
Manuel Santos

Gilberto disse...

O povo russo não tem culpa disso. Ele é vítima.

E quando ao meu compatriota brasileiro anonimo que afirmou que os russos são tudo isso de ruim, isso não é verdade. Não é assim. O que acontece é que muitas vezes atitudes bestiais por parte de idiotas, não são punidas por parte da justiça.

O russo é tudo menos xenófobo. Pelo contrário, o russo gosta de conhecer culturas diferentas, gostam de viajar, de aprender línguas, e eventualmebte, de migrar. A Russia assise novelas brasileiras(que detesto) e o estilo de música que mais faz sucesso aqui é esses pops americanos(que detesto mais ainda), adoram capoeira...

.. o que acontece é que o povo russo nesse sentido de ""sociedade"" -- é até dificil explicar -- é um povo COMPLETAMENTE deformado e sem rumo. São facilmente ludibriáveis.Para "normalizar" isso são necessárias gerações, e as autoridades são obviamente interessadas nessa imbecilização e só atrapalham.

O chovinismo é um instrumento de imbecilização da sociedade. Arruma-se um inimigo externo para desviar a atenção, enquanto a quadrilha que está no poder faz a festa.

E o povo cai, coitado. Não culpo eles. Foram quase 70 anos de estalinismo.

E me dói no coração ver que não há luz no fim do túnel.

Raffo disse...

A Russia caminha ao fascismo. Neste caso estamos a ver claramente que o governo e o principal incentivador. O kremlin esta a decidir na formaçao de ideias que podem levar o povo russo em futuro proximo a eleger, apoiar, idolatrar um possivel tirano muito parecido com Hitler.

Anónimo disse...

"O povo russo não tem culpa disso. Ele é vítima.

E quando ao meu compatriota brasileiro anonimo que afirmou que os russos são tudo isso de ruim, isso não é verdade. Não é assim. O que acontece é que muitas vezes atitudes bestiais por parte de idiotas, não são punidas por parte da justiça."

Engraçado... 400 ou mais assassinatos À FACA por ano, e vc ainda tem coragem de dizer que esse povo é inocente? Ou vc tem simpatias pelo comunismo, e como tal não aceita críticas ao caráter desse povo doente, ou então é cínico.

Negros, indianos, povos do cáucaso e outros TREMEM ao pensar em andar pelas ruas desse país. São centenas de assassinatos racistas por ano. Não tenho porque duvidar da palavra de uma pessoa nascida e criada por essas bandas, que me diz, com todas as letras, que o povo russo é sim, racista.

Anónimo disse...

O Senhor Milhazes meteu-se num campo minado quantos aos comentários que faz e o modo como pretende defender as suas teses até parece que o Senhor não vive na Rússia para saber melhor que todos que na Rússia houve uma transformação na sociedade de tal ordem, sem paralelo noutro qualquer ponto do globo. Essa transformação foi mais rápida mais precipitada e mais profunda em termos económicos e sociais que a revolução Bolchevique, não foi tão dramática porque não existiu uma guerra civil porque aí as consequências teriam sido devastadoras para todos.
Teremos ocasião de abordar o assunto melhor se houver tempo para isso!
Cumprimentos.

MSantos disse...

Logo cedo estranhei esta notícia pois também existe muito revisionismo dos países hostis á Rússia em relação a esta.

Encontrei este interessante artigo no "insuspeito" Voice of America que espelha ser a preocupação principal o papel da URSS na 2ª Guerra mundial:

http://www.voanews.com/english/2009-05-19-voa59.cfm

Ponho alguns trechos mais elucidativos:

"The Kremlin has posted a decree that aims to prevent what are described as efforts to falsify history and harm the interests of Russia. The government move to set up a commission to deal with the issue, comes after the party of Prime Minister Vladimir Putin called for measures to criminalize the defamation of any Soviet contribution to victory in World War II."

"The president of Russia's Academy of Military Sciences, Makhmut Gareyev, told VOA there has been what he called an endless stream of suggestions in Russian media that the Soviet Union did not win the war, or that it would have been better had Hitler won."

"In Kyiv, the director of the History Institute at the Ukrainian Academy of Sciences, Stanislav Kulchytsky, notes that Ukrainians and other nationalities fought in the Soviet Army with Russians and therefore share a common history. But Kulchytsky told VOA each country has a different interpretation of the events.

Kulchytsky says Russian media, particularly television, are currently showing many historical features with various interpretations of Ukrainian and Russian history. He says negative portrayals of Ukrainians create a wall of misunderstanding, indeed lack of understanding, which results in an image of Ukraine as a nation with a very negative attitude toward Russia, which he rejects as not true."

Cumpts
Manuel Santos

Pippo disse...

Tststs, a História, novamente refém da política.
Mas todos os regimes têm telhados de vidro.

Há umas décadas atrás, vivíamos nós em ditadura, a História que se ensinava era a do heroico povo português que desbravou povos estranhos, construiu um glorioso Império, trouxe o Cristianismo e a Civilização aos povos que por isso nsiavam, e combateu os inimigos da Civilização europeia.

Depois, nos anos 70 e oitenta, com a "Democracia", a História passou a ensinar que os malvados portugueses foram matar, submeter e escravizar outros povos, impor a sua cultura à força, tirar a liberdade aos povos, etc.

Agora... bem, acho que agora nem sequer se ensina História, ensina-se uma coisa seca, "europeia", na qual Portugal apenas é parte de um todo mais vasto, uma História desprovida do objectivo de ensinar aos portugueses "o que fomos e de onde viemos", de forma a criar uma comunhão entre os membros da sociedade.

Sou a favor de uma História patriótica, que enalteça os nossos feitos, mas nunca de uma História falsa, omissiva, ou que invente factos.

Será isto que esta comissão vai fazer? Não sei. Mas espero que pugne por manter a verdade.

Da Rússia, de Portugal e do Mundo disse...

Leitor Manuel Santos, é perfeitamente natural que os novos países revejam a sua História, pois ela não era escrita por eles. Depois da independência das ex-colónias portuguesas, estas tiveram de rever ou escrever de novo a sua História.
Claro que, durante processos tão importantes como esses, se cometem erros de ambas as partes, mas é um trabalho que tem de ser feito. Até que, passado o tempo do trabalho febril, emocionado, chega a época da análise mais ponderada, fria, objectiva.
Depois do 25 de Abril, não passou pela cabeça de ninguém em Portugal dizer aos africanos como é que deviam escrever a História.
Neste campo, estou de acordo com o Pippo. Apenas duvido que comissões deste tipo, olhando para a sua constituição, tenham por objectivo encontrar a verdade.

