O director do Serviço Federal de Segurança (FSB), Alexandre Bortnikov, da Rússia acusou hoje os serviços secretos da Geórgia de ajudarem a rede da Al-Qaida a «formar e enviar terroristas» para a Tchetchénia e Daguestão.
“Cassetes áudio descobertas com os combatentes provam que eles estabeleceram, conjuntamente com emissários da Al-Qaida, contactos com representantes dos serviços secretos georgianos que participam no treino e envio de terroristas para a Tchetchénia”, declarou Bortnikov numa reunião do Comité Antiterrorista da Rússia.
Os serviços secretos georgianos “empreendem permanentemente tentativas de encaminhar para o Daguestão armas, explosivos e recursos financeiros para à realização de actos de subversão em instalações de alto risco. Trata-se, em primeiro lugar, e condutas de gás e petróleo”, sublinhou o responsável russo.
Desde Janeiro que o FSB já frustrou 45 actos terroristas e pôs fim às actividades de 178 rebeldes no Cáucaso russo, acrescentou.
A chefe do Conselho de Segurança Nacional da Geórgia, Eka Tkechelachvili, rejeitou estas acusações e considerou que Moscovo procurava um pretexto para actuar militarmente contra Tbilissi.
As relações russo-georgianas continuam muito tensas desde a guerra de Agosto de 2008.
«Trata-se mais uma vez de uma declaração chocante de propaganda. O objectivo é fazer subir a temperatura, quando a situação já é tensa», acrescentou à agência noticiosa francesa AFP.
«Se a Rússia decidir medidas ofensivas contra a Geórgia, utilizará este tipo de pretextos. A comunidade internacional deve estar atenta a estas afirmações e declarar que são inaceitáveis», sublinhou Eka Tkechelachvili.
No passado, Moscovo acusou frequentemente Tbilissi de tolerar a presença de separatistas tchetchenos na zona montanhosa georgiana de Pankissi, perto da fronteira com a Tchetchénia, sendo o Cáucaso russo palco de actos violentos diários.
A Geórgia acusa a Rússia de apoiar os separatistas georgianos da Abkázia e da Ossétia do Sul. Moscovo reconheceu a independência destas duas regiões no ano passado.
“Cassetes áudio descobertas com os combatentes provam que eles estabeleceram, conjuntamente com emissários da Al-Qaida, contactos com representantes dos serviços secretos georgianos que participam no treino e envio de terroristas para a Tchetchénia”, declarou Bortnikov numa reunião do Comité Antiterrorista da Rússia.
Os serviços secretos georgianos “empreendem permanentemente tentativas de encaminhar para o Daguestão armas, explosivos e recursos financeiros para à realização de actos de subversão em instalações de alto risco. Trata-se, em primeiro lugar, e condutas de gás e petróleo”, sublinhou o responsável russo.
Desde Janeiro que o FSB já frustrou 45 actos terroristas e pôs fim às actividades de 178 rebeldes no Cáucaso russo, acrescentou.
A chefe do Conselho de Segurança Nacional da Geórgia, Eka Tkechelachvili, rejeitou estas acusações e considerou que Moscovo procurava um pretexto para actuar militarmente contra Tbilissi.
As relações russo-georgianas continuam muito tensas desde a guerra de Agosto de 2008.
«Trata-se mais uma vez de uma declaração chocante de propaganda. O objectivo é fazer subir a temperatura, quando a situação já é tensa», acrescentou à agência noticiosa francesa AFP.
«Se a Rússia decidir medidas ofensivas contra a Geórgia, utilizará este tipo de pretextos. A comunidade internacional deve estar atenta a estas afirmações e declarar que são inaceitáveis», sublinhou Eka Tkechelachvili.
No passado, Moscovo acusou frequentemente Tbilissi de tolerar a presença de separatistas tchetchenos na zona montanhosa georgiana de Pankissi, perto da fronteira com a Tchetchénia, sendo o Cáucaso russo palco de actos violentos diários.
A Geórgia acusa a Rússia de apoiar os separatistas georgianos da Abkázia e da Ossétia do Sul. Moscovo reconheceu a independência destas duas regiões no ano passado.
