quarta-feira, novembro 02, 2016

DEBATE EM OEIRAS




E se os Muros Falassem?, por José Milhazes
Quinta-feira. 10 de novembro, 21h30
Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras
Moderação de Vasco Trigo

No mês em que se assinala o período histórico da Revolução Russa, as Conversas na Aldeia Global contam com o jornalista e historiador José Milhazes. A longa permanência na União Soviética e, depois, na Rússia, permitiu-lhe assistir e participar num dos períodos mais conturbados do séc. XX: a queda da "cortina de ferro" e a formação de novos Estados no Leste da Europa. Neste sentido,  numa data em que já serão conhecidos os resultados das eleições presidenciais nos Estados Unidos, vem debater as questões que caracterizam os tempos atuais na Rússia e na Europa, bem como as relações entre Moscovo e Washington, as situações de conflito que marcam a atuação em sociedade e refletir sobre a forma de chegar a soluções justas e pacíficas que contribuam para o entendimento entre culturas.

José Milhazes é licenciado em História da Rússia pela Universidade Estatal de Moscovo (Lomonossov) em 1984 e doutorado pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto em 2008. Entre 1989 e 2015, trabalhou como correspondente de vários órgãos de informação nacionais e internacionais na Rússia e na Comunidade dos Estados Independentes. Autor de numerosos artigos e livros sobre as relações entre Portugal e a Rússia, sobre a política da URSS nas ex-colónias portuguesas de África e sobre as relações entre o Partido Comunista Português e o Partido Comunista da União Soviética. Lecionou em várias universidades russas e portuguesas. Atualmente, é comentador de assuntos internacionais da SIC e RDP e responsável pelo blogue Da Rússia. Cavaleiro da Ordem de Santa Maria (Estónia) e Comendador da Ordem do Mérito (Portugal). Entre outras obras publicadas, editou recentemente "A Mensagem de Fátima na União Soviética-Rússia".

Mais informações:
Blog: http://oeiras-a-ler.blogspot.com
 

1 comentário:

pvnam disse...

Defesa da existência de muros/fronteiras


Ponto Nº1:
- Todos Diferentes, Todos Iguais... isto é, ou seja, todas as Identidades Autóctones devem possuir o Direito de ter o SEU espaço no planeta. [nota: Inclusive as de rendimento demográfico mais baixo... Inclusive as economicamente menos rentáveis...]



Ponto Nº2:
- OS CONFLITOS ARMADOS SÃO UM JOGO EM QUE A ALTA FINANÇA (CAPITAL GLOBAL) JOGA COM O BARALHO TODO!
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Na Colômbia, no Afeganistão, no Iraque, na Síria, etc, a alta finança (capital global) - gestora das fábricas de armamento - fornece estados e fornece mercenários... leia-se: os conflitos oscilam ao sabor da gestão que é feita pelos peritos militares ao serviço da alta finança (capital global).
Quando alguém interfere nos conflitos... leia-se: quando alguém interfere nos LUCROS dos negócios em causa - cocaína (na Colômbia), ópio (no Afeganistão), petróleo (no Iraque e na Síria), etc - a alta finança mexe os seus cordelinhos para que esse alguém seja alvo de retaliações [um exemplo: as retaliações que a Rússia tem sido alvo por ter interferido no conflito da Síria].
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Ora, de facto, em ambientes de mistura [ex: Colômbia, Afeganistão, Iraque, Síria, etc] quem determina o andamento dos conflitos... são os peritos militares ao serviço da alta finança (capital global) - nota: são as fábricas de armamento da alta finança que fornecem as diferentes facções em conflito (estados, mercenários, etc).
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Resumindo e concluindo: ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS, há que mobilizar os nativos que se interessam pela sobrevivência da sua Identidade... para... o Separatismo!
[obs: eventualmente será necessário uma coligação defensiva - do tipo NATO - com outros povos também em risco de sobrevivência]
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NOTA A NÃO ESQUECER: A alta finança (capital global) está apostada em dividir/dissolver as Nações... terraplanar as Identidades... para assim melhor estabelecerem a Nova Ordem Mundial: uma nova ordem a seguir ao caos – uma ordem mercenária (um Neofeudalismo).
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Obs 1:
- O palhaço-Obama critica a posse de armamento nas mãos de pessoas particulares... mas... não critica a produção de armamento feita por privados - os quais querem controlar toda a distribuição de armamento (pelos estados, pelos mercenários, etc).
Obs 2:
- O fabrico de armamento deveria ser um exclusivo dos estados, os quais deveriam ser responsáveis pela constante localização do armamento produzido.
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P.S.
Os 'globalization-lovers', UE-lovers e afins... que fiquem na sua... desde que respeitem os Direitos dos outros... e vice-versa.
Pelo Direito à Sobrevivência das Identidades Autóctones:
-» http://separatismo--50--50.blogspot.com/
(antes que seja tarde demais)
{O primeiro passo será/é ir divulgando a ideia de SEPARATISMO-50 nos países aonde a população nativa está sendo submergida pelo crescimento demográfico imparável dos não-nativos naturalizados}
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Se não existe sequer uma minoria de autóctones a interessar-se pela sobrevivência... [reivindicando o legítimo Direito ao separatismo - isto é, o legítimo Direito à sobrevivência da Identidade]... então... que façam boa viagem em direcção ao caixote do lixo da História.