Pelos
vistos, a Conferência Internacional sobre a Síria 2 irá iniciar os
seus trabalhos no próximo dia 22 de janeiro. A Rússia e os Estados
Unidos já não podem deixar adiar mais a data, pois arriscam-se a
mostrar a sua impotência em reunir pelo menos algumas das partes do
conflito sírio.
Porém, não
é preciso ser bruxo para afirmar que essa conferência pouco ou nada
irá resolver e a guerra civil continuará na Síria.
Moscovo
conseguiu cumprir a sua parte do programa, ou seja, fazer com que o
Presidente Assad aceitasse enviar representantes seus a essa reunião,
isto apenas depois de frisar que não aceitava ultimatos, como, por
exemplo, o da sua demissão.
Os Estados
Unidos, pelo seu lado, estão a ter muitas dificuldades em fazer com
que a oposição, ou melhor, oposições. A Coligação Nacional
Síria, que reúne a oposição no exterior do país, já anunciou
que irá participar na reunião, mas o Comité de Coordenação
Nacional, que junta a oposição interna, pediu o adiamento da data
de realização da conferência.
Mas, mesmo
que a Rússia e os Estados Unidos consigam sentar todas as forças
citadas à mesma mesa de conversações, não é de esperar grandes
resultados.
Além disso,
é preciso decidir o que fazer com os grupos terroristas que combatem
tanto contra as forças armadas do regime de Bashar Assad, como as
oposições internas e externas reunidas em redor das organizações
acima citadas.
Um bom
resultado da conferência poderia ser considerado o início do
diálogo entre as oposições e o regime de Damasco com vista a
neutralizar a atividade terrorista. Depois, talvez seja possível
falar de um acordo entre as oposições e as atuais autoridades
sírias com vista à transição para um regime sem Bashir Assad.
Mas
parece-me que a conferência, se se realizar, deverá terminar sem
resultados.
2 comentários:
Será de esperar algum resultado da conferência internacional sobre a Síria?
Não acredito. Com tantas facções a matarem-se umas às outras, parece-me impossível que as partes consigam sequer arranjar representantes para aparecer na conferência.
...Um bom resultado da conferência poderia ser considerado o início do diálogo entre as oposições e o regime de Damasco com vista a neutralizar a atividade terrorista...
Tal como as coisas estão no país, a minha ideia de como sair desta embrulhada ainda fica reforçada.
Só Assad tem poder suficiente para parar com isto e ser reconhecido como líder.
A rebelião conta Assad falhou, e tirar do país todos os tarados que para lá foram lutar vai demorar anos.
Os mais moderados, vão perceber que falhou a deposição de Assad e entre Assad e o caos, mais vale estar com Assad.
E tal como as coisas andam, muitos vão a passar a lutar do lado de Assad, não por este, mas pelo o futuro do país e das suas famílias.
Força Assad.
Acaba com eles e depressa.
Aproveita agora que os grunhos telecomandados pelo império Américo-Sionista estão entrar em desespero e já se combatem uns aos outros.
Assad é um bom líder.
Muito melhor que muitos tiranos democráticos que ai largam propaganda nojenta e falsa.
Se 70% do povo sírio o opia é ele que tem a legitimidade de governar e não os tiranos do dinheiro e da banca internacional.
Nem a escumalha esquerdista nem a escumalha da direitinha dos mercados tem de opinar sobre o que se passa num pais soberano e com muitos anos de história.
Calou.
Enviar um comentário