Texto da autoria do leitor António Campos:
"Bielorrússia - a agonia do último bastião soviético
Não têm havido muitas oportunidades neste blogue de falar deste país semi-ignorado que, após uma breve existência independente, renasceu das cinzas da desintegração da União Soviética, e que continua a ser considerado por muitos como uma espécie de balão de ensaio do que se optou por designar por "experiência socialista". Infelizmente, na base de mitos oficiais e propaganda, a Bielorrússia continua a ser invocada por muitos comunistas irredutíveis como um caso de sucesso que justifica a virtude dos seus ideais. A minha ligação emocional e familiar ao país permitiu-me ter um conhecimento mais aprofundado da sua realidade histórica e política que, pela boa vontade do autor deste blog, passo a partilhar com os leitores.
Enquanto país, a sua identidade é recente e, há quem o diga, não tão bem definida como a da maioria dos países ocidentais. Tal é uma característica comum a outros territórios próximos, que passaram por sucessivas experiências de anexação e ocupação ao longo de vários séculos, tais como a Ucrânia. Recuando à Idade do Ferro, o território da Bielorrússia dos nossos dias foi originalmente povoado por tribos eslavas no século VI, que mais tarde se viriam a confrontar com os Varegues, tribos originárias da Escandinávia e das costas do Báltico. Ambos os grupos estiveram mais tarde na origem do "Rus de Kiev", também conhecido por Principado de Kiev.
A subsequente desintegração do Rus numa série de pequenos principados independentes e o seu enfraquecimento em virtude de agressões por mongóis, tártaros e cruzados nos primeiros séculos do segundo milénio, levaram a que alguns daqueles se tenham integrado defensivamente no Grão-Ducado da Lituânia. Este último, por via de uma rápida expansão, tornar-se-ia, no século XIV, na maior nação da Europa, englobando territórios que fazem hoje parte da Bielorrússia, Rússia, Ucrânia e Polónia. Durante os séculos subsequentes, os territórios que compõem a Bielorrússia actual continuaram a fazer parte da entidade que resultou da união entre o Grão-Ducado e o Reino da Lituânia e, posteriormente, da União Polaco-Lituana, que durou até finais do século XVIII, até ser obliterada nas partições da Polónia pelos impérios circundantes. A partir desse momento, e até à sua ocupação pela Alemanha durante a Primeira Guerra Mundial, os territórios da Bielorrússia integraram o império russo.
A primeira tentativa de instauração de uma entidade nacional bielorrussa independente ocorreu durante as negociações do tratado de Brest-Litovsk entre a Rússia soviética e as Potências Centrais, oponentes dos Aliados na Grande Guerra. Por iniciativa do recém-formado Conselho Nacional, organização que incorporava uma série de grupos cívicos de carácter nacionalista, foi proclamada a "República Popular da Bielorrússia", cuja existência se prolongou até à guerra polaco-soviética de 1920. Como resultado deste conflito, o território foi retalhado entre a Polónia e a Rússia, tendo a parte oriental constituído a base para uma das repúblicas fundadoras da URSS. Mais tarde, em 1939, em resultado da aplicação do acordo Molotov-Ribbentrop, a parte ocidental, antes sob controlo polaco e agora ocupada pela URSS, organizou eleições supervisionadas pelo NKVD e pelo partido comunista soviético. O previsível resultado foi a sua incorporação na República Socialista Soviética da Bielorrússia. O território assim amalgamado ficou muito próximo do que compõe a Bielorrússia actual.
A invasão alemã da URSS na Segunda Guerra Mundial foi especialmente devastadora para a república, que sofreu a destruição de mais de 70% da sua estrutura urbana e de mais de 80% da sua indústria, tendo perdido 25 a 35% da sua população. Por outro lado, dada a sua posição geograficamente próxima do "Ocidente", mais permeável a dissidências e a nacionalismos, o território foi constantemente alvo de uma pressão sovietizante, através da nomeação de burocratas russos para posições-chave governativas, bem como de pressões culturais de vária ordem, incluindo restrições ao uso do bielorruso como língua oficial. A república foi também objecto das mais violentas repressões estalinistas, trazidas à tona pela descoberta em 1988, pelo arqueólogo (e mais tarde político) Zyanon Paznyak, de valas comuns no bosque de Kurapaty, perto de Minsk, onde se estima que estejam enterradas entre 7.000 a 30.000 pessoas (ainda que algumas estimativas apontem para o incrível número de 250.000), executadas pelo NKVD entre 1937 e 1941 (incidentalmente, e num paralelo com a Rússia e a sua postura relativamente aos massacres de Katyn, o governo bielorrusso tem feito tudo para dificultar a investigação destes massacres, tendo mesmo autorizado a recente construção de uma auto-estrada sobre os terrenos ocupados pelas valas comuns, que motivou diversos protestos pouco divulgados nos media).
Esta descoberta, juntamente com as consequências do desastre de Chernobyl, que afectou seriamente o território, acabou por ser um catalisador das motivações independentistas da população, até então relativamente passiva na matéria.
