A situação nas florestas da região de Briansk, que foram sujeitas à poluição radoativa depois da explosão na Central Nuclear de Tchernobil, em 1986, continua a ser complicada devido aos incêndios, mas estável e controlável, declarou hoje o diretor dos Serviços Florestais de Briansk.
Vladimir Kotenkov confirmou que o nível de radioatividade pode aumentar devido aos incêndios florestais e recordou que a região de Briansk é considerada uma das regiões com alto nível de tensão ecológica.
“A floresta suportou o fardo mais pesado aquando da difusão de radionuclídeos provenientes da explosão na Central de Tchernobil, tendo concentrado e defendido do alargamento de quantidades significativas a outros territórios”, explicou.
Segundo ele, na região formaram-se áreas de floresta “morta”, cuja área aumenta anualmente.
O funcionário chama a atenção para o fato de esses territórios se terem transformado em “zonas de alto risco ecológico e potencialmente terrorista”. Eles são extremamente perigosos devido à alta probabilidade do aparecimento de incêndios de grandes dimensões, cujas consequências podem fixar próximas das da catástrofe de Tchernobil.
“Porém, a direção das Florestas da Região de Briansk, bem como todos os serviços de combate aos incêndios, fazem todos os possíveis para impedir incêndios florestais nestes territórios”, frisou Kotenkov.
Na época de incêndios de 2010, nesses territórios, ocorreram “acendimentos pouco significativos” numa área de 27,7 hectares, que foram localizados e apagados, informa essa direção.
A Agência para Proteção das Florestas da Rússia (Rosleszachita) difundiu hoje a informação de que, na região de Briansk, foram registados 28 incêndios numa área de 269 hectares.
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