Talvez seja mera coincidência, mas estas revelações dos serviços secretos russos são feitos durante a visita da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, a Moscovo.
Durante as conversações com o homólogo russo, Serguei Lavrov, falou-se da questão georgiana, onde as posições russa e norte-americana divergem profundamente. Moscovo apoia a independência da Ossétia do Sul e Abkhásia, enquanto que Washington defende a integridade territorial da Geórgia.
8 comentários:
Provavelmente é o tradicional processo de demonização do inimigo pois se fosse verdade seria muito grave.
Cumpts
Manuel Santos
Talvez seja mera coincidência, mas estas revelações dos serviços secretos russos são feitos durante a visita da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, a Moscovo.
Durante as conversações com o homólogo russo, Serguei Lavrov, falou-se da questão georgiana, onde as posições russa e norte-americana divergem profundamente. Moscovo apoia a independência da Ossétia do Sul e Abkhásia, enquanto que Washington defende a integridade territorial da Rússia.
Hum, então sempre foi falado a questão da Geórgia.
Não é mera coincidência, considero isto um aviso aos EUA, sobre o apoio que continuam a dar à Geórgia.
E é uma grande ameaça velada à Geórgia. Fico muito surpreendido com estas declarações. Algo deve estar a ser feito, que a Rússia não quer.
Considero isto um aviso muito sério à Geórgia. Isto pode evoluir para uma situação deveras perigosa.
"enquanto que Washington defende a integridade territorial da Rússia."
Um erro engraçado.
Se alguns da elite deles pudessem, dariam muito para que a integridade territorial da Rússia deixasse de existir.
Quanto ao governo da Geórgia, parece agora uma prostituta a quem o seu cliente mais importante e mais rico deixou. Não tenho nenhuma pena deles. Mas aqueles georgianos com quem estudei na escola e na universidade, eram pessoas normais, acho que o povo da Geórgia não merece o governo atual que com o seu desejo de se vender o mais caro possivel empurrou o país a uma catástrofe.
Só falta desenterrar as histórias sobre atiradoras furtivas da Estónia e os nacionalistas ucranianos à cavalo abater os aviões russos com os BUKs.
Porque apenas a demonização do inimigo? As autoridades georgianos podem realmente simplesmente deixar tais elementos atravessar a s suas fronteiras e não tentar impedir a sua passagem. È um cenário bastante real.
Tanto quanto sei, o que se passava em Pankissi é verdade. Não sei até que ponto esta história que agora é contade é ou não verdade (pode ser, não me espantaria nada), mas seria bem mais interessante se os tais vídeos Fossem divulgados, tal como as IDF fazem relativamente às acções dos terroristas palestinianos.
Se os SS georgianos andam envolvidos com a al-Qaida, é uma manobra muito estúpida da parte deles. Sabendo dos planos que os salafitas têm para o Cáucaso, os georgianos deveriam saber que, caso o califado caucasiano seja instaurado, a Geórgia será a próxima vítima.
Em todo o caso, concordo com o PM, é um aviso claro, não só para o Saakashvili mas também para a srª Clinton & Cia.
"Se os SS georgianos andam envolvidos com a al-Qaida, é uma manobra muito estúpida da parte deles. Sabendo dos planos que os salafitas têm para o Cáucaso, os georgianos deveriam saber que, caso o califado caucasiano seja instaurado, a Geórgia será a próxima vítima."
Infelizmente muitos povos cometem este erro pois o importante é o inimigo imediato e socorrem-se do princípio táctico básico: " o inimigo do meu inimigo..."
É por isso que apesar de tudo devemos manter os nossos princípios.
OS EUA deveriam ter aprendido isso a 11 de Setembro de 2001, resultado do enfortalecimento que fizeram ao extremismo islâmico, nos anos 80, no Afeganistão.
Cumpts
Manuel Santos
A Bulgária fuzilou a Geórgia num 6-2, com um hat-trick de Berbatov. Claro que é só futebol, mas uma ensaiadela sabe sempre bem quando merecida. E não será que o rapaz trabalha para Putin? hehehe
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