A instauração da actual República da Bielorrússia ocorreu no caos que se seguiu à tentativa de golpe de estado em Moscovo, em Agosto de 1991 e à subsequente declaração unilateral de independência por parte das repúblicas socialistas da Estónia, Letónia e Ucrânia. A desorientação dos comunistas após o golpe foi aproveitada pelos reformistas do Soviete Supremo bielorrusso, que demitiram o seu presidente comunista, substituindo-o por Stanislaw Shuskevich que veio a presidir aos destinos da jovem autoproclamada República da Bielorrússia. Mais tarde, este viria a subscrever, juntamente com Yeltsin pela Rússia e Kravchuk pela Ucrânia, a proclamação da Comunidade de Estados Independentes, o fim oficial na URSS.
No entanto, o governo que presidiu à transição da Bielorrúsia para uma economia de mercado, presidido por Vyacheslav Kyebich e dominado por antigos burocratas do partido comunista, não teve capacidade nem vontade de encetar as necessárias reformas políticas e económicas, deixando a indústria, já de si obsoleta em termos internacionais, e a agricultura, pouco produtiva, degradarem-se cada vez mais. Por outro lado, não conseguiu evitar a corrupção galopante e a erupção do crime organizado que, à semelhança da vizinha Rússia, corroíam o país. Em consequência, os primeiros anos da nascente República da Bielorrússia ficaram marcados por uma pronunciada degradação do nível de vida da população. As condições estavam então criadas para que um candidato populista assumisse as rédeas do poder através de sufrágio, na sequência da proclamação da Constituição em 1994, que transferia poderes do primeiro ministro para o então criado posto de presidente. Alexander Lukashenko, um ruidoso antigo gerente de um kolkhoz arvorado em paladino anti-corrupção e com uma postura saudosista soviética, vence as primeiras eleições para a presidência com uma confortável margem de 80% na segunda volta. A sua reputação de incorruptível, a imagem de "homem do povo" e a nostalgia face ao melhor nível de vida nos tempos soviéticos terão certamente contribuído para a sua eleição.
A chegada de Lukashenko ao poder marcou o fim da curta experiência democrática na Bielorrússia. Após ter abolido os símbolos nacionais instaurados com a independência e reabilitado a iconografia soviética (o serviço de segurança do aparelho de estado ainda é designado por KGB, abundando no país estátuas de eminências pardas soviéticas de reputação duvidosa, tais como Dzerjinsky), em 1996, "Batka" (paizinho), como é afectuosamente alcunhado pelos seus apoiantes mais fervorosos, alterou arbitrariamente a constituição para domar um parlamento hostil que ameaçava depô-lo, tendo-a alterado novamente em 2004, através de um referendo considerado ilegítimo pela comunidade internacional, para lhe permitir ser presidente para toda a vida. A coberto de uma pretensa legitimidade democrática assente em eleições fraudulentas e no total controlo dos meios de comunicação (que agora se vai alargar, por decreto, à internet), os oposicionistas políticos são sistematicamente esmagados, tendo mesmo alguns desaparecido sem deixar rasto em ocorrências que ainda hoje estão por esclarecer. Casos notáveis são os do antigo ministro do interior Yuri Zakharenko e do antigo vice-presidente Viktar Gonchar, desaparecidos em 1999.
Os telefones têm escutas e existe uma gigantesca rede de informadores clandestinos ao serviço do KGB, infiltrados junto da população. Todos eles têm uma actividade profissional normal e informarem sobre os vizinhos, colegas ou amigos, é um part-time que complementa os geralmente magros rendimentos do emprego principal. Tal como nos antigos tempos soviéticos, o medo impera. O comum dos mortais não será certamente arrastado para o GULAG por criticar o presidente ou as suas políticas, mas o seu emprego ficará certamente em risco, ou o seu negócio poderá ser alvo de um processo judicial arbitrário. Ou pior, tal como no famoso caso de Mikalai Autukhovich, pequeno empresário acusado de "actos de terrorismo" após ter tentado denunciar funcionários governamentais envolvidos em corrupção. Tal é suficiente para manter a maioria calada. Os políticos oposicionistas e os activistas de direitos humanos mais vocais têm ainda menos sorte. As poucas manifestações que ocorrem são brutalmente reprimidas e muitos dos activistas são constantemente assediados pela polícia, atirados para a prisão na base de acusações fabricadas, multados ou assaltados por desconhecidos. Os poucos jornais independentes que existem, tais como o Narodnaya Volya, são constantemente alvo de buscas, assédio das autoridades fiscais ou impedidos de circular através do sistema de distribuição de imprensa, totalmente controlado pelo estado.
E em nome de quê? Se quisermos ver para além dos mitos sobre o "milagre socialista bielorruso", propagados por alguns sectores da esquerda nostálgica europeia e refutados pelas democracias ocidentais, a pergunta incontornável será: como vivem realmente os bielorrussos? Será que os excessos totalitários do "paizinho" poderão ser justificados, ou talvez mesmo aceites como um preço necessário a pagar por uma estabilidade e prosperidade que se clama serem um modelo em todo o universo das antigas repúblicas soviéticas?
