terça-feira, outubro 11, 2011

Problemas na zona euro são mais políticos do que financeiros




Raramente estou de acordo com Vladimir Putin, mas, desta vez, tenho de concordar:
 
"O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, declarou hoje que a União Europeia tem meios suficientes para resolver o problema da dívida da Grécia, frisando que a solução do problema se coloca mais no plano político que económico.
“Os problemas da dívida existem e isso é resultado da ausência de uma devida disciplina financeira, mas, por enquanto, trata-se mais de um problema político do que financeiro”, declarou ele, citado pela agência Ria-Novosti.
Em viagem pela China, Putin constatou que o problema da Grécia é o mais agudo, mas acrescentou: “mas se a memória não me engana, a Grécia constitui apenas 2 por cento do PIB de toda a Europa. Claro que se pode resolver esses problemas”.
O dirigente russo, baseando-se em cálculos de especialistas, considerou que são necessários entre 1 e 1,5 biliões de euros.
“Claro que não é uma quantia pequena, séria, mas completamente suportável para a zona euro em geral”, frisou.
“Não é assim tanto dinheiro para a zona euro, embora seja uma quantia considerável. Porque é um problema político? Porque, para concentrar esses recursos, os países mais importantes da Europa devem apoiar os que se viram em situação difícil. É preciso uma certa coragem política dos dirigentes desses países, porque a sua população não ficará muito contente com esse desenvolvimento dos acontecimentos”, argumentou.
Segundo Putin, “no fim de contas, a solução do problema é vantajosa para toda a Europa unida, por isso é preciso fazer alguma coisa”.
O candidato ao cargo de Presidente da Rússia estima que os acontecimentos na zona euro têm consequências negativas para toda a economia mundial, mas frisa: “não penso que os BRICS possam fazer algo de particularmente importante aqui, pois os grandes europeus têm recursos suficientes para solucionar estes problemas”.
Por insistência dos jornalistas, Putin comentou também uma sua afirmação anterior sobre o “caráter parasita da economia americana”.
“Ouçam uma série de peritos e dirigentes europeus, membros dos governos, líderes dos blocos económico-financeiros dos principais Estados da Europa. Eles dizem o mesmo, eu não disse nada de novo”, afirmou.
O primeiro-ministro russo defendeu também o aumento dos BRICS em estruturas como o FMI e o Banco Mundial."

7 comentários:

PortugueseMan disse...

Problemas na zona euro são mais políticos do que financeiros

Sem dúvida.

Felipe Pinheiro disse...

Doce ilusão dos capitalistas... O problema não é político, nem financeiro, é do sistema econômico capitalista, que está se mostrando falido. Não há dinheiro suficiente para resgatar os países europeus. Os agentes do mercado financeiro estão ávidos por mais uma quebra, por mais pânico (e agem para que isso aconteça), para que os preços dos ativos caiam para que assim possam comprá-los e vendê-los por um preço maior após o resgate dos governos, que passarão a conta para a população, que pagará com desemprego, fome, e pancada na cabeça por protestar. Esse é o sistema "democrático" capitalista.

HAVOC disse...

Isso será uma reação em cadeia... Primeiro foi a Grécia, que irá perder suas ilhas e suas reinvidicações do Chipre para a Turquia. E o próximo será Portugal, que será vendido para o Brasil, se tornando um novo estado da Federação.

Anónimo disse...

Zhirinovsky,

Você causa muita vergonha alheia, não se cansa de soltar disparates...

Mas não se esqueça que se a UE falir (o que ainda acho difícil), o petróleo iria abaixo de 60 USD, e o seu ídolo, Putin, ficaria num desespero tremendo...

Se repetiria o cenário do final dos anos 80, quando Eua e Japão entraram em recessão e o preço do petróleo caiu de 50 USD para 10 USD. Foi trágico para a Urss.

russian lover disse...

segundo algumas fontes, ao redor de 25 mil portugueses estão migrando pra Rússia...fugindo da desgraça que é a UE.

Anónimo disse...

Felipe pinheiro, vc me faz RIR... kkkk

Anónimo disse...

Apoiado Zhirinovsky Flanker, eu como Português prefiro de longe fazer parte de uma federação com o Brasil que com os plutocratas "democráticos" de Bruxelas, que estão a afzer tudo para destruir Portugal e nos entregar aos castelhanos.

A UE é governada por paises historicamente inimigos de Portugal, França à cabeça.