Texto enviado pelo leitor Jest:
Hoje em dia existem
diversos estudos sobre a perseguição histórica das línguas nacionais em
África
e Austrália, no Brasil e em Canadá. No entanto, a russificação estatal
forçada
dos povos no império russo, na época czarista e durante a era dos
sovietes,
quase sempre foi um assunto pouco estudado e documentado na
historiografia
soviética e ocidental.
O
facto que permite o
surgimento da teoria segundo qual ninguém na Rússia – URSS perseguia e
proibia
o belaruso e ucraniano, o letão e o tártaro. Alegadamente, a própria
sociedade “preferia”
esquecer as suas línguas nacionais para passar a utilizar a língua
russa.
O Museu Nacional da
História da Letónia
tem no seu extenso leque de exposições e amostras uma exposição
permanente,
situada na “Sala escolar do museu” (Muzeja skolas klase), que conta a
história
da educação escolar da Letónia…
Após a
anexação da
Letónia pelo Império russo no início do século XVIII, as escolas do país
passaram à dependência do Ministério da educação da Rússia. Após 1888
começou a
implantação da política de russificação forçada da população – a língua
letã
foi proibida não apenas no ensino, mas como o instrumento de
comunicação, os
alunos eram estritamente proibidos de usa-la nas conversas no recinto
escolar.
“Eu
hoje conversei em
letão”, os quadros pejorativos deste tipo eram colocados nos pescoços
das
crianças nas escolas da Letônia na época do czar russo Alexandre III
(o pai do último rei russo, Nicolau II), para desencorajar o uso da
língua letã
pelos letões...
Após a
proclamação da
Independência em 1918, a educação popular na Letónia se torna
obrigatória e em
língua nacional. Depois da perda de independência em 1940 e novamente em
1944,
o ensino mais uma vez passa, maioritariamente, para a língua russa,
baseando-se
nas ideias de marxismo – leninismo cuja meta era educação dos jovens no
espírito da sociedade comunista…
Fonte:
A
russificação da
Ucrânia
Sensivelmente
na mesma
época no Império russo foi emitido o Decreto
de Valuev
(1863), que proibia a publicação de livros religiosos, científicos e
educacionais
em língua ucraniana, permitindo contudo a publicação de obras
literárias, definitivamente
proibidas pelo Decreto de Ems
(1876). O novo decreto secreto proibia quase a totalidade das edições em
língua
ucraniana, nunca foi revogado, embora deixou de ser oficiosamente
aplicado após
1905.
2 comentários:
Os Russos estavam muito avançados na época.
Nós só agora é que "fomos forçados" a adoptar a língua Brasileira (Acordo ortográfico.
Um governo de criminosos num país de criminosos só pode mesmo estar a soldo do mais criminoso de todos os poderes. Falo de Portugal e da Rússia, onde a última invenção é espiar quem lhes interessa dentro da sua própria casa, como se via nos filmes, tipo visão térmica de Predador.Vê-se tudo, através das paredes, ao pormenor. É a mais indecente de todas as pornografias. Recebi uns espantosos ficheiros como prova. Se não visse não acreditava. Já sabia de outros gravados através dos computadores de cada um, mas isto serve para chegar a quem tapa a camara do computador.
Não é preciso muito para aferir do nível de deboche e maldade que leva a controlar a total intimidade de um ser indefeso e inocente. Já se sabia da prostituição e da pedofilia destas bestas. Agora sabe-se que já nem precisam do peep show para se consolarem: basta porem os óculos especiais ou verem no computador. Violação e humilhação non-stop em directo. Nem a vale a pena falar de outras barbaridades ainda piores; isto é suficiente para a pena de morte ser pouco!
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