À primeira vista, um visitante estrangeiro ficará positivamente surpreendido com o aspecto calmo, limpo e organizado da paisagem urbana bielorrussa. Ao contrário do que muitas vezes se assiste na Rússia e na Ucrânia, as fachadas dos prédios estão razoavelmente bem conservadas mesmo nas cidades periféricas, não há lixo nas ruas, os jardins públicos estão impecavelmente cuidados e as estradas estão em excelente estado, comparadas com as dos seus vizinhos maiores. Quase somos levados a pensar que, afinal aqui, o tal caminho alternativo deu frutos.
Mas a realidade escondida faz estalar rapidamente este verniz. Nos seus quase 16 anos no poder, Lukashenko exerceu uma política económica errática, de cariz marxista, na qual cerca de 80% do tecido produtivo continua nas mãos do estado. O incipiente sector privado, que poderia ser o ponto de partida para a melhoria da competitividade da economia, sofre uma pressão constante dos governos central e locais, na forma de alterações arbitrárias na regulamentação, frequentes inspecções rigorosas, aplicação retroactiva de novos regulamentos e o encarceramento de empresários "incómodos", o que, além de ser destrutivo para o empreendedorismo, afugenta os tão necessários investidores estrangeiros que ajudaram países como a Polónia a atravessar a crise sem cair em recessão. A situação é de tal forma grave que muitos empresários bielorrussos, especialmente os que vivem perto da fronteira com a Rússia, optam por abrir as suas empresas e pagar os seus impostos neste país que, mesmo com as conhecidas dificuldades sofridas pelas suas PMEs, consegue oferecer um clima mais favorável.
O resultado destas políticas foi a total ausência de modernização da indústria, com a consequente queda da procura de produtos bielorrussos nos mercados internacionais por falta de competitividade, especialmente desde a crise financeira global. Por outro lado, a Bielorrússia é o único país da Europa onde a agricultura ainda se encontra colectivizada ao estilo soviético. A produtividade das unidades agrícolas colectivas tem vindo a deteriorar-se, o que se reflecte nos elevados preços dos produtos agro-pecuários ao consumidor.
O apregoado crescimento económico da Bielorrússia nos anos anteriores à crise, que tem financiado o relativo sucesso da "política social" redistributiva de Lukashenko baseou-se fundamentalmente na aquisição de petróleo e gás a desconto à Rússia e subsequente reexportação dos mesmos produtos a preços de mercado. Assim, a recente imposição russa de tarifas à exportação de hidrocarbonetos está a ter, em consequência, um impacto devastador neste milagre com pés de barro, e o país flutua neste momento à custa de empréstimos estrangeiros, que não vão durar para sempre.
Milagre esse que não foi obviamente sentido pelo cidadão comum. Em 1999, praticamente metade da população vivia abaixo do limite oficial da pobreza. Em 2004, mau grado o acelerado crescimento da economia, existiam ainda, segundo dados oficiais, 20% que não conseguiam vencer essa barreira. As estatísticas oficiais apontam para um salário médio mensal actual de 250 euros (valor certamente inflacionado), que enfrenta um preço de um cabaz de compras de bens essenciais que excede os valores portugueses para os mesmos produtos. Em virtude do preço, o consumo de carne e vegetais frescos com regularidade restringe-se a uma faixa limitada da população, o que se reflecte, por um lado, na terceira mais baixa expectativa de vida da Europa e, por outro, em problemas generalizados de fertilidade e saúde infantil. Para dar o golpe da misericórdia na euforia optimista dos organismos oficiais, os investigadores Olga Grigorieva e Pavel Grigoriev, do Instituto Max Planck para a Investigação Demográfica demonstraram em 2009 que a qualidade de vida dos bielorrussos, quando medida em termos de absorção calórica, percentagem das despesas do agregado familiar em alimentos e qualidade do equipamento doméstico, deteriorou-se pronunciadamente entre 2000 e 2007. O número de casos de depressão e divórcios é alarmante e a taxa de suicídios é neste momento a mais elevada do mundo, segundo dados da OMS.
Muita da população urbana tem cada vez mais que recorrer a múltiplos empregos para manter o nível de vida. E em resposta a um sistema económico soviético, os bielorrussos usam métodos tradicionalmente soviéticos para sobreviver. Os contactos e a troca de favores são generalizados: não se consegue entrar numa boa universidade sem pagar ao decisor e é necessário pedir que amigos bem colocados intercedam para que se possa beneficiar de um bom atendimento num hospital. A pequena corrupção, na forma de troca de favores, é epidémica, mas é muitas vezes a única solução para manter um nível de vida condigno. A inexistência de produtos de consumo à venda é-nos revelada pela diferença abismal entre o florescente pequeno comércio nas cidades da Ucrânia e da Rússia e a existência residual de lojas e centros comerciais nas metrópoles bielorrussas. Por falta de meios e de oferta, muitas mulheres bielorrussas fabricam à mão as suas roupas em casa. Vitebsk, com mais de 300 mil habitantes, assemelha-se por vezes a uma cidade fantasma.
