sexta-feira, junho 01, 2012

Cazaquistão: Autoridades proíbem exibição do filme “Ditador”

    
O filme “Ditador”, de Sacha Baron Cohen e Larry Charles, foi retirado dos cinemas no Cazaquistão duas semanas depois da sua estreia nesse país da Ásia Central, informou hoje a imprensa local.
Segundo a agência Novosti-Kazakhstan, o título do filme deixou de figurar nos programas dos cinemas de Astana e de Alma-Ata, as duas maiores cidades do Cazaquistão.
A distribuidora "Interfilm" recusou-se a comentar a notícia.
Esta não é a primeira vez que os filmes de Sacha Baron Cohen enfrentam problemas no Cazaquistão. Em 2006, o filme "Borat" - no qual o ator encarnava um repórter enviado do Cazaquistão aos Estados Unidos para fazer um documentário - provocou fortes críticas das autoridades cazaques, que o consideraram um insulto ao país.
A exibição desse filme foi também proibida na Rússia.
A comédia "Ditador" foi também proibida na Turqueménia e no Tadjiquistão, também Estados da Ásia Central.
A empresa Tantana, que distribui filmes estrangeiros no Tadjiquistão, justificou a sua decisão de não comprar o filme com "a mentalidade dos habitantes".
Os dirigentes destes três países da Ásia Central têm sido alvos de críticas de organizações internacionais por violações dos direitos humanos.

4 comentários:

Jest nas Wielu disse...

Filme proibiram todos aqueles se se reconheceram como os ditadores, na URSS isso se chamava de autocrítica lol

PEDRO LOPES disse...

Já vi o filme, e achei-o um pouco aquém do esperado. Embora me tenha proporcionado umas boas gargalhadas em algumas cenas.

O Cazaquistão não devia proibir o filme. Este nada tem a ver com o Cazaquistão.

O filme pretende ser cómico, mas esgota-se numa série de clichés banais.

E se os que aguardavam a sátira a "ditadores" (segundo a classificação não sei de quem) também podem comer por tabela pois a ironia ás paranóia americanas e á ideologia capitalista estão bem presentes no filme.

O Cazaquistão não tem qualquer motivo para banir o filme. É um sinal de fraqueza dos dirigentes desse pais.
Com o filem "Borat" ainda se justificaria alguma indignação(Mas não proibição), mas este não se entende a preocupação do Cazaquistão

Europeísta disse...

"O Cazaquistão não devia proibir o filme. Este nada tem a ver com o Cazaquistão."

Um filme cujo o título é "Ditador" não pode-se dizer que não tenha nada ver com o Cazaquistão.

Pippo disse...

"E se os que aguardavam a sátira a "ditadores" (segundo a classificação não sei de quem) também podem comer por tabela pois a ironia ás paranóia americanas e á ideologia capitalista estão bem presentes no filme."

Sim, há uma parte em que o gajo diz que no país dele as coisas são desta e daquela maneira, e todas elas se colam direitinho aos EUA, eheheh!

De resto, enfim, Sasha Baron Cohen não é propriamente o meu comediante preferido...