sexta-feira, outubro 14, 2011

Francesa Marine Le Pen defende maior aproximação de Moscovo

A candidata da extrema-direita às eleições presidenciais francesas de 2012 defendeu hoje a saída da França da NATO e da zona euro, e uma maior cooperação de Moscovo com os políticos que defendem a política russa na Europa.
"A Rússia não é suficientemente ativa na hora de fomentar as relações com atores e políticos europeus que, tal como eu, simpatizam com ela", declarou Marine Le Pen, dirigente da Frente Nacional (FN), numa entrevista ao diário russo Kommersant.
A advogada, de 43 anos, que está a preparar a primeira visita oficial à Rússia, considerou não ter direito a "dar lições de democracia" a Moscovo e confessou sentir uma "certa admiração" pelo primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, candidato às presidenciais de março de 2012.
"Parece-me que Vladimir Putin tem carácter e uma visão do futuro necessários para garantir à Rússia a prosperidade que merece. Uma cooperação mais ativa com França e outras nações europeias podia acelerar esse processo", acrescentou.
No plano civilizacional, considerou que Paris tem mais interesses comuns com Moscovo do que com Washington, mas o Presidente francês, Nicolas Sarkozy, "virou as costas aos russos" e a imprensa francesa, seguindo o exemplo da europeia, "demoniza a Rússia".
Marine Le Pen afirmou estar convencida que a FN é o único partido herdeiro da política do general Charles De Gaulle na defesa de uma França autónoma, forte e influente. Pronunciou-se pela "recuperação da soberania financeira e da moeda própria, considerou que França sairá da NATO se vencer as eleições, criticou a intervenção ocidental no Norte de África e sugeriu confiar a solução dos problemas da Líbia, Egito e Tunísia aos vizinhos africanos ou árabes.
A líder da FN frisou também a necessidade de "reduzir até um mínimo imprescindível" a imigração em França, que acolheu 10 milhões de pessoas nos últimos 30 anos.
"É hora de travar essa invasão", disse, depois de recordar as palavras de Putin que a França se poderá transformar numa "colónia das suas antigas colónias".

17 comentários:

Anónimo disse...

Marine Le Pen servirá apenas a uma coisa: tranferir votos ao UMP no segundo turno das eleições presidenciais, deixando os socialistas aborteiros e ateus longe do governo da bela França.

Wandard disse...

Finalmente surge uma declaração de um político europeu com alguma sensatez e personalidade, fugindo da tendenciosa submissão aos Estados Unidos.

Caso Raro

HAVOC disse...

A Rússia não tem que se alinhar á nenhum país, organização ou ideologia e nenhum país, organização ou ideologia tem que se alinhar á Rússia!

A Rússia tem que ser independente, soberana, e em defesa de seus interesses internos e externos. Os únicos aliados fiéis e incondicionais do Kremlim são o seu Exército, sua Força-Aérea, sua Marinha e seu arsenal nuclear.

Somente com estas instituições que a Rússia pode contar!!!!

Tudo o que vier de fora é inimígo!!!

Anónimo disse...

Impressionante quem admira Putin, só extremistas xenófobos mesmo esse é só o tipo de gente que tem afinidades com homens como Putin: extremistas, fascistas, racistas, autoritários.... É uma grande solidariedade. Aquele assassino na Noruega tb o admirava.

Anónimo disse...

Espero que esta senhira ganhe as as eleições na França, e rebente literalmente com esta UE comanadada pelos yankesse desde os EUA.

Força Le pen.

Mas cuidado, porque a seita globalista pode tentar afzer a folha à mulher.

Jest nas Wielu disse...

2 Wandard 22:40
Impressionante,se extrema – direita alinha com Rússia já não interessa nem a xenofobia, nem o capitalismo, nem o neo – liberalismo, nem nada, basta ser anti-americano que basta ;-)

Wandard disse...

"Wandard 22:40
Impressionante,se extrema – direita alinha com Rússia já não interessa nem a xenofobia, nem o capitalismo, nem o neo – liberalismo, nem nada, basta ser anti-americano que basta ;-)"

Jest,

A xenofobia na Europa e em especial a Francesa, é independente do partido ou do político que esteja no poder. Ela é cultural, já existia quando não existiam partidos e o mundo era dominado por impérios e reinados, entre os próprios europeus, asiáticos, africanos, americanos(falo do continente). Não é a vitória ou não da Srª Marine Le Pen, que vai modificar a situação. A Europa em si, vivendo a sua crise financeira, quer se livrar dos estrangeiros, pois até os empregos mais baixos que antes os europeus não queriam e eram dados aos estrangeiros, agora disputam à unha, a França quer revogar a cidadania dos Argelinos, obtida com De Gaulle.