Que futuro aguarda a Bielorrússia? Uma economia em declínio, obstinadamente mantida por um ditador que enche os seus vassalos de privilégios que os tornam insensíveis à morte lenta do seu país, tem extinção anunciada. Mas a renovação não virá tão cedo. A oposição, fragmentada e fraca, não tem voz nem poder para confrontar eficazmente o poder vigente. O controlo dos meios de comunicação e o incessante culto da personalidade têm vindo a permitir a Lukashenko passar eficazmente as culpas da sua gestão desastrosa para elementos externos ou, à despudorada maneira estalinista, até para membros do seu próprio governo, saindo incólume do processo. E neste momento, o seu filho mais velho Viktar está a ser preparado o suceder no trono.
A população, geralmente passiva e resignada, terá então que sofrer ainda muito mais para sair para a rua e emancipar-se do seu ditador paternal. E quando decidir sair, vai ter que enfrentar a polícia de choque. Mas talvez o mais provável seja que, antes de ser encostado à parede, Lukashenko (ou o príncipe herdeiro) não veja alternativa senão vender a sua alma (e o país) à Rússia, que, dizem alguns, poderá ter sido motivada a tirar o tapete debaixo dos seus irmãos para satisfazer, no médio prazo, as suas ambições imperiais no território."
18 comentários:
A Bielorrússia tem gravíssimos problemas no que concerne aos direitos civis e as liberdades individuais, mas no que tocam os direitos sociais e econômicos, o país não vai pior do que a Rússia e, sim, está bem melhor do que a Ucrânia.
Isso não é nenhuma apologia ao regime de Lukashenko, ao contrário, mas o mundo é assim mesmo, os problemas econômicos e sociais bielorrussos não são piores do que de boa parte do mundo não, não há porquê se surpreender ou se escandalizar; também não faltam governos piores, embora eles só consternem o mundo seletivamente - e o critério é a posição deles em relação aos EUA.
O único modo para a Bielorrúsia se desenvolver é superar o personalismo burocrático de Lukashenko, aumentar as liberdades individuais sem perder de vista a igualdade - sim, elas se retroalimentam - e ao mesmo tempo em que superar o passado é um imperativo, não cair na falácia liberalóide, é razoável e importante.
Excelente artigo. Para os interessados na Bielorússia, vale a passar pelo blog Фотографоманство, com uma colecção impressionante de fotos do dia-a-dia nesse país:
ak-bara.livejournal.com
Parabéns, António
O texto está excelente! Uma visão sobre um país esquecido, ou melhor, um exemplo do "socialismo soviético" que todos podem conhecer nos dias de hoje.
Continua!
Caro Tiago, muito obrigado pelo comentário e pelo link do fotoblog, que é realmente fantástico.
Já agora, numa altura em que Katyn está novamente na boca do mundo, talvez seja interessante chamar também a atenção para as repressões estalinistas na Bielorrússia, através da divulgação do caso de Kurapaty. Aqui vai um link interessante sobre o assunto:
www.massviolence.org/Kurapaty-1937-1941-NKVD-Mass-Killings-in-Soviet-Belarus
António Campos
Olá Cristina, obrigado pelo comentário simpático!
Caro Hugo Albuquerque,
Esse tipo de análises relativistas é a última coisa que a Bielorrússia necessita nos dias de hoje. A fazer comparações, estas deverão abranger países que partiram de bases semelhantes, tais como a Polónia e a República Checa, e que, por via da liberalização e do combate à corrupção conseguiram livrar-se do monstro socialista e trazer prosperidade tangível à sua população.
Numa coisa você tem alguma razão: os problemas socioeconómicos actuais são tão ou mais graves na Rússia e na Ucrânia do que na Bielorrússia. Na primeira, ainda que o rendimento per capita anunciado ande em torno dos 15 mil dólares, o seu valor real para a esmagadora maioria da população, quando ajustado para a abismal concentração da riqueza num número muito reduzido de indivíduos, deverá andar em torno dos 3 a 6 mil. E pior ainda na Ucrânia. No entanto, se considerarmos o médio a longo prazo, estes dois países dispõem de recursos (tanto em matérias-primas como em capacidade industrial e agrícola) que, se geridos de forma competente, poderão resultar num crescimento acelerado da economia e no consequente aumento do bem-estar da população. Tudo o que é preciso é acabar com as cleptocracias caóticas que envenenam as duas nações.
A Bielorrússia não tem nada disso. Com uma indústria decrépita e uma agricultura quase medieval, bem como uma reduzida reserva de recursos naturais, o país tem sobrevivido à custa de parasitismo especulativo sobre os produtos energéticos russos, que tem agora os dias contados. E, em termos da atractividade face aos investidores estrangeiros, desesperadamente necessários, a situação é muitíssimo pior do que nos seus dois vizinhos. Apesar de tudo, existe muita gente a investir (ou a querer investir) na Rússia e na Ucrânia. Em contraste, todos fogem da Bielorrússia a sete pés.