Andre disse...

Em relação à polémica entre o anónimo das 19.58 e o Gilberto Mucio, acho que de certa forma ambos têm razão. Eu vivi recentemente dois anos numa cidade de província russa e mais quatro na capital e penso que estas duas opinões se referem a camadas diferentes da sociedade. A violência e xenofobia verifica-se especialmente entre os jovens de camadas mais pobres dos grandes centros urbanos ou das zonas rurais degradadas. Essas pessoas são de facto violentas e pouco civilizadas. Mas nas pequenas cidades e entre outros estratos etários, o povo é bastante afável, compreensivo, aberto, curioso em relação a outras culturas...Devo dizer que na província as pessoas são bastante melhores que em Moscovo ou Piter, onde há muita competição.
Aquilo que o Mucio disse quanto ao povo ser "ludibriável", eu diria manipulável, é verdade. Basta uma campanha na comunicação social do Estado para todos se porem a repetir o que diz o presidente. A maioria dos russos é bastante influenciável pelas campanhas de informação organizadas pelas elites e vota de acordo com elas. A excepção são os estratos com maior nível educativo nas grandes cidades, mas esses não excedem os 15-20%.

Anónimo disse...

Do contacto que tenho com pessoas Russas, não só em Portugal mas também em Moscovo, por exemplo (via on-line, claro) tendo a concordar com os comentários de Gilberto Múrcio e de Andre. Eu tenho uma opinião positiva do povo Russo, e esta minha opinião revê-se muito nestes dois comentários.

Jorge Lopes

José Leite disse...

Isto parece ridículo mas cá entre nós embora de forma diversa também tentativas de «oficializar» a História...

O Imperador Constantino deu origem a esta camapanha «oficializandos » os 4 evangelhos, por razões de coerência!...

Anónimo disse...

Na Europa, já tem "uma" história - sobre o "Holocausto". O que é pior do que a Rússia na Europa?

Ruslan63 disse...

for Gilberto Mucio:

Estalinismo era tão 53 anos antes do assassinato de Estaline. Depois foi uma traição. Você não pode julgar a nossa história de obras, tais como mentirosos Solzhenitsyn e seu género (Gorbachev, por exemplo).

Anónimo disse...

In Izrael or France you get jailed for not recognizing Holocaust. In Turkey you get jailed for mentioning Armenian genocide. Baltic states ban Communism and put Soviet army soldiers under trials. In US next to noone knows of Eastern Front or Gagarin. In Russia government organizes a historians comission for unification of XX century history textbooks for schools. Guess what country is a nationalistic cloaca here? Russia, of course.

Ruslan63 disse...

Meus pais cresceram sob Stalin e tratá-lo com respeito. Tudo o resto, de Khrushchev para Ieltsin - negativo.
Meus pais eram de krestyan e Stalin educação e profissão: um médico e um engenheiro. E gratuito! Hoje em dia, na Rússia, não há boa educação gratuita e ao filho de um agricultor se tornar um médico.
De 1930 a 1940 foi criada a URSS em 18 milhões de postos de trabalho (a população em 1940 foi de 190 milhões) na indústria, não existia em Tsarist Rússia.
Assim, não é necessário ter o estalinismo algo terrível, não sabendo o que era para o tempo.

Jacob disse...

A História da Rússia durante o século XX, nos livros brasileiros, é totalmente deturpada, principalmente a vitória soviética contra a Alemanha nazista. A mídia segue a produção dos estúdios de Hollywood e vendem para a opinião pública a imagem do herói americano bonzinho desembarcando na França.

Os avanços sociais propiciados pela Revolução Russa são totalmente ignorados.

Existe também a clara intenção de criminalizar os bolcheviques e buscar ignorar o contexto histórico e social em que os fatos aconteceram. De outra parte, já pude ler livros produzidos na era Stalinista que são laudatórios das conquistas do socialismo.

Até hoje não consegui ler algo que se aproxime dos fatos verdadeiramente acontecidos. Como exemplo dos antagonismos que já li poderia citar "O século soviético", de Moshe Lewin e "Stálin, um novo olhar" de Ludo Martens. Duas visões totalmente opostas do que foi a Revolução Russa.

* * *

Para mim é novidade que os russos gostem das novelas brasileiras, essas produções são feitas para idiotizar e alienar o povo.

Com relação ao que é um povo, devemos notar que o capitalismo, na periferia do sistema, torna as pessoas animalescas, devido a falta de opções de vida (desemprego, falta de atendimento médico, falta de educação). Não podemos concluir, portanto, que o comportamento agressivo dessas pessoas excluídas seja característica predominante de um povo.

O centro-europeu possívelmente possui uma visão rósea do mundo por viver em um ambiente produzido pelo centro do capitalismo, sem as mazelas da periferia.

Anónimo disse...

Estes são os "liberais" no Kremlin!!!!Realmente ser lvre é algo que só alguns sabem o que significa. é evidente o recado para quem desafie a autoridade do presidente. Facho é apelido.

Diogo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

É típico de regimes totalitários querer enquadrar e manipular as pessoas. Os livros de História do Estado Novo e da União Soviética são apenas dois exemplos. Num estado livre e democrático são os investigadores (a própria palavra história quer dizer isso) que apresentando diversos pontos de vista conseguem chegar a algumas conclusões. Teria sido justo e correcto fazer uma revisão histórica como a França e Alemanha fizeram após 1945 para se chegar a consensos. Medvedev e Putin escolheram em vez disso negar ou ignorar outros pontos de vista. Quem é que ousa discutir história com o FSB (ex-KGB) sem recear ser morto? Historiadores como José Milhazes também se arriscam a levar um estouro deles. Manifesto aqui o meu apoio a todos os historiadores e outros que desta forma são ameaçados.
Anónimo por razões óbvias.

Anónimo disse...

Li todos os comentários e compreendidos. Nada que você não sabe sobre a Rússia. Nada! Portanto, para vir a nós, em Moscovo, visitas a museus, conversar com as pessoas podyshie Moscovo do ar e você verá um lote. Pelo menos assim espero.