Agora, se a França conseguir tomar vergonha na cara e empurrar os Estados Unidos para fora das decisões européias, talvez a partir daí outras nações passem a fazer o mesmo e a Europa volte a ser o continente que já foi outrora.

Quanto a esquerda e direita, para mim só faz sentido no direita volver e esquerda volver, da instrução militar.

E por fim como descendente também de francês por parte de avó, quero os Estados Unidos longe da França, como também o quero fora de portugal, minha primeira descendência, e a base de Alcântara devolvida ao Brasil.

Anónimo disse...

"e a base de Alcântara devolvida ao Brasil."


Devolvida como, seu anti-americano adulador de LE PEN?

Gilberto disse...

É de uma primarismo sagaz, analisar política com base em discursos.

É falta de senso de dialética.

É indispensável uma análise dialética para se analisar política e história.

Marine Le Pen tem que criar um discurso que a diferencia tanto da direita como da esquerda.

É coisa pra Inglês ver.

Ensaiar um suposto "anti-americanismo" faz parte disso.

No mais... o "lado positivo" -- se é que se pode chamar assim -- de uma vitória dos fascistas na França...

... é que a efervescência social e as contradições tenderiam a se acirrar.

Seria bom ver o pau comendo.

Anónimo disse...

Wandard,

Você quer que os ucranianos saiam da base de Alcântara? Pois não acredito que os americanos estejam com eles. A base é administrada somente entre Brasil-Ucrânia.

Agora está em andamento o foguete Cyclone-4.

Empresa binacional com a Ucrânia:

www.alcantaracyclonespace.com/

Centro de lançamentos de Alcântara:

http://www.cla.aer.mil.br/

Wandard disse...

"Você quer que os ucranianos saiam da base de Alcântara? Pois não acredito que os americanos estejam com eles. A base é administrada somente entre Brasil-Ucrânia."

Você está confundindo uma coisa com a outra:


Acordo com Obama
Dilma quer entregar base de Alcântara para o imperialismo

O plano é que a partir de 2012 a NASA já possa exercer suas atividades no local

25 de março de 2011


Um dos acordos assinados entre o governo brasileiro e norte-americano se refere a “cooperação” para o uso do espaço exterior. Trata-se de um acordo entre a Agência Espacial Brasileira (AEB) e a NASA (Administração Nacional do espaço e da Aeronáutica). Neste tratado, são estabelecidos diversos termos que servirão de base para uma antiga pretensão do imperialismo: explorar o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA).

Localizada no Maranhão, a 408 km da capital São Luís, é um local privilegiado para o lançamento de satélites pela sua proximidade com a linha do Equador. A base de Alcântara é considerada uma das melhores do mundo para estes fins.

Por isso, os EUA querem utilizar o Brasil como uma das sedes do seu plano de exploração do espaço exterior.

No entanto, ceder a base para os interesses do governo dos EUA implicará em ter, inevitavelmente, uma base militar norte-americana em território brasileiro. Isso de deve à própria natureza da atividade da Agência Espacial Norte-Americana que necessita de um lugar restrito à circulação dos cidadãos para exercer suas funções e, principalmente, pelo fato dela ser vinculada diretamente à Força Aérea dos EUA.

O plano do governo Dilma e de Obama é dar início às operações no ano de 2012.
A exploração da base de Alcântara é uma afronta à soberania nacional, pois entrega parte de nosso território para que o imperialismo possa explorá-lo e possivelmente exercer um domínio militar neste local.

É preciso denunciar o governo Dilma por mais este acordo que lesa o interesse da população brasileira para beneficiar o imperialismo.

Anónimo disse...

Wandard,

Eu não encontrei as suas informações no Google em sites sérios. As encontrei em sites do PSTU, PCO, etc parece ser mais uma daquelas teorias de radicais de esquerda.

Pelo que vi, o acordo é somentre entre Brasil e Ucrânia, foi aprovado pelo congresso nacional, qualquer acordo internacional tem de passar pelo congresso, e o acordo está vigente somente com a Ucrânia. P.S: No site da câmara dos deputados você pode pesquisar sobre qualquer acordo ou memorandum.

