Serguei Narichkin, presidente da Duma Estatal da Rússia, encarregou o Comité para Assuntos Internacionais da câmara baixa do Parlamento de estudar a possibilidade da aprovação de um documento que condene a reunificação da Alemanha em 1989-1990.
Segundo
ele, a Alemanha Ocidental anexou a Oriental, pois não foi feito
referendo!
Claro
que Narichkin não disse que a reunificação se realizou depois da
vitória da Aliança pela Alemanha nas últimas eleições realizadas
na RDA e que o principal ponto no programa eleitoral desse partido
era precisamente a reunificação do país.
Pelos
vistos, no Kremlin vale tudo para justificar o seu acto de agressão
em relação ao país vizinho.
Na
Ucrânia, os parlamentares parece também não pensarem muito antes
de tomar decisões. Ontem, aprovaram um documento onde se afirma que
a Rússia é um “país agressor” e que os separatistas são
“terroristas”. As afirmações até podem ser verdadeiras, mas, neste
momento, apenas dificultam a solução do conflito no Leste e Sul da
Ucrânia, pois vai ser muito mais difícil o diálogo entre o governo
de Kiev e os “terroristas”.
Não
haveria grande problema se os combates ocorressem ao nível das
palavras, mas eles têm lugar na realidade, alargam-se a novas
regiões e matam e ferem milhares de civis. Por isso, parece mesmo
que caminhamos para um guerra de grandes dimensões no centro da
Europa, mas os europeus parecem distraídos ou demasiadamente
concentrados na Grécia. Temos de acordar e rápido, todos, europeus,
russos, etc.
4 comentários:
Eu também acho,JM, que corremos o risco,sempre, de um grande conflito na Europa,sobretudo se esta, continuar com a sua política em relação à Rússia que não quer esse conflito mas que poderá ser atirada para ele.Quem joga tenazmente nesse desfecho são os EUA,porque sabemos que sempre apostaram nesse tipo de estratégias e das quais se saíram quase sempre mal com a excepção da 2ª guerra mundial que tem contornos muito especiais, que não vêm para agora, e tendo como aliado no terreno a própria Rússia.
A Rússia joga neste tabuleiro para onde foi atirada,como sabemos,no colapso total,político/económico, da Ucrânia de Poroshenko. Mas a solução deste problema pode efectivamente não passar por aí.E nessas circunstâncias pode de facto vir a existir um conflito clássico na Europa. Mas se isso acontecer,é a minha convicção,que aqui já manifestei algumas vezes,que a China não se porá fora dele,pelo menos numa 2ª fase.Nesse caso poderemos vir a assistir a um conflito mundial que nunca se saberá como vai acabar.Julgo contudo que mal,muito mal,porque a excluir uma guerra nuclear,a capacidade de uma guerra no terreno por parte dos EUA e França têm poucas possibilidades de êxito.Têm exércitos muito maus nesse campo.A Alemanha não tem umas grandes forças armadas com alto poder bélico.Essa possibilidade foi-lhe vedada com a perda da 2ª guerra mundial,e bem.O resto dos países europeus (que se podem dividir e muito) pouco contam contra um combate com russos e chineses em número assustador e ainda por cima bem equipados. Se a América persistir neste caminho e não houver outra solução para a última cowboyada,sairemos,nós Europa, muito mal disto.A solução do problema passa,a meu ver,pela clarividência da Europa e dos seus principais actores e, simultaneamente, por fortes confrontações políticas no seu seio. A América ficará sempre imaculada no seu território entre o Atlântico e o Pacífico embora isolada,mas como sabe,JM,há quem defenda,nesse País, a política do isolacionismo americano desde os tempos de Kennedy e da URSS.
E nunca se esqueça,JM,que na hora da verdade o Japão alinhará sempre com a Rússia e até com a China porque se vingará do crime contra a humanidade de Nagasaky e Hiroshima. Nessa altura os problemas de rivalidade entre vizinhos,que existem de facto, ficarão para as calendas históricas.
Quem se lixará sempre é o mexilhão,que não tem força,a Europa sempre dididida,nós portanto.
Mas tudo isto,não esquecer,SE,não destruirem antes a Humanidade.
Espero que nunca se vá por este nem aquele caminho.O caminho deverá ser sempre o da cooperação e da múltipla pluralidade que,sublinho, os EUA não querem e recusam.
Não me admira nada, ainda não há muito tempo estudantes da Universidade Estatal de Moscovo estavam exigindo a demissão do prof. Alexandre Duguin por ter defendido, desde o alto da sua cátedra, a matança sistemática dos ucranianos, que segundo ele não pertencem à espécie humana.
fonte:
http://www.midiasemmascara.org/artigos/globalismo/15281-2014-06-20-22-02-48.html
O próprio idiota do Gorbachev teme que "guerra fria se possa tornar quente".E diz mais, que reproduzo "Ouve-se falar o tempo todo dos EUA,da União Europeia sobre sanções contra a Rússia.Já perderam a cabeça? Os EUA perderam-se na selva e atiram-nos para lá" palavras do idiota/traidor em entrevista à Interfax,segundo o que vem publicado na Voz da Rússia,hoje,dia 29/1/2015.Estes idiotas quando envelhecem por vezes dizem algumas verdades.
Caro Milhazes, não se faça de desentendido. A carta da ONU começou a existir após a queda do nazi-fascismo. A nova ordem começou por lá.
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