Anónimo disse...

Ler historiadores ocidentais diversão: a impressão de que eles têm os seus próprios livros sobre a Segunda Guerra Mundial, não ver. Caso contrário, ser removido de sua incrível lapso em que esses livros variados. Por exemplo, esta: «Hitler constantemente enganado na identificação do início da guerra - 1 de Setembro de 1939».

Vdumaytes: o principal agressor de todos os tempos e as pessoas erradas com o tempo de guerra, que ele e desatou!

Como isso é possível? Isso é um absurdo! Desde o momento da guerra pode ser apenas um erro de quem atacou, mas o atacante não pode cometer erros, porque o agressor é a data da eclosão das hostilidades e designar. Sobre o Führer dizer duas coisas que se excluem mutuamente: Hitler, eles dizem, uma guerra de agressão sim planejada para capturar todo o mundo, só com o tempo que estava errado. Começar cedo. E verbal casca perdeu os pontos principais: a Alemanha desde a guerra primeiro atacou a Polónia, e por alguma razão, a guerra não estava pronta.

Jest nas Wielu disse...

Espantosa a maneira que os defensores do Stalin exortam as virtudes deste carrasco por coisas tão pacatas, como filho de um camponês se tornar engenheiro ou médico, até parece que no Ocidente não há exemplos disto. Bill Gates não era filho do milionário, nem George Soros, nem Gulbenkian, nem milhões de outros.

Mito 2: postos do trabalho. De facto, havia empregos para todos, mas os salários eram baixos e os preços bem altos. Um engenheiro recém – formado (em 1990) ganhava cerca de 125 rublos (antes dos impostos) e um carro mais barato custava cerca de 5.000 (a lista de espera podia chegar até 10 – 15 anos), façam as contas.... (para comparar, a minha bicicleta custava 95 rublos).

Mito 3: Indústria soviética. A qualidade da vida de um povo, não se mede pelo número das fábricas, mas (entre outras coisas) pela qualidade dos produtos lá fabricadas / preço destes produtos. Os produtos soviéticos eram da qualidade média – baixa, as elites soviéticas (do partido, do KGB, do exército ou compravam os produtos ocidentais, aos preços subsidiados, ou compravam os produtos soviéticos, que a URSS produzia para a ... exportação). Os crédulos ocidentais, possuíam os produtos soviéticos (com o selo Made in URSS) e achavam que aquilo era para toda a gente. Mas não, eram produtos de exportação: relógios, caviar, vodka, até as Ladas de exportação eram diferentes, bem melhores, com pecas pelo menos da Jugoslávia / Itália (Ex.; pneus, borrachas), todos os automobilistas sonhavam conseguir uma viatura de exportação. Mas estes iam para ... os países nórdicos, Alemanha ou até a América Latina (Ex.: Brasil).

Shakhtar está ganhar 2:1, torceremos pela Ucrânia, vão lá, não dói nada!!!

Anónimo disse...

Para um qualquer cidadão desinteressado e desconhecedor da história, noticias deste tipo passam como um maravilhoso acepipe. Mas quem minimamente está a par dos acontecimentos, mesmo pouquíssimo que seja, não precisa de ter o paladar muito refinado, para entender que se trata de uma teriaga intragável.
Parece desconhecer-se o grande salto atrás que se pretendeu dar na história Russa após a queda da URSS, os novos senhores (velhos porque sempre fizeram parte da nomenclatura) na esperança oportunista de esconder do povo um dos períodos da sua história riscaram dos manuais a era Soviética (nessa espaço só existia Estaline), na vã tentativa do regresso ao período Czarista restaurando todos os seus símbolos e valores, mas tal objectivo não foi tingido. Enganaram-se esses, e enganam-se hoje todos os que teimam ousar seguir o mesmo rumo.
O capitalismo e seus sequazes começaram por devorar Estaline. Foi fácil! Porque ele próprio fabricou o cutelo com que foi esquartejado. De seguida tentaram equiparar o Comunismo ao Nazi/Fascismo simplesmente no fito de denegrir ainda mais o primeiro e reabilitar o segundo.
Na mesma senda começaram por preparar um manjar mais apetitoso que eram Marx e Lenine , estes não conseguiram nem nunca conseguirão porque têm ossos muito duros de roer. Mais; com os erros (crimes) do capitalismo da actualidade, as suas teses e as suas propostas para resolver os problemas da humanidade estão tão viáveis como no seu tempo ou não tivessem já que socorrer-se delas para ajudar a resolver a presente crise.
Porquanto viraram-se para os actuais dirigentes Russos acusando-os de se prepararem para cometer as mais horrorosas malfeitorias, só porque estes lhes bateram o pé, impedindo-os de vexarem mais a Rússia e o seu povo . Não aceitam que a bagunçada Yeltinista acabou. Porque nesses tempos (dourados) torceram e retorceram a história e os factos a seu belo prazer e em proveito próprio.
Os Russos ou qualquer outro povo não têm que se sentir culpados dos acontecimentos menos dignos da sua história, só têm é que ter coragem para denunciar os governantes que cometeram esses erros. Quando aqui se tenta associar os (erros) do período Soviético, unicamente aos Russos é ignorância ou pura má fé, porque Soviéticos eram todos os povos que faziam parte dessa União.
Ninguém tem que me responsabilizar como Português por os crimes de Salazar.
Tal como a história de Portugal não pode ser reescrita por os Espanhóis, também não são os inimigos do povo Russo que têm o direito de o fazer como muito bem entenderem.

Esta campanha orquestrada e dirigida contra os governantes Russos actuais, tem contornos obscuros e vai muito para além de tudo aquilo que deixa transparecer

Anónimo disse...

CONTINUAÇÂO
Afinal o que tem a Rússia de hoje diferente dos restantes países capitalistas?

