A Rússia e a Bielorrússia não conseguiram chegar uma vez mais a um acordo sobre as condições de fornecimento de petróleo russo à Bielorrússia, mas estão prontos a continuar as conversações, declarou hoje Alexandre Timochenko, porta-voz do primeiro-ministro bielorrusso.
“As delegações bielorrussa e russa não souberam uma vez mais chegar a um compromisso e à assinatura de documentos sobre as condições de fornecimento de petróleo à Bielorrússia”, afirmou Timochenko.
“Após as conversações na sede do Governo da Rússia, que terminaram ao fim do dia, as partes trocaram notas escritas com as suas posições e mostraram-se prontas a continuar as conversações”, acrescentou.
Segundo o porta-voz bielorrusso, a delegação regressou a Minsk.
O acordo sobre as condições de fornecimento de petróleo russo para a Bielorrússia e de trânsito para a Europa através desse país deveria ter sido assinado até 31 de Dezembro de 2009, mas as partes das conversações não conseguiram chegar a acordo.
O Governo bielorrusso considera que, depois da Rússia, Bielorrússia e Cazaquistão terem assinado um acordo aduaneiro para a criação de um espaço económico comum, Moscovo deve fornecer petróleo russo a “preços favoráveis”, ou seja, a preços praticados no mercado da Rússia.
Porém, Dmitri Medvedev, Presidente da Rússia, mostrou-se disposto a fornecer, nessas condições, apenas os 6,5 milhões de toneladas de crude para consumo interno da Bielorrússia em 2010, o que permitiria a Minsk poupar 1,5 mil milhões de euros.
Quanto às restantes cerca de 20 milhões de toneladas de petróleo russo que passam para a Europa através do território bielorrusso, o Kremlin exige preços internacionais, o que custará à Bielorrússia mais de 04 mil milhões de euros por ano.
Segundo “um dos maiores peritos no ramo do petróleo”, citado, sob anonimato, pelas agências russas, “no mercado bielorrusso actua um grande número de intermediários, que não são independentes. Todos compreendem que a Bielorrússia é um Estado onde todas as acções na esfera da energia são rigidamente controladas pela direcção”.
“O objectivo das acções de todas essas figuras intermediárias consiste em adquirir, pelas mais diversas vias, crude russo, transformá-lo nas refinarias bielorrussas e vendê-lo nos mercados da Polónia, Alemanha e de outros países. As acções dos intermediários são impossíveis sem laços e apoios profundos da direcção da Bielorrússia”, acrescenta o perito.
A Bielorrússia "pode perder as vantagens propostas se não aceitar as condições propostas” por Moscovo, ameaça o perito.
“As delegações bielorrussa e russa não souberam uma vez mais chegar a um compromisso e à assinatura de documentos sobre as condições de fornecimento de petróleo à Bielorrússia”, afirmou Timochenko.
“Após as conversações na sede do Governo da Rússia, que terminaram ao fim do dia, as partes trocaram notas escritas com as suas posições e mostraram-se prontas a continuar as conversações”, acrescentou.
Segundo o porta-voz bielorrusso, a delegação regressou a Minsk.
O acordo sobre as condições de fornecimento de petróleo russo para a Bielorrússia e de trânsito para a Europa através desse país deveria ter sido assinado até 31 de Dezembro de 2009, mas as partes das conversações não conseguiram chegar a acordo.
O Governo bielorrusso considera que, depois da Rússia, Bielorrússia e Cazaquistão terem assinado um acordo aduaneiro para a criação de um espaço económico comum, Moscovo deve fornecer petróleo russo a “preços favoráveis”, ou seja, a preços praticados no mercado da Rússia.
Porém, Dmitri Medvedev, Presidente da Rússia, mostrou-se disposto a fornecer, nessas condições, apenas os 6,5 milhões de toneladas de crude para consumo interno da Bielorrússia em 2010, o que permitiria a Minsk poupar 1,5 mil milhões de euros.
Quanto às restantes cerca de 20 milhões de toneladas de petróleo russo que passam para a Europa através do território bielorrusso, o Kremlin exige preços internacionais, o que custará à Bielorrússia mais de 04 mil milhões de euros por ano.
Segundo “um dos maiores peritos no ramo do petróleo”, citado, sob anonimato, pelas agências russas, “no mercado bielorrusso actua um grande número de intermediários, que não são independentes. Todos compreendem que a Bielorrússia é um Estado onde todas as acções na esfera da energia são rigidamente controladas pela direcção”.
“O objectivo das acções de todas essas figuras intermediárias consiste em adquirir, pelas mais diversas vias, crude russo, transformá-lo nas refinarias bielorrussas e vendê-lo nos mercados da Polónia, Alemanha e de outros países. As acções dos intermediários são impossíveis sem laços e apoios profundos da direcção da Bielorrússia”, acrescenta o perito.
A Bielorrússia "pode perder as vantagens propostas se não aceitar as condições propostas” por Moscovo, ameaça o perito.
2 comentários:
A Rússia começa a perder antigos "aliados" que na verdade querem explorar Moscovo. A nova geopolítica da região começa a mudar desfavoravelmente à Rússia. O país vai ter de arcar com os custos da "nova geopolítica" na "irmandade eslava".
É uma festa ver um ocidental escrever a verdade sobre a Rússia:
http://www.smh.com.au/opinion/politics/putin-marks-10-years-of-extraordinary-achievement-20100110-m0n1.html
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