domingo, janeiro 03, 2010

Rússia não chega a acordo com Bielorrúsia sobre petróleo


A Rússia não reduzirá em circunstância alguma o trânsito do seu petróleo para a Europa através da Bielorrússia, declarou hoje Mikhail Barkov, vice-director da Transneft, empresa pública russa que gere a rede de oleodutos no país.


“O trânsito de petróleo via Bielorrússia não será reduzido em circunstância alguma” assegurou Barkov, acrescentando que, no que respeita ao crude para o país vizinho, tudo depende da posição de Minsk.


No passado 31 de Dezembro, a Bielorrússia e Rússia não conseguiram, durante conversações em Moscovo, chegar a um acordo sobre as condições do comércio bilateral de petróleo para 2010.


Minsk, que, no último ano, importou entre 25 a 26 milhões de toneladas de crude russo, mas só consumiu apenas de 04 a 05 toneladas, exige que a Rússia forneça petróleo à Bielorrússia a preços do mercado interno russo, sem taxas de exportação.


Isto porque, segundo as autoridades bielorrussas, a Rússia, Bielorrússia e Cazaquistão criaram uma união alfandegária única e, por conseguinte, Moscovo não pode exigir o pagamento de preços internacionais a Minsk.


Igor Setchin, vice-primeiro-ministro russo, encarregado do sector energético, admitiu que o seu país está disposto a não exigir impostos alfandegários de 05 a o6 milhões de toneladas anualmente, mas não abdica das taxas sobre as mais de 20 milhões de toneladas de crude que chegam à Europa através do território bielorrusso.


Hoje, a agência Reuters noticiou que as refinarias bielorrussas teria cessado de receber petróleo russo desde 01 de Janeiro, mas que elas tinham reservas para um semana de trabalho.


Porta-vozes das refinarias petrolíferas bielorrussas de Novopoltsk e Mozir disseram à agência russa Ria-Novosti que essas empresas laboravam sem perturbações, mas recusaram-se a fazer mais comentários.


Problema semelhante teve lugar, nos últimos dias de Dezembro, entre a Rússia e a Ucrânia, tendo o problema sido sanado depois de Moscovo aceitar pagar a Kiev mais 30 por cento pelo trânsito do crude russo para a Europa através do oleoduto que atravessa território ucraniano.

19 comentários:

PortugueseMan disse...

Hum,

E o sistema de aviso entre a UE e a Rússia não foi aplicado. Ou não foi, ou não está a ser tornado público para não acontecer o que aconteceu com a Ucrânia...

Da Rússia, de Portugal e do Mundo disse...

Caro PM, neste caso pode não ter sido aplicado porque a Rússia garantiu os fornecimentos e a Bielorrússia não pôs em questão o trânsito. Ou por uma simples razão política: pode-se querer comprometer a Ucrânia, mas não a Bielorrússia. Moscovo ainda vai ter muitas dores de cabeça com o Sr. Lukachenko!

PortugueseMan disse...

Sim,

Pode ser, todas as hiptóteses são possíveis.

Mas não esqueço que a questão da Ucrânia foi apenas conhecida, porque um dos países notificados, falou do assunto. Se estes não tivessem falado, provavelmente nem saberiamos.

Isto é uma guerra entre fornecedores, intermediários e clientes. Com a abertura de novas passagens, os clientes vão ser beneficiados, os intermediários não. Ainda vamos ver muita coisa...

PortugueseMan disse...

Em relação à Ucrânia caro JM,

Tenha em mente que a Ucrânia luta constantemente para conseguir pagar o gás.

Este mês de Dezembro ainda foi mais grave:

IMF Lets Ukraine Use Reserves to Cover Gas Payments

Ukraine won approval from the International Monetary Fund to tap into reserves and cover gas payments...

...The former Soviet state is relying on the IMF cash to stay afloat and to pay Russia for natural gas on time after the credit crisis undermined demand for its exports such as steel and crippled its financial sector...

