O Presidente da Venezuela, Hugo Chavez, visita a Rússia na quarta-feira para participar no III Forum Russo-Venezuelano de Negócios, mas a aquisição de armas e a cooperação no campo da exploração de hidrocarbonetos serão os principais temas das conversações com os dirigentes russos.
Segundo a agência Ria Novosti, Hugo Chavez poderá assinar um acordo sobre o fornecimento de tanques russos às Forças Armadas da Venezuela.
A agência recorda que Chavez anunciou tencionar comprar “vários batalhões de tanques russos tendo como pano de fundo o aumento do número de militares americanos na Colómbia”.
Na Rússia, um batalhão blindado é constituído por 31 tanques.
No campo da cooperação da extracção de hidriocarbonetos, Vaguit Alekperov, patrão da petrolífera Lukoil, anunciou que, durante a visita de Chavez, poderá ser assinado um protocolo que irá nortear o trabalho de um consórcio russo de petrolíferas na Venezuela.
A 08 de Outubro de 2008, um grupo de grandes companhias russas: Rosneft, Gazprom, Lukoil, Surgutneftegaz e TNK-BP, criou o “Consórcio Petrolífero Nacional” (CPN) para trabalhar na Venezuela.
“O grupo CPN preparou propostas pormenorizadas. Esperamos que, durante a visita, irá ser assinado um protocolo sobre os princípios fundameniais do tranbalho futuro neste projecto”, declarou Alekperov, precisando que, por enquanto, apenas se trata da exploração no bloco Junin-6.
Igor Setchin, vice-primeiro-ministro da Rússia encarregado das relações com a Venezuela, declarou que o projecto exige investimentos de cerca de 25 milhões de euros, mas que o jazigo Junin-6 tem reservas equivalentes a 53 mil milhões de barris de petróleo.
Segundo ele, a companhia pública venezuelana PDVSA participará também neste projecto, porque, segundo a legislação daquele país latino-americano, apenas empresas mistas podem explorar petróleo e gás na Venezuela.
O CPN pretende também fazer prospecção e extracção do jazigo petrolífero “Carabobo”, na região de Orinoco.
As empresas russas realizam também projectos separados com a PDVSA.
Durante a sua estadia em Moscovo, Hugo Chavez deverá encontrar-se com o seu homólogo russo Dmitri Medvedev, bem como com o primeiro-ministro, Vladimir Putin.
Segundo a agência Ria Novosti, Hugo Chavez poderá assinar um acordo sobre o fornecimento de tanques russos às Forças Armadas da Venezuela.
A agência recorda que Chavez anunciou tencionar comprar “vários batalhões de tanques russos tendo como pano de fundo o aumento do número de militares americanos na Colómbia”.
Na Rússia, um batalhão blindado é constituído por 31 tanques.
No campo da cooperação da extracção de hidriocarbonetos, Vaguit Alekperov, patrão da petrolífera Lukoil, anunciou que, durante a visita de Chavez, poderá ser assinado um protocolo que irá nortear o trabalho de um consórcio russo de petrolíferas na Venezuela.
A 08 de Outubro de 2008, um grupo de grandes companhias russas: Rosneft, Gazprom, Lukoil, Surgutneftegaz e TNK-BP, criou o “Consórcio Petrolífero Nacional” (CPN) para trabalhar na Venezuela.
“O grupo CPN preparou propostas pormenorizadas. Esperamos que, durante a visita, irá ser assinado um protocolo sobre os princípios fundameniais do tranbalho futuro neste projecto”, declarou Alekperov, precisando que, por enquanto, apenas se trata da exploração no bloco Junin-6.
Igor Setchin, vice-primeiro-ministro da Rússia encarregado das relações com a Venezuela, declarou que o projecto exige investimentos de cerca de 25 milhões de euros, mas que o jazigo Junin-6 tem reservas equivalentes a 53 mil milhões de barris de petróleo.
Segundo ele, a companhia pública venezuelana PDVSA participará também neste projecto, porque, segundo a legislação daquele país latino-americano, apenas empresas mistas podem explorar petróleo e gás na Venezuela.
O CPN pretende também fazer prospecção e extracção do jazigo petrolífero “Carabobo”, na região de Orinoco.
As empresas russas realizam também projectos separados com a PDVSA.
Durante a sua estadia em Moscovo, Hugo Chavez deverá encontrar-se com o seu homólogo russo Dmitri Medvedev, bem como com o primeiro-ministro, Vladimir Putin.
71 comentários:
Um batalhão na Rússia, só tem 31 tanques???
Confesso que fico um pouco perplexo?
Já agora o material russo é de preço razoável, ou caro?
Eu se fosse militar, no campo de armas portáteis, tipo lança-mísseis, etc., comprava à Rússia, -se os preços fossem acessíveis, claro.
O material americano similar, é muito caro, mas já sei de antemão, que a comprar, acabámos sempre por ir aos alemães (bom material, mas caro).
Tanques já temos Leopard 2A6 que são muito bons.
Vai um cheirinho?
Digitem no Youtube, 09062009059, em, pesquizar
Leitor Anónimo, quando aos 31 tanques por pelotão, tive o cuidado de consultar os especialistas. Quanto ao preço, vai depender de que modelo Chavez irá adquirir, mas não são nada baratos.
Chávez vai precisar de armas russas tão logo - é o único fornecedor de armas de porte capaz de fazer frente aos EUA que, por sinal, estão militarizando a vizinha Colômbia tendo em vista ações militares na região.
Temo que se o Brasil não fortalecer suas FFAA, terá problemas sérios: As sete bases americanas darão autonomia para que aviação de guerra daquele país cubra metade do território brasileiro sem necessidade de reabastecimento.
Duro vai ser fazer o redesenho estratégico de FFAA que ainda estão com a cabeça na Guerra Fria. O desafio de Chávez é menor.
Mas é um bocado fanfarronada querer investir em carros de combate num país com a orografia da Venezuela. Mas valia adquirir sistemas anti-tanque, mais baratos e com enorme capacidade destrutiva (vide Líbano 2006), e MANPADs, muitos, para combater a ameaça aérea.
...Quanto ao preço, vai depender de que modelo Chavez irá adquirir, mas não são nada baratos.
Tenho a ideia que ele pretende os T90, portanto a ser estes serão os mais caros (e os mais recentes) que a Rússia possui.
Apesar disso, para este tipo de produtos, não irá encontrar mais barato em outros países. A Rússia ainda continua a ser um dos mais baratos fornecedores embora com tendência para diminuir essa diferença.
Também é importante referir que enquanto Chavez vai à Rússia, o presidente francês vai ao Brasil.
Estamos a falar dos dois países mais activos em procura de armas neste momento na América do Sul e de dois dos mais importantes fornecedores de armas.
Os gastos combinados do Brasil e Venezuela em armas é muito grande neste momento.
Dado as grandes compras anunciadas aos franceses pelo Brasil, interrogo-me se não teremos algo mais que tanques com Chavez na Rússia.
E no meio disto tudo, pessoalmente tenho muita curiosidade sobre a escolha brasileira para a sua força aérea, irá ser algo que dará que falar.
Pippo,
Ao que sei também está em cima da mesa sistemas defensivos como o S-300 o que iria arrepiar os cabelos a muita gente...
Chavez com a sua tradicional fanfarronice está só a beneficiar a Rússia que cada vez está a vender mais armamentos para este país.
Os EUA contribuem para a escalada com as 7 bases militares.
Em contrapartida o Brasil acabou hoje por anunciar que vai comprar 36 RAFALE para o programa F/X.
Cumpts
Manuel Santos
MSantos,
Eles anunciaram hoje? estou supreendido. Pensava que era só para Outubro.
PortugueseMan,
Esse programa FX quase não saiu no papel - e provavelmente nem sairia mesmo, mas as instalação das bases americanas na Colômbia deflagrou isso daí. Uribe, essa figura inteiramente repugnante e nefasta, a soldo dos americanos pode estar trazendo a guerra para a América do Sul - e Obama, num erro estratégico lamentável, está corroborando com isso.