Tudo isto faz com que as perspectivas relativamente à melhoria das condições de vida dos bielorrussos sejam, a meu ver, extremamente pessimistas. E não me conforta nada o facto de na Somália ou no Ruanda as pessoas viverem ainda pior.
António Campos
A população é proibida de se mudar de país?
Bem, de qualquer maneira, a história de Belarus é bem parecida com a da Ucrania, porém o que difere ambos os países é que Belarus não tem recursos naturais em abundancia!
Eu sou um leitor assíduo do website en.rian.ru e já foi postado várias vezes neste website uma possível anexação de Belarus pela Rússia.
Mas o que as pessoas tem que entender ( principalmente os da Europa Ocidental ) é que a realidade política de Belarus é totalmente diferente da realidade política russa.
A Rússia é uma democracia nova e punjante. Os problemas bielorussos não ocorrem hoje, por exemplo na Rússia! Então não venham culpar a Rússia pelas malezas de Belarus!!!
Não tem nada haver uma coisa com outra! O futuro de Belarus foi escolhido pela sua própria população, através de referendos!
Graças á Deus a remoção de armas nucleares de Belarus ocorreu em 1996, antes da posse deste presidente atual.
E porque a União Européia não intercede em Belarus? Porque Belarus não tem petróleo. Porque Alemanha, França, Reino Unido, Itália e Portugal não auxiliam o país á sair de seu atual atoleiro?
Que a União Européia então abra os seus mercados para Belarus!!!A culpa disso é apenas da União Européia!!!
''A Rússia é uma democracia nova e punjante.''
Será devido ao fato de Putin ser do PUNjab?
kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Alone,
chamar "referendos" aquilo em que até a OSCE do João Soares condena como não tendo sido livres nem democráticas, só mesmo por piada.
A Bielorrússia é um caso em que se pode comparar com a Polónia, Republica Checa, Hungria, etc ... E que, claramente, perde, especialmente nos direitos individuais, tais como liberdade de expressão, liberdade de associação, liberdade de imprensa, etc ...
Esta farsa não ficava bem sem a foto que a acompanha.
Se isto não é uma palhaçada imita no seu máximo esplendor.
Amanhã justifico porquê.
Cin.Naroda
O comentário exposto por alguém que alega conhecer bem a realidade Bielorrussa actual não trás nada de inovador. Pelo contrario é continuação da habitual chocarrice de mentiras e falsidades com que a burguesia e os seus fieis seguidores tentam deturpar os factos. É a tentativa da consumação da grande farsa usada pelo capitalismo na divisão e domínio da classe trabalhadora, (sim; até este conceito já tentam alterar, já não são trabalhadores, dizem colaboradores).
Todos estes truques grosseiros têm os seus objectivos. Um deles é evitar a todo o custo fugir às responsabilidades que o capitalismo tem no desastre económico e social em que as populações dos ex-países socialistas penosamente se vêm mergulhadas.
Por outro lado tentar travar o que já se perfila no horizonte da história, que é esses povos voltarem a ser os “donos” dos seus destinos com o regresso ao poder das forças progressistas, agora com os erros do passado corrigidos e uma outra maneira de exerce-lo.
E o mais grave de tudo ainda é atribuir “crimes horrendos” a esses sistemas com a intenção deliberada para fazer esquecer e branquear os crimes praticados por os Nazis, com pretensos crimes ainda mais hediondos.
O que foi aqui escrito não é inocente e muito menos piedoso. Está impregnado da maior falta de rigor e honestidade nas palavras usadas, são afirmações demagógicas, vagas e imprecisas, que comportam qualquer conteúdo que sirva para deturpar a verdade sobre a história recente. Só tem um nome; é coscuvilhice politica sem qualquer base analítica, inchada com vulgaridades medíocres.
Para denegrir a imagem do país e dos seus governantes, não havia qualquer necessidade de ir esgravatar nas suas origens históricas.
Trata-se de um ajuste de contas tendencioso, tentado fazer dos demais uma corja de parvos e dementes.
E a fotografia que acompanha o “ilustre” comentário é bem o reflexo dos fins a tingir. Não me proponho discutir Mugabe “por enquanto”. Mas Chavez tem mais legitimidade democrática que a maioria dos lideres Europeus actuais. Não houve nenhum presidente da actualidade que se tivesse submetido a mais escrutínios eleitorais com taxas de participação tão elevadas.
Vamos continuar com o tema em discussão , o Blog é um espaço dedicado à Rússia e suas envolventes.
Primeiro que tudo Lukachenko tem a legitimidade que lhe foi atribuída pelo povo do seu país em sucessivos actos eleitorais.