The IMF’s decision to lower the reserve floor is “a somewhat remarkable move,” Timothy Ash, head of Europe, Middle East and Africa research at Royal Bank of Scotland Group Plc in London, said in a note. “It would appear that the IMF has opted to cut the government some considerable slack, clearly with an eye to the serious potential regional repercussions. The IMF is mindful not to be the cause of Europe freezing again this winter.”


http://www.bloomberg.com/apps/news?pid=20601009&sid=acEcuiMY6kQM


Continuo a insistir que a situação da Ucrânia é muito grave, TODA a gente está à espera das eleições para que aquele presidente saia e se comece negociações. Até o IMF acaba por autorizar que o dinheiro emprestado seja para pagar a conta do gás.

E a seguir às eleições ainda vai ser mais complicado. Com tantos problemas graves, a Ucrânia não tem poder negocial com a Rússia (nem com ninguém), a palavra será CEDER.

E os ucranianos vão ter que assistir ao aumento generalizado das coisas, o preço de energia vai ter que aumentar, mesmo que a Rússia volte a dar um desconto este ano (e penso que vai, agora a que preço para a Ucrânia...).

Jorge Almeida disse...

Não é o regime do Sr. Lukachenko que deve a sua existência no poder, ainda hoje, ao Kremlin?

Não foi o Kremlin a apoiá-lo quando os EUA e a UE o queriam fora aqui há uns tempos?

Não me parece que o Kremlin tenha dificuldade de qualquer espécie em lidar com Lukachenko & Cia. Parece-me, isso sim, um pretexto para que, daqui a pouco, o Kremlin bata à porta da UE a dizer que há que pagar mais que o que estava previsto por causa dos bielorrussos.

Isto só se resolve com o oleoduto a ir ao Cazaquistão sem passar pela Rússia, ou seja, Turquia, Irão e Republicas Centro-Asiáticas (irá custar a entrada da Turquia na UE, ter que engolir sapos de Teerão, aturar os regimes centro-asiáticos, etc ...). Ou, melhor ainda, promovendo, sem mas nem porquês, o uso das energias alternativas, tentando mesmo chegar ao uso do hidrogénio como fonte de energia.

MSantos disse...

"...os EUA e a UE o queriam fora aqui há uns tempos?"

Concordo em absoluto quando se condena a Rússia por tentar interferir na política interna de outros países, mas e com isto?
Quer dizer que quando se trata dos EUA ou UE (que infelizmente para mim e muita gente são a mesmíssima coisa dado as actuais lideranças europeias) estes já podem influenciar ou interferir ao seu bel prazer?

E já agora Jorge Almeida, embora concorde que o mundo necessita com urgência de uma fonte de energia nova, como tenciona produzir o hidrógénio com a tecnologia actual?

Por último: quando o North e Southstream estiverem a funcionar acha que os problemas vão persistir quando for a Rússia a dialogar directamente com a Alemanha, Itália ou França?

Devo lhe relembrar que neste momento a Rússia, para o transporte de combustíveis, está dependente de nações jovens (logo com problemas de afirmação) e com assuntos mal resolvidos do passado com a Rússia (independentemente de estarem certos ou errados) além de alguns quererem à força trazer para aquela região, interesses alheios ao continente (caso do actual presidente ucraniano).

Cumpts
Manuel Santos

PortugueseMan disse...

...Isto só se resolve com o oleoduto a ir ao Cazaquistão sem passar pela Rússia...

Já existe meu caro, é o BTC e usa a Turquia.

E você acha que a Europa fica melhor servida estando dependente dos países que cita?

Parece-me muito sapo para engolir e com muitos senãos...

HAVOC disse...

A Rússia tem que parar de agradar os ex-países da União Soviética! A Rússia tem que invadi-los! A Rùssia não pode ficar engolindo tanta falta de consideração e descrédito por parte dos traidores, como são a Lituania, Letonia, Estonia,Geórgia e Ucrania!!!

