O Parlamento da Ucrânia decidiu entregar à Procuradoria-Geral e ao Serviço de Segurança da Ucrânia o resultado de uma investigação parlamentar onde se afirma que a antiga primeira-ministra teria traído a pátria ao assinar acordos de fornecimento de gás com a Rússia.
266 dos 450 deputados da Rada Suprema (Parlamento) da Ucrânia apoiaram essa decisão.
No documento afirma-se que, durante as conversações entre a Ucrânia e a Rússia sobre os fornecimentos de gás em 2009, Timochenko teria escondido da opinião pública e das autoridades ucranianas que as suas empresas pessoais deviam ao Ministério russo da Defesa mais de 350 milhões de euros e que na Rússia tinha sido aberto um processo-crime contra ela.
Segundo os deputados, durante a investigação no âmbito desse processo, teria ficado provada que ela subornara várias vezes altos funcionários do Ministério da Defesa da Rússia.
“Nas ações de Timochenko há indícios de traição da pátria. Estas circunstâncias devem ser investigadas pelos órgãos de segurança”, declarou Inna Bogoslovkaia, membro da comissão parlamentar que investigou a atividade da líder da oposição.
No Outono passado, Timochenko foi condenada a sete anos de prisão por “abuso de poder” quando da assinatura de contratos entre a Rússia e a Ucrânia sobre fornecimento de gás russo em 2009 e cumpre a pena na cidade ucraniana de Kharkov.
Os apoiantes de Timochenko que estes ataques contra a líder da oposição não passam de tentativas de impedir a sua participação nas eleições parlamentares, marcadas para o Outono próximo.
4 comentários:
Yulia Timochenko daria um par perfeito com Mikheil Saakashvilli!! Os dois vivendo juntos, em uma prisão federal russa próximo ao Estreito de Bering...
Com o Zé Milhazes a fazer de carcereiro.
Edmundo Dantas
Trste fim da democracia ucraniana, se é que ela um dia já existiu! Amigos ucranianos, bem-vindos a asiatificação de vosso país! Esse é o "futuro" que a Rússia vos promete!
Голос революции!
Deixe lá de ser troll e estar aqui de plantão a comentar os artigos por ordem de seu chefe em Moscovo. O pessoal sabe pensar pela sua cabeça, não precisa de lavagens ao cérebro pós-soviéticas
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