Em 2006, quando o Marcos Pontes embarcou na Soyuz, o Brasil tentou um acordo com a Rússia, para uso de Alcântara, mas os russos não a queriam por causa da infraestrutura, e não queriam transferir certas tecnologias para o VLS brasileiro. O único país que aceitou foi a Ucrânia. A condição do acordo era esta; transferir tecnologia. Quanto aos Eua, eles estão a fazer cortes na área espacial e dificilmente criariam uma base no exterior, ainda mais em Alcântara, pois exigiria muitos anos de investimentos para suportar lançamentos de sondas espaciais e grandes satélites como os de comunicações, (sem contar lançamento de naves etc infraestrutura que só Cabo Canaveral e a base JF Kennedy tem, mesmo para sondas espaciais) enquanto Alcântara só lança sondas de microgravidade. E além de a França ter uma grande base de lançamentos na Guiana e a Nasa tem parceria com a Agência Espacial Europeia. Por isso não consigo ver lógica na teoria de cobiça por Alcântara pelos americanos. O Brasil está com o programa espacial muito atrasado, a Índia já lança sondas espaciais, enquanto nós mal conseguimos pôr um satélite de médio porte no espaço. O acordo com a Ucrânia veio em boa hora.

Wandard disse...

Bem,

O mais certo é você deixar a internet e ir direto nas fontes certas in loco. Mas vai abaixo mais uma matéria entre muitas que pode ser encontrada na net:

Mercadante: acordo com EUA para uso do Centro de Lançamento de Alcântara pode ser restabelecido
21/03/2011 - 20h17

Repórter da Agência Brasil
Brasília – O Brasil poderá ter um novo acordo de salvaguarda tecnológica com os Estados Unidos para prestar serviços para o lançamento de satélites. A possibilidade foi admitida hoje (21) pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, na cerimônia de posse do novo presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), o físico Marco Antonio Raupp.
No governo Fernando Henrique, Mercadante se opôs ao acordo de salvaguarda, por entender à época que o país estaria “alugando” o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão. O acordo foi assinado em abril de 2000 pelos dois países, mas não foi ratificado pelo Congresso Nacional. O projeto chegou a ser examinado em três comissões da Câmara dos Deputados, mas não foi a plenário.
A elaboração de um novo acordo forçará o governo a retirar do Congresso Nacional a proposta de 2000 e o Ministério das Relações Exteriores terá que costurar um novo acordo com Washington. No novo termo, a redação deverá ser alterada, provavelmente para excluir pontos polêmicos que feriam, segundo os críticos, a “soberania nacional”. Entre esse pontos, estariam: a proibição de usar recursos arrecadados para o lançamento de foguetes próprios; a restrição ao uso do CLA por países classificados pelos americanos como “terroristas”; ou a permissão para assinatura de outros acordos de salvaguarda apenas com as 36 nações que participam do regime de controle de tecnologia de mísseis.
“Nós estamos em novo momento da relação bilateral. Não sinto hoje que a exigência americana seria a exclusividade de lançamento, para nós abdicarmos da parceria com a China, com a Ucrânia e com outros países”, disse Mercadante. No último sábado, a presidenta Dilma Rousseff e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinaram, em Brasília, um acordo-quadro (guarda-chuva) para identificar áreas de interesse mútuo para desenvolver programas ou projetos de cooperação para a exploração e os usos pacíficos do espaço.
Os americanos são responsáveis pela fabricação de 82% de equipamentos inteiros ou de componentes de satélites, sondas e naves lançados em todo o mundo. Segundo Mercadante, a exploração espacial e o lançamento de satélites movimenta US$ 206 bilhões anuais na economia internacional.
Para o novo presidente da AEB, parece ser “óbvio” que o Brasil precise de um acordo de salvaguarda com os americanos. Raupp, que, há mais de 20 anos, trabalhou no Programa Espacial Brasileiro e é presidente licenciado da Sociedade Brasileira de Progresso da Ciência (SBPC), assume a AEB imprimindo o papel de gestor dinâmico em busca de resultados. “O nosso negócio é fazejamento e não planejamento”, afirmou. Raupp disse que passará os primeiros 30 dias de sua gestão conversando com os dirigentes de institutos de pesquisa e empresas para discutir a situação do programa, estabelecer metas e buscar “sucessos intermediários”.
Ao alcançar o sucesso, Raupp espera renovar o estímulo dos participantes do programa espacial e ganhar credibilidade na sociedade. Ele também quer aumentar a participação de empresas privadas nacionais e estrangeiras.
Para o astronauta brasileiro, Marcos Cesar Pontes, o desafio da AEB será a integração da pesquisa e empresas em torno do programa. “A integração é uma das coisas mais difíceis de se obter, no Brasil também”. Pontes atualmente é pesquisador associado do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP) e trabalha na agência espacial norte-americana Nasa, em Houston (Estados Unidos).