Estes 4 aí são os principais traidores!!!! A Ucrania insiste que a Frota Russa do Mar Negro não permanecerá no país após 2017!! Porém, o que os traidores ucranianos não sabem, é que a Criméia não pertence á Ucrania! A Criméia é russa, pois a maior parte de seus habitantes são de descendencia russa, e clamam uma maior independencia das regras ucranianas! Portanto, a maior parte da população da Peninsula de Criméia exige a permanencia da Frota da Marinha Russa para sempre na peninsula!!!! E estes países bálticos traidores tambem tem grandes concentrações de descendentes russos! Eu não me lembro qual foi o país, mais um político de um deles está descriminando pessoas que falam russo no Báltico!!! Isso é um absurdo!

O mundo precisa entender e aceitar que quem manda na Europa Oriental, Centro da Ásia e o extremo leste asiático é a Rússia! E todos os países que fazem fronteira devem entender, de uma vez por todas, que estarão melhores situados e acessorados pela Rússia! E não pelo Ocidente e os malditos ratos de esgoto da OTAN, que só servem aos Estados Unidos, como um bando de Poodles!!!

Pippo disse...

De facto, não sei se trocar a Rússia por uma Turquia islamizada e convencida de que é o "gendarme" da Europa é uma boa ideia.
Nas negociações com a Rússia, poderemos perder dinheiro e pouco mais, mas se para termos gás e petróleo temos de ficar com a Turquia na Europa, o que iremos perder não será dinheiro mas sim o equilíbrio de poder no seio da UE e até mesmo a nossa consciência de unidade civilizacional, pois estaremos finalmente a dizer que a Europa não é um espaço cultural comum mas sim um mero espaço polítio e ecomnómico.

Jorge Almeida disse...

Certo que, com a tecnologia actual, não podemos usar o hidrogénio como fonte de energia, mas podemos investir muito mais do que actualmente estamos a investir de modo a desenvolvermos tecnologia para chegarmos a esse ponto.

Só assim é que o futuro da Europa (e do Mundo) fica assegurado. O petróleo, dentro em pouco, esgota-se, e ficamos sem a nossa fonte primária de energia.

Outra coisa: Não quero saber se quem pressiona seja EUA, UE, Russia, etc. O que me parece mal é que haja regimes políticos a serem sustentados por países estrangeiros, ou seja, que haja interferência externa.

Quando avancei com a sugestão do oleoduto por sul, foi com a intenção de ter de haver uma alternativa. Portuguese Man escreveu que isso dá pelo nome de BTC, e que até já estaria em funcionamento. No entanto, não parece nada que esteja concluído, ou então não estará a ser usado nas quantidades em que deveria.
Se isso funcionasse como alternativa, a UE poderia bater à porta dos Russos e suas antigas repúblicas, e dizer que os vizinhos de baixo fornecem melhor e a mais baixo preço. E caso estes começassem a por problemas, argumentar-se-ia com os Russos. Ou seja, a UE aumentaria o seu poder negocial, e não teria de engolir assim tantos sapos.

Pippo, parece-me que ainda não percebeu que a UE sempre foi meramente um espaço político-económico, e nunca passou disso. De vez em quando, e especialmente em alturas de eleições nos grandes países, fala-se de Europa Social, mas nem isso concretizam. Nunca foi, nem me parece que venha a ser, um espaço cultural, pois são tantas as diferenças entre os povos dos estados-membros da UE que impede isso (língua, alfabeto, maneira de pensar, etc ...). Nem a religião se pode afirmar como factor de união, pois alguns países são de maioria católica, outros de maioria ortodoxa (gregos, romenos, búlgaros), outros de maioria protestante, e isto sem falar no imenso nº de muçulmanos que já vive dentro da UE. Inegavelmente, existe uma matriz civilizacional comum, mas essa matriz não se encontra ameaçada pela entrada da Turquia, mas sim pelo decréscimo da taxa de natalidade, e consequente necessidade de importar mão-de-obra de países terceiros (e os muçulmanos estão mais à mão).