Acreditem, dada a situação das coisas, os EUA tem muitas coisas mais relevantes para se preocuparem no que concerne à sua existência, essa sua política para a América do Sul, dadas as devidas proporções, mais parece a política soviética para o leste europeu no pós-guerra - pode ser até que eles consigam sufocar nossas Hungrias e nossas Primaveras de Praga, mas o julgamento da História é implacável com as potências decadentes que tentam sanar queda da importância econômica com aumento do tônus militar.
Nesse sentido, Obama tem de escolher se quer imitar os britânicos, que souberam recuar no devido momento ou se quer repetir Khrutchiov e dar início ao seu próprio fim.
PortugueseMan
Creio que não estava planeado. Tem aqui a notícia:
http://oglobo.globo.com/pais/mat/2009/09/07/sarkozy-assiste-desfile-militar-em-brasilia-assina-acordo-bilionario-com-governo-brasileiro-767507062.asp
Além das contrapartidas da transferência tecnológica, a França também vai contribuir no desenvolvimento do avião militar de transporte KC-390 da EMBRAER e vai adquirir 10 unidades.
Provavelmente também não será alheio o facto de ser a França que está a ajudar o Brasil a desenvolver o seu submarino nuclear, baseado na célula do submarino convencional SCORPÉNE.
Cumpts
Manuel Santos
Hugo Albuquerque
O problema não é Barack Obama que provavelmente tem outra interpretação do mundo.
É nitidamente claro que existem duas facções distintas a lutar entre si na actual administração norte-americana.
Ver até a notícia sobre Israel que em primeira mão vai antagonizar e radicalizar mais ainda as posições, e também irá inutilizar por completo o plano de paz que Obama ia propôr.
Cumpts
Manuel Santos
Esse programa FX quase não saiu no papel - e provavelmente nem sairia mesmo, mas as instalação das bases americanas na Colômbia deflagrou isso daí.
Está com anos de atraso mas tinha que sair, senão deixavam de ter força aérea. No entanto as bases na Colombia deram um bom empurrão à situação sem dúvida.
MSantos,
Rafales e Sukhois na América do Sul, impressionante. o mundo está mesmo a mudar.
E também já viu o pacote que a Arábia Saudita se prepara para comprar à Rússia? Os produtores de energia estão todos a armarem-se até aos dentes.
MSantos,
Rafales e Sukhois na América do Sul, impressionante. o mundo está mesmo a mudar.
E também já viu o pacote que a Arábia Saudita se prepara para comprar à Rússia? Os produtores de energia estão todos a armarem-se até aos dentes.
Chavéz está a mirar a Colombia... Mas se calhar ele não comprará muitos armamentos, devido a crise económica que a Venezuela está a viver. O crude está baixo, a prejudicando muito.
O Brasil parece que planea gastar 180 mil milhões de dolares em armas até 2022, creio que a Venezuela não terá condições de uma disputa armamentista na região a longo prazo.
PortugueseMan
A escalada está a tomar um ritmo que assusta.
O Brasil que até então tinha uma postura recatada quanto ao nuclear, está a iniciar uma discussão sobre eventual posse de armamento atómico
Ver o post de um blog parceiro:
http://espacointeressenacional.blogspot.com/2009/09/no-dia-da-independenciamais-uma.html
Obviamente estão a sentir uma ameaça implícita no crescimento da presença militar americana quer em bases terrestres quer na 4ª Frota.
Sobre a questão dos produtores estarem a armar-se, infelizmente começa a confirmar a sua tese.
Cumpts
Manuel Santos
O Brasil que até então tinha uma postura recatada quanto ao nuclear, está a iniciar uma discussão sobre eventual posse de armamento atómico
Hum, penso que não. Não ganham nada com isso, só chatices.
No entanto dos BRIC é o único que não as possui, e só não tem hoje por opcção. Esperemos que assim continue.
"No entanto dos BRIC é o único que não as possui, e só não tem hoje por opcção. Esperemos que assim continue."
Caro PM, não foi por opção, a desistência ocorreu por traição, milhões de dólares nos bolsos de "algumas personalidades" e muita pressão dos Estados Unidos, para que o Brasilk seguisse a Agenda Externa para a América Latina.
Caro Wandard,
Confesso que na minha opinião, um Brasil com armas nucleares, traria mais desvantagens que benefícios.
Pessoalmente penso que estão bem como estão, eles produzem o seu próprio material nuclear e têm a opção de avançar para armas nucleares neste momento se quiserem. Não é preciso ir mais longe a meu ver.
Chavez nao se cansa de ir a Moscovo
Esta bem intimo do Putin :O)
O que ele esta a aprontar? guerra?
Pois parece que as coisas nao andam tao boas pela America Latina
Agora todos estao a ir em compras de armamentos. Fazer guerra com os Eua e pouco provavel
PM,
Teria esta opinião se todos os países que as possuem, deixassem de tê-las, mas isso é uma utopia, portanto não consigo aceitar que este poder fique restrito a um grupo seleto e os demais fiquem de fora.
O Brasil não desistiu do seu progama nuclear, foi obrigado a desistir e para isso contou com a conivência traidora de nossos governantes que ainda por cima promoveram o sucateamanto progressivo das nossas Forças Armadas. Este acordo de compra costurado agora com a França nada mais é, que o oportunismo eleitoreiro do Presidente Lula, que com isso pretende angariar pontos para sua candidata. Mergulharam a FAB por 11 anos em um atraso sem precedentes no famigerado FX, que envolvia uma comissão formada mais por pessoas que nada entendiam de defesa do que de experts no assunto, enquanto isso bilhões iam desaparecendo em um crescente de desivios de verbas, corrupção e desperdício.
Infelizmente nenhuma nação se impõe sem músculos e força convencional só tem paridade para Estados Unidos, Rússia e China, ponha qualquer outra nação contra qualquer um dos três que nada representa.
Se muitos projetos e empresas militares não tivessem sido descartados e desmantelados vinte anos atrás a realidade do Brasil seria outra, mas isso incomodava e atrapalhava os futuros planos do Tio Sam, mas para isso os nossos representantes "eleitos democráticamente" fizeram bem o seu papel entregando o país gradativamente ao domínio americano, agora o nosso Presidente tenta buscar uma redenção? Será? Muito tarde, agora temos uma base cravada aqui, de onde eles já disseram que não saem e nossas principais indústrias militares desapareceram.
Não gosto do Chaves mem do Morales, mais acredito que quem já sofreu na pele com os assassinos econômicos como estes dois países, acabam por gerar pessoas com idéias como as deles.
Sr. Milhazes, 31 tanques por batalhão (como disse no seu post de abertura) ou por pelotão (como referiu no esclarecimento)?
Desde já grato?
com relação à boma atômica, GRAÇAS A DEUS o Brasil não quis, não quer e nem irá querer fazer essa maldição.
Mas que sabemos como fazer e que PODEMOS, se quisermos, construí-la, sim, sabemos e podemos.
http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI3962704-EI7896,00.html
"Especialista em estratégia militar e ex-ministro, General Alberto Mendes Cardoso, ex-chefe da Casa Militar e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no governo Fernando Henrique Cardoso, confirmou nessa segunda-feira que o Brasil já domina o conhecimento e, se quisesse, poderia dirigir a tecnologia à construção da bomba nuclear.
Uma das maiores autoridades do País em energia nuclear, com 35 anos de atividade no setor, o professor do Instituto Militar de Engenharia (IME) do Exército, Rex Nazaré Alves, também confirmou, conforme noticiou o Jornal do Brasil no domingo, que o País já domina o conhecimento e a tecnologia necessária para a fabricação da bomba. Ele diz que se o País tivesse interesse, desenvolveria a bomba atômica rapidamente, porque já atingiu um padrão de conhecimento.