Quando por quase toda a Europa se está a permitir a reabilitação do fascismo, dos seus lideres e dos seus simbolos, erguendo monumentos, realizando paradas e desfiles de ex legionários. Se impedem os que lutaram pela a libertação das suas pátrias contra a agressão Nazi de se manifestarem (aparecerem em publico sequer). Se institui através de decreto presidencial o dia do Exercito Rebelde que lutou ao lado dos Nazis/Fascistas durante a Segunda Grande Guerra. Quando se fazem correcções das fotografias dos soldados da divisão “Galichina” retirando-lhe os símbolos das SS que ostentavam. Quando com atitudes provocatórias e deliberadas já não só tentam associar mas responsabilizar e culpar os dirigentes Russos actuais e o povo aos períodos negros da sua história. O que há fazer? Esses “cavalheiros” ainda não entenderam que o tempo do alcoólico Yeltsin já se foi!
Mais; quando se tenta vender para o exterior , opiniões de traidores descredibilizados tipo Roy Medvedev. Esse “homem” é um Quisling em toda a sua plenitude! Senão veja-se o seu percurso? Começou por ser o conselheiro chave de Gorbatchov, traiu passando para o lado de Yeltsin, nos anos 90 era o homem de George Soros na Rússia. Foi ele o ideólogo responsável por as reformas(roubos) verificados na Rússia levando o país à ruína e deixando milhões de pessoas na miséria. Leiam Madrugada Sombria de David Satter.
Quando se denuncia o tratado Molotov/Ribentropp, e se fala na partilha da Polónia, omitindo e ocultando o tratado de Munique assinado 11 meses antes, ou a anexação da Áustria (Anshluss). Qual destes actos é mais vergonhoso e mais condenável? Quem o praticou primeiro e com que intenções? Repito com que intenções? Quem abandonou cobardemente o governo legitimo de Espanha, permitindo a intervenção fascista? Quem nada fez contra a invasão da Etiópia por Mussolini? Quem permitiu a ascensão do fascismo na Europa, e o seu poderio como contrapeso capaz de esmagar a serpente vermelha?
Foram os mesmos que em poucas semanas o Nazismo/Fascistah humilhou com os seus Panzer e Stukas, Hitler apesar de tudo ainda foi benevolente, podia ter provocado uma carnificina em Dunquerque!
Quando se lamentam dos Russos fecharem os seus arquivos. Como procedem os demais países? Não foi suficiente três anos (1990 a 1993) ao revolverem de alto a baixo os arquivos Soviéticos quando Yeltsin escancarou as portas? Afinal o que foi que encontraram lá? De certeza que não foram esses números fabulosos que tanto extrapolaram. Senhor Milhazes o Senhor se não tem esses documentos ao menos sabe onde se encontram. Porque razão os órgãos de informação Ocidentais tão ágeis em fabricar horrores se mantêm caladinhos que nem ratos desde essa data (1993) ? São mais de 9 mil documentos! E o Senhor sabe muito bem como eram os Soviéticos nesse ponto eram certinhos nas contas, mencionavam tudo ao pormenor.

Anónimo disse...

CONTINUAÇÂO
Tenho na minha posse excertos de uma entrevista concedida ao jornal Espanhol La Vanguardia (direita) por o Investigador Viktor Nikoláievitch Zemskov (nada simpatizante com o regime Soviético) e um dos responsáveis por a verificação desses arquivos de 1990 a 1993, em que desmascara essas especulações e ao mesmo tempo questiona por que motivo se já dispõem dos dados não os divulgam?
Cheguei a uma conclusão; é que os fabricantes dessas mentiras (é mesmo de mentiras que se trata) tinham que tirar alguns zeros aos números que inventaram. E isso vai estragar-lhe o trabalho.

Senhor Milhazes não é razão suficiente alegar o nosso passado para justificar aquilo que se faz no presente. Devemos sim ter coragem de assumir-mos o que defendemos. Não é invocando interpostas pessoas para fazer efusivos elogios a fascistas como Salazar. Também não é usando a opinião de outros para desancar forte e feio em personalidades de esquerda. Sabe a coerência é uma das virtudes dos homens justos.
É que quando vejo este tipo de discurso lembro-me de um “rapazinho”que teve um passado muito “risonho como dirigente comunista”, mas que depois se tornou numa das figuras que mais tem contribuído para a ruína deste planeta. Patrocinou uma cimeira nos Açores que levou à invasão do Iraque. Hoje é Presidente da Comissão Europeia, bastante tem ajudado na degradação das condições de vida dos trabalhadores deste espaço.
Se algumas duvidas subsistem, consulte-se a YOU TUBE. Basta escrever José Manuel Durão Barroso.
Senhor Milhazes vou repetir o que já aqui disse mais que uma vez. Não vou fazer uso de ofensas pessoais para defender a verdade e a justiça conforme as atendo, mas também jamais irei usar luvas!
Se as minhas opiniões são muito incomodativas. Pois o Blog é do Senhor Milhazes.
Cumprimentos.

Anónimo disse...

Senhor RUSLAN63.
Pode contar com alguém que com muita firmeza sempre defendeu e vai defender o seu povo. Contra as mentiras e as cobardias que se inventam de vocês. Porque se não fosse o povo Soviético eu talvez hoje estivesse a queimar cadáveres nas câmaras de gaz. Se não tivesse já feito em cinzas.

Wegie disse...

Uma dúvida: Os comentários deste blogue, são traduzidos com tradutor automático: É que alguns estão quase incompreensíveis. E a maioria está num português muito deficiente.

Jest nas Wielu disse...

2 Francsico

Desculpe, mas essa de Roy Medvedev é francamente demais!!!

As suas mentiras:

1. Roy Medvedev não era o conselheiro – chave do Gorbachev (conselheiros – chave eram Yakovlev, Shevarnadze, Lev Abalkin, etc), era deputado do Soviete Supremo.
2. Era bastante crítico ao Boris Yeltsin.
3. Após o fim da URSS defendia o “socialismo democrático”, desde 1991 é co-presidente do Partido Socialista dos Trabalhadores da Federação Russa. Não imagino ver George Soros por ai.
4. Neste momento apoia o Vladimir Putin (a doutrina do “putinismo vermelho”)
5. Francsico confunde a reforma do Primeiro – Ministro da URSS Valentin Pavlov com as obras históricas do Roy Medvedev.
6. As reformas do Pavlov por si só não arruinaram ninguém, simplesmente desacreditaram o estado soviético, mas os burocratas queriam fazer o melhor....

Vejam:
http://en.wikipedia.org/wiki/Roy_Medvedev

Anónimo disse...

Shakthar CAMPEÃO!

VIVA A UCRÂNIA!


Viva a liberdade, a democracia e abaixo o neonazismo e o comunismo!

