O Presidente russo, Dmitri Medvedev, demitiu uma série de altas patentes das Forças Armadas devido às explosões num paiol de munições em Ulianovsk.
“Decidi demitir de funções e despedir do serviço militar o comandante das Tropas de Engenharia, o comandante da Direcção Principal de Mísseis e Artilharia do Ministério da Defesa, o vice-comandante para armamentos da Região Militar do Volga e Urais e o comandante interino das Tropas de Engenharia”, declarou Medvedev numa reunião com dirigentes militares e civis na cidade de Ulianovsk.
O Presidente russo despediu também o comandante do 2º Exército e do 31º Arsenal, onde no mês de Novembro tiveram lugar duas explosões.
“Encarrego o ministro da Defesa de chamar à responsabilidade administrativa outras pessoas do aparelho central do Ministério da Defesa e do Círculo Federal do Volga”, acrescentou.
Medvedev assinalou que em Ulianovsk estava concentrado um número de pessoas suficientes para tomar todas as medidas e impedir esses acidentes.
“Elas não cumpriram o seu trabalho. Isso é uma vergonha”, concluiu.
Na véspera, oito pessoas morreram e duas ficaram feridas numa explosão de munições num paiol militar em Ulianovsk.
O acidente ocorreu no mesmo paiol que ardeu a 13 de Novembro, tendo o incêndio provocado explosões de munições de artilharia que lançara o pânico na cidade de Ulianovsk, situada a sul da capital russa.
As explosões, provocadas pela violação das normas de segurança durante a desmontagem de munições, mataram duas pessoas e feriram catorze.
O Presidente russo ordenou ao Ministério da Defesa realizar, durante um mês, a inventarização completa dos paióis e arsenais militares, bem como garantir a segurança real dos militares e civis de Ulianovsk que trabalham nos paióis de munições.
“Decidi demitir de funções e despedir do serviço militar o comandante das Tropas de Engenharia, o comandante da Direcção Principal de Mísseis e Artilharia do Ministério da Defesa, o vice-comandante para armamentos da Região Militar do Volga e Urais e o comandante interino das Tropas de Engenharia”, declarou Medvedev numa reunião com dirigentes militares e civis na cidade de Ulianovsk.
O Presidente russo despediu também o comandante do 2º Exército e do 31º Arsenal, onde no mês de Novembro tiveram lugar duas explosões.
“Encarrego o ministro da Defesa de chamar à responsabilidade administrativa outras pessoas do aparelho central do Ministério da Defesa e do Círculo Federal do Volga”, acrescentou.
Medvedev assinalou que em Ulianovsk estava concentrado um número de pessoas suficientes para tomar todas as medidas e impedir esses acidentes.
“Elas não cumpriram o seu trabalho. Isso é uma vergonha”, concluiu.
Na véspera, oito pessoas morreram e duas ficaram feridas numa explosão de munições num paiol militar em Ulianovsk.
O acidente ocorreu no mesmo paiol que ardeu a 13 de Novembro, tendo o incêndio provocado explosões de munições de artilharia que lançara o pânico na cidade de Ulianovsk, situada a sul da capital russa.
As explosões, provocadas pela violação das normas de segurança durante a desmontagem de munições, mataram duas pessoas e feriram catorze.
O Presidente russo ordenou ao Ministério da Defesa realizar, durante um mês, a inventarização completa dos paióis e arsenais militares, bem como garantir a segurança real dos militares e civis de Ulianovsk que trabalham nos paióis de munições.
As explosões em paióis são frequentes na Rússia, servindo para, por vezes, esconder o desaparecimento de armas e munições.
4 comentários:
"As explosões em paióis são frequentes na Rússia, servindo para, por vezes, esconder o desaparecimento de armas e munições".
Não são frequentes, não.
Em 2009 houve 2 casos, num deles, no início do ano, morreu o comandante do paiol.
Caro anónimo russo, são bem mais frequentes do que noutros países:
2001 - 1 explosão
2002 - 2
2003 -1
2005 - 1
2008 - 2
2009 - 2
Encontre outro país onde sejam mais frequentes explosões do tipo.
Jose Milhazes disse...
"Caro anónimo russo, são bem mais frequentes do que noutros países:
2001 - 1 explosão
2002 - 2
2003 -1
2005 - 1
2008 - 2
2009 - 2
Encontre outro país onde sejam mais frequentes explosões do tipo."
Tendo em conta o tamanho da Rússia e a quantidade de armamentos aínda soviéticos, muitos dos quais, provavelmente, devem ser utilizados (e são utilizados atualmente, eu acho), não é nada estranho. Eu até admito que algumas dessas catástrofes podiam ser organizadas depois do robo de armamentos, mas é mais coisa dos anos 90.
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