Alves também lembra que o Brasil é fiel à Constituição e aos tratados e que se optasse por construir a bomba, acabaria com a paz no continente Sul Americano.
Ítalo
Leitores que põem em dúvida que um batalhão de tanques é composto por 31 blindados, essa informação foi colhida de Konstantin Makienko, vice-director do Centro de Análise de Estratégias e de Tecnologias da Rússia.
Passo a outro assunto, quando vi os comentários a este post, quase era surpreendido por, desta vez, entre eles não haver mensagens insultuosas, mas enganei-me...
...quando vi os comentários a este post, quase era surpreendido por, desta vez, entre eles não haver mensagens insultuosas, mas enganei-me...
A esperança é a última coisa a morrer meu caro, um dia...
Wandard,
Teria esta opinião se todos os países que as possuem, deixassem de tê-las, mas isso é uma utopia, portanto não consigo aceitar que este poder fique restrito a um grupo seleto e os demais fiquem de fora.
Este tipo de armas tem que ser reduzido. E que vantagens tem o Brasil em ter armas nucleares? Com quem o Brasil pensa lutar para necessitar de tal coisa?
E se o Brasil optar por armas nucleares qual será a resposta dos países vizinhos? vão aparecer mais países nucleares. Eu não penso que isto traga algum tipo de segurança adicional para o Continente, antes pelo o contrário.
O Brasil não desistiu do seu progama nuclear, foi obrigado a desistir...
O Brasil não desistiu do seu programa nuclear, ou está a referir a programas nucleares com fins militares?
...Este acordo de compra costurado agora com a França nada mais é, que o oportunismo eleitoreiro do Presidente Lula...
Hum não concordo. A compra de armas é sempre motivo para críticas devido aos montantes envolvidos. Lula está a despachar alguns itens, como por exemplo o programa FX, onde o seu predecessor optou por nada decidir e deixar o caso para quem viesse, neste caso Lula.
E na minha opinião comprar rafales com transferência de tecnologia é um bom acordo para o Brasil.
Wandard,
Teria esta opinião se todos os países que as possuem, deixassem de tê-las, mas isso é uma utopia, portanto não consigo aceitar que este poder fique restrito a um grupo seleto e os demais fiquem de fora.
Este tipo de armas tem que ser reduzido. E que vantagens tem o Brasil em ter armas nucleares? Com quem o Brasil pensa lutar para necessitar de tal coisa?
E se o Brasil optar por armas nucleares qual será a resposta dos países vizinhos? vão aparecer mais países nucleares. Eu não penso que isto traga algum tipo de segurança adicional para o Continente, antes pelo o contrário.
O Brasil não desistiu do seu progama nuclear, foi obrigado a desistir...
O Brasil não desistiu do seu programa nuclear, ou está a referir a programas nucleares com fins militares?
...Este acordo de compra costurado agora com a França nada mais é, que o oportunismo eleitoreiro do Presidente Lula...
Hum não concordo. A compra de armas é sempre motivo para críticas devido aos montantes envolvidos. Lula está a despachar alguns itens, como por exemplo o programa FX, onde o seu predecessor optou por nada decidir e deixar o caso para quem viesse, neste caso Lula.
E na minha opinião comprar rafales com transferência de tecnologia é um bom acordo para o Brasil.
Caro JM,
Dê uma olhadela a este artigo e tenha em mente o que tenho dito por aqui, uma nação para ser forte militarmente, não necessita apenas de uma grande estrutura militar, ainda mais importante que isso é a capacidade económica para sustentar toda essa estrutura.
Mais, é de todo o interesse que uma nação que necessita de importar grandes quantidades de energia, tenha uma moeda forte para adquirir a mesma.
Os EUA são a maior potência mundial, o maior consumidor energético e a sua moeda é também a moeda do mundo.
Tenha em mente que afirmo que não é possível enfrentar militarmente os EUA, mas é possível atingir a sua economia de modo a enfraquecer todas a sua estrutura militar.
Now, UN calls for new currency to replace dollar
VIENNA: The dollar’s role in international trade should be reduced by establishing a new currency to protect emerging markets from the “confidence game” of financial speculation, the United Nations said...
...China, India, Brazil and Russia this year called for a replacement to the dollar as the main reserve currency after the financial crisis sparked by the collapse of the US mortgage market led to the worst global recession since World War II. China, the world’s largest holder of dollar reserves, said a supranational currency such as the International Monetary Fund’s special drawing rights, or SDRs, may add stability.
Emerging-market countries are underrepresented at the IMF, hindering the effectiveness of enhanced SDR allocations, the UN said. An organisation should be created to manage real exchange rates between countries measured by purchasing power and adjusted to inflation differentials and development levels, it said...
http://economictimes.indiatimes.com/Now-UN-calls-for-new-currency-to-replace-dollar/articleshow/4984150.cms
Agora é a UN a dizer. Estamos a assistir a um declínio dos EUA em várias frentes e onde considero a económica a mais importante porque irá afectar tudo o resto.
Estamos a assistir "live" a um possível reordenamento mundial, falta agora perceber se a coisa irá a bem ou se irá a mal.
A ir a mal, vamos ter uma série de conflitos por resolver. E repare que o mundo está todo a comprar armas, os países estão a reforçar as trancas que têm na porta.
Estamos possivelmente a assistir a uma importante viragem, só espero que a acontecer, corra o melhor possível, pois dado o tipo de países afectados e as armas que possuem, que não se cometa nenhuma loucura.
Os EUA não precisam de base para destruir qualquer país da terra. Não é uma base colombiana que vai colocar o Brasil em risco. São milhares de quilômetros de costa sem nenhum sistema de defesa; fazer uma ponta de lança é fácil para qualquer invasor que o queira.
Quem sempre garantiu as fronteiras da América do Sul foram os EUA depois do domínio ibérico. O antiamericanismo da região é fruto da vitória ideológica da esquerda que tomou assento no pensamento acadêmico. Sartre, Althusser, Noam, Gramsci, Marx e outros da mesma laia, tomaram de assalto mentes e corações; o inimigo prático do socialismo, o pacto social ideal, eram os EUA, então ele teria que ser destruído, como não conseguiram de fato, o conseguiram na propaganda.
Chávez circula a vontade na América Latrina, no papel de capo, porque financiou a campanha de vários governinhos esquerdistóides, tipo Evo, Lugo, Lula, Correia. Por causa desse dinheiro ele tem o Lula na mão.
Prestem atenção: CHÁVEZ FINANCIOU A CAMPANHA DO LULA PRÁ PRESIDENTE. O LULA É APENAS SEU REFÉM.
No Brasil rola a notícia que também as FARCS forneceram dinheiro para o PT vencer eleições. Tudo a ver para quem sabe o que é o Foro de São Paulo.
Esse assunto é bom.
"Hum não concordo. A compra de armas é sempre motivo para críticas devido aos montantes envolvidos. Lula está a despachar alguns itens, como por exemplo o programa FX, onde o seu predecessor optou por nada decidir e deixar o caso para quem viesse, neste caso Lula."
As críticas à condição defensiva do país, se tornaram latentes nos últimos meses, e a população começou a tomar conhecimento da realidade do país. Esta decisão em fechar o programa "FX" com a compra dos Rafales mais o pacote para a Marinha é oportunista sim, tem fins eleitoreiros visando melhorar a receptividade para a Ministra Dilma, assim como a divulgação do Pré-Sal.
O Brasil foi obrigado a desistir do programa nuclear com fins militares, não foi uma decisão do Estado Maior das Forças Armadas foi uma imposição da Presidência na época.
Voltando ao Projeto FX, este não foi mais nada que enrolação, para se dizer que existia um programa de modernização da Força Aérea, não se deixa 110 aviões ficarem obsoletos para se comprar 36 apenas. olhe o tamanho do Brasil, para ser protegido por 36 aviões. Sou militar, mas qualquer pessoa pode ver isto.