Ucrânia na UE e na NATO conosco do OCIDENTE!

Anónimo disse...

Привет ребята! Хорошего дня! То что вы знаете о России набор устаревших стереотипов! Россия современная, демократическая, культурная, великая держава! Меняются руководители государства, меняется социальный строй, меняются поколения но НЕ меняется русский характер. Характер заколённый в Мировых войнах, но характер который требует мира и любви.

O Recuperado disse...

Muito bem,

antes de mais quero pedir atenção a todos os leitores para terem em consideração o tom parcial do senhor Milhazes e para discernirem o que o senhor Milhazes nos oferece como sendo um facto - uma verdade empíricamente verificável - e aquilo que é a tendência que o senhor Milhazes imprime ao artigo, puxando-o para o lado que melhor serve os seus interesses pessoais através do cunho pessoal que deixa aqui no seu artigo.

Caros leitores,
todos os Estados têm direito a criar os seus mitos e a escrever as suas Histórias. Mas muito mais direito o têm as Nações.
Não obstante, uma Nação Civilizada, como é o caso da Russa, não pode prescinidir da objectividade da análise Histórica, tratando a História como mais uma forma de buscar a Verdade de forma científica, nem de um espaço aberto ao diálogo entre correntes de Historiadores e um determinado grau de revisionismo Histórico, porque em ciência e História, o revisionismo é importantíssimo pois permite-nos descobrir novos erros que dávamos como certezas e construír a partir daí.

Caros leitores,
a Rússia é, a este nível, um dos países mais abertos em termos Históricos. Todas as teorias existem na Rússia assim como todas as correntes Históricas têm num ou outro Historiador Russo um representante de peso a nível mundial.

Caros leitores, não é na Rússia que um mero Historiador vai preso por levantar a hipótese de que talvez a História que é oferecida, não corresponde à realidade.
No Mundo Europeu, ou Ocidental, poucos são os locais onde um simples Historiador tem tanta liberdade para estudar a História e avançar as suas teses que na Rússia.

Ora o senhor Milhazes dá a entender que o que se está a passar é que os malvados dos Russos estão a sucumbir a uma espécie de Nacionalismo Salazarento e que até vão mais além, pois os malvados dos Russos/Nacionalistas até rescrevem a História, dizendo que o Tratado de Tordesilhas foi entre a Rússia e a Turquia.

Isto é falso.

Com tanta liberdade que há na Rússia, devido ao retroceder daquele fenómeno totalitário que ameaça as democracias Ocidentais: O Politicamente Correcto;
... com tanta liberdade proliferam na Rússia histórias absurdas de todo o cariz. Isso não significa que qualquer historiador reputado na Rússia defenda algo parecido a isso. Isso, na Rússia, é impensável.

Caros leitores,
Outro caso dá-se também que é o da indoctrinação.
Uma Nação deve-se apresentar como isso, e deve apresentar a sua História como una, pois a verdade História é só uma.
Parece que só haverá uma intrepertação da História na Rússia (simplificada para o povo, e as criancinhas aprenderem na saula de aula) que será simples, bem estruturada e que não deixará a Rússia mal vista. Isto é excelente para todos os Russos, e em larga escala, para toda a Civilização Europeia.

O que o senhor Milhazes deseja profundamente é ver toda a Europa humilhada, com todas as crianças Europeias ensinadas desde cedo a odiarem-se a si, aos seus antepassados e à sua História. A isto se resume o ensino da História na Alemanha.

Em menor escala, em Portugal, também se passa isso. De facto, o ensino da História em Portugal é tão absurdo, com tanta incngruência entre aquilo que supostamente deve encher as crianças e o povo de orgulho e aquilo que os deve envergonhar, que os mais inteligentes acabarão por perceber que a História de Portugal não tem qualquer sentido.
(ex. Somos muito bons por ter partido nos Descobrimento e espalhado a lingua, e muito maus por termos tido colonias. Ou: Somos muito maus por termos criado Portugal contra tudo e todos mas bons porque o criamos. Entre outros)

Mas na Rússia, caros leitores, impera também outro factor. O da defesa numa guerra ideológica. A Rússia é rodeada por estados que são profundamente ahistóricos e cuja "mitologia Nacional" é, para além de falsa, preponderantemente anti-Russa.
O "Ocidente", encabeçado pelos Estados Unidos vê na Rússia uma encarnação do mal absoluto, especialmente de cada vez que a Rússia se apróxima da Europa (não em sentido geográfico ou geopolítico).

Afonso Henriques disse...

"Espantosa a maneira que os defensores do Stalin exortam as virtudes deste carrasco por coisas tão pacatas, como filho de um camponês se tornar engenheiro ou médico, até parece que no Ocidente não há exemplos disto."

É mesmo Jest.

A ignorância combate-se,
A estupidez ignora-se.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Unfortunately the author of this publication is the falsificator of history himself. As he writes about Molotov-Ribbentrop pact he forgets about the Munich agreements. What is it if not the falsification? I am always astonished to face such ignorance of some Europeans who think that they know everything. That's why Medvedev establishes the commission.

Anónimo disse...

Disse Recuperado:
"Mas na Rússia, caros leitores, impera também outro factor. O da defesa numa guerra ideológica. A Rússia é rodeada por estados que são profundamente ahistóricos e cuja "mitologia Nacional" é, para além de falsa, preponderantemente anti-Russa.
O "Ocidente", encabeçado pelos Estados Unidos vê na Rússia uma encarnação do mal absoluto, especialmente de cada vez que a Rússia se apróxima da Europa (não em sentido geográfico ou geopolítico)."

O recuperado deu uma amostra de paranóia no velho estilo soviético. Por favor, consulte o seu médico se tem ideias de perseguição e recupere-se.
Há quem vire o bico ao prego como Recuperado. É muita coincidência todos os vizinhos serem maus. É de facto, o contrário que acontece. Atacaram a Finlândia, os estados bálticos e a Polónia em 1939. Nenhum desses países queria ter nada com guerras, mas o tratado Molotov-Ribbentrop deu à Rússia territórios. Era só invadir e com propaganda calar os aborígenes, senão morte ou Sibéria. Em 1783 a Rússia fez um tratado (Georgievsk) com a Geórgia. Não só não respeitou o tratado, mas invadiu a Geórgia em 1803. O mesmo aconteceu várias outras vezes. Seria bom os russos usarem também de autocrítica. Em muitas grandes (e algumas pequenas) nações como a Rússia tem havido ganância imperial. Os vizinhos que se cuidem.
O problema não é dos russos que são boa gente, mas dos políticos que são gananciosos.