Esse primoroso epíteto atribuído a Lukachenko como o ultimo ditador da Europa não é novo. Mal venceu as primeiras eleições foi de imediato promovido por os lideres mais reaccionários da Europa a esse posto.
E porquê? Simplesmente por se ter recusado em partilhar a economia do país ao apetite voraz do capitalismo. Se tal tivesse acontecido o povo Bielorrusso hoje estava a trilhar o mesmo caminho da Ucrânia, da Rússia, de outras ex- Republicas ou até de alguns países que já fazem parte da C.E., a definhar na miséria, imigração e a viver de ajudas externas.
Tentou dar-se aqui uma lição de sapiência patológica sobre o mal que enferma a Bielorrússia, e o agente patogénico da doença só podia ser Lukachenko. Mas a verdade está nos antípodas desta mascarada.
Esconderam-se os extraordinários êxitos económicos que a Bielorrússia alcançou nos últimos 18 anos. Foi o único país que fez parte da URSS que já ultrapassou os níveis de desenvolvimento de 1990 (deixemos algum dos Bálticos de fora) sem qualquer ajuda ou apoios externos a não ser no sector energético mas para isso teve que ceder a entrada dos Russos na sua petrolífera.
E omitiram-se muitos mais factos importantes.
Por exemplo; que a BelAz está entre as 8 (oito) maiores construtoras de máquinas do mundo de movimentações de terras e mineração, a par da Caterpillar, Komatsu, Volvo, Liebherr, Terex……….. (saiu há pouco o novo camião de 750 CV).
Que a Bielorrússia fabrica mais de 70 000 tractores anualmente e vende para mais de 50 países, esteve recentemente uma delegação no Brasil para instalarem uma fábrica de tractores na Goiânia.
Produz e exporta electrodomésticos das marcas Minsk e Atlantic. Televisões e LCDs, Horizont e Vityaz, exporta adubos e fosfatos.
Envia técnicos especializados a trabalhar nos mais diversos países em lugar de imigrantes escravos e jovens prostitutas.
Que a população da Bielorrússia em 18 anos aumentou cerca de 1 milhão de pessoas, (qual foi o outro país que teve um aumento demográfico?)
Que o Estado comparticipa na compra de habitação.
Que o ensino é universal e gratuito, a assistência médica é de melhor qualidade que em qualquer dos seus vizinhos. Em suma o Estado preocupa-se com o bem estar dos cidadãos.
Ofuscou-se também que a Bielorrússia exporta produtos agrícolas e outros produtos manufacturados, como peles e têxteis.
Escamotear esta realidade é conhecer-se pouco daquilo que se diz , mas acreditar-se que se sabe tudo.
Mas a eternização da farsa não termina aqui. Quando se tenta fazer a comparação da Polónia com a Bielorrússia é de uma demagogia sem limites. A Polónia, a Republica Checa, Eslovénia, as Republicas Bálticas, receberam comboios de dinheiro das empresas Ocidentais para abocanharem e destruíram todo o seu tecido produtivo, instalaram novas industrias sedentas da mão de obra barata. O que foi feito dos estaleiros navais Polacos? Das fábricas Ursus? Usqvarna? Skoda? Apesar das ajudas financeiras maciças enviadas pela C. E. alguns desses países já são considerados Estados inviáveis.
Porque razão não comparar a Bielorrússia com a Letónia onde 10% das escolas foram encerradas, os vencimentos foram reduzidos nalguns casos em 30%, 13% da população teve que imigrar, dê um salto à região de Rezekne para contemplar a pobreza que tanto o “aflige” na Bielorrússia.
Porque não compara a Bielorrússia com a Roménia, a Bulgária e talvez até com a Hungria?
Está muito bem explicito no comentário o alvo a atingir «««« 80% do tecido produtivo do país é de cariz Marxista e continua nas mãos do Estado»»»»». Isto é revelador que não é o bem estar da população que preocupa a burguesia e os seus agentes, é o apetite canino pelo controle das riquezas e a exploração desenfreada dos trabalhadores que está na sua mira.
O povo Bielorrusso foi o único que no espaço Europeu teve a ousadia em eleger um governo legitimamente de esquerda, mas esse desafio podia ter-lhe saido caro, se não fossem os interesses estratégicos por que se move a Rússia.
Preocupa tanto estes arautos defensores da democracia ««««“uma economia errática de cariz Marxista”»»»» E não se incomodam com Nazis ou proto Nazis a participarem em governos noutros pontos da Europa. Tais como Bossis, Finis, Sarkozis e outros da mesma espécie.
Enfim; sentem-se bem, porque é a sua gente.
''A Rússia é uma democracia nova e punjante.''
a piada do mês do ó iludido lúdico hehehe
Aliás, se houvesse algum fundo de verdade nas lérias regurgitadas pelos Lukashenkas, Stewart Parkers e Lucrécios que infelizmente abundam por este mundo fora, o comentário mais ouvido em Minsk na semana passada não teria revelado a decepção generalizada de o adorado presidente vitalício não ter acompanhado Kaczynski na sua visita a Smolensk. Nem tão pouco a sonora gargalhada geral que apreciei numa reunião de amigos anteontem, quando o presidente, numa das suas intermináveis e nauseantes intervenções na TV, afirmou que a Bielorrússia é o país da região onde é mais fácil comprar casa. Para o bem de todos, já não resta muita gente a acreditar nas bulas do comité central...