O artigo que você postou é muito bom, mas pode acreditar que se os Estados Unidos sentirem que o enfraquecimento de sua economia chegar no ponto crítico, eles irão reagir como sempre reagiram e as vítimas serão os países que não possuem dentes nucleares. Se forem barraados na Ásia Centra pela Rússia e China, a América do Sul está aberta, sem nenhuma potência que possa impedi-los.
As críticas à condição defensiva do país, se tornaram latentes nos últimos meses, e a população começou a tomar conhecimento da realidade do país.
Não sei se nos últimos meses a coisa subiu de tom no Brasil, mas o facto é que eu ouço esse tipo de coisas há anos, principalmente com o arrastar da compra de aviões onde nunca mais se decidia o que ser iria comprar. O programa FX tem uma década, anda há uma década a tentar comprar aviões, deve ser um record em termos de tempo para fazer uma escolha.
Esta decisão em fechar o programa "FX" com a compra dos Rafales mais o pacote para a Marinha é oportunista sim, tem fins eleitoreiros visando melhorar a receptividade para a Ministra Dilma, assim como a divulgação do Pré-Sal.
Não posso concordar. Já estava anunciando há muito tempo que a escolha iria ser feita este ano, em alguma altura teria que ser feito. Mas então qual seria uma data aceitável para decidir a escolha?
O Brasil foi obrigado a desistir do programa nuclear com fins militares, não foi uma decisão do Estado Maior das Forças Armadas foi uma imposição da Presidência na época.
O Brasil é signatário do Tratado de Não Proliferação Nuclear e como tal não pode ter programas nucleares militares e eu acho muito bem, deve-se diminuir este tipo de armas no mundo, não aumentá-las.
Voltando ao Projeto FX, este não foi mais nada que enrolação, para se dizer que existia um programa de modernização da Força Aérea, não se deixa 110 aviões ficarem obsoletos para se comprar 36 apenas. olhe o tamanho do Brasil, para ser protegido por 36 aviões. Sou militar, mas qualquer pessoa pode ver isto.
36 aviões é a primeira fase de aquisição. A escolha do Rafale é uma óptima escolha, INCLUI transferência de tecnologia, o Brasil vai ter acesso a um dos mais modernos aviões que existem actualmente, sou da opinião que o Brasil fez um excelente negócio.
Também sou da opinião do PM, a compra do Rafale é um excelente negócio, quer em termos tecnológicos puros, quer em termos de potencial de transferência de tecnologia.
Num país que têm a Embraer, certamente que não lhe será demasiado complicado reproduzir a maioria dos componentes de novos Rafale pelo que o Brasil poderá aumentar enormemente o seu potencial aéreo e mesmo aeronaval, necessidade imperativa para um país com tamanha dimensão de costa e que tem um potencial naval quase ao nível do minúsculo Portugal.
Quanto à questão do nuclear, enfim, penso já ter tido essa conversa com o Wandard. Pessoalmente a proliferação nuclear não me satisfaz muito.
O Brasil, ao menos, é um país responsável, mas a sua nuclearização poderá espoletr processos similares por toda a América Latina, Chavez à cabeça.
A presença de armas nucleares por si só não constitui grande garantia se não houver vectores, e mesmo a existência destes é condicionada por contra-medidas (sistemas anti-míssil, por exemplo).
A grande vantagem do Brasil face a uma eventual agressão norte-americana é mesmo o nacionalismo (patriotismo, se assim o quiser) presente na população; a dimensão exagerada do país e as possibilidades que ele oferece para uma interminável guerra de guerrilha; e a incapacidade física e moral dos soldados e população norte-americana em conduzir uma guerra de contra-subversão contra mais de cem milhões de inimigos, sobretudo se mantendo as actuais regras de empenhamento.
Ab,
Uma pequena nota à margem deste assunto:
Frequentemente é invocado no blog DaRússia que na Europa Ocidental há liberdade de expressão, ao contrário do que acontece na Rússia.
Ora, todos os participantes portugueses no DaRússia já tomaram conhecimento do afastamento de boa parte da equipa da TVI, alegadamente devido ao desejo da Prisa, detentora da maioria do capital social da Média Capital, por sua vez detentora da TVI, de reformar esta estação de televisão.
Claro que o facto da TVI ter denunciado toda a série de escândalos envolvendo o Freeport e um nosso sobejamente conhecido engenheiro técnico nada tem de relevante para este caso.
E claro que o facto dos dirigentes da Prisa serem do mesmo partido do Sr. Felipe González e do Sr. Zapatero os quais, por sua vez, pertencem à mesma cor política do tal engenheiro técnico, é algo de somenos importância, um mero fait divers…
Na Rússia, que muitos aqui dizem ser uma ditadura, há jornalistas que são assassinados, sobretudo aqueles que investigam casos de indivíduos que vivem pela espada (Kadirov e afiliados); na Europa Ocidental, que é uma democracia e do qual Portugal é um exemplo, os jornalistas, sobretudo aqueles que investigam casos de corrupção, não são assassinados: limitam-se a ir para o olho da rua. Morrerão, sim, à fome, mas isso que importa? As aparências democráticas, essas, ficam salvaguardadas…
Armas para nada!
Chavez pode estar a mirar a vizinha Colombia mas nada que o leve à uma guerra. Pois a America do Sul vive de facto um momemtno próspero e de Paz com a liderança do Brasil e expansão do Mercosul.
Chavez apenas gastará dinheiro, pois o seu país não têm condições de projectar ganhos tecnológicos em compras de armas.
Chavez assim como muitos ditadores, está a querer impressionar o povo venezuelano com falácias de uma hipotética guerra com os Eua - Colombia, seduzindo o povo venezuelano a apoiá-lo (mais populismos).
A Rússia não está a se preocupar com os actos políticos da Venezuela na região (o que pode ser mal para ela em relação ao Brasil). A Rússia está a ganhar apenas com vendas de armas e usos de bases navais para seus navios. Perde a Venezuela que de facto está a se transformar numa ditadura de palhaços vermelhos.
Pippo disse...
Na Rússia, que muitos aqui dizem ser uma ditadura, há jornalistas que são assassinados, sobretudo aqueles que investigam casos de indivíduos que vivem pela espada (Kadirov e afiliados)..."
Eu acho que, se soubessemos a verdade sobre esses assassinatos (que sao poucos), poderiamos deparar, talvez, com factos interessantes. Porque, como ja disse, eu pessoalmente nao posso imaginar um presente pior para o governo russo que, por exemplo, o assassinato da Politkovskaya no dia do aniversario de Putin. Ja nem falo daquele reality show com polonio na Inglaterra, que a mim parece uma pura provocaçao. Sera que serviços secretos de alguns "amigos" da Russia nada tem a ver com tudo isso? Nao estou nada certo.
"Na Rússia, que muitos aqui dizem os jornalistas, sobretudo aqueles que investigam casos de corrupção, não são assassinados: limitam-se a ir para o olho da rua. Morrerão, sim, à fome, mas isso que importa? As aparências democráticas, essas, ficam salvaguardadas…"
RELATIVISMO. COM RELATIVISMO NÃO HÁ DISCUSSÃO.
VC É UM DESONESTO INTELECTUAL.
ÍTALO
Obrigado, Ítalo. Vindo de si, é um elogio :o)
Pippo e PM,
Não discuto quanto à aquisição do Rafale e o acordo para transferências dos códigos fonte, mas infelizmente estes primeiros 36 serão os primeiros 36 exemplares por um tempo indefinido. Realmente foi noticiado que a resposta saíria este ano, mas claro que sim, foi projetado para coincidir com a campanha da Ministra Dilma à presidência.
PM realmente o Brasil é signatário do Tratado de Não Proliferação Nuclear, só que o detalhe foi que quando os países proponentes assinaram este acordo ficou definida também a extinção de todas as armas nucleares, o que não ocorreu até os dias atuais, portanto houve quebra do que foi acordado, por isso sou totalmente contra que apenas um punhado de nações detenham este poder enquanto as demais são obrigadas a seguirem as regras, ou todos tem ou ninguém tem, pois o politicamente correto não pode ser condicionado do mais forte para o mais fraco, e esta é a realidade atual.