Jest nas Wielu disse...

2 Italo

Grande abraço e obrigado, estaremos com certeza, os chauvinistas do país vizinho só podem atrasar a nossa caminhada, mas não podem impedi-la!

2 Anónimo

País democrático, essa é boa, até os GEYorgievcy choram da vossa democracia, abraçam os valores da “tolerastia” e pedem ajuda em Estrasburgo.

2 Recuperando

Traduzindo e simplificando todo o seu salamaleicum fica isso: “Mesmo se a Rússia diz que o tratado de Tordesilhas era celebrado entre a Rússia e Turquia, eles se calhar tem direito para o tal.” ++ Essa de não haver nenhum historiador preso, é doze, no início da semana em Novossibirsk foi preso um jovem (acusado de tentativa de desobediência civil), cuja única culpa – criação e participação de um festival de absurdo, a “Monstração”, onde os jovens desfilam com slogans do tipo “Liberdade aos caracóis” (bem, se pensar bem, na Rússia actual é um slogan bem aterrorizante). Hoje a liberdade é para os caracóis, amanha para as pessoas?????!!!!!!!

Esqueci, obrigado por dar a dica, como saber se algum facto é “ahistótico”, se este facto não favorece a Rússia, então com certeza é “ahistórico”, até se calhar deve ser riscado dos livros (ver “1984”).

2 Luís C.

Os seus amores / ódios não comento (se o seu professor não foi lhe capaz de explicar coisa tão básica, só atesta o nível do professor), eu na 5 classe lhe explicaria isso como 2+2... Agora, dizer que os judeus não resistiram, é mentira, houve os que colaboravam, houve os que morriam do medo, houve os que lutavam, veja o filme com Daniel Craig (novo 007), onde ele é um partisan judeu na Belarus. Por acaso eram até bem cruéis contra os polacos, significa que lutavam.

Unknown disse...

E é essa História que formou as mentes dos petistas que hoje manda no Brasil. O Lula é produto da mais cruel ignorância sócio-política; ele é um pefeito alienado.

Anónimo disse...

Oh Senhor Afonso Henriques mas afinal o Senhor não conhece mais ninguém para além de Estaline? Se foram tantos com que ele partilhou o poder!
O Senhor está estigmatizado ou estratificado? Não faz mais que repetir-se continuamente! Não faça mais figuras dessas homem, que isso fica-lhe muito mal! Não existe por aí uma loja de livros? Então dê por lá uma volta, munido de um bloco de notas e tire alguns apontamentos.
A mim não tem que dar esse sermão de elogiar Estaline, porque é falso. Apenas tento repor a verdade dos factos com elementos recolhidos e não fabricados por mim. O Senhor ou aqueles que não estão de acordo, só têm uma coisa muito simples a fazer é contrapor com outros elementos a desmentir. Porque repetir continuamente esses epítetos inflamados de ódio até às entranhas sem provas, por verdade que seja, é difícil convencer os mais cépticos.
Cumprimentos

Anónimo disse...

Tradução aproximada do fato de que o acima está escrito em russo. Oi pessoal! Bom dia! O que você sabe sobre a Rússia de um conjunto de estereótipos desatualizado! Rússia moderna, democrática, culturais, de grande poder! Chefes de Estado mudança, mudando a estrutura social, mudando geração, mas não altera a natureza do russo. Natureza criados no mundo de guerras, mas a natureza do que exige paz e amor.

Anónimo disse...

As suas mentiras:

1. Roy Medvedev não era o conselheiro – chave do Gorbachev (conselheiros – chave eram Yakovlev, Shevarnadze, Lev Abalkin, etc), era deputado do Soviete Supremo.


Senhor Jest:
Estou na disposição em discutir o que quer que queira sobre a URSS desde que assente na honestidade e na verdade dos factos, sem fazer uso da demagogia, ou socorrer-se de afirmações genéricas, vagas e imprecisas que não comportem qualquer conteúdo, que apenas sirvam de coscuvilhice politica com toda a falta de rigor histórico e analítico, recheadas de mediocridade com sede de vingança ou ajuste de contas do passado. Para isso não conte comigo. Nem tão pouco em fazer uso desse seu estilo provocatório recheado de ofensas pessoais como lhe é característico, com que vulgarmente costuma brindar os outros participantes deste fórum., Elevando a sua falta de respeito aos extremos (para não mencionar o nome certo). Mas como se costuma dizer na minha terra com o mal dos outros posso eu bem. Por isso quando queira responder a quaisquer das minhas opiniões, agradeço-lhe que o faça de forma sensata, culta e civilizada. Por favor não confunda criticas àquilo que defendemos, como sendo dirigidas nós próprios.
Sobre o assunto em questão tenho todo o prazer de esclarece-lo que as minhas fontes de informação vão muito para além da Wikipedia tal como me aconselha. Na medida em que além de ser um meio de consulta muito básico, também não merece por vezes (note que digo por vezes) muita credibilidade.
Qualquer pessoa para estar devidamente informada tem que dar-se ao trabalho de consultaras as mais variadas fontes de informação , para tirar ilações e fazer o seu juízo de valores com rigor e justiça, obviamente que as suas preferências prevalecem.
. Sobre esse tal personagem Roi Medvedev o que dele sei não o retirei da internet nem de coisas do género, há muito que conheço o percurso politico desse “senhor” , desde sempre conspirou na sombra. Basta dizer-lhe que foi um dos signatários da celebre carta enviada a Brejnev em Maio de 1970. Também fez parte da chamada (Tradição Alternativa) nas décadas de 60 e 70 conjuntamente com Chubikin, Nikolai Petrakov,Alexandr Birman, Valentin Turchin e outros, são factos referidos por o Historiador John Gooding.
Também foi um dos defensores do Plano dos Quinhentos Dias da autoria de Stanislav Chatáline, esse plano consistia em nada mais nada menos que a passagem da economia planificada para a economia capitalista. O Primeiro Ministro Rijkov classificou-o como um salto no escuro, acabando por ser rejeitado por Gorbatchov. Os que estavam envolvidos no plano mais directamente eram; Yakovlev,Chevarnardnadze,Medvedev, Chakhnazarov, Tcherniaev. A partir daí os elementos que faziam parte deste grupo começaram a abandonar Gorbatchov.

