Nas três antigas repúblicas bálticas da União Soviética, a ideologia comunista foi equiparada ao nazismo e oficialmente proibida, o que ilegalizou os partidos seguidores do marxismo-leninismo.
Em países como a Alemanha ou a Polónia, os partidos comunistas mudaram de nome e de ideologia, aproximando-se da social-democracia europeia.
Nas ex-repúblicas da Ásia Central soviética - Tadjiquistão, Uzbequistão, Cazaquistão e Turquemenistão -, os partidos comunistas transformaram-se em “partidos populares”, mas os seus dirigentes continuam a monopolizar o poder através deles. Os actuais presidentes do Tadjiquistão, do Cazaquistão e do Uzbequistão dirigiam os respectivos partidos comunistas na era soviética.
Na Quirguízia, outra antiga república da Ásia Central, o partido comunista resistiu às transformações, mas tem um poder de influência muito reduzido.
O mesmo não se pode dizer dos partidos comunistas da Rússia, da Moldávia e da Ucrânia.
O Partido Comunista da Federação da Rússia é a segunda força política do país. Na teoria, não renunciou ao marxismo-leninismo. Pelo contrário, os seus dirigentes não escondem a sua admiração pelo ditador soviético José Estaline, acrescentando a isso um discurso fortemente nacionalista.
Na prática, faz apenas a oposição ao poder que o Kremlin permite, encaixando-se na chamada “democracia soberana”, criada pelo primeiro-ministro Vladimir Putin.
Na Moldávia, o Partido dos Comunistas acabou de perder o poder para uma coligação de forças políticas que não esconde a sua intenção de se aproximar da União Europeia.
No poder durante oito anos, essa força política não conseguiu retirar o país do último lugar da Europa quanto ao desenvolvimento económico e social, nem resolver o problema do separatismo na região pró-russa da Transdniestria, não obstante a aproximação a Moscovo.
O Partido Comunista da Ucrânia mantém um grupo na Rada Suprema (Parlamento), mas o seu poder de influência tem também conhecido uma redução nos últimos anos.
4 comentários:
Partido Comunista da Ucrânia perde votos de eleições para eleições, pois não se consegue adaptar-se à realidade do século XXI, anda combater os “falcões do NATO” e a defender a “ortodoxia canónica” e outras coisas do género, que na Europa só defende extrema – direita. Mas como eles ainda não saltaram o murro de Berlim, não há nada a fazer…
Italo, larga a mão de repetir como papagaio amestrado propaganda anti-comunista bancada pelos ianques através dos seus grupos econômicos exploradores da classe trabalhadora do mundo inteiro. 100 milhões de mortos, uma grande mentira. Você deveria falar dos milhões de mortos a cada ano, de responsabilidade do capitalismo que deixa povos inteiros passar fome.
E, veja, cada vez mais os partidos de esquerda vencem as eleições na maior parte dos países. O Brasil mesmo é um exemplo disso.
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