Pippo,
Tenho formação de combate em guerrilha e acredite com esta formação são muito poucos no Brasil, sua forma de pensar é válida mas não é tão fácil de ser implementada neste país, existem inúmeras limitações que já estão sendo plantadas desde 1986, exatamente com o objetivo de minar a formação de grupos que possam empreender estas ações com sucesso.
Para começar nossas bases não são hoje adequadas para enfrentar qualquer conflito, nossa estrutura de defesa é decadente, temos poucas unidades especializadas e o efetivo destas forças especiais é irrisório perante a necessidade real do país. Todos os governos a partir de 1986 contribuíram para a situação chegar ao patamar que chegou, existem detalhes que vocês desconhecem por completo.
Pippo e PM,
Não discuto quanto à aquisição do Rafale e o acordo para transferências dos códigos fonte, mas infelizmente estes primeiros 36 serão os primeiros 36 exemplares por um tempo indefinido. Realmente foi noticiado que a resposta saíria este ano, mas claro que sim, foi projetado para coincidir com a campanha da Ministra Dilma à presidência.
PM realmente o Brasil é signatário do Tratado de Não Proliferação Nuclear, só que o detalhe foi que quando os países proponentes assinaram este acordo ficou definida também a extinção de todas as armas nucleares, o que não ocorreu até os dias atuais, portanto houve quebra do que foi acordado, por isso sou totalmente contra que apenas um punhado de nações detenham este poder enquanto as demais são obrigadas a seguirem as regras, ou todos tem ou ninguém tem, pois o politicamente correto não pode ser condicionado do mais forte para o mais fraco, e esta é a realidade atual.
Pippo,
Tenho formação de combate em guerrilha e acredite com esta formação são muito poucos no Brasil, sua forma de pensar é válida mas não é tão fácil de ser implementada neste país, existem inúmeras limitações que já estão sendo plantadas desde 1986, exatamente com o objetivo de minar a formação de grupos que possam empreender estas ações com sucesso.
Para começar nossas bases não são hoje adequadas para enfrentar qualquer conflito, nossa estrutura de defesa é decadente, temos poucas unidades especializadas e o efetivo destas forças especiais é irrisório perante a necessidade real do país. Todos os governos a partir de 1986 contribuíram para a situação chegar ao patamar que chegou, existem detalhes que vocês desconhecem por completo.
Independentemente da sua vontade que é a mais pacífica possível, e sem provocar nada nem ninguém, o Brasil está a ser arrastado para uma escalada por duas frentes:
Via "trio maravilha" Chavez-Morales-Castro e Associados (Nicaráguas, agora oposição hondurenha etc) que devido á sua tradicional fanfarronice de Estado crêem que a grandeza das nações se mede em nº de espingardas ( a minha é maior que a tua ;) consequentemente levando os respectivos povos e países à miséria total. No entanto criam hostilidade e estão a captar a inimizade dos EUA pois aliam-se a todos os seus inimigos independentemente dos princípios (Irão, FARC, etc) e aqui o Brasil, apesar de ter um presidente de esquerda soube se manter e muito sensatamente, aparte deste triste e lamentável movimento. No entanto quer queira quer não, o Brasil já tem este conflito muito próximo de si.
A outra via da escalada é a descoberta dos hidrocarbonetos em território brasileiro e a perigosíssima gula dos EUA por petrólio.
Nesta última o Brasil terá duas opções:
- Ou passa a ter um governo pró-EUA que lhes vai permitir o acesso ao petrólio pacificamente e nega a fonte de riqueza ao povo brasileiro.
- Ou mantém a sua independência e controlo sob as receitas do petrólio e a atitude de confronto por parte dos EUA vai ser crescente.
Penso que no caso desta última, provavelmente será a única razão se algum dia o Brasil vier a optar pelo armamento nuclear e será só e unicamente como elemento de dissuassão.
Cumpts
Manuel Santos
Uma outra coisa muito interessante é o apoio e suporte que a França está a injectar no Brasil, em especial no campo do armamento.
Vai transferir a tecnologia dos RAFALE ou seja, o Brasil passa a dispôr de capacidade própria para fabricar aviões de combate modernos e capazes de enfrentar qualquer oponente actual.
Está a vender submarinos convencionais última geração (classe SCORPENE) com consequente transferência de tecnologia para fabrico próprio e está a apoiar o desenvolvimento da capacidade do Brasil construir a arma naval estratégica de excelência: o submarino nuclear.
Como se a França estivesse a ajudar o Brasil a crescer como grande potência regional com alguma capacidade estratégica de establecer domínio e defesa do continente sul-americano.
Sarkozy inicialmente parecia muito pró-americano no entanto e sem criar nenhum antagonismo, está a establecer uma política externa que muitas vezes não coincide com os interesses americanos.
Desde o pós-guerra até aos dias de hoje a França tentou sempre disseminar poder militar e estratégico por várias nações do mundo como se o seu objectivo principal seja criar o mundo multipolar em que possa sobressair.
Cumpts
Manuel Santos
Pode ainda haver um elemento mais perigoso e desestabilizador que é a hipótese da Venezuela establecer uma espécie de aliança nuclear com o Irão.
Creio que nas suas dementes divagações, Chavez já referiu a ambição da Venezuela investir no nuclear. Com este doentio desejo e após 8 encontros de amizade com o lunático Ahmadinejad vamos esperar que tudo isto não passe de devaneios.
Cumpts
Manuel Santos
Wandard,
mas infelizmente estes primeiros 36 serão os primeiros 36 exemplares por um tempo indefinido
Prefiro de longe os 36 modernos rafales, do que o Brasil tem neste momento. A situação actual não é nada famosa e quantidade não é qualidade.
...o Brasil é signatário do Tratado de Não Proliferação Nuclear, só que o detalhe foi que quando os países proponentes assinaram este acordo ficou definida também a extinção de todas as armas nucleares, o que não ocorreu até os dias atuais, portanto houve quebra do que foi acordado...
Foi quebra do que foi acordado em que sentido? Quais são as condições do acordo em relação ao desarmamento?
Pippo
Sobre o seu post da Manuela, infelizmente este é um dos muitos casos patrocionados por governos de esquerda ou direita, em Portugal ou no restante mundo ocidental.
Eu continuo na minha e sei que sou repetitivo mas até final dos 80s, o Ocidente era verdadeiramente democrático e se estes casos acontecessem então teriam o seu justo tratamento: seriam um escândalo inaceitável e os responsáveis na melhor das hipóteses seriam afastados da vida pública para sempre.
Nessa altura, efectivamente o Ocidente era moralmente superior.
Muitas vezes quando o JM denuncia os habituais abusos de poder na Rússia, é fácil estabelecer paralelismos com o que se passa nos nossos países.
Cumpts
Manuel Santos
"Estamos possivelmente a assistir a uma importante viragem, só espero que a acontecer, corra o melhor possível, pois dado o tipo de países afectados e as armas que possuem, que não se cometa nenhuma loucura."
PortugueseMan
É por isso que na minha opinião, o SDR é a melhor opção como moeda de reserva internacional.
É melhor porque retira o domínio económico aos Estados Unidos permitindo a diluição dos seus ganhos por outros países em especial nos emergentes criando uma nova condição de equilíbrio.
É melhor porque mantem ainda importante e significativo o peso do dólar não criando a condição de desespero nos EUA. Queremos uma transição pacífica num mundo pacífico e não uns Estados Unidos em colapso e desespero acossados num beco, donos dos maiores aresenais convencional e nuclear à face da terra, além do imenso drama humano que representaria uma América em colapso por si só.
O SDR também permitirá aos países que possuem grande reserva da moeda americana capitalizar o seu valor.
