A Ucrânia e a União Europeia não assinaram hoje o Acordo de Associação, tendo o Presidente ucraniano, Victor Iuschenko, acusado a “reforma da UE”, o Governo e o Parlamento do seu país desse fracasso.
“Consideramos que o processo de reforma da União Europeia complicou a aprovação de importantes decisões estratégicas por parte da União Europeia”, declarou Iuschenko na 13ª Cimeira Ucrânia/UE, tendo em vista a entrada em vigor do Tratado de Lisboa.
“Devo reconhecer que as consequências negativas da crise económico-financeira global também complicaram o processo de acordo de alguns parágrafos do Acordo sobre a criação da Zona de Comércio Livre entre a Ucrânia e a UE”, acrescentou.
Por outro lado, Iuschenko reconheceu que “o não cumprimento total pelo Governo da Ucrânia dos compromissos assumidos no campo da cooperação com as organizações financeiras internacionais também se reflectiram negativamente no processo de preparação do Acordo de Associação”.
Segundo ele, “o trabalho ineficaz do Parlamento da Ucrânia, que se tornou refém da luta política interna na véspera da realização das eleições presidenciais, travou significativamente a adaptação da legislação ucraniana às normas e exigências da União Europeia”.
“Porém”, concluiu Iuschenko, “também precisamos de ver compreensão política da União Europeia de que é de todos nós a grande responsabilidade política para que o Acordo de Associação se transforme numa espécie de exemplo para outros países da região”.
Na mesma cimeira, Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, criticou as autoridades ucranianas de não cumprirem os seus compromissos face à União Europeia sobre a realização de reformas.
“Frequentemente, parece-nos que os compromissos no que respeita às reformas nem sempre são acompanhados de acções”, frisou Durão Barroso, cvitado pela agência UNIAN.
Segundo o Presidente da Comissão Europeia, “esperamos terminar o Acordo muito ambicioso de Associação entre a Ucrânia e a União Europeia durante 2010”.
Durão Barroso saudou os progressos na cooperação com a Ucrânia em várias esferas, nomeadamente na aviação, comércio, energia, ciência e tecnologia.
Porém, frisou que a Ucrânia e a UE terão ainda de fazer muito se quiserem realizar “todas as ambições da parceria bilateral”.
Vladimir Gorbach, analista do Instituto de Cooperação Euro-Atlântica, considera que mais não se podia esperar da cimeira.
“Não pode ser constatado progresso onde ele não existe: as conversações sobre a zona de território livre continuam, não há êxitos na questão da eliminação dos vistos, a Ucrânia não progride na esfera energética. Porque, a despeito do Memorando de Bruxelas, assinado em Março, a Ucrânia não cumpriu o que cometeu”, frisou Gorbach, citado pelo jornal electrónico Ukrainskaia Pravda.
Além disso, este politólogo considera que o facto da cimeira se realizar durante a campanha eleitoral na Ucrânia “prejudica mais do que ajuda as conversações bilaterais”.
“Consideramos que o processo de reforma da União Europeia complicou a aprovação de importantes decisões estratégicas por parte da União Europeia”, declarou Iuschenko na 13ª Cimeira Ucrânia/UE, tendo em vista a entrada em vigor do Tratado de Lisboa.
“Devo reconhecer que as consequências negativas da crise económico-financeira global também complicaram o processo de acordo de alguns parágrafos do Acordo sobre a criação da Zona de Comércio Livre entre a Ucrânia e a UE”, acrescentou.
Por outro lado, Iuschenko reconheceu que “o não cumprimento total pelo Governo da Ucrânia dos compromissos assumidos no campo da cooperação com as organizações financeiras internacionais também se reflectiram negativamente no processo de preparação do Acordo de Associação”.
Segundo ele, “o trabalho ineficaz do Parlamento da Ucrânia, que se tornou refém da luta política interna na véspera da realização das eleições presidenciais, travou significativamente a adaptação da legislação ucraniana às normas e exigências da União Europeia”.
“Porém”, concluiu Iuschenko, “também precisamos de ver compreensão política da União Europeia de que é de todos nós a grande responsabilidade política para que o Acordo de Associação se transforme numa espécie de exemplo para outros países da região”.
Na mesma cimeira, Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, criticou as autoridades ucranianas de não cumprirem os seus compromissos face à União Europeia sobre a realização de reformas.
“Frequentemente, parece-nos que os compromissos no que respeita às reformas nem sempre são acompanhados de acções”, frisou Durão Barroso, cvitado pela agência UNIAN.
Segundo o Presidente da Comissão Europeia, “esperamos terminar o Acordo muito ambicioso de Associação entre a Ucrânia e a União Europeia durante 2010”.
Durão Barroso saudou os progressos na cooperação com a Ucrânia em várias esferas, nomeadamente na aviação, comércio, energia, ciência e tecnologia.
Porém, frisou que a Ucrânia e a UE terão ainda de fazer muito se quiserem realizar “todas as ambições da parceria bilateral”.
Vladimir Gorbach, analista do Instituto de Cooperação Euro-Atlântica, considera que mais não se podia esperar da cimeira.
“Não pode ser constatado progresso onde ele não existe: as conversações sobre a zona de território livre continuam, não há êxitos na questão da eliminação dos vistos, a Ucrânia não progride na esfera energética. Porque, a despeito do Memorando de Bruxelas, assinado em Março, a Ucrânia não cumpriu o que cometeu”, frisou Gorbach, citado pelo jornal electrónico Ukrainskaia Pravda.
Além disso, este politólogo considera que o facto da cimeira se realizar durante a campanha eleitoral na Ucrânia “prejudica mais do que ajuda as conversações bilaterais”.
2 comentários:
Resumindo, está tudo à espera das eleições.
A UE, a Rússia, a Ucrânia...
se o lacaio dos estados unidos Yuchenko for derrotado nas eleições não a ucrãnia estara fora da União Europeia
Enviar um comentário