Os amantes da Literatura na Estónia já podem ler José Saramago na língua natal. Tudo graças a Mare Vega Salamanca, que hoje é tradutora de autores portugueses para estónio, depois de ter ocupado o cargo de cônsul da Estónia em Portugal entre 2005 e 2008.
Numa entrevista concedida à Lusa via e-mail, Mare escreve que o «Ensaio sobre a Cegueira» de José Saramago foi a primeira obra que traduziu do português para a sua língua natal.
«A iniciativa de tradução e publicação desse livro para estónio partiu da editora Eesti Raamat, tendo-a inserido na colecção Livro Nobel, onde se publicam obras de autores que receberam o mais importante prémio literário internacional», refere Mare Salamanca.
A ex-diplomata refere ainda que agora está a traduzir o «Memorial do Convento» e, «depois, não tenho qualquer plano concreto, mas obviamente Saramago tem muitas outras obras que merecem ser traduzidas para a língua estónia».
Mare Salamanca admite que a literatura portuguesa é «uma paixão nova» e que «ainda tenho muito a descobrir». «Gostaria de traduzir António Lobo Antunes, pois acho um escritor muito interessante», revela.
A ex-diplomata diz ainda que também sonha traduzir «Os Maias» de Eça de Queirós, mas reconhece que a literatura portuguesa é muito pouco conhecida na Estónia. Um facto que Mare Salamanca atribui «ao reduzido número de pessoas que falam português e que têm formação académica para traduzir».
Mas esta é uma situação que a tradutora julga poder vir a alterar-se. Optimista, Mare Salamanca afirma que «há uns cinco ou seis anos não existia o ensino da língua portuguesa na Estónia». «Felizmente, agora a situação tem melhorado e já há cursos nas universidades de Tartu e Tallinn», sublinha.
Numa entrevista concedida à Lusa via e-mail, Mare escreve que o «Ensaio sobre a Cegueira» de José Saramago foi a primeira obra que traduziu do português para a sua língua natal.
«A iniciativa de tradução e publicação desse livro para estónio partiu da editora Eesti Raamat, tendo-a inserido na colecção Livro Nobel, onde se publicam obras de autores que receberam o mais importante prémio literário internacional», refere Mare Salamanca.
A ex-diplomata refere ainda que agora está a traduzir o «Memorial do Convento» e, «depois, não tenho qualquer plano concreto, mas obviamente Saramago tem muitas outras obras que merecem ser traduzidas para a língua estónia».
Mare Salamanca admite que a literatura portuguesa é «uma paixão nova» e que «ainda tenho muito a descobrir». «Gostaria de traduzir António Lobo Antunes, pois acho um escritor muito interessante», revela.
A ex-diplomata diz ainda que também sonha traduzir «Os Maias» de Eça de Queirós, mas reconhece que a literatura portuguesa é muito pouco conhecida na Estónia. Um facto que Mare Salamanca atribui «ao reduzido número de pessoas que falam português e que têm formação académica para traduzir».
Mas esta é uma situação que a tradutora julga poder vir a alterar-se. Optimista, Mare Salamanca afirma que «há uns cinco ou seis anos não existia o ensino da língua portuguesa na Estónia». «Felizmente, agora a situação tem melhorado e já há cursos nas universidades de Tartu e Tallinn», sublinha.
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