Penso que seria a melhor solução para todos.
A questão que fica é se os Estados Unidos vão aceitar abdicar do domínio económico global e poder viver com isso.
Cumpts
Manuel Santos
...e desculpem-me todos estes posts de enfiada mas só agora à noite posso ver e debater todos estes fascinantes temas.
Cumpts
Manuel santos
"Desde o pós-guerra até aos dias de hoje a França tentou sempre disseminar poder militar e estratégico por várias nações do mundo como se o seu objectivo principal seja criar o mundo multipolar em que possa sobressair."
Boa observação Manuel.
"A questão que fica é se os Estados Unidos vão aceitar abdicar do domínio económico global e poder viver com isso."
Manuel,
A resposta é não, eles nunca abdicarão é por isso que quanto mais nações com poder surgirem menos espaço eles roubarão.
PM
Como já disse esses 36 chorados aviões, fazem parte de um jogo e nada mais são que um cala boca para a FAB, uma chupeta para fazer a criança parar de chorar, pode enganar o povo e encher os olhos dos novos cadetes, mais não engana militares experientes.
Pousei a pouco tempo e estou bem longe de casa, não tenho aqui os arquivos referentes ao programa nuclear, mas assim que retornar verificarei e responderei seus questionamentos.
Abraços
Sim MSantos,
Eu partilho da sua opinião acerca dos EUA, o seu declínio terá que ser o mais gradual possível de modo a não haver reacções violentas.
Sou da opinião que neste momento as maiores ameaças são internas do que externas.
Obama entrou com o país em muito mau estado e numa situação económica grave. A maior parte dos movimentos associados a um declínio por parte de Obama, serão interpretados como sinais de fraqueza por parte da população, Obama será acusado de ser fraco e não ter pulso para a governação.
Eu interrogo-me até se esta Administração chegará ao fim do mandato.
A ver vamos.
Como já disse esses 36 chorados aviões, fazem parte de um jogo e nada mais são que um cala boca para a FAB, uma chupeta para fazer a criança parar de chorar, pode enganar o povo e encher os olhos dos novos cadetes, mais não engana militares experientes.
Desculpe meu caro, mas não posso concordar de maneira nenhuma.
O programa original do FX, contemplava APENAS 12 caças, com o FX2 esse valor TRIPLICOU.
O avião escolhido é de longe melhor que o que tinha sido oferecido no programa FX1, os franceses ofereciam o Mirage e agora o Brasil acabou por ter o Rafale com transferência de tecnologia.
Quantos aviões meu caro é suposto o Brasil substituir com estes 36 Rafales? porque para mim o que você diz não faz sentido.
Caro PM,
Sua visão é de quem está de fora da FAB e não conhece a realidade de perto. O projeto FX desde o início foi um engodo, funcionou assim como outras promessas para disfarçar o objetivo que os governos deste país a partir de 1990 cumpriam para atender a Agenda Externa dos Estados Unidos para a América Latina, que entre outras coisas previam o sucateamento das Forças Armadas, Estatuto do Desarmamento, submissão das Forças Policiais (controle dos armamentos) à ONG's estrangeiras (americanas), instalação de bases americanas em solo brasileiro (conseguiram Alcântara). isto é só uma pequena parte deste documento que envolve fatores econômicos e de controle de recursos naturais. Os Mirage 2000 foram comprados, usados para substiruir os poucos Mirage IIIE que já sobreviviam da canibalização dos que não mais saiam do solo. A idéia do projeto FX1 já deixava bem claro o engodo pois a ridícula idéia da compra de aviões usados e já obsoletos partia exatamente da comissão formada na maioria por civis que de defesa nada entendiam e muito menos de armamentos. O descontentamento foi surgindo aos poucos, aí veio o FX2 e mais enrolação.
Estou dentro da estrutura militar desde que nasci, hoje tenho de suportar a situação decadente em que foram condicionadas as Forças Armadas nos últimos 23 anos, engolir as humilhações pelas quais passaram meu pai, irmão, padrinho e muitos outros amigos e colegas até para atualizar dados cadastrais.
Os quartéis hoje funcionam em meio expediente por falta de verbas. As vilas militares na sua maioria se encontram em situações calamitosas, as bases em situação similar.
Vi projetos como o Osório virarem fumaça arrastando empresas como a Engesa para a falência, e os dois protótipos que não foram desmontados serem salvos por uma mobilização de uma revista especializada e de pessoas por todo o país até que o exército envergonhado os comprou , a Amadeo Rossi hoje se sustenta com a venda de armas para os Estados Unidos para sobreviver, incomodando o mercado americano de armas curtas, veja o recorte abaixo:
"Estados Unidos compram 90% da produção
Administrada pela terceira e quarta gerações, hoje a Amadeo Rossi S.A. sofre o impacto da lei do desarmamento e produz pouco para o mercado interno. Os Estados Unidos absorvem praticamente 90% dos armamentos fabricados pela empresa. Diariamente saem da linha de produção 400 espingardas, 35 winchesters (puma), 20 carabinas de pressão e 1,1 milhão de espoletas. Além de armas, a empresa produz algemas em aço inox para a área da segurança e, por meio da divisão de microfusão, presta serviços a terceiros com a produção de peças e componentes. Em média, são fabricadas cerca de 10 mil peças diariamente.
Em 115 anos de história, a Amadeo Rossi passou por momentos de extrema tensão. Durante a Revolução Militar de 1964, ficou 45 dias impedida de produzir. Ao tempo em que Borges de Medeiros governava o Estado, sofreu sanções e prejuízos no período revolucionário. A legislação brasileira restritiva à venda de armas também influenciou negativamente o crescimento da empresa, ao longo dos anos, reclama o presidente Norberto Rossi. Atualmente, a Amadeo Rossi tem 500 empregados."
Meu amigo, desculpe-me, admiro bastante o que escreve e o considero extremamente equilibrado em suas opiniões e revela um bom conhecimento, mas neste caso tenho de discordar completamente de você pois estes 36 chorados aviões são muito pouco, frente a realidade do que necessitamos. Muito dinheiro foi torrado e desviado neste país nos últimos 23 anos e muitos democratas convertidos, pois eram esquerdistas, socialistas, comunistas enriqueceram. O objetivo inicial dos governos foram desprover as FA's de qualquer capacidade para efetuar um golpe de estado e depois de desarmar a população para reduzir as chances de uma revolução civil.
"Tenho formação de combate em guerrilha e acredite com esta formação são muito poucos no Brasil"
?????
Wandard, isso é inacreditável! Num país como o Brasil??? COMO é que podem descurar o treino de guerrilha se esse é o meio natural para assegurarem a defesa do vosso território? A Amazónia cobre c. de metade do país, o Brasil TEM DE ter gente,muita gente, capaz de operar nessas condições e fazer essa forma de guerra.
Sendo verdade aquilo que diz, e nem o ponho em causa, essa é uma deficiência grave, a meu ver, mais grave do que não ter aviões ou submarinos. São as capacidades básicas que vos faltam. Até nisso (guerrilha) nós temos gente bem treinada para o efeito.
É lamentável.
"O objetivo inicial dos governos foram desprover as FA's de qualquer capacidade para efetuar um golpe de estado e depois de desarmar a população para reduzir as chances de uma revolução civil."
Isso é consentâneo com a actuação da maioria dos governos democráticos europeus. Actualmente as FA são, na prática, instrumentos policiais "musculados" da política externa dos respectivos países. Mal estão preparados e equipados para uma guerra (veja-se o que se está a passar no RU por causa das baixas no Afeganistão) ou então, nem sequer se espera que entrem em combate (vejam-se os inúmeros caveats restritivos das tropas na NATO no Afeganistão).
Ab,
Sua visão é de quem está de fora da FAB e não conhece a realidade de perto. O projeto FX desde o início foi um engodo...
