O
filme “Ditador”, de Sacha Baron Cohen e Larry Charles, foi retirado dos
cinemas no Cazaquistão duas semanas depois da sua estreia nesse país da
Ásia Central, informou hoje a imprensa local.
Segundo a agência
Novosti-Kazakhstan, o título do filme deixou de figurar nos programas
dos cinemas de Astana e de Alma-Ata, as duas maiores cidades do
Cazaquistão.
A distribuidora "Interfilm" recusou-se a comentar a
notícia.
Esta não é a primeira vez que os filmes de Sacha Baron
Cohen enfrentam problemas no Cazaquistão. Em 2006, o filme "Borat" - no
qual o ator encarnava um repórter enviado do Cazaquistão aos Estados
Unidos para fazer um documentário - provocou fortes críticas das
autoridades cazaques, que o consideraram um insulto ao país.
A
exibição desse filme foi também proibida na Rússia.
A comédia
"Ditador" foi também proibida na Turqueménia e no Tadjiquistão, também
Estados da Ásia Central.
A empresa Tantana, que distribui filmes
estrangeiros no Tadjiquistão, justificou a sua decisão de não comprar o
filme com "a mentalidade dos habitantes".
Os dirigentes destes
três países da Ásia Central têm sido alvos de críticas de organizações
internacionais por violações dos direitos humanos.
4 comentários:
Filme proibiram todos aqueles se se reconheceram como os ditadores, na URSS isso se chamava de autocrítica lol
Já vi o filme, e achei-o um pouco aquém do esperado. Embora me tenha proporcionado umas boas gargalhadas em algumas cenas.
O Cazaquistão não devia proibir o filme. Este nada tem a ver com o Cazaquistão.
O filme pretende ser cómico, mas esgota-se numa série de clichés banais.
E se os que aguardavam a sátira a "ditadores" (segundo a classificação não sei de quem) também podem comer por tabela pois a ironia ás paranóia americanas e á ideologia capitalista estão bem presentes no filme.
O Cazaquistão não tem qualquer motivo para banir o filme. É um sinal de fraqueza dos dirigentes desse pais.
Com o filem "Borat" ainda se justificaria alguma indignação(Mas não proibição), mas este não se entende a preocupação do Cazaquistão
"O Cazaquistão não devia proibir o filme. Este nada tem a ver com o Cazaquistão."
Um filme cujo o título é "Ditador" não pode-se dizer que não tenha nada ver com o Cazaquistão.
"E se os que aguardavam a sátira a "ditadores" (segundo a classificação não sei de quem) também podem comer por tabela pois a ironia ás paranóia americanas e á ideologia capitalista estão bem presentes no filme."
Sim, há uma parte em que o gajo diz que no país dele as coisas são desta e daquela maneira, e todas elas se colam direitinho aos EUA, eheheh!
De resto, enfim, Sasha Baron Cohen não é propriamente o meu comediante preferido...
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