Por princípio, não me oponho a regimes autoritários, desde que o centro das suas preocupações seja a população que tutelam. Mas num país que se conta entre os mais pobres da Europa, no qual a expectativa de vida e os níveis de corrupção só são ultrapassados (pela negativa) pela Rússia e pela Ucrânia, onde quase 30% da sua população teve que enfrentar situações de ordenados em atraso nos últimos 12 meses, onde o "milagre" económico deu incompreensivelmente origem a uma dívida externa bruta que passou de quase mil milhões de dólares em 2004 para 22 mil milhões actualmente, e onde a "pujante" economia foi a base para um deficit de transacções externas de 5 mil milhões de dólares no ano passado, só quem quiser enfiar a cabeça na areia ou tiver intenções perversas é que consegue engolir as cantigas do regime. Ficção é para Hollywood, já que os bielorrussos sentem os duros factos directamente na pele todos os dias. Coisa que seguramente não ocorre ao leitor Lucrécio. Caso contrário, tenho a certeza de que, em vez de vir para aqui regurgitar disparates de bradar aos céus, a sua conversa seria outra.
António Campos
O paleio de sopeira do leitor Lucrécio poderá surtir algum efeito junto de quem não tem a mínima ideia da realidade bielorrussa actual, ou de quem não tem a capacidade intelectual de juntar 2 com 2. Mas não para quem tem que a viver, que não é obviamente o caso dele. E em boa verdade, a sua postura, além de ser um insulto descarado ao cidadão bielorrusso comum, não é nova e, nalguns sectores, até está bastante bem organizada, como todos sabemos.
Há uns tempos, escrevi uma crítica na Amazon sobre um livro escrito em mau inglês por um obscuro investigador jornalístico, que diz chamar-se "Stewart Parker", intltulado "The Last Soviet Republic", do princípio ao fim uma apologia do regime de Lukashenka para consumo ocidental. Curiosamente, esta obra aparenta ser a única coisa que o jornalista escreveu na vida, uma vez que nada mais aparece com a sua assinatura. Pérolas que se podem encontrar nessa publicação são, por exemplo, a justificação das colectivizações forçadas, as virtudes do NKVD e do KGB na eliminação dos "inimigos do povo", a negação de Kurapaty e a tentativa de branqueamento do caso dos políticos desaparecidos durante o reinado de Lukashenka. Nem historicamente o livro consegue ter uma abordagem séria, não sendo mais do que o manual, mal traduzido, da linha oficial do governo bielorrusso. A minha afirmação, nessa crítica, de que o personagem "Stewart Parker" seria tão fictício como os "factos" documentados no seu livro causou a que uma avalanche de Franciscos Lucrécios surgisse imediatamente do nada a chamar-me agente da CIA vendido ao grande capital. Previsível e, como sempre, muito engraçado.
A pretensa legitimidade de Lukashenka no poder é pura e simplesmente falsa. após a sua eleição, o referendo de 1996 foi pejado de ilegalidades e totalmente adulterado. Terá sido aliás por isso que Viktar Gonchar, presidente da Comissão Eleitoral e responsável pela legalidade da votação, foi afastado por Lukashenka durante o processo, tendo mais tarde desaparecido sem deixar rasto. 25% dos eleitores votaram mais do que uma vez, foi autorizada agitação e propaganda junto dos locais de votação, sendo que inúmeros destes não facultaram sequer as alterações constitucionais propostas, pelo que os eleitores não faziam ideia do que estavam a escolher. Foi negado o acesso dos observadores independentes aos locais de voto. E a lista nunca mais acaba. Para os interessados, o website do Comité de Helsínquia para a Bielorrússia tem documentação extensa sobre todas as fraudes eleitorais ocorrida neste país (www.belhelcom.org). Falar de "legitimidade" em tais circunstâncias é, no mínimo, uma triste mistificação da realidade, para não dizer que é uma escarradela descarada na cara de todos os bielorrussos.
(continua)
Caro A. Campos:
Esse truque que está a usar é muito velho e estafado, ao tentar desviar a discussão do essencial para o acessório. Não pense que vou cair na ratoeira do regabofe brejeiro, e do insulto patético.
Proponho-me responder-lhe não é pela consistência da sua estatura moral ou pela coerência da postura intelectual que se arroga titular, presto-me a esse sacrifício para defender a verdade que o Senhor pretende assassinar.
