A imprensa russa analisa hoje o que poderá trazer às relações entre a Rússia e a União Europeia a reeleição de Durão Barroso para o cargo de Presidente da Comisão Europeia.
“O português que, segundo os seus adversários políticos, fugiu, em 2004, de uma derrota parlamentar na pátria para a União Europeia, soube conquistar a um parlamento irredutível o direito de dirigir a Comissão Europeia durante os próximos cinco anos”, escreve o diário Nezavissimaia Gazeta”.
O jornal tenta responder à pergunta “Será isso bom ou mau para a Rússia?”.
“Na realidade, Barroso nunca foi um parceiro confortável para a Rússia, nem quando era primeiro-ministro de Portugal, nem no cargo de dirigente da Comissão Europeia. Ele teve sempre uma posição puramente pragmática nas relações com a Rússia”, constata o diário.
Segundo a Nezavissimaia Gazeta, “Para a Rússia, isso significa que o dirigente da Comissão Europeia continuará consequentemente a defender os princípios do comércio liberal, nomeadamente no campo da energia, inclinar a Rússia a aderir a um novo “Quioto”..., realizar uma política de diversificação das fontes e meios de transporte de combustíveis”.
“A julgar por tudo, a Europa está mesmo decidida a transformar-se num jogador global”, conclui.
O jornal Novaya Gazeta, órgão de informação que tem em Mikhail Gorbatchov um dos principais accionistas, escreve que Durão Barroso tem fama de “camaleão político”, recordando o seu percurso político de jovem maoísta até à eleição para o cargo de presidente da Comissão Europeia.
Depois de atribuir essa característica ao seu “pragmatismo político”, o jornal sublinha que essa qualidade leva alguns a considerá-lo “um fantoche da França e Alemanha, locomotivas da integração europeia”.
No que respeita às relações com a Rússia, o Novaya Gazeta escreve: “o seu liberalismo revela-se no facto de ele não aceitar a abordagem estatal-monopolista russa do comércio e investimentos, de criticar a situação com os direitos humanos na Rússia. Mas ele regressa ao campo conservador quando se trata da política real”.
“O português que, segundo os seus adversários políticos, fugiu, em 2004, de uma derrota parlamentar na pátria para a União Europeia, soube conquistar a um parlamento irredutível o direito de dirigir a Comissão Europeia durante os próximos cinco anos”, escreve o diário Nezavissimaia Gazeta”.
O jornal tenta responder à pergunta “Será isso bom ou mau para a Rússia?”.
“Na realidade, Barroso nunca foi um parceiro confortável para a Rússia, nem quando era primeiro-ministro de Portugal, nem no cargo de dirigente da Comissão Europeia. Ele teve sempre uma posição puramente pragmática nas relações com a Rússia”, constata o diário.
Segundo a Nezavissimaia Gazeta, “Para a Rússia, isso significa que o dirigente da Comissão Europeia continuará consequentemente a defender os princípios do comércio liberal, nomeadamente no campo da energia, inclinar a Rússia a aderir a um novo “Quioto”..., realizar uma política de diversificação das fontes e meios de transporte de combustíveis”.
“A julgar por tudo, a Europa está mesmo decidida a transformar-se num jogador global”, conclui.
O jornal Novaya Gazeta, órgão de informação que tem em Mikhail Gorbatchov um dos principais accionistas, escreve que Durão Barroso tem fama de “camaleão político”, recordando o seu percurso político de jovem maoísta até à eleição para o cargo de presidente da Comissão Europeia.
Depois de atribuir essa característica ao seu “pragmatismo político”, o jornal sublinha que essa qualidade leva alguns a considerá-lo “um fantoche da França e Alemanha, locomotivas da integração europeia”.
No que respeita às relações com a Rússia, o Novaya Gazeta escreve: “o seu liberalismo revela-se no facto de ele não aceitar a abordagem estatal-monopolista russa do comércio e investimentos, de criticar a situação com os direitos humanos na Rússia. Mas ele regressa ao campo conservador quando se trata da política real”.
11 comentários:
Francamente, JM. É por causa de fotos como estas que há confusões neste blog. Que quer isto dizer do dedo espetado? Que Barroso bate em Putin? Francamente!
Senhor Ítalo, o Sr. Durão Barroso, não é um político pragmático, é uma verdadeira praga !!!
Eu sou português e sei do que que falo. Por exemplo, enquanto foi primeiro-ministro foi duma banalidade atroz. Não teve talento para resolver nenhum dos gravíssimos problemas do país e em muitos casos, agravou-os. Sinceramente, não sei que aura de brilhantismo envolve este sujeito, politicamente ele não passa de um bluff.
Em suma, um péssimo Presidente da Comissão Europeia, sem ideias próprias. Que consulta previamente a Sra. Merkl, e os Srs, Sarkozy e Gordon Brown, antes de tomar qualquer decisão. Um perfeito lacaio! Deve ser isso o tal pragmatismo.
Enquanto foi PM de Portugal, o "pragmatismo" dele deu-lhe, por exemplo, para aumentar os impostos sobre os Imóveis, em 1000 %, por vezes mais: eu pagava 2.000 escudos de Contribuição Autárquica pelo meu imóvel (a casa em que resido desde 1952) e passei a pagar 40.000 escudos!
Que Deus mantenha esse Barroso o mais longe possível de Portugal!
Caso o Sr. o queira aí no Brasil, pessoalmente tenho o maior gosto em remetê-lo pela volta do correio!!!
Se Durão Barroso se quiser tornar numa voz credível e verdadeiramente defensora dos interesses europeus terá que se demarcar da sua óptica ultra-liberal e da lamentável tomada de posição ao lado de Bush, na invasão de um país com base numa mentira.
Concerteza que desta forma, as relações UE-Rússia melhorarão muito.
Cumpts
Manuel Santos
sim concordo...
mas tenho que dizer uma coisa...
gostei da foto, está mesmo engraçada...
Ítalo, se em Portugal a Justiça fosse séria, Durão Barroso estaria, neste momento, atrás das grades.
O Durão pirou-se de Portugal quando viu que a sua governação estava a levar o país de mal a pior. Foi ele quem veio com o discurso da "tanga", o que quebrou totalmente a confiança dos investidores. A sua actuação política foi desastrosa, e quando viu que continuando por cá se iria "queimar" politicamente, deciciu dar o salto para a UE. Deixou Portugal aos cuidados de Pedro Santana Lopes, que seria o mesmo que deixar os EUA sob a liderança da Sarah Palin...
O Durão só é Presidente da Comissão porque não tem capacidade para se impor aos "grandes". Da primeira vez que foi convidado já era, creio, eu, a sétima escolha (todos os outros tinham recusado); agora foi de novo empossado porque é um líder fraco, o que convém a muitos.
Caro anónimo, você vê o que não está na foto, seja creativo... mas pela positiva
Barroso e Putin têm muito em comum. Para qualquer deles, estão bem realizados, desde que se integrem no "Dirigir; mandar fazer" sejam politicas revolucionárias ou contra revolucionárias, ou seja, para eles só uma coisa poderá ser banida: A ÉTICA POLITICA
-Com camaleões politicos destes, o mundo pula e avança...às voltas !
Cristiano, você alguma vez leu a Ética de Aristóteles? Como pode tecer tais considerações sobre Putin se não o conhece nem sabe o que é a etica política? Vá estudar e deixe-se de insultos.
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