Foi um engodo em que aspecto? o projecto FX visa subsituir os Mirage III, o que está errado nisto? Estamos a falar de caças dos anos 70! Quantos é que ainda têm capacidade de voar neste momento?
...Os Mirage 2000 foram comprados, usados para substiruir os poucos Mirage IIIE que já sobreviviam da canibalização dos que não mais saiam do solo. A idéia do projeto FX1 já deixava bem claro o engodo pois a ridícula idéia da compra de aviões usados e já obsoletos...
Não meu caro, os Mirage 2000 foram comprados (usados), como solução de recurso devido à demora em tomar uma decisão no projecto FX1.
Se fosse tomada uma decisão atempadamente, haveria tempo para entrega dos novos aviões, com a demora e como estava projectado estes aviões (Mirage III) deixarem de voar salvoerro em 2005, foi sugerido a venda de alguns aviões usados até ser escolhido o novo, obviamente que não foi uma sugestão inocente da França, dado que haveria depois um retorno do dinheiro investido, se adquirissem caças franceses.
Se não estou em erro a Rússia fez o mesmo, oferecendo SU-27 usados até à entrega do SU-35
Em relação aos problemas das forças armadas é o mesmo em todo o lado. Se um país atravessa problemas económicos é sempre dificil responder às necessidades militares, principalmente em tempos de paz.
Temos até excelentes exemplos aqui neste blogue. Foram publicados artigos criticando a reestruturação das forças armadas russas.
Se nada se faz, critica-se por nada ser feito e estar tudo em decadência, se fazem alguma e como neste caso envolve redução de efectivos, temos logo críticas do que está a ser feito.
Cabe aos governos decidirem o quanto podem e o quanto querem gastar nas suas FA's, de acordo com a situação do país nesse momento.
Há situações mais ou menos graves, e o dinheiro quando não chega para tudo, tem que ser atribuido às àreas mais críticas. Se calhar também é preciso hospitais, escolas, polícias, é preciso aumentar salários dos funcionários públicos, etc.
Os militares dizem o que precisam, o governo decide o que pode dar. Os militares têm que se governar com o que têm.
Neste caso sabe você dizer o que a FAB pediu ao governo? Quantos aviões pediu? que modelos pediu? e onde está esse pedido?
...estes 36 chorados aviões são muito pouco, frente a realidade do que necessitamos...
Nunca o Brasil teve 36 Mirage III à sua disposição, o projecto FX1 implicava até uma redução para 12, o valor foi TRIPLICADO, onde é que o Brasil alguma vez teve à sua disposição 36 Mirages?
A FAB tem estado a modernizar bastante do seu equipamento e o crucial era o projecto FX, com a entrada destes 36 Rafales, a FAB vai ficar bem dotada.
Wandard
Creio que você não esteja totalmente a par de muitas coisas que vêm a ser planejada para as F.A do Brasil.
Até onde eu sei o pacote anunciado com a França é somente o ínicio de um longo plano de reequipamento proposto pelo governo Lula.
Mas... não podemos fazer julgamentos alinhados com ideologias. Nem todos políticos da atual esquerda no Brasil odeiam as F.A.
Portanto culpar e acusar políticos ou o sistema democrático pelo sucateamento das F.A é ignorar muitos erros que os militares cometeram no Brasil, como as imensas dívidas (interna e externa) feitas para financiar obras faraônicas como usinas, estradas etc que se perderam em corrupção. Jogaram o Brasil numa violenta crise econômica nos anos 80, onde foi preciso imprimir quantias de dinheiro para atender os custos do imenso aparato estatal montado pelos militares, défices públicos "impagáveis" herdados dos anos 60-70.
O regime militar brasileiro era aliado dos Eua, você deve saber muito bem... Nossos generais viviam a estudar em terras Yankees... Mas continuo não entender a sua linha de pensamento em ligar os Eua com a perda de soberania e independência do Brasil para tentar desprezar os governos democráticos... creio que não é uma forma de pensar sensata.
Nos últimos anos o governo Lula fez dois aumentos de soldos dos militares, passando de +30% além do novo plano de estratégia e renovação das F.A. Já foram aprovados planos de se gastar 3% do Pib com as forças armadas apartir de 2012. O novo plano para o Pré-Sal incluí parte de royalties para a Marinha. Eu nunca vi tempos tão bons para as F.A do Brasil como agora.
Uma pena que a Rússia ficou de fora de uma aliança com o Brasil no campo militar. Mas vejo atritos futuros com o Chavez como um dos motivos de a Rússia ter ficado de fora, apesar do Chavez estar longe de poder fazer uma guerra em grande escala.
Cumprimentos
Nos últimos 30 anos a Força Aérea Brasileira (FAB) tem mantido uma força de menos de 20 caças interceptores e superioridade aérea e cerca de 50 aviões de ataque ao solo de suporte próximo como é o caso do AMX que apresenta muitas limitações.
Nunca na sua vida a FAB dispôs do potencial que vai adquirir com os 36 RAFALE. Um mesmo avião pode ser configurado como interceptor de superioridade aérea, reconhecimento, ataque ao solo (à distância), ataque anti-navio, etc.
Além disso pela 1ª vez a FAB fica com um avião topo de gama capaz de defrontar qualquer ameaça aérea no mundo (até pode ser um oponente de respeito para o F22). Até então as aquisições eram sempre de aparelhos em 2ª mão e já desactualizados.
Além do mais dado a complexidade e evolução dos equipamentos, os aviões de caça última geração são caríssimos e por exemplo se a USAF dantes comprava mil e tal F15, agora só compra 180 F22 salvo erro. Outro factor é que a maior capacidade dos aviões actuais faz com que estes tenham um valor militar 3 ou 4 vezes as unidades anteriores, razão além do preço, porque são comprados em menor número.
O RAFALE personifica bem esta filosofia e vai ser adquirido em número significativo o que implica para a FAB não só o salto qualitativo mas também quantitativo.
Além disso este avião possui a capacidade de reabastecimento em vôo, ideal para a cobertura territorial do Brasil.
Se fôr equipado com o míssel anti-navio EXOCET, o Brasil ficará com uma enorme capacidade de interdição marítima cobrindo além das suas águas territoriais, a quase totalidade do atlântico Sul.
Esta possibilidade vai anular completamente qualquer vantajem das marinhas de superfície dos países vizinhos e tornar-se-á num dissuassor importante contra forças exteriores à América do Sul.
Wandard, depois de todas estas trocas de posts seria muito interessante saber a sua ideia de qual seria o reequipamento ideal para a FAB e já agora para os outros ramos.
Soube que o Exército Brasileiro conta com 5 brigadas de infantaria de combate na selva.
Cumpts
Manuel Santos
... Uma pena que a Rússia ficou de fora de uma aliança com o Brasil no campo militar. Mas vejo atritos futuros com o Chavez como um dos motivos de a Rússia ter ficado de fora, apesar do Chavez estar longe de poder fazer uma guerra em grande escala.
Caro Rosinski,
Acho prematuro considerar que não possa existir algum tipo de entendimento militar entre a Rússia e o Brasil.
De facto eles não entraram no FX2, embora até aqui tenha havido confusões devido a declarações que os russos também estavam no jogo com o SU-35.
Para mim foi sem dúvida uma surpresa, no FX1 o SU-35 era (na minha opinião) de longe o melhor candidato, ficando em 2º lugar o Mirage.
Agora temos que pensar também no seguinte, o SU-35 é um avião que nem na força aérea russa está. É necessário mais alguns anos para mostrar o que vale.
Além do SU-35, temos que ver o que é realmente o caça de 5ª geração russo, que em princípio irá voar este ano.
O Brasil agora que está mais folgado em termos monetários do que estava há uns anos e também tem problemas adicionais de segurança, pois tem petróleo para proteger, o que irá tornar mais exigente a escolha dos produtos militares.
Com a compra do Rafale, vão ter tempo para analisar com calma o que o mercado irá disponibilizar e daqui a uns anos, quando os F-5 começarem a ser reformados, terão muitos mais dados sobre as perfomances do SU-35 e o PAK-FA.