Anónimo disse...

Ou quer que lhe diga também quem foi o mentor da apresentação de tudo quanto era lixo contra a URSS. A começar pelo filme de Tenguiz Abuladze “Pokaianiie”(Arrependimento)?
É que houve na mesma época um Vadim Medvedev, deve ser essa a sua confusão com o Roi! Obviamente que para a destruição provocada era muito trabalho só para o “homem”. Fez parte da cúpula!
Quando digo traidor sei muito bem ao que me estou a referir. Quando falo em Quisling também sei, só que a Noruega teve a infelicidade de ter apenas um, e na URSS foram uma chusma.
Também está errado quando diz que o pai das reformas foi Pavlov, fez parte do CEES (GKChP em Russo) foi destituído depois do golpe falhado de Agosto, esteve cerca seis meses como primeiro ministro. Está a fazer confusão com Nikolai Rijkov? É normal na medida em que confunde muito para sua conveniência!
O Senhor diz que (as reformas de Pavlov por si só não arruinaram ninguém. Pois não se já estava tudo arruinado! Depois acrescenta; Simplesmente desacreditaram o estado Soviético ( de falsidade em falsidade consegue a aldrabice final). Sabe qual foi a quebra de produção verificada depois da subida de Gorbatchov ao poder até 1 de Março de 1991 quando V.Pavlov assumiu as funções de primeiro ministro? Se não sabe informe-se para não dizer disparates deste tipo! Para arrumar o assunto de vez e não estar-mos com mais delongas. Vou citar-lhe uma afirmação que já aqui coloquei em tempos do Professor Peter Kenez da Universidade da Califórnia.
Tome nota por favor no que ele diz.___ Não existe paralelo na história para tamanho descalabro em tempo de paz. Mais: A que se devem os problemas senão aos resquícios dos 74 anos do domínio comunista? Podemos até atribuir 75% aos comunistas e 25% às reformas! Ou será o contrário? Ou então será a combinação das duas coisas? Para sua tranquilidade estas palavras não foram proferidas por qualquer comunista! Nem socialista talvez seja?
Essas afirmações que o Senhor aqui faz para mim não têm qualquer consistência. E sabe porquê? O verão de 1988 passeio na Rússia já tinha começado o período conturbado. O pouco que compreendo de Russo dá para entender o que me dizem. Vou lá sempre que a vida me o permite. Tenho lá família, sei no mínimo o que lá se passa. Portanto aquilo que o Senhor pretende vender de barato serve apenas para iludir os que ignoram a realidade. Ou então engordar ainda mais as mentes dos fanatizados Russófobos.
Se a União Soviética estava a entravar o desenvolvimento da Ucrânia .Porque razão não melhoraram já as vossas condições de vida? Tiveram muito tempo para consegui-lo? Pois se actualmente a Ucrânia ainda não conseguiu atingir os níveis de desenvolvimento que tinha no tempo da URSS! Então não atribuam culpas aos outros dos vossos fracassos, se os problemas se devem às vossas incompetências.

Sobre George Soros se tem duvidas sobre o seu papel nos mecanismos contra revolucionários na URSS e na Rússia aconselho-o a informar-se melhor. É provável que tenha uma memoria mais recente dele, apenas do financiamento da Porá durante o golpe “laranja” pró ocidental na Ucrânia? Esse cavalheiro no tempo de Yeltsin dava ordens no Kremlin tal como aos seus colaboradores. Também desconhece que poucos dias antes da falência financeira Russa de 1998 esse “senhor” esteve em Moscovo a dar ordens? Se não sabe isso é saber pouco ou então tentar esconder a verdade!
Para saber destas coisas não vou à Wikipedia nem leio pasquins envenenados de nacionalismos cegos e bacocos.
As minhas fontes são do tipo: Stephem Cohen, Howard Seslam,Gregory Grossman, também já tive paciência para ler uma obra de Yakovlev, como também Yegor Ligachev.
Muito mais haveria para dizer!
Para finalizar fico-lhe imenso grato que me esclarece o que é “Putinismo Vermelho”?
Cum.ps

Da Rússia, de Portugal e do Mundo disse...

Leitor Francisco, não duvido que você lê muito, mas sobre o conturbado período de Mikhail Gorbatchov confunde muita coisa. Aquilo a que você chama lixo não começou com o filme "Arrependimento", mas com a explosão de Tchernobil, que mostrou até que ponto estava podre o sistema soviético. Peço-lhe para não me responder com estatísticas oficiais da época, pois faziam parte daquelas que provavam que os planos quinquenais se realizavam em três anos e meio ou quatro.
Rijkov participou nalgumas reformas, mas Pavlov também deu origem a algumas, por exemplo, à reforma monetária que foi, no fundo, uma operação de confisco de dinheiro.
Quanto aos "traidores" que enumera, continuo a não entender como é que um pequeno grupo de pessoas destrói um regime, trata-se de uma visão anti-marxista.
O problema é que a esmagadora maioria das pessoas que militavam no Partido Comunista Soviético estavam lá para fazer carreira e quando viram o edifício pobre ruir, fugiram que nem ratazanas do barco.
Se, naquela altura, Mikhail Gorbatchov recebesse com o petróleo e o gás o que hoje recebe Putin, talvez tivesse conseguido não deixar ir tão longe o processo de desintegração da URSS. Mas a História não se faz com "ses".
E para terminar, deixo-lhe uma anedota soviética sobre a "eficácia" do socialismo, pois, como deve saber, o folclore anedótico era rico e constituia um espelho mais fiel da situação real do que as estatísticas do Plano Estatal: "um comunista soviético morre e vai para o inferno. Quando lá chega, o dia propõe-lhe escolher pelo "inferno soialista" ou pelo "inferno capitalista".
- Claro que quero ir para o socialista, pois aí se há gás para o fogo, não há fósforos e se há fósforos, não há gás!"

Jacob disse...

