A Armada do Báltico da Marinha de Guerra da Rússia enviou para as
costas da Síria vários navios de guerra e de apoio para evacuar os seus
cidadãos.
“Na segunda-feira, partiu para o Mediterrâneo
o navio de escolta Iaroslav Mudri, os navios de desembarque Kalilinegrado e
Alexandre Chabalin, o barco de abastecimento Lena e um rebocador. Eles navegam
rumo às costas da Síria para a possível participação na evacuação de cidadãos
russos”, revelou à Interfax uma fonte no porto Baltiski.
Segundo a fonte da
agência, “a expedição foi preparada um tanto à pressa, mas foi muito secreta, a
informação sobre ela foi revelada nos últimos dias”.
Outra fonte
diplomático-militar comunicou à agência russa que, se surgir na Síria uma
situação crítica ou ameaça à vida dos russos que vivem nesse país, os russos
serão retirados com o emprego de transporte naval e aéreo.
Na véspera, um
grupo desconhecido raptou dois cidadãos russos e um italiano, tendo exigido
resgate pela sua libertação.
Entretanto, um vice-chefe da diplomacia iraniana veio apresentar um novo plano de paz em Moscovo.
O governo do Irão
apresentou hoje na capital russa um plano de seis pontos de regularização do
conflito na Síria.
O vice-ministro
dos Negócios Estrangeiros do Irão, Hussein Amir Abdollahiyan, propôs o fim da
violência por todas as partes do conflito armado, a organização de um diálogo
nacional entre as forças políticas da Síria, a criação de um governo de
reconciliação nacional (incluindo a eleição de um novo poder), a prestação de
ajuda humanitária, libertação de todos os presos que não cometeram crimes
contra o povo sírio, acesso de toda a população aos órgãos de informação.
O diplomata
iraniano acrescentou que este plano já recebeu o apoio da Rússia.
“Em relação ao
diálogo, já empreendemos algumas ações. Tiveram lugar três semanas de diálogo
entre as partes do conflito há três semanas atrás em Terrão, com a participação
de amplas camadas”, revelou, numa conferência de imprensa em Moscovo.
“A segunda etapa
deste diálogo terá lugar num futuro próximo em Damasco”, frisou ele.
Abdollahiyan disse
também que Moscovo e Teerão estão de acordo em que o problema sírio só pode ser
resolvido por via pacífica, sublinhando que “alguns grupos terroristas não
querem renunciar à violência”.
Segundo ele, os
grupos terroristas recebem apoio financeiro e outro do estrangeiro.
1 comentário:
Parabéns pelo BLOG...
É a primeira vez que o leio e gostaria de comentar que é difícil um país enviar uma força-tarefa composta por navios de guerra para resgatar civís. Possivelmente é uma forma de proteger os interesses russos na Síria, que é o único aliado do Kremlim no Oriente Médio.
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