Lanço-lhe de imediato o desafio se quer ser levado a sério, responda às questões que lhe coloquei sobre o desenvolvimento tecnológico, industrial, agrícola e humano que a Bielorrússia tem alcançado na última década. E às situações ruinosas em que se encontram países do antigo Bloco de Leste que por sinal até fazem parte da C.E. . Quando critica a Bielorrússia como um dos países mais atrasados da Europa. Tem se especificar melhor. Não queira colocar a Bielorrússia ao mesmo nível da Noruega, da Bélgica ou da Holanda, seria fazer uso de mais demagogia que aquela que lhe é habitual.
Porque doutro modo confirmo as minhas suspeitas que o Senhor não passa de um caluniador trauliteiro.
Regozijo-me por grande sapo (ou salamandra) que engoliu ao reconhecer que a situação na Bielorrússia é diferente para melhor que nos seus vizinhos Eslavos, (que lhe faça bom proveito).
Os Franciscos Lucrécios que tenta passar atestados de demência. Pensam por a própria cabeça não se movem por interesses pessoais e muito menos alinham em folclores feéricos comandados pela burguesia/capitalista parasitária e seus agentes déspotas.
Preocupam-se com assuntos de outra dimensão e doutra natureza daqueles que interessam a todos os Campos iluminados que pululam na sociedade com o objectivo de adquirir estatuto à custa do trabalho alheio.
Porque esses Campos que riem à gargalhada de quem zela por o bem estar do povo Bielorrusso. Desprezam aqueles que ali bem perto das suas fronteiras dormem ao relento, as crianças que não têm pão, não têm casa e não têm escola, os velhos desamparados, os milhões de chefes de família que não têm emprego.
Se considera um “insulto descarado ao Bielorrusso comum” (as palavras são suas) a minha tomada de posição em defesa dos governantes progressistas por não terem entregue as riquezas do país aos gangsters privados.
Então o que dizer das afirmações que faz sobre os actos eleitorais na Bielorrússia. O Senhor com aquele tipo de argumentação está a insinuar que os Bielorrussos vivem nas trevas são um povo atrasado Terceiro Mundista, estúpidos que não têm capacidade de escolher quem os governe.
Está a encobrir que o povo Bielorrusso é um povo culto, o analfabetismo é inferior a 0,5% . Continua a existir uma mão de obra altamente especializada. Um povo assim sabe muito bem o que quer.
Sim é verdade que a Bielorrússia passou por uma situação económica terrível, nos anos 90 foi o país da Europa que mais viu a produção diminuir , em alguns sectores a quebra atingiu os 90%.
O Senhor Campos não tem é coragem para dizer quem foram os responsáveis por essa tragédia. Não serão os mesmos predadores que se movem por interesses iguais aos seus, que estavam de dentes e garras afiadas, preparados para retraçar a presa e dividir os despojos entre si?
Além de ter a “habilidade” em desviar conscientemente a discussão para longe dos temas que mais o incomodam. Teve o atrevimento de falar na divida da Bielorrússia. Meu caro Senhor não sou nenhum especialista nessa matéria, no entanto se tenta medir a capacidade intelectual dos outros pela sua, devolvo-lhe o certificado de habilitações que me passou. Se sabe apenas juntar 2com 2. Eu ainda sei muito bem distinguir a diferença entre os 22 M milhões da divida Bielorrussa dos 114 M milhões da divida Húngara, (estatísticas de Junho de 2009).
Ou ignora também que os chamados tigres do Báltico, nunca passaram de simples ratinhos? Que as chamadas economias de sucesso dos países do Leste Europeu encolheram ao ponto de no verão passado terem pedido empréstimos no valor de 241 M milhões de € só não foi concedido por recusa da Senhora Merkel? Ignora também que a Hungria sorveu quanto dinheiro pode dos bancos Austríacos? Que divida já ultrapassa os 80% do PIB? Que as Republicas Bálticas são considerados países inviáveis? Sabe onde pára o dinheiro dos bancos Suecos? Então informe-se!
São a estas questões que agradeço que me responda delicadamente. Não é usando essa retórica provocadora e saltitante como tem feito.
Sobre as criticas que tece a esse tal “obscuro investigador jornalista”, agradeço que me diga quantos livros são necessários alguém escrever para ser levado a sério e quais as opiniões que devem ser aceites como verdades?
Se o acusam de agente da CIA vendido ao grande capital como se lamenta. Da segunda acusação , posso testemunhar com toda a certeza que não mentem. Sobre a primeira se não o recrutaram é porque entendem que não tem qualquer préstimo, Que vai revolver os sarcófagos do Nazi/fascismo para tentar aniquilar tudo quanto lhe cheire a esquerda está bem patente naquilo que escreve.
Quem não quer ser lobo não lhe veste a pele.
PS: Fico-lhe grato que me indique os nomes desses tais opositores ao governo Bielorrusso desaparecidos sem deixar rasto. Não constam nos relatórios da Comissão dos Direitos Humanos nem da Amnistia Internacional.
Não estarão feitos “prisioneiros” nalgum Resort de Luxo por conta de George Soros. Ou numa daquelas ONGs que pagaram à estirpe reaccionária , para fazer chinfrim nas ruas quando das eleições na Bielorrússia?
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