Os países que formavam a extinta URSS buscam se afirmar com um discurso de direita e contra a Rússia como forma de arrancarem concessões dos norte-americanos e dos centro-europeus. Lamentavelmente, o Brasil já agiu assim na época de Getúlio Vargas, no início da Segunda Guerra Mundial, quando negociou sua entrada na guerra ao lado dos aliados em troca de concessões norte-americanas, entre as quais a construção da CSN - Companhia Siderúrgica Nacional. A Ucrânia, certamente, vale-se desse antecedente histórico.

Muito esclarecedora - e de qualidade - a intervenção do leitor Francisco, sempre desconfiei da atuação do especulador George Soros nas questões políticas desses países que abandonaram o socilaismo.

Anónimo disse...

Senhor Milhazes: ___ E não chama-se Tchernobil para a dança. Os homens esconderam a coisa enquanto puderam, mas a situação tornou-se tão obvia que não pôde ser negada por mais tempo. Sempre assim foi!____ Espero que o mesmo não venha a acontecer com outras ameaças que estão perdidas algures por este mundo. Que não sejam o tempo ou as circunstancias a revelar aquilo que os homens continuam a manter em segredo. Refiro-me às bombas H desaparecidas em acidentes de aviação. Deixemo-nos de suposições e vamos ao que interessa.
Não nego que a situação quando Gorbatchov assumiu a liderança já estivesse péssima, só que ele conseguiu torna-la dramática, para depois mergulhar tudo no caos. O petróleo estar barato não é desculpa. As coisas começaram a agravar-se no fim da era Brejnev (chamado período de estagnação). Segundo analistas económicos, a maior contribuição para a derrocada, foi a economia subterrânea, ou segunda economia. Quando Gorbatchov chegou ao puder em vez de a ter travado ainda a incentivou mais. Isso deu azo a todos os tipos de desvios, roubo de bens do estado, corrupção, compra de influencias etc. Um exemplo apenas; nos finais dos anos 70 a venda de combustíveis no mercado negro representava um terço do oficial.
Senhor Milhazes, mas quem não confunde o período de Gorbatchov? Se ainda hoje os grandes pesquisadores estão a desvendar novas descobertas dessa época!
Oh Senhores Milhazes; não parece sair de um Professor de História essa duvida põe sobre um grupo de pessoas ter capacidade de destruir um regime. Até parece que ignora ter havido recentemente um George W. Bush que por pouco não meteu o mundo todo de pantanas ? Ou que não tivesse acontecido na história recente casos em que pequenas elites tivessem alterado o panorâmica politico de continentes inteiros!
Concordo plenamente com o Senhor Milhazes quando diz que as receitas da venda das matérias primas estão a sustentar o Putin no poder! Lamento é que isso não reverta em beneficio do povo.
Quanto a anedotas; não são apenas os Russos que se animam com as sua desgraças, os Portugueses também têm um largo reportório sobre os seus governantes, especialmente de Salazar.
Um aparte; hoje tive a satisfação de ver o Senhor Milhazes no telejornal das 20horas da SIC.
Já agora agradeço que esclareça os Portugueses que é normal as pessoas nas aldeias da Rússia dormirem encima da Petchka (lareira).Porque vai por cá uma grande confusão, com os nossos órgãos de informação a noticiarem que a menina Alexandra dorme encima de uma lareira.
Obrigado.
Cumprimentos

Jest nas Wielu disse...

2 Francisco

Eu já tinha lhe dito, que se quiser ser tratado de “de forma sensata, culta e civilizada”, começa por si, veja o que escrevia sobre o presidentes da Ucrânia e Geórgia, reflecte sobre a sua própria escrita e depois falamos.

Plano “500 dias” conheço bastante bem, sim, Rijkov não gostava dele, mas era o plano bem mais molhe do que a terapia do choque polaca do Leszek Balcerowicz, eles fizeram em meses, aquilo que plano soviético pretendia fazer em 1,5 ano. Os resultados são conhecidos, compare a vida na Polónia (sem gás, sem petróleo, sem a madeira, sem o aco) e a vida na Rússia.

Historiador John Gooding: como qualquer americano facilmente se engana.

Francisco chama o belíssimo filme de Abduladze de “lixo” e ainda quer ser tratado “de forma sensata, culta e civilizada”? Não está a pedir demais?

Claro, que eu conheço os irmãos Medvedev, o seu irmão Zhores, era um dissidente soviético de renome, que muitos comunistas europeus (franceses em primeiro lugar), ajudaram a tirar do hospital psiquiátrico, veja o livro deles “Quem é maluco” (ou como é foi traduzido nas europas)...

Comparar o primeiro – ministro em exercício de funções (Quisling) e um deputado entre quase 500, mesmo se este foi “conselheiro – chave” é um abuso contra o bom senso.

Pavlov: isso já é comédia, eu vivia na URSS, o senhor não, agora vai me ensinar quem foi o pai da reforma que era conhecida popularmente como “pavlovskaya reforma”, sim, de certeza foi Rijkov :-)

Ucrânia: parem de medir o nível do desenvolvimento ucraniano, pela quantidade das fábricas poluentes (as vezes com as máquinas que URSS recebeu da Alemanha pela contribuição de 1945) que existiam no nosso país. Já disse, qualidade de vida é que conta, mas vocês querem que os escravos soviéticos vós fornecem a voa vida (os subsídios legais e clandestinos da PCP), não haverá mais, esquecem.

Soros: a lógica das acusações contra o Soros é incompreensível para mim, assim posso dizer que Francisco esteve na URSS em 1988 (vejam a sua confissão “O Verão de 1988 passeio na Rússia”) e o que aconteceu? Tentativa do golpe do Estado (GKChP), dissolução da URSS e outras “desgraças”. Acho que melhor Francisco não visitar a Rússia por estes tempos, ainda vai dissolver o governo do Putin-Medved.

A obra do Yegor Ligachev é uma obra. Francisco, lembras disso: «Yegor, ty ne prav?”

p.s.
Lareira, sim, assim dormiam os russos no século XIX, início do século XX, se calhar é um marco civilizacional, que toda a Europa deve adaptar (bem, neste caso onde que a Rússia vai vender o seu gás)....

Da Rússia, de Portugal e do Mundo disse...

Caro Francisco, tem razão em relação ao forno, pois este é um lugar onde tradicionalmente dormem os russos na província, mas o problema é que a habitação não está no melhor estado de conservação.