As sondagens dão ao banqueiro Serguei Tiguipko apenas cerca de 09 por cento na primeira volta das presidenciais de 17 de Janeiro na Ucrânia, mas os analistas não excluem a possibilidade deste político ultrapassar a primeira-ministra, Iúlia Timochenko, e vir a disputar a segunda volta com Victor Ianukovitch.
Tiguipko, que nasceu na Moldávia em 1960, ocupou numerosos cargos nas estruturas do poder da Ucrânia, nomeadamente os de ministro da Economia (1999-2000) e Presidente do Banco Central do país (2002-2004), mas foi no mundo dos negócios que teve mais êxito.
Depois de dirigir a campanha de Victor Ianukovitch nas eleições presidenciais de 2004, abandonou a política e concentrou-se nos seus negócios, transformando-se num dos homens mais ricos do país, sendo dos poucos a não estar envolvido em escandalos de corrupção.
A sua campanha eleitoral fundamentou-se na crítica à política dos principais favoritos da maratona: Victor Ianukovitch e Iúlia Timochenko, bem como do actual Presidente Victor Iuschenko, apresentando como a única alternativa viável a esses políticos.
“Serguei Tiguipko poderia ter fortes hipóteses de ocupar o segundo lugar se tivesse iniciado a campanha como candidato a Presidente da Ucrânia e não como trampolim para ser eleito deputado no futuro parlamento”, declarou à Lusa, por telefone, o politólogo Vladimir Dolin.
“Porém, tem algumas hipóteses de disputar a segunda volta com Ianukovitch se os eleitores considerarem que vale a pena votar numa figura nova”, sublinha o politólogo.
Tiguipko, que nasceu na Moldávia em 1960, ocupou numerosos cargos nas estruturas do poder da Ucrânia, nomeadamente os de ministro da Economia (1999-2000) e Presidente do Banco Central do país (2002-2004), mas foi no mundo dos negócios que teve mais êxito.
Depois de dirigir a campanha de Victor Ianukovitch nas eleições presidenciais de 2004, abandonou a política e concentrou-se nos seus negócios, transformando-se num dos homens mais ricos do país, sendo dos poucos a não estar envolvido em escandalos de corrupção.
A sua campanha eleitoral fundamentou-se na crítica à política dos principais favoritos da maratona: Victor Ianukovitch e Iúlia Timochenko, bem como do actual Presidente Victor Iuschenko, apresentando como a única alternativa viável a esses políticos.
“Serguei Tiguipko poderia ter fortes hipóteses de ocupar o segundo lugar se tivesse iniciado a campanha como candidato a Presidente da Ucrânia e não como trampolim para ser eleito deputado no futuro parlamento”, declarou à Lusa, por telefone, o politólogo Vladimir Dolin.
“Porém, tem algumas hipóteses de disputar a segunda volta com Ianukovitch se os eleitores considerarem que vale a pena votar numa figura nova”, sublinha o politólogo.
3 comentários:
Caro JM,
Não temos posição conhecida sobre a NATO, UE e contrato de gás?
Ele não está a falar disso?
Já li que o Sr Tiguipko quer normalizar e reatar as relações com a Rússia. Obviamente isso significará o abandono dos planos para aderir à NATO, mesmo que mantenha a integração na UE.
Talvez possa ser a melhor alternativa.
Cumpts
Manuel Santos
quão interessante... não vai à segunda volta mas confirma-se como a cara nova que todos temiam que não aparecesse. será que ainda o vamos ver a exercer funções executivas e, nesse caso, será que tem pernas para restaurar alguma confiança nas instituições do país?
jb
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