Temos que deixar estas hesitações: A Turquia que venha para dentro. Assim, até se torna um sinal dado pela UE para os restantes países muçulmanos, especialmente os árabes, que vale a pena separar estado de religião, igualdade de sexos, etc ..., e deixar de apoiar organizações terroristas.

Anónimo disse...

Caros leitores
O comentário do Alone Hunter é um típico exemplo da mentalidade russa.
É assim que a maioria da população russa pensa.
Muito revelador!

PortugueseMan disse...

Não quero saber se quem pressiona seja EUA, UE, Russia, etc. O que me parece mal é que haja regimes políticos a serem sustentados por países estrangeiros, ou seja, que haja interferência externa.

Meu caro,

TODOS os países sofrem de interferência externa, uns mais outros menos, conforme o "calibre" do país.

...Portuguese Man escreveu que isso dá pelo nome de BTC, e que até já estaria em funcionamento. No entanto, não parece nada que esteja concluído, ou então não estará a ser usado nas quantidades em que deveria...

Hum, você não está é a ver a dimensão do problema e sugiro que espreite alguns artigos que existem na net, ou mesmo aqui no Blogue do JM, pois muitas vezes é focado o tema da energia.

O BTC existe, é um pipeline de grande capacidade e está a ser usado.

Mas UM pipeline não resolve os problemas da Europa, apenas ajuda na diversificação das fontes.

Dado que falamos de pipelines e Europa, sugiro que leia este artigo recente sobre o Nabucco. Reflecte a minha opinião sobre o mesmo, é um artigo muito crítico e está lá focado vários dos problemas que afectam o pipeline.

The Nabacco Pipeline: Is it worth the cost?

The myth of Nabucco: greed, delusion and $11.4 Billion. Nabucco will be the most expensive pipeline ever built - and without Iran's participation it may never run...


http://www.economy-news.co.uk/nubacco-iran-gas-pipeline-0401.html

Se quiser vá ao meu blogue que eu tenho lá algumas coisas sobre pipelines. Do BTC não tenho falado, mas hoje em dia já toda a gente conhece bem o que aconteceu a um dos países por onde ele passa. A Geórgia.

...Se isso funcionasse como alternativa, a UE poderia bater à porta dos Russos e suas antigas repúblicas, e dizer que os vizinhos de baixo fornecem melhor e a mais baixo preço. E caso estes começassem a por problemas, argumentar-se-ia com os Russos. Ou seja, a UE aumentaria o seu poder negocial, e não teria de engolir assim tantos sapos...

A UE só pode ir bater à porta da Rússia e pedir MAIS. E rezar para que esta não se deixe deslumbrar com a Àsia e começar a desviar (ainda mais) a sua produção para lá.

E porque é que os outros países vão praticar preços abaixo do valor de mercado? só porque é a Europa a pedir? A Europa ganha por ter mais um fornecedor, apenas isso. A sua dependência na Rússia é para durar e durar...

Pippo disse...

Olhe quem não concordo consigo, Jorge Almeida.

A CEE era uma mera organização económico-política, mas a UE tem vindo a assumir-se cada vez mais como uma organização civilizacional. Isso é visível no seu discurso interno e externo e pela sua defesa de "valores civilizacionais" tais como a democracia, o Estado de Direito, etc (na verdade, são meros valores políticos, mas são apresentados de outra forma). Aliás, uma Carta dos Direitos Fundamentais incorpora, necessariamente, conceitos culturais, os quais diferem de cultura para cultura, como sabemos.

E apesar das diferenças culturais, que se verificam até dentro de um mesmo país (vide Minho vs Algarve), a matriz europeia é comum, pois deriva, em maior ou menor grau, da sobreposição da (alta) cultura clássica às culturas latina, germânica e eslava, todas elas enformadas por uma religião comum, que é o cristianismo. As diferenças que apontou (catolicismo, ortodoxia e protestantismo, apesar de importantes, não se afastam, contudo, da matriz europeia, ao contrário dos cristianismos orientais que foram influenciados por outras culturas (a árabe, por exmplo).

Os muçulmanos que já cá vivem são apreendidos, a maior parte das vezes, como sendo estrangeiros, pois têm uma cultura própria, em nada comum com a nossa, e muitos nem sequer se integram nos nossos paradigmas comportamentais. Ora, se na UE entra um país que não pertence à “nossa” Europa, com uma matriz cultural bem distinta, então poder-se-á colocar, legitimamente, a pergunta “quem são os europeus?”. Deixarão de ser os que têm um passado, uma meta-cultura, ou até mesmo um fenótipo comuns, e passarão a ser todos e qualquer um. Correremos até o risco de vermos postas em causa as nossas “conquistas civilizacionais” pois estas, como sabe, são produto de uma cultura que será, tal como a “europeicidade”, relativa. E o problema é agravado pela não reciprocidade com as outras culturas (experimente, por ex., andar pelo Paquistão a evangelizar as pessoas e logo verá a dura realidade da vida) e, como o disse e bem, pela nossa quebra demográfica.

Convenhamos, a Europa não pode integrar a Turquia para "dar exemplos". Nós não somos um prémio que se dá aos meninos bem comportados. A Turquia, bem como os restantes países muçulmanos, separarão a religião da política se isso for do SEU interesse. Do mesmo modo que em Portugal se adoptou a democracia, a igualdade, a liberdade, etc., porque assim o quisemos, também nesses países eles deverão seguir o caminho que lhes parecer melhor para o seu futuro. Mudarão POR SI e PARA SI, não para receber como prémio a entrada na União.

Pippo disse...

Quanto a energias, que é disso que se trata, o problema da Europa é que esta está, e assim estará por muitos anos, dependente do estrangeiro. O PM apontou acertadamente que deveremos REZAR para que a Rússia não se vire para a China e nos trate como parceiro secundário.

A única alternativa viável para produção de electricidade, para já, é a energia nuclear, devendo apostar-se ao máximo nas renováveis. Muito recentemente desenvolveram-se células foto-voltaicas quase microscópicas, as quais, sendo muito mais pequenas que as actuais, têm a mesma capacidade. O paineis resultantes será, portanto, mais eficiente.

Este é só um exemplo do modelo a seguir. A aposta terá de ser na I&D, de forma a tornar a Europa o mais auto-sufuciente possível ao nível energético.

Anónimo disse...

E o mais interessante são os portugueses torcendo pela Rússia, que os achaca - enquanto europeus - nessa dependência sem fim de petróleo e gás.

Anónimo disse...

ALONE HUNTER ,


A ásia é da China e em menor grau Japão.

A europa do leste é OTAN e o ocidente é esfera americana.


A Rússia pode ficar com a Belarus (rs).


A Rússia não é querida e nem parte de nada. Está cada vez mais isolada.

Pippo disse...

"E o mais interessante são os portugueses torcendo pela Rússia, que os achaca - enquanto europeus - nessa dependência sem fim de petróleo e gás."

Olhe que não, Ítalo. A Rússia em pouco ou nada influi no nosso acesso aos hidrocarbonetos. As nossas fontes provêm do Médio Oriente, Venezuela (a do Chavez) e Angola (a do Zé Eduardo), e ainda da Argélia (gás).

Portanto a Rússia pode apertar os calos aos ucranianos, polacos e estónios que nós assistiremos de esplanada, cervejinha numa mão e tremoços na outra.

Anónimo disse...

"A Rússia em pouco ou nada influi no nosso acesso aos hidrocarbonetos. As nossas fontes provêm do Médio Oriente, Venezuela (a do Chavez) e Angola (a do Zé Eduardo), e ainda da Argélia (gás)."


Dá no mesmo, colega.


No mesmo.

Pippo disse...

"Dá no mesmo, colega. No mesmo."

Não. Não se trata da Rússia, por isso é um caso diferente, muito diferente. Basta olhar para um mapa.