Wandard disse...

Não gosto de fontes da internet. Busco minhas informações d“EUA tentaram impedir programa brasileiro de foguetes, revela WikiLeaks
José Meirelles Passos
RIO – Ainda que o Senado brasileiro venha a ratificar o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas EUA-Brasil (TSA, na sigla em inglês), o governo dos Estados Unidos não quer que o Brasil tenha um programa próprio de produção de foguetes espaciais. Por isso, além de não apoiar o desenvolvimento desses veículos, as autoridades americanas pressionam parceiros do país nessa área – como a Ucrânia – a não transferir tecnologia do setor aos cientistas brasileiros.
A restrição dos EUA está registrada claramente em telegrama que o Departamento de Estado enviou à embaixada americana em Brasília, em janeiro de 2009 – revelado agora pelo WikiLeaks ao GLOBO. O documento contém uma resposta a um apelo feito pela embaixada da Ucrânia, no Brasil, para que os EUA reconsiderassem a sua negativa de apoiar a parceria Ucrânia-Brasil, para atividades na Base de Alcântara no Maranhão, e permitissem que firmas americanas de satélite pudessem usar aquela plataforma de lançamentos.
Além de ressaltar que o custo seria 30% mais barato, devido à localização geográfica de Alcântara, os ucranianos apresentaram uma justificativa política: “O seu principal argumento era o de que se os EUA não derem tal passo, os russos preencheriam o vácuo e se tornariam os parceiros principais do Brasil em cooperação espacial” – ressalta o telegrama que a embaixada enviara a Washington.
A resposta americana foi clara. A missão em Brasília deveria comunicar ao embaixador ucraniano, Volodymyr Lakomov, que “embora os EUA estejam preparados para apoiar o projeto conjunto ucraniano-brasileiro, uma vez que o TSA (acordo de salvaguardas Brasil-EUA) entre em vigor, não apoiamos o programa nativo dos veículos de lançamento espacial do Brasil”. Mais adiante, um alerta: “Queremos lembrar às autoridades ucranianas que os EUA não se opõem ao estabelecimento de uma plataforma de lançamentos em Alcântara, contanto que tal atividade não resulte na transferência de tecnologias de foguetes ao Brasil”.

Wandard disse...

O Senado brasileiro se nega a ratificar o TSA, assinado entre EUA e Brasil em abril de 2000, porque as salvaguardas incluem concessão de áreas, em Alcântara, que ficariam sob controle direto e exclusivo dos EUA. Além disso, permitiriam inspeções americanas à base de lançamentos sem prévio aviso ao Brasil. Os ucranianos se ofereceram, em 2008, para convencer os senadores brasileiros a aprovarem o acordo, mas os EUA dispensaram tal ajuda.
Os EUA não permitem o lançamento de satélites americanos desde Alcântara, ou fabricados por outros países mas que contenham componentes americanos, “devido à nossa política, de longa data, de não encorajar o programa de foguetes espaciais do Brasil”, diz outro documento confidencial.
Viagem de astronauta brasileiro é ironizada
Sob o título “Pegando Carona no Espaço”, um outro telegrama descreve com menosprezo o voo do primeiro astronauta brasileiro, Marcos Cesar Pontes, à Estação Espacial Internacional levado por uma nave russa ao preço de US$ 10,5 milhões – enquanto um cientista americano, Gregory Olsen, pagara à Rússia US$ 20 milhões por uma viagem idêntica.
A embaixada definiu o voo de Pontes como um gesto da Rússia, no sentido de obter em troca a possibilidade de lançar satélites desde Alcântara. E, também, como uma jogada política visando a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Num ano eleitoral, em que o presidente Lula sob e desce nas pesquisas, não é difícil imaginar a quem esse golpe publicitário deve beneficiar.
Essa pode ser a palavra final numa missão que, no final das contas, pode ser, meramente ‘um pequeno passo’ para o Brasil” – diz o comentário da embaixada dos EUA, numa alusão jocosa à célebre frase de Neil Armstrong, o primeiro astronauta a pisar na Lua, dizendo que seu feito se tratava de um pequeno passo para um homem, mas um salto gigantesco para a Humanidade.

http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2011/01/25/eua-tentaram-impedir-programa-brasileiro-de-foguetes-revela-wikileaks-923601726.asp
iretamente. Mas aí vai:

Jest nas Wielu disse...

Alcântara: um belo exemplo da cooperação ucraniano – brasileira!

sergio disse...

um nazi-facista como o Le Pen só poderia gostar da Rússia. Não foi ele que elogiou Hitler?