Confesso não ver atritos futuros com Chavez. Penso que a coisa não irá por aí. Mas reconheço que o impacto político para o Brasil, para a escolha de aviões russos, quando também Chavez já o fez é muito significativo. Escolher franceses é bem mais suave, políticamente falando.
Relativamente á Rússia convém também não esquecer aquela compra supresa dos helicópteros MI-35 este ano, portanto o Brasil vai ter contacto com material militar russo.
E também não podemos esquecer que eles têm estado a dar uma ajuda ao programa espacial brasileiro.
A Rússia a meu ver não está completamente fora do baralho como se costuma dizer.
Caros Rossinski e Manuel,
Primeiramente, existem coisas que não podem ser comentadas aqui e é evidente que o conhecimento de quem está fora da estrutura, se é que vocês entendem o que quero dizer não é o mesmo de quem lá está há muito tempo, portanto apesar de considerarem os comentários não tão sensatos, posso lhes assegurar que sei bem do que estou falando, pois uma coisa é o que é publicado na mídia e a outra é o que realmente acontece por trás dos bastidores ou como era o jargão dos anos de chumbo, nos porões, só que desta vez não são os porões da ditadura e sim da "democracia".
Manuel em nenhum momento critiquei o equipamento francês, pois de forma alguma queria que fossem comprados os F-18, e o Grippen NV ainda não está pronto. Porém a Dassault tem limitações na produção anual da aeronave, o que determina que a entrega irá demorar.
"Portanto culpar e acusar políticos ou o sistema democrático pelo sucateamento das F.A é ignorar muitos erros que os militares cometeram no Brasil, como as imensas dívidas (interna e externa) feitas para financiar obras faraônicas como usinas, estradas etc que se perderam em corrupção. Jogaram o Brasil numa violenta crise econômica nos anos 80, onde foi preciso imprimir quantias de dinheiro para atender os custos do imenso aparato estatal montado pelos militares, défices públicos "impagáveis" herdados dos anos 60-70."
"défices"
Rossinski,
Você é brasileiro??????????
Sim, eles cometeram muitos erros, mas a "corrupção" e o desvio de dinheiro a partir de 1986, torna o que ocorreu durante o regime como uma gota no oceano em termos de corrupção e desvios do erário público, mas como você falou não adianta discutir ideologias. Gostaria de uma lista dos Generais que estudaram em West Point, pois não tenho estas informações, deve ter ocorrido mas fiquei curioso pois meu pai não se recorda de nomes, pelo menos da FAB. Houve estreita cooperação entre os serviços de inteligência, claro, mas salvo o período da 2ª guerra eles não conseguiram ter uma base aqui, mas com o nosso sociólogo conseguiram.
PM,
Nunca tivemos 36 Mirages IIIE, é verdade foram 16, mais 68 F5 comprados em lotes diversos a partir de 1975 e cerca de 160 AT-26Xavante, 56 A1 (AMX) .
Pippo e Manuel,
Temos as brigadas especializadas em luta na selva, assim como os fuzileiros navais, paraquedistas etc... os efetivos são muito pequenos para as dimensões do país. Os cursos para formação de oficiais temporários r2, que formam a base da reserva estão cada vez mais limitados e o treinamento básico é totalmente comprometido pela falta de verbas. Até os efetivos gerados pelo alistamento militar são extremamente reduzidos por falta de dinheiro. Não sei aonde que os civis enxergam estes investimentos nas Forças Armadas, parece que ocorre com o alarde da mídia em relação à compra de equipamentos, é certo que ocorreram alguns como os Hind para o exército, a bengala com os Mirage 2000...... e agora o pacote francês.
Alguém falou do aumento que o governo Lula fez dos salários, bem, não vou deixar meu pai ler este texto desta vez pois a reação dele não será muito boa, e temos bem em conta a realidade e o efeito deste aumento:)))
"Isso é consentâneo com a actuação da maioria dos governos democráticos europeus. Actualmente as FA são, na prática, instrumentos policiais "musculados" da política externa dos respectivos países. Mal estão preparados e equipados para uma guerra (veja-se o que se está a passar no RU por causa das baixas no Afeganistão) ou então, nem sequer se espera que entrem em combate (vejam-se os inúmeros caveats restritivos das tropas na NATO no Afeganistão)."
Pippo meu amigo,
Atualmente nem os traficantes respeitam o exército, quarteis são invadidos e roubados por traficantes, as forças armadas são mais efetivas em campanhas de vacinação, construção de estradas e ajuda às vítimas de calamidades.
Mas vamos esperar os Rafales, os 36quando chegarem e os demais só deus sabe quando, projetos FX3, FX4..... ou como a cada governo muda-se a nomenclatura e/ou sigla dos órgaos e agências poderá ter uma nova designação.
Grande abraço
orgãos
Esse Wandard se queixa de tudo e depois não dá solução a pretexto de ser James Bond.
Que babaca!
10 Setembro 2009 - 00h30
Brasil: Ministro da Defesa desmente Presidente
Compra de caças foi gaffe de Lula
O anúncio do presidente Inácio Lula da Silva da compra pelo Brasil de 36 caças, uma das decisões mais esperadas pelo mercado bélico internacional, foi uma enorme gaffe. Na verdade, o acordo não está firmado, e a disputa, que envolve ainda aviões fabricados por EUA e Suécia, continua em aberto.
http://www.correiodamanha.pt/noticia.aspx?contentid=1B946DEF-5F7A-4CC3-87DD-D97D57337FB2&channelid=00000091-0000-0000-0000-000000000091
Amigos,
Como já havia dito, a enrolação continua, vamos esperando. Caro Rossinski os Royalties do Pré-Sal para a Marinha, provavelmente o governo gastará por conta se realmente for direcionar, já que tudo sempre é só conversa, se ocorrer só aumentará o endividamento pois só dará retorno daqui a onze anos.
Relembrando um Programa de TV com Jack Palance.
"Acredite se quiser"
Pois eu achei estranho este anúncio precipitado.
A coisa saiu assim, devido à visita do presidente francês e os jornais foram muito rápidos na altura a pegar os comentários de Lula.
Vai ter que ser anunciado via decisão final do concurso. Embora isto já dê indicação do desfecho, a escolha do rafale.
"A coisa saiu assim, devido à visita do presidente francês e os jornais foram muito rápidos na altura a pegar os comentários de Lula."
O presidente adora a publicidade e o efeito relâmpago através da mídia, tanto Sarkozy quanto Lula marcaram seus pontos, mas a situação continua na mesma.
Considerando que os cadetes que saíram da academia 11 anos atrás esperam pelas prometidas aeronaves, é mais do que certo que uma geração de pilotos formada no final dos anos 80 estará na reserva quando eles realmente chegarem.
Wandard,
Já está indicado há muito tempo que o anúncio da decisão do projecto FX-2 é para Outubro.
É prematuro os presidentes anunciarem isto agora, mas é apenas isso.
A situação está exactamente na mesma até ser anunciado o vencedor na data indicada.
PM,
Anúncios na mídia ou datas estabelecidas para a decisão, se ocorrerem agora em setembro ou em outubro não muda absolutamente nada, após todos os trâmites burocráticos, partindo da decisão, contratos, fabricação e entrega efetiva das aeronaves, decorrerá muito tempo. Você estabelece suas considerações pelo acompanhamento que faz da mídia, como já disse, de fora da FAB e do nosso governo, tendo o conhecimento pelo que é publicado e não pela vivência real da situação.
Anúncios na mídia ou datas estabelecidas para a decisão, se ocorrerem agora em setembro ou em outubro não muda absolutamente nada, após todos os trâmites burocráticos, partindo da decisão, contratos, fabricação e entrega efetiva das aeronaves, decorrerá muito tempo.
Mas isso é sempre assim, seja em que país fôr.
I congratulate, it seems excellent idea to me is
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