O Tribunal Administrativo Supremo da Ucrânia suspendeu a decisão da Comissão Eleitoral Central de reconhecer os resultados das presidenciais até que seja tomada uma decisão sobre a queixa de Iúlia Timochenko.
A segunda volta das eleições presidenciais na Ucrânia teve lugar no passado 07 de Fevereiro. Segundo dados da CEC, Victor Ianukovitch, dirigente do Partido das Regiões, conseguiu 48,95 por cento, enquanto a sua rival, a primeira-ministra, Iúlia Timochenko, obteve 45,7 por cento.
Na véspera, Timochenko, apresentou pessoalmente uma demanda judicial no Tribunal Administrativo da república, em que contesta os resultados das recentes eleições presidenciais.
No entanto, o Tribunal recusou-se a satisfazer o pedido da candidata derrotada de suspender a tomada de posse de Ianukovitch, marcada para 25 de Fevereiro pela Rada Suprema (Parlamento) da Ucrânia.
Os juízes consideraram que Ianukovitch não é arguido e, por isso, não pode proibi-lo de realizar esse acto.
Segundo os advogados ucranianos, o Tribunal Administrativo Supremo da Ucrânia poderá levar de dois a três dias a ditar sentença.
2 comentários:
Dr. Milhazes,
há uma coisa que não percebo nisso.
Se a tomada de posse é consequência dele ter ganho as eleições, se o Tribunal suspende o resultado das eleições, como é que não suspende a tomada de posse?
Que trapalhada!
A Ucrania será parte da história, daqui á uns 10 anos, quando deixará de existir, e seu antigo território dividido em uns 